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PONTOS DE DISCUSSÃO
1) Erupção e rizólise
2) Cronologia e sequência de erupção
3) Características das dentaduras decíduas e
mista
Insônia
- Período de insônia fisiológica na média de 6
a 9 meses
Febre baixa
- jamais vai causar uma febre alta na criança,
vai ser até umas 37,5º
- vírus HT pode ser exacerbado que pode Sobressaliência
causar febre na criança (tem exame para
rastrear)
- quando vários dentes estão irrompendo ao
mesmo tempo causa a irritação do nervo
trigêmeo (principalmente posteriores)
SEQUÊNCIA: 1m, ici, ics, ili, ils, ci, 1pm, 2pm, cs,
2m, 3m.
Fatores ambientais
- grandes centros x zona rural: crianças que
moram em centro urbano sugere-se que
tem-se uma maior precocidade no
rompimento dos dentes em comparação
com a zona rural.
- países tropicais x países frios: frio tem
tendência de irromper mais tarde. Anquilose
- litoral x interior do mesmo país: a cronologia - fusão da dentina e/ou cemento radicular ao
tem maior precocidade de quem mora no osso alveolar
litoral. - não conseguimos ver a continuidade do
> fatores ambientais interferem no rompimento dos ligamento periodontal na radiografia
dentes. - É preciso fazer radiografia para ver, mas
clinicamente pode-se observar suspeitas
Fatores sistêmicos quando se tem infra oclusão, perda de
- endócrinos: aceleram na cronologia de espaço, ausência de mobilidade.
rompimento dos dentes. quem tem hiper tem - Características radiográficas: não tem
aceleração e quem tem hipo tem atraso. visualização do ligamento periodontal e
- Prematuridade: a criança nasceu antes da impacção ou retenção prolongada.
época, então ela vai ter um ‘atraso’.
- Desnutrição: pela falta de vitaminas A, C, D.
Fatores locais**
- complicações: impacção, erupção atrasada
ou ectópica, apinhamento, diastemas,
desenvolvimento de cisto.
- Tratamento: extração
Odontoma
- tumor odontogênico contendo tecidos
dentários calcificados
- podem ser complexos ou compostos (cada
um tem uma cirurgia adequada para
remoção).
- consequências:
Necrose pulpar
1. migração dos dentes adjacentes
- dentes decíduos com tratamento
2. extrusão do dente antagonista
endodôntico: reabsorção mais lenta > tem
3. distúrbio progressivo da oclusão
que ter cuidado na quantidade de óxido de
4. impacção ou desvio da trajetória de erupção
zinco na pasta, para não atrasar ou adiantar
do DP
a esfoliação do dente decíduo
- dentes decíduos com necrose pulpar:
- tratamento em dentes decíduos: se não
reabsorção acelerada
possui nenhum distúrbio, pode ir
acompanhando, se começar perder espaço,
Perda Precoce do dente decíduo
tem que aumentar a coroa com resina
> Quando saber que teve perda precoce? Pelo
composta. se tem perda de espaço, tem que
estágio de formação do permanente.
fazer a extração do dente anquilosado e
fazer mantenedor de espaço/distalizador. se
- Estágios de Nolla: comparar radiografia,
o paciente tem agenesia do permanente,
sendo que para cada dente é dado o valor
não extrai o dente decíduo, mantém ele o
que se aproxima do desenho.
máximo na boca.
- tratamento em dentes permanentes: não vai
extrair, vai fazer luxação do dente para
tentar forçar o desenvolvimento do
ligamento.
Dentes supranumerários
- únicos ou múltiplos
- uni ou bilaterais
- malformados ou normais 0: não tem cripta
- podem ou não irromper 1: cripta sem calcificação
- atingem a dentição decídua/permanente 2: início de calcificação da coroa
- etiologia: remanescente da lâmina dentária, 3: ⅓ de calcificação da coroa
atividade contínua da lâmina dentária, 4;⅔ completo
dicotomia
5: coroa praticamente completa independente. Num determinado momento é
> Se perder o dente decíduo nessa fase, ele foi mais rápido e depois ele cessa. É um
perdido precocemente. Quando vejo uma criança processo intermitente de reabsorção e
que perdeu antes do estágio 6 é uma perda reparo.
precoce. - Não tem causa totalmente entendida.
- Por exemplo, na ausência do permanente, a
FASE ERUPTIVA: momento de analisar com mais pessoa vai perder o decíduo mas vai ser um
cuidado processo mais lento.
6: coroa formada > mov mais rápido
7: ⅓ raiz completa ● Atraso da rizólise > o dente irá demorar
8: ⅔ raiz completa esfoliar
● Tipos de consulta
● Primeira consulta
- conquistar a confiança dos pais
AULA 2 - ANAMNESE, EXAME E - diferenças entre adultos e crianças: métodos
DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO. semiológicos e técnicos diferentes
- situações novas para a criança: apreensão
Às vezes eu preciso de algumas informações que - preparo psicológico da criança
preciso saber sobre o período de gestação da mãe.
● Prontuário odontológico
Importante conhecer a criança e - alimentação pastosa
principalmente os pais, para saber lidar da - dificuldade de higienização
melhor maneira possível.
4. História dentária
- Dados importantes: levantados da Já foi ao dentista? procurar saber como foi o
anamnese e exame clínico devem atendimento, se tomou anestesia. Se houve
ser anotados de forma abreviada e problemas com tratamentos anteriores.
coisas importantes mais detalhadas.
- Anotar o plano de tratamento: antes 5. Comportamento psicológico: observar todos
de iniciar qualquer procedimento. > os comportamentos da criança, a maneira
faz lápis e pede ao professor para de andar, gestos, expressão corporal,
avaliar. reações emocionais (medo, ansiedade,
- Registrar o tratamento efetuado birra, ciúmes).
- Anamnese: deve ser realizada com
os pais, o auxiliar pode ceder a 6. Hábitos
cadeira para a mãe sentar. - Higiene bucal
Importante ouvir mais do que falar e - Alimentares: uso do açúcar (quantidade,
passar as orientações necessárias. tipo e frequência) e mamadeira noturna.
- Nocivos: chupa, dedo, chupeta, rói unha,
Anamnese: bruxismo, hábito postural.
1. Identificação do paciente
> Pedir para vir em alguma consulta a ● Exame clínico da criança
pessoa que mais fica com a criança para
passar as orientações. A. exame clínico geral
2. Queixa principal: anotar do jeito que a mãe - estrutura, peso, pele, higiene geral, modo de
relata. Com suas palavras, anotar tudo que andar, linguagem, maneira de se comportar,
foi falado, como, onde, quando. movimentos involuntários.
3. História médica: pré natal é importante - peso e estatura sempre deve anotar mas
saber uso de medicamentos, enfermidades deve sempre rever, principalmente quando
maternas e período gestacional. No for fazer prescrição
transnatal o tipo de parto, complicações - observar distúrbios neurológicos, problemas
ocorridas durante ou após, tipo de ortopédicos, alterações na pele
aleitamento. - cálculo dose de anestésico > geralmente até
> Pode gerar anomalias de cor, forma, 2 tubetes está tudo bem, se for fazer alguma
estrutura, lesão dos germes dos dentes cirurgia deve calcular para saber a dose
decíduos, lesão traumática na região da limite.
ATM. - o cálculo da dose é importante para bebês e
Pós natal: procurar saber quais doenças a também a aplicação certa da técnica para
criança já teve na infância, alergias, medicamentos não ficar injetando anestésico
em uso e se possui alterações momentâneas. desnecessário
> Se a criança apresentar alguma enfermidade é - avaliar sempre o padrão de crescimento da
importante contatar o pediatra para receber criança e se ela recebe orientação de
orientação. pediatra
- sempre ficar atenta aos sinais da criança e
Exemplo de doenças: ver se vale a pena intervir ou mudar o plano
de tratamento
Epidermólise bolhosa
- dentição normal B. Exame clínico extrabucal
- presença de parasitas (piolho) > base de língua e soalho de língua
- análise facial: dobra no lábio é tipico de > palato, cor, textura, consistência,
mordida profunda, se tem selamento labial, rugosidade palatinas
orientar sobre chupar dedo, chupeta > orofaringe: se for muito grande tem
- orelhas: tamanho, posição, forma propensão a ter dor de garganta
(síndromes), se a criança tem muita otite > língua: forma, tamanho, ulcerações,
pode ser por causa de cárie rampante ou pigmentações, papilas linguais, tonalidade,
uso de chupetas higiene, macroglossia, microglossia
- palpação de linfonodos; submandibular,
submentoniana - tecidos mineralizados:
- exame de ATM: relato de bruxismo durante > dentes: espelho clínico, pinça clínica, sonda
a anamnese > mobilidade mandibular, exploradora, filme radiográfico 0 e 2, gaze e rolo de
desvios, ruídos articulares, sintomatologia algodão
dolorosa
- nariz: avaliar obstrução das vias aéreas,
desvios de septo, capacidade e padrão
respiratório
- aparência dos lábios: malformação
congênita, queilite angular, cicatrizes de
lesões traumáticas, secura, vesículas,
úlceras e crostas
- deglutição normal: mandíbula permanece
na mesma posição, dentes em ligeiro
contato, nenhum movimento com o lábio
- deglutição atípica
- evidenciação de placa: fazer
aplicação com cotonetes somente
sobre os dentes
● Exame radiográfico
> análise da oclusão: - Na maioria dos casos, pede 2
interproximais.
Dentição decídua - Se a criança nunca fez panorâmica, com 6
- tipo de arco de Baume anos é uma ótima idade.
- relação terminal do 2 molar - Antes de pedir aparelho ortodôntico tem
- relação canina sempre que pedir panorâmica antes.
- sobressaliência e sobremordida - Função:
- Avaliar desenvolvimento dos dentes
decíduos e permanentes.
Dentição mista ou permanente - Prever futuros problemas de oclusão
- classe 1 - Programar tratamento imediato e futuro
- classe 2 - Diagnosticar anomalias de desenvolvimento
- classe 3 dental e craniofacial
● Cuidados com a criança - panorâmica:
> verificar número, forma e posição;
1. MANEJO: falar, mostrar e fazer > análise de dentição mista com os
2. Posicionamento da cadeira e do aparelho de diferentes estágios de esfoliação dos dentes
RX, deixando a colocação do filme por decíduos
último. > pesquisar processos patológicos dos
3. Realização das primeiras radiografias nas maxilares
regiões mais fáceis para conquistar a > como avaliação preliminar;
criança > começar oclusal modificada > acompanhar evolução de anomalias,
4. Adaptação do filme ao tamanho bucal > casos cirúrgicos ou traumatismos,
depois que tem 1 molar pode ser filme de > auxiliar na informação do desenvolvimento
adulto e crescimento
5. Proteção ao paciente: rx somente realizado > auxiliar na avaliação do progresso do trat
com indicação clínica, não expor ortodontico
desnecessariamente o paciente ao raio x, a > procedimentos de cirurgia bucal.
rotina é 1 rx panorâmica e 2 rx
intermproximais. - lateral de Fazzi: usa filme de adulto ou
6. Panorâmica: realizado para aparelho oclusal, serve quando tem intrusão de dente
ortodôntico e quando tem os 1 molares. decíduo, para avaliar as raízes se o ápice
7. Tipos de filmes: infantil, adulto e oclusal está deslocado.
Intrabucais
- periapical: examinar um dente específico,
raiz, ligamento periodontal, detectar
processos patológicos periapicais ou na
região de furca, detecção de cárie (mas a
interproximal é melhor), fraturas, analisar
desenvolvimento dos germes,
supranumerários ou anomalias. > pode ser
feita com ou sem posicionador.
- interproximal: indicação de cárie
interproximal, avalia adaptação das
restaurações interproximais, lesões de cárie
oculta, profundidade da cáriie em relação a
polpa, posição do germe dentário em relção
as raízes do decíduo, integridade da crita
alveolar. Não oferece dados para analisar a
quantidade de raiz formada e lesões AULA 3 - DIAGNÓSTICO
periapicais. É o estudo da interpretação dos sinais e sintomas
- oclusão: determinar posição dos dentes, de uma moléstia a fim de determinar sua natureza.
localização de dentes supranumerários,
observação de fraturas de arco na região Plano de tratamento
anterior, processo patológico dos maxilares. Seleção e ordenação dos passos operacionais para
não faz com muita frequência > fazemos um tratamento integral, com bases num critério de
com filme de adulto e posiciona normal necessidades e conveniências, visando uma
sequência lógica.
-
Extrabucais
> A sequência vai depender de cada tipo de - estabilização da atividade da cárie
criança, para ver qual sequência vai ser melhor - condicionamento psicológico da criança
para ela. Às vezes, em crianças que não estão - instrução sobre hábitos alimentares
acostumadas com a clínica fazemos o que é melhor - instrução sobre higiene bucal
para ela naquela sequência, não o que seria ideal, - profilaxia profissional
para adaptação da criança. - aplicação de fluoretos
> crianças com má higiene não usa resina - uso de antimicrobianos
composta, usa ionômero de vidro. - escavação e selamento em massa: não é
feito com anestesia, então não pode ser em
- menor tempo clínico: maior ganho financeiro cavidades profundas. Em cavidades rasas e
e menos estressante para o paciente. médias usa CIV ou óxido de zinco e
- sempre considerar: doenças sistêmicas, eugenol. Porém, em cavidades médias usa
possibilidade de cooperação, higiene bucal o cimento de hidróxido de cálcio como
e idade, experiências odontológicas protetor. Em cavidades profundas, vai ser
anteriores, estratégica do dente no arco, feito em sessões seguintes, com isolamento
cronologia de erupção, nível absoluto, sob anestesia local. Nos dois
socioeconômico e cultural casos, tem que ter RX.
- tratamento endodôntico emergencial: tirar a
Plano de tratamento dor do paciente
conduzido por sessão > a cada consulta o - extração de raízes residuais: se a criança
profissional saberá o procedimento planejado > estiver adaptada ou pode ser adiada para
ganho de tempo e organização e previsão de sessão posterior, conforme condicionamento
honorários da criança.
sequência adequada e favorável > algumas - remoção de iatrogenias: falhas de
situações exigem flexibilização adaptação, excesso de restauração
(irritação mecânica da gengiva e acúmulo de
● Etapas placa)
1. adequação do meio bucal (profilaxia e
instrução de higiene oral) Então: EM CAVIDADES MÉDIA E RASA, não
2. selamento de fóssulas e fissuras: anestesia, isolamento relativo, proteção pulpar com
principalmente nos 1 molares semi irrompido cimento de hidróxido de cálcio (cav. média) e fecha
ou com dentes escurecido/lesão de mancha CIV ou óxido de zinco e eugenol.
branca
3. tratamento endodôntico: pode variar a 2. Selamento de fóssulas e fissuras
depender da criança, se nunca fez - conforme o material, pode ser feito sem
restauração, faz primeiro as restaurações e isolamento absoluto ou relativo
depois o trat. endodôntico (superior anterior, - selamento com ionômero convencional
inferior e depois endodôntico (autopolimerizável - mistura pó/líquido) >
4. Trat restaurador RELATIVO
5. Trat cirurgico - selamento modificado por resina, ou selante
6. Trat ortodontico resinoso > ABSOLUTO
7. Programa educativo
3. Tratamento endodôntico
1. Adequação do meio bucal
Visa controlar os agentes etiológicos de cárie e - Tratamento expectante: esperar a resposta
doença periodontal. do dente, vai anestesia, remover a cárie,
- diminuição dos níveis de microrganismos colocar cimento de hidróxido de cálcio e sela
- eliminação de focos infecciosos com ionômero de vidro provisoriamente. > é
feito quando tem risco de expor a polpa em - dentes permanentes: posteriores e
um tecido permanente. anteriores
- dentes decíduos: posteriores e anteriores
- prioridade em dentição mista: molar
permanente, 2 molar decíduo, canino
decíduo, 1 molar decíduo, incisivos
decíduos
5. Tratamento ortodôntico
É colocado mais pro final do tratamento após
adequação do meio bucal.
6. Programa educativo/preventivo
- Manter a saúde recém conquistada na
saúde bucal
- Evitar o surgimento de novas lesões
4. Fase restauradora
- realizada por quadrantes ou a depender da
urgência
Ordem de prioridade
AULA 4 - MANEJO EM ODONTOPEDIATRIA Estágios de desenvolvimento neuropsicomotor
O exercício da Odontopediatria não pode e não 1ª Infância: 0 a 3 anos
deve limitar-se tão somente à resolução de 2ª Infância: 3 a 5 anos
problemas buco dentais. Idade Escolar: 6 a 12 anos
O CD deve desempenhar importante papel Adolescência: 13 a 19 anos
educacional e psicológico, evitando traumas
odontológicos. ● 1 infância: 0 a 3 anos
Criança não é um adulto em miniatura; é um ser - Criança inicia seu contato com o mundo e
humano em desenvolvimento. permite certa sociabilidade
A criança possui particularidades anatômicas, - É acostumada com atividades repetitivas e
fisiológicas e emocionais que devem ser obedece à rotina
conhecidas e respeitadas É necessário conhecer - Seu tempo de concentração é em torno de
um pouco de psicologia e não achar que sempre vai 10 a 20 minutos >> procedimentos de curta
ser difícil atender crianças. duração são mais facilmente tolerados
- Nessa fase, geralmente há necessidade de
● O dentista que atende crianças contenção física, e o choro aparece como
uma reação normal
> gostar de crianças: é importante que o - Cariostático: aplica com microbrush, no local
profissional sinta-se cativado pelas crianças fica preto mas paralisa a cárie e depois vai
> entender as crianças: noções de psicologia restaurando (NÃO pode ser aplicado onde
infantil >> situações de estresse >> reações tem polpa exposta).
normais frente a diferentes estímulos, dependendo
da idade ou do perfil da criança. ● 2 infância - 3 a 5 anos
> capacidade de conquistar a confiança das - O desenvolvimento neuro motor continua
crianças: transmitir segurança para os pais e para o em evolução
seu paciente infantil >> informar previamente sobre - A criança fica mais sociável, aprendendo a
as sensações e procedimentos >> jamais mentir. compartilhar e realizar atividades em grupo
> ter paciente, bom senso e empatia: Possuir o - Já sabe ficar longe da mãe
controle da situação (autodomínio) >> a criança - Curiosidade (Como? Por quê?)
deve ser respeitada e tratada, independente de sua - Gosta de elogios quanto ao cabelo, roupas,
capacidade de colaboração corte de cabelo, etc
> Ter criatividade e capacidade de convencimento: - A fantasia ainda é presente e a criança
capacidade de manter diálogos com a criança envolve-se facilmente em histórias e
(adaptando-se para cada idade) músicas como distração
> postura / tom de voz: fazer-se respeitar pela - São muito falantes (cuidado: em alguns
criança casos a criança tenta é adiar o tratamento)
> Conhecimento de Odontologia e Odontopediatria: - O atendimento odontológico é mais
Habilidade e rapidez >> conhecer as técnicas de facilmente aceito
trabalho e de manejo - Não demorar muito nas consultas,
> Ambiente: um ambiente acolhedor e sem principalmente as iniciais
exageros proporciona ao paciente uma sensação
de tranquilidade e contribui para o bom andamento ● Idade escolar - 6 a 12 anos
do atendimento - A criança aprende a cumprir e respeitar
horários e normas
● Importância do conhecimento - Consegue ter mais paciência e comportar
psicológico se diante de diferentes situações
- Apresenta também maior desenvolvimento
da criatividade
- É uma criança mais estável, e a conquista é vezes xinga, chuta, pais falam que a criança
mais fácil é nervosa
- Gosta de brinquedos realistas e não mais o - conduta do CD: tem que deixar claro para a
“faz de conta " criança que vamos realizar o tratamento, e
- Quer mostrar-se independente que sabemos como lidar com aquilo,
- Pode apresentar variação emocional – independente da situação. Deve-se falar
pré-adolescência firme com a criança mas não precisa ficar
gritando.
● Condições especiais
A criança passa de comportamento positivo para > nesses casos temos que mostrar autoridade,
negativo sem motivo aparente deve ser sempre
averiguado. 2. Pais superprotetores com dominação
- Os pais limitam a criança
- Mudança de escola - Não deixam falar (falam por elas)
- Brigas em casa - Comum entre pais idosos, filhos muito
- Possíveis abusos esperados, filho único, filho portador de
- Bullying alguma deficiência
- Nascimento de irmão - em casa: criança tímida, insegura, sente-se
- Morte de parentes, amigos ou animais inferiorizada, comportada e obediente em
queridos exagero
- no consultório: pede sempre a presença dos
> essa situação deve ser respeitada! pais; resiste por ter medo; não é agressiva;
choro com lágrima
● Relacionamento - conduta do CD: Calmo, quebrar a timidez,
Na odontopediatria vai ser relacionado ao transmitir segurança
comportamento dos pais em relação a criança, tem
filhos que vão ter comportamentos específicos. > nesses casos o pai vai proteger muito e ter o
olhar muito voltado para uma só criança, tendendo
● Atitudes paternas e o comportamento da guiar o tempo inteiro todas condutas da criança.
criança > a criança vai realmente ter medo e chorar,
devemos agir o mais calmo possível tentando
1. Pais superprotetores e permissivos: faz tudo ganhar a confiança da criança.
que a criança quer
- Pais com dificuldade de impor limites aos 3. Pais que apresentam rejeição: pais que não
filhos gostam da criança
- Deixam a criança fazer tudo com a
justificativa de que são “ apenas crianças ” - Os pais têm a incapacidade de dar amor,
- Pais que podem ter sido rejeitados na tratam com hostilidade; batem e xingam
infância, por isso protegem demais os filhos, perto de qualquer pessoa
pois é uma forma de dar aquilo que não - Causa: pais que não desejavam ter filhos,
tiveram frustação, pais desajustados, padrastos e
- Pais que podem ter enriquecido após madrastas, priorizam atividade profissional e
infância sem dinheiro > pela vida deles ter social
sido tão difícil - AGRESSIVA, resistente e rebelde X
- em casa: vai ser mimada, dominador, SUBMISSA, apática e indiferente
egoísta e indisciplinada
- no consultório: resiste ao tratamento, com Agressiva
muito choro ou agressividade, faz manha, as
- no consultório: resiste ao tratamento por - conduta CD: deixar à vontade, incentivar a
desconfiança, pode agredir ou xingar externar seus sentimentos
- conduta CD: ficar calma e ganhar na
conversa, evitando a estabilização protetora ● Tipos de choro
3. Técnicas anestésicas
- Anestesia tópica: é indicada antes de
qualquer tipo de anestesia local e pode ser
utilizada para extração de dentes decíduos
com grande mobilidade. Intrapulpar
- > aplicar na mucosa seca por 2/3min e - é o último recurso quando a criança ainda
massagear está sentindo dor na endodontia
- introdução da agulha na embocadura do
Infiltrativas e supraperiostea canal e deposição de 2-3 gotas de
- indicada para todos os dentes da maxila e anestésico
dentes anteriores da mandíbula
- molares em mandíbula em crianças de até 5
anos para dentística
- para realizar endo ou cirurgia em molares,
não realiza essa técnica
- agulha no fundo de vestíbulo com bisel
voltado para o osso e o mais próximo da
região apical possível
- injetar lentamente a medida que a agulha
penetra
Intraligamentar
- último recurso para controlar a dor quando
não há exposições pulpares (ex exodontia
de dente decíduo)
- introdução da agulha até encontrar
resistência óssea
Papilar ou transpapilar
- realiza punção na papila vestibular
- Após a anestesia infiltrativa, realiza-se a
punção na papila vestibular
- Minimizar a punção do lado palatina/lingual
Pterigomandibular
- agulha CURTA
4. Acidentes e complicações
- indicada para todos dentes inferiores
decíduos e permanentes
- Hematoma: extravasamento de sangue por
- Nervos bucal, lingual e alveolar inferior
ruptura do vaso. Ocorrem pelo erro técnico
- Inervação do lábio, língua e periodonto de
durante a inserção da agulha que resultou
sustentação
em ruptura do vaso sanguíneo.
- Posição da agulha:
> Orientações: explicar a ausência de gravidade (a
> menores de 6 anos: deve ser inferior ao plano
absorção do sangue se dá gradativamente).
oclusal dos molares decíduos
> Temos que agir de forma preventiva para o - Wilson 1895 - selamento com oxifosfato,
paciente não vir desenvolver cárie. porém ele observou que o material se
degradava. Foi o primeiro a introduzir o
● Morfologia oclusal conceito.
O fato do paciente usar flúor a estrutura do esmalte - Black 1908 - fazia-se uma extensão
fica mais mineralizada, mas na fissura pode vir a preventiva para proteger a superfície.
desenvolver cárie e clinicamente a gente nem - Hyatt 1923 - odontotomia profilática, para
perceber. A importancia do selante entra nisso, é prevenir a cárie, já fazia o amálgama para
um método efetivo para prevenção da cárie oclusal. prevenir a cárie.
- Bodecker 1929 - erradicação das fissuras,
● Selantes alargava os sulcos para permitir a
- Tem que ser bem aplicado, para selar a higienização pelo próprio paciente.
fissura sem que seja estendido para a face > SÃO PROCEDIMENTOS MUITO INVASIVOS,
oclusal (pode vir a quebrar na mastigação). HOJE EM DIA NÃO É ACEITO COM A
- Vai ser importante para impedir acúmulo de ODONTOLOGIA MINIMAMENTE INVASIVA.
placa e facilitar a higienização
- Tem efeito anticariogênico, pois libera flúor. - Após, com a evolução dos materiais
Se tiver mancha branca, o ideal é colocar resinosos, e adesivos as cavidades
ionômero por causa da liberação de flúor. começaram a se tornar menores, não sendo
necessário preparar a cavidade.
- Buonocore (1955): técnica de ataque ácido retenção devido a sua maior penetração (coloca só
como método para aumentar adesão de na fissura para evitar o desgaste).
materiais resinosos ao esmalte - auto e fotopolimerizável: vamos usar só os
- Bowen (1962): Desenvolvimento de fotopolimerizáveis, para conseguir esperar
Bis-GMA, que constitui a base dos adesivos, ele secar e depois fotopolimerizar.
cimentos e materiais restauradores - incolor ou com pigmentos: com pigmento
resinosos. são mais visíveis para o profissional.
- Cueto e Buonocore 1965: - com ou sem flúor (não tem propriedade de
> 1º selante - Cianoacrilatos - substituídos ficar liberando flúor, é só no início): nesse
pelos dimetacrilato caso não faz muita diferença, pois a ação do
> Fotopolimerizado por luz UV flúor vai agir por um curto espaço de tempo.
- 1971: Nuva Sea: primeiro selante
comercializado Fotopolimerizado por luz UV Vantagens - resinoso em comparação ionomérico
- 1976: Concise White Sealan: primeiro - resistência ao desgaste
selante colorido - baixa viscosidade facilitando a aplicação
- adesão mecânica
De modo geral, não tem um selante ideal.
Requisitos Desvantagens
- união ao esmalte - baixa liberação de flúor
- aplicação clínica rápida (5 minutos) - microinfiltração marginal
- bom escoamento para entrar nas fissuras - sensível a umidade durante a aplicação
- resistência ao desgaste
- pouco solúvel > NÃO FAZ SEM ISOLAR!!!!! Se fizer da forma
- rápida polimerização adequada e ficar bem feito, vai durar a vida inteira.
Se não conseguir isolar, não tem como fazer, pois o
> NENHUM SELANTE CUMPRE TODOS risco de falha é grande.
REQUISITOS, PRECISA SABER QUAL USAR EM
CADA CASO. ➔ Ionoméricos Convencionais
- Adesão fisico-quimica
● Tipos de selantes - Coeficiente de expansão térmica próximo ao
da estrutura dentária
➔ Resinoso: NÃO ACEITA CONTATO COM - Compatibilidade biológica
ÁGUA. - Propriedade preventiva
➔ Ionoméricos:
> convencionais: para dentes que não conseguem ➔ Ionoméricos modificados por resina
isolar, usa-se o ionômero de vidro convencional. - em comparação com o convencional é
> ionomérico modificado por resina mais resistente, são ativados por luz
- maior simplicidade na manipulação
- menor liberação de flúor
➔ Resinoso
- com ou sem carga: Ionoméricos - convencionais ou modificados por
> sem tem menor partículas para se resina
organizar e escoa melhor, porém tem menor - libera e absorve flúor
resistência ao desgaste. - ação antimicrobiana
> com carga tem maior resistência ao - adere quimicamente e mecânica ao esmalte
desgaste porém tem pior escoamento.
No geral, usamos o sem carga. Os estudos têm Ionomérico em relação aos resinosos
mostrado que o selante sem carga tem melhor
Vantagem - alto índice de progressão da doença:
- da libração de fluor paciente que tratamos tudo, no proximo
- menor infiltração semestre vai fazer novo plano e tem novas
- menos crítico em presença de umidade cáries
- permanece nas fissuras mesmo após perda
visível > PACIENTE COM ALTO RISCO E ALTA
ATIVIDADE, TEM QUE PENSAR NOS SELANTES.
Desvantagem
- pouca resistencia ao desgaste Indicação - quanto ao dente
- índice abaixo de retenção total do material, - morfologia oclusal: em dentes com
resinoso tem maior retenção morfologia oclusal difícil mesmo que o
- viscosidade dificulta a aplicação paciente não tem atividade de cárie.
Indicação
- a aplicação do selante deve se realizada
levando-se em consideração o risco e a
atividade da cárie do paciente, por dente e
por superfície a ser selada.
> sempre perguntar qual o risco do paciente
➔ Selante Resinoso
8. Protetor de superfície com VERNIZ/ADESIVO ✦ Atualmente > ação direta nos processos de
para evitar sinérese e embebição. des/re que acontecem na interface dente-fluídos
9. Sondagem da superfície bucais
10. Checagem de oclusão
11. Controle - O efeito do flúor incorporado ao dente é
secundário.
➔ TÉCNICA CIV MODIFICADO POR RESINA - O flúor presente constantemente no meio
> em cápsula ou que vamos preparar, o de bucal é o principal responsável pelo efeito
selante a gente prepara. de redução da cárie.
1. Profilaxia
2. Isolamento do campo operatório ● Cárie dentária
3. Condicionamento ácido fosfórico 37% 15s - Doença causada por uma mudança
4. Lavagem e secagem ecológica na composição e atividade do
5. Manipulação do material: pode ser preparado 1:1 biofilme bacteriano quando exposto ao longo
(mais viscoso) ou menos ¼:1 do tempo a carboidratos fermentáveis,
6. Aplicação e polimerização do selante levando a uma quebra no equilíbrio entre
7. Proteção imediata de finishing gloss desmineralização e remineralização.
8. Sondagem da superfície
9. Ajuste oclusal e reaplicação do finishing gloss ● Bioquímica da Des-Re
9. Controle
Sem flúor
AULA 7 - FLÚOR ✦ pH < 5,5 ao redor do dente (saliva ou placa)
> saliva perde propriedades protetoras
● História na odontologia > desmineralização
✦ Eager (1902): “coloração marrom dos dentes”,
muito observada entre migrantes italianos no porto ✦ pH < 4,5 ao redor do dente (saliva ou placa)
de Nápole > maior desmineralização
✦ Black, McKay (1916): 1os estudos detalhados
sobre dentes manchados e imperfeições endêmicas Na presença de flúor:
de desenvolvimento do esmalte ✦ pH > 5,5 com flúor
✦ Dean (1938): passou a estudar a relação entre > ✴ Íons Ca e P são repostos pela saliva e pelo
os dentes manchados de marrom e a composição flúor
da água consumida pelos indivíduo
✴ Concentração de fluoreto na água de beber > ✦ 4,5 < pH < 5,5 com flúor
FLUOROSE DENTÁRIA CRÔNICA ENDÊMICA > Dente perde íons Ca e P que são repostos
apenas pelo flúor
✦ Estudos de Dea > A saliva perde a capacidade de reposição
✴ Correlação: [F- ] na água Fluorose Cárie dentária
✴ Estabeleceu valores considerados ótimos para a ✦ pH < 4,5 com flúor
concentração do flúor na água de beber: 0,7 a 1,2 > Dente somente perde íons Ca e P que não são
ppm repostos nem pela saliva e nem pelo flúor
> Desmineralização
● Interação Dente x Meio Bucal x Fluoreto
✦ Até a década de 70: supervalorização do flúor ● Mecanismo de ação
incorporado na estrutura do esmalte durante o - Reduz a desmineralização
desenvolvimento > seria suficiente para exercer o - Ativa o processo de remineralização na
máximo efeito cariostático saliva - ação anticariogênica é tópica
- Quantidades constantes e pequenas de F- quinzenal/mensal com 900ppm); deve bochechar
na cavidade bucal 1oml, por 1 min.
> bochechos com flúor: indicado para criança com > CRÔNICA
alto índice de cárie (necessitam de exposição tópica ✦ Ingestão frequente de quantidades pequenas de
mais de flúor - podem ser diário com 225ppm ou fluoreto, porém acima do limite aceitável, levando
ao aparecimento de fluorose dentária nos dentes
em formação.
- No brasil:
✦ Crianças com 12 anos: 8,5
✴ 0,7% moderada ou severa
✦ 15 a 19 anos: 5,1 > Hipoplasia do esmalte
✴ 0,3 moderada ou severa ✦ Defeito de desenvolvimento
✦ Aspecto liso e brilhante
✦ Acomete todos os dentes que estão em ✦ Localizada na metade incisal do dente
formação ✦ Acomete sempre dentes homólogos
- Diagnóstico
✦ Linhas brancas que tendem a coalescer com o
aumento da severidade
✦ Acomete dentes homólogo
✦ Simetricamente distribuída nos dentes afetado
✦ Manchas esbranquiçadas um pouco mais
opacas que a cor natural do esmalte
✦ Aumento da porosidade do esmalte
> Fluorose dentária
✦ Manchas simétricas e horizontal
✦ Acomete dentes homólogos
- Linhas brancas que tendem a coalescer são
características das formas mais brandas de fluorose
dentária
● Tratamento
- Nas formas mais severas, poderá ocorrer a
✦ Os tratamentos para fluorose visam à
incorporação pós-eruptiva de íons
recuperação cosmética e estética dos dentes
exógenos, como ferro e cobre, difundidos
afetados, além de promover uma melhor
pela saliva ao esmalte poroso
capacidade funcional através do reforço estrutural
✦ Fluorose leve
✴ Microabrasão do esmalte: remoção da camada
superficial do esmalte até alcançar esmalte normal
✦ Fluorose severa
✴ Confecção de faceta de resina composta ou
porcelana
● CLASSIFICAÇÃO T.F.
✦TF grau 0: Esmalte com translucidez normal
✦ Toxicidade sistêmica
mesmo depois de seco
✴ Fluorose dentária
✦ TF grau 1: Finas linhas brancas cruzam a
superfície do esmalte
★ O fluoreto deve ser considerado forma
✦ TF grau 2: Linhas brancas opacas mais
coadjuvante para prevenção da cárie, sendo
pronunciadas, fundindo-se para formar áreas
utilizado terapeuticamente em casos especí
nebulosas
cos de atividade e risco à cárie do paciente
✦ TF grau 3: Fusão de linhas brancas, e áreas
nebulosas se espalham por muitas partes
✦ TF grau 4: Toda a superfície com opacidade
marcante
AULA 8 - HIGIENE BUCAL E HÁBITOS dentes, tamanho ideal do perfurador a
ALIMENTARES depender do dente a ser isolado.
- grampos: 26 para dentes bem irrompidos;
W8A, 14 14A. > sempre fazer amarria do
grampo porque a criança pode deglutir ou
AULA 7 - ISOLAMENTO ABSOLUTO
aspirar
- Isolamento absoluto
- Isolamento relativo
- Adaptações para crianças
Isolamento Absoluto
- única forma de se obter um campo - os furos não devem ser muito próximos, pois
totalmente livre de umidade, contribuindo a borracha vai arrebentar nem muito
com a mais alta qualidade da resolução. distante, por não vai descer no espaço
- promove o afastamento dos tecidos moles. interproximal.
> em excessão em casos de abscesso na - técnica: grampo + borracha, borracha e
primeira consulta, pode fazer a abertura sem depois grampo ou grampo e depois
isolamento absoluto. borracha. > na criança levando tudo junto
- indicações: remoção de tecido cariado; fica mais fácil.
procedimentos pulpares; procedimentos - isolamento sufocante: tomar cuidado para a
restauradores. borracha não tampar a respiração do
- vantagens: proteção para a criança, paciente.
evitando deglutição de líquidos e materiais; - alergia ao látex: lençol de silicone ou pedaço
visão ampla do campo operatório; grande de luva de silicone
diminuição do tempo operatório e trabalho - cuidados após remoção: sempre remover
por quadrante; menor possibilidade de resíduos do dique com fio dental, retirar
contaminação caso haja contaminação cunha e cortar e remover amarria, fazer
pulpar; campo seco. massagem após retirar o grampo.
- desvantagens: objeção do paciente; - erros: posição dos furos, isolamento do
paciente com pouca idade; destes recém dente adjacente em cáries/restauração
irrompidos; pacientes com necessidades interproximal, esquecer de tirar amarria.
especiais; pacientes alérgicos ao látex, - atendimento de urgência:
asmáticos e respiradores bucais. - deglutição do grampo: procurar na boca,
- falar-mostrar-fazer: fazer no nosso dedo cuspideira, no chão, sugador. se não achar
como vai ficar o isolamento. deve informar os pais, mostrar qual o objeto
- material necessário: perfurador de borracha, e pedir RX. Em caso de deglutição, tem que
lençol, grampos > sempre considerar o esperar o objeto sair em até 3 dias, se não
tamanho dos dentes, contorno dos dentes, recuperar o objeto repetir RX em 7 dias +
altura a gengiva, espaço entre os dentes, relato técnico e acompanhamento e
má posição dentária, local da cavidade dos repetição do rx dias.
- aspiração: em 20% dos casos o paciente caso não houvesse a intervenção
não tem sintomas, tem que certificar a via restauradora ou cirurgica.
respiratória desobstruída, se tiver obstruída
tem que fazer a manobra de Heimilish ● Atualmente
imediata, e em caso do paciente - O tratamento restaurador sozinho não
desacordado deve chamar o SAMU. > fica paralisa a doença, a restaurações tem vida
atrás da criança, coloca sua perna entre as útil limitada.
pernas da criança e aperta o abdomen. Se - Algumas lesões de cárie podem não
não conseguir, tem que fazer a progredir e, portanto, podem não requer
cricotirotomia. intervenção restauradora.
- prevenção de acidentes: usar dique de - Precisa conseguir definir quando vai ser
borracha, amarrar o grampo, auxiliar necessário restaurar ou não.
presente e sucção eficiente, posição da - Dentística restauradora moderna:
cadeira. preservação do tecido dentário, ênfase na
prevenção e remineralização de pequenas
lesões (evitar desgaste desnecessário) >
Isolamento Relativo ODONTOLOGIA MINIMAMENTE INVASIVA.
- Isola os dentes apenas da umidade local
mas não do meio, é imprescindível o uso de Quando restaurar?
sugador. - SEMPRE que tiver cavidade clinicamente
- Indicações: exame clínico, aplicação de em esmalte.
fluoretos, restaurações provisórias, colagem - Identificação de sombreamento sob esmalte
de aparatos, quando não for possível translúcido. > embaixo invadiu, então logo
isolamento absoluto. pode ter comprometimento pulpar.
- Vantagens: controla umidade salivar, afasta - Reconhecimento radiográfico de aumento
bochechas e lábios, impede o movimento da da lesão ao longo do tempo > se aumentar
língua se usar prendedor de língua, favorece ao longo do tempo tem que restaurar.
visualização do campo de trabalho - Dentes decíduos são menores que
permanentes em todas dimensões.
- Desvantagens:
- Controle da umidade: glândulas salivares, o Decíduo ou Permanente
ideal é que consiga controlar toda umidade,
deve pegar dois roletes de algodão e enrolar
na gaze.
● Tratamento restaurador
a. Qual técnica anestésica indicada? Anestesia
tópica, bloqueio do nervo alveolar inferior e
complementar na papila para colocação do
grampo. Se a criança continuar se
queixando de dor, intrapulpar.
BASICAMENTE a tópica e pterigo.