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ruminantes
Considerações anatômicas e fisiológicas do da traqueia), tórax (palpação, percussão,
sistema respiratório de ruminantes martelo, para escutar o som de retorno da
batida, auscultação- avaliar por completo e
Sistema respiratório responsável por troca
de cima para baixo, de cranial para caudal)
gasosa, controle de temperatura, equilíbrio
ácido básico, filtração do ar, metabolização Percussão dos seios paranasais, tórax.
de substâncias, fonação.
Auscultações: crepitações, inspiração
Mecanismos de defesa: tosse, espirro, limpeza interrompida, sibilos, ronco, roce pleural.
mucociliar, divisão anatômica em forma de
Utilização do saco: o animal vai aumentar a
árvore, sistema de defesa (alvéolos e IgG e
respiração, frequência cardíaca, faz-se a
IgA).
auscultação para melhor avaliação.
Vias aéreas superiores ou anteriores e vias
Conidiobolomicose em ovinos
aéreas inferiores ou posteriores.
Sinais (em relatos de caso)→ Apatia,
Reagem em casos de afecções do sistema
emagrecimento, dificuldade respiratória com
respiratório: espirros, tosse, corrimentos,
dispnéia, respiração ruidosa e oral, secreção
ruídos, taquipneia, dispneia, intolerância ao nasal mucosa ou sero-sanguinolenta,
exercício. exoftalmia unilateral, por vezes com cegueira, e
Brônquios, bronquíolos, avéolos, lobos → morte.
capacidade trocas gasosas Fungos saprófitos encontrados no solo em
Dispneia inspiratória (expulsar o ar é mais vegetações decompostas.
fácil)- SR superior ou expiratória (SR inferior) Rinofacial → aumento de volume da região
– inspirar é mais fácil→ posição ortopneica do vestíbulo nasal, corrimento
→ muda sua posição anatômica para serossanguinolento, obstrução das narinas
facilitar a respiração → abrir a boca, esticar Rinofaringe→ corrimento nasal sero-
pescoço. sanguinolento, dispneia, respiração ruidosa,
Corrimento nasal → pode indicar que o obstrução das fossas nasais e assimetria
animal está com problema respiratório, em craniofacial.
ruminantes, não observar o catarro na O diagnóstico definitivo é baseado na cultura
narina, não quer dizer que o animal não microbiologia, imunodifusão ou PCR.
apresente afecção respiratória.
As lesões de conidiobolomicose podem ser
Epistaxe com sequela de descorna → tratadas com remoção cirúrgica, terapia a
herbívoros → são presas naturais, tentam laser, crioterapia ou administração iodetos ou
esconder se estão sangrando, então vai antifúngicos de longo prazo.
engolir o sangue e as vezes que não
conseguir engolir tudo, pode escorrer pela
narina.
Os animais acometidos se isolam dos É uma doença de evolução muito lenta, com
demais, ficam deprimidos e com apetite sinais clínicos pouco frequentes.
reduzido associado a um aumento
acentuado da frequência respiratória caso Quando estão presentes são variáveis e
sejam movimentados nos currais; febre em inespecíficos.
torno de 40 a 41ºC; crostas ao redor do
muflo e secreção muco purulenta nasal e Em estágios avançados, os bovinos podem
ocular são bastante comuns neste quadro.
apresentar caquexia progressiva,
Habitantes normais do trato respiratório. hiperplasia de linfonodos superficiais e/ou
Surtos associados com estresse de profundos, dispneia, tosse, mastite,
transporte, parasitoses, subnutrição. infertilidade, entre outros, dependendo do
local das lesões.
Sinais: febre, dispneia, corrimento nasal
sero- sanguinolento, broncopneumonia e
exsudato fibrinoso na pleura com aderência, As lesões frequentemente encontradas em
tosse e morte de 12-72h. quadros de tuberculose são o saco
pericárdico espesso com acúmulo de material
A antibioticoterapia é, na maioria dos
granulomatoso, aderido ou não, a tecidos
casos válida e indicada, uma vez que
quando administrada diminui a incidência adjacentes.
do rebanho.
No pulmão pode-se evidenciar aumento de
O antibiótico de eleição é da família das
volume pulmonar, espessamento da pleura e
tetraciclinas, devido a sua distribuição no
sistema respiratório ser bem alta, presença de nódulos de diferentes tamanhos.
administrada em intervalos maiores Esses nódulos apresentam necrose caseosa,
consequentemente, menor número de com áreas de calcificação ao corte, podendo
aplicações por tratamento.
Clínica médica de grandes animais
estar localizados nos pulmões, linfonodos, no ser de origem viral, bacteriana ou através da
associação de ambos.
fígado e rins.
A origem da enfermidade está relacionada a
um desequilíbrio na tríade dos três princípios
básicos necessários para que haja uma
infecção: microrganismo, animal e ambiente.
Pasteurella spp., Streptococcus, Mycoplasmas 2006. McGAVIN, M. D. Bases da patologia em veterinária. Rio de
e Chlamydia + Vírus respiratório e sincicial
Janeiro. Elsevier, 2013.
bovino (BRSV), vírus da parainfluenza-3 (PI-
3), herpesvírus bovino-1 (BHV-1) e vírus da
OLIVEIRA, L. E. D.; NONATO, I. A.; NASCIMENTO, G. A. M.;
diarreia viral bovina (BVD).
NASCIMENTO, A. A. T.; SERRANO, M. T. L.; CARVALHO, G. D.
Fatores predisponentes: Capacidade dos Tuberculose bovina: Relato de caso. JBCA – Jornal Brasileiro
agentes de atuarem sozinhos ou em conjunto
de Ciência Animal, 2012.
e interferir na proteção normal do trato
respiratório, fatores ambientais ou sanitários
que causam estresse.
Referências
Conidiobolomicose em ovinos no Estado de Mato Grosso, Pesq.
Vet. Bras. 28(1):77-81, janeiro 2008.
https://doi.org/10.1590/S0103-84781998000100026