O documento descreve exames da cavidade oral em equinos e bovinos. Ele detalha como avaliar as funções de apreensão, mastigação e deglutição em equinos, observando sua interação com o alimento. Também descreve como examinar os dentes de equinos de forma segura usando um abre-bocas. Para bovinos, orienta observar sinais como salivação e inspecionar a cavidade oral e esôfago, além de avaliar odores e consistência da saliva.
O documento descreve exames da cavidade oral em equinos e bovinos. Ele detalha como avaliar as funções de apreensão, mastigação e deglutição em equinos, observando sua interação com o alimento. Também descreve como examinar os dentes de equinos de forma segura usando um abre-bocas. Para bovinos, orienta observar sinais como salivação e inspecionar a cavidade oral e esôfago, além de avaliar odores e consistência da saliva.
O documento descreve exames da cavidade oral em equinos e bovinos. Ele detalha como avaliar as funções de apreensão, mastigação e deglutição em equinos, observando sua interação com o alimento. Também descreve como examinar os dentes de equinos de forma segura usando um abre-bocas. Para bovinos, orienta observar sinais como salivação e inspecionar a cavidade oral e esôfago, além de avaliar odores e consistência da saliva.
-> Avaliar as funções de apreensão, mastigação e deglutição
Para avaliação inicial é necessário colocar o cavalo para pastar e beber água naturalmente, sem tentar forçar ou dar comida com as mãos, pois ao fornecer o alimento não conseguimos avaliar se a apreensão está adequada. Na execução do movimento devemos observar se o animal apresenta alguma resistência ou incômodo ao esticar o pescoço, ao baixar a cabeça para apreender o alimento, na abertura e fechamento da boca, se há anormalidade na forma em que o animal mastiga, esses pontos podem nos indicar a presença de alguma lesão na cavidade oral e adjacências anatômicas, presença de infecção, desgaste excessivo anormal nos dentes ou crescimento excessivo, presença de fraturas dentárias e traumas ósseos, abcessos dentários, lacerações na língua. Ao ocorrer alguma dessas condições, o cavalo pode apresentar o sinal que chamamos de “mascar fumo”, ele cessa a mastigação e deixa cair da boca parte do alimento já mastigado. Também é necessário avaliar o movimento de deglutição, que torna-se visível principalmente do lado esquerdo próximo ao sulco da jugular. Anormalidades na deglutição como a interrompimento do ato podem ser indícios de obstruções lesionais ou dolorosas ou déficits neurológicos (micose das bolsas guturais) -> Avaliar os dentes e cavidade oral Nos cavalos, os dentes incisivos servem essencialmente para apreender e os molares para moer o alimento. Os incisivos são avaliados primeiro, de forma que você fique ao lado do cavalo, com o dedo de uma mão no espaço entre o dente incisivo e os molares, esse espaço (espeço interdentário) permite que com dois dedos das duas maos você consiga fazer a abertura de forma segura da boca do cavalo, de forma que um dedo pressiona para baixo e o outro pressiona o palato duro para cima, forçando o animal abrir a boca e nos permitindo fazer uma avaliação rápida da cavidade. Esse procedimento deve ser feito quando o cavalo permite a avaliação e quando está bem contido. Observe se os incisivos se ocluem normalmente, se apresentam número, aspecto e orientação devida. Observe os molares rostrais, se há anormalidade. Para um exame completo e seguro de todos os dentes, faz-se necessário o uso de um abre-bocas. Abre-boca de Swale é facil de aplicar mas não é muito utilizado pois pode ocasionar fraturas dentárias. O abre-boca de Hausmann é mais utilizada e funciona abrindo a boca devido a pressão colocada sob os incisivos, com essa força sendo distruibida e diminuindo a possibilidade de fraturas e machucados. É aplicado colocando uma tira e fechando atrás das orelhas, uma vez que o abre- boca está no lugar, afastamos os seguradores, o que vai fazer o animal abrir a cavidade oral. Ter cuidado com o posicionamento da lingua na hora que colocar, pra evitar possiveis lacerações. Com a boca aberta, um exame completo e detalhado dos dentes pode ser realizado com facilidade. Observamos presença de deformidades, lesões, neoplasias, má oclusão e bordos afiados.
Exame da Cavidade Oral em Bovinos
Animal com suspeita de raiva deve ser evitado, devido ao alto risco de infecção. Normalmente o exame é feito principamente pela inspeção e palpação externa e interna, observando salivação, aumento de volume ou edema em bochechas, mandibulas e espaços mandibulares. A produção de saliva profusa pode nos alertar para um distúrbio na deglutição ou algum problema neurológico ou de intoxicação. Inflamações sintomaticos de mucosa oral desencadeiam o quadro, como febre aftosa, febre catarral maligna, diarreia viral bovina/doença das mucosas) A saliva deve ser examinada quanto a quantidade, consistencia, cor, odor, presença de sangue/catarro, alimentos, fragmentos teciduais. Para inspecionar a parte interior da cavidade oral, abre-se a boca do animal enfiando lateralmente as maos na parte sem dentes da mandibula. Radiografias podem ser feitas para diagnóstico de fraturas ósseas ou dentárias. O odor da cavidade oral de bovinos saudáveis é ligeiramente adoçicado, enquanto que em bovinos doentes o dor é fetido a icoroso e pode originar-se da boca. Pacientes com insuficiencia renal apresenta odor oral urêmico amoniacal. Na acetonima, a boca apresenta odor aromático de corpos cetônicos. - Avaliação de esôfago O exame de esofago é importante em todos os disturbios de deglutição, ruminação e eructação (timpanismo), bem como ânsia de vômito e o próprio vômito. Deve-se a atentar a presença de a eventuais aumentos de volume ou lesões.