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vestibulares e 2 palatinas (MP maior que a ▪ Tipo II – arco sem espaços interdentais, não
DP). sendo incomum a presença de apinhamento
Sulco distal que se prolonga pela face anterior.
palatina. Se diferenciam pelo tamanho e cor → Forma do arco
▪ Os primeiros molares inferiores decíduos ▪ Semicircular
possuem 2 cúspides vestibulares e 2 cúspides → Forma da abóbada palatina
linguais ▪ Mais raso e amplo do que na dentição
▪ Os segundos molares inferiores decíduos permanente
possuem a face oclusal semelhante à → Relações transversais
anatomia dos primeiros molares inferiores ▪ Todos os dentes superiores devem passar
permanentes – se diferenciam pelo tamanho por vestibular dos dentes inferiores –
e cor (3 cúspides vestibulares e 2 linguais) qualquer inversão dessa relação transversal,
estaremos frente a más oclusões.
• Se radiografar uma criança por volta dos 5 ▪ Todos os dentes decíduos verticalizados,
anos de idade, vemos toda a dentição perpendicular ao plano oclusal.
decídua em oclusão e uma acentuada → Relações sagitais ou lateral
formação da coroa dos incisivos e 1os ▪ Trespasse horizontal
molares permanentes, coroa dos caninos e 1°s Nos incisivos, o trespasse horizontal (overjet)
pré- molares, 2°s pré-molares e 2°s molares deve ser de 0-1mm (máximo). O ângulo
ainda no início da formação da coroa. 3os formado da oclusão é quase 180°
molares não são visíveis → face palatina do superior toca na face
Espaços interdentais (diastemas) vestibular do inferior. Quase de topo.
→ Espera-se que na dentição decídua tenha- ▪ Relação dos caninos: O canino superior
se diastema em todos os dentes. Para que os deve ocluir entre o canino inferior e o
permanentes tenham espaço para primeiro molar inferior decíduo – no espaço
erupcionar. primata inferior
→ Sua presença indica que os permanentes ▪ Plano terminal dos 2°s molares temporários
provavelmente terão espaço adequado O plano terminal deve ser reto (distal) – 76%
quando irromperam. das crianças, 14% das crianças possuem
→ Diastemas primatas = macacos jovens degrau mesial e 10% das crianças possuem
possuem estes espaços, são espaços maiores: degrau distal.
Superior = mesial dos caninos → Se estiver errado, provavelmente o canino
Inferior = distal dos caninos vai estar ocluindo errado também.
→ Relações verticais
Tipos de Arcos - segundo Baume ▪ Percebe-se que os dentes decíduos não tem
▪ Tipo I – arco com espaços interdentais, inclinações, são perfeitamente
distribuídos em diversas variações possíveis. perpendiculares ao plano oclusal.
Mariana Guterres - ATO 2024/2
⇨ Tendência que a maioria dos casos seja arterial fariam com que os dentes
▪ Migração mesial dos 1os molares ↳ Remodelação óssea: Diz que quando
semicircular
→ O arco da dentição permanente tem Teoria Correta:
formato de parábola
Mariana Guterres - ATO 2024/2
↳ Folículo dentário: No final da fase de permanente para estimular, ele irá reabsorver
coroa, Interação epitélio-mesênquima. Órgão mais lentamente.
do esmalte + folículo dentário. Folículo ↪ Crescimento da face e ossos maxilares.
estimula a migração de células precursoras ↪ Maior tamanho e força dos músculos da
de clastos e também ocorre a expressão de mastigação.
M-CSF que estimula a fusão de células ↪ Casos de agenesia dos dentes
precursoras de clastos e estimula também permanentes podem causar uma retenção
sua ação. prolongada dos dentes decíduos.
→ Estes clastos irão reabsorver o tecido ↪ Entretanto, como estão geneticamente
ósseo. programados para exfoliar, a tendência é que,
→ Dentes com folículos lesionados não eventualmente, aconteça a perda desse
erupcionam. elemento dentário.
Rizólise
↪ É a reabsorção dentária fisiológica dos
dentes decíduos.
↪ Ocorre a reabsorção tanto de tecidos
duros quanto de tecidos moles.
↪ Inicia no momento em que o dente
decíduo atinge sua posição de oclusão na
cavidade bucal.
↪ É um processo intermitente – períodos de
reabsorção e de repouso.
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↪ Os de reabsorção são maiores que os de
-
repouso.
↪ Nos dentes anteriores, a rizólise inicia pela
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
face palatina, enquanto nos dentes
posteriores se inicia no meio dos dentes.
CRANIOFACIAL
↣ Crescimento = ↑ da massa mudança
↪ Mecanismos envolvidos:
quantitativa, fenômeno anatômico.
→ Erupção dos dentes sucessores.
↣ Desenvolvimento = ↑ da complexibilidade,
→ Geneticamente programado por proteínas.
maturidade das funções.
↪ Logo após a completa formação do dente
decíduo, as células deste dente são
Etiologia das más oclusões com fatores
programadas geneticamente para liberar ou
predominantemente esqueléticos
desreprimir o gene p53, que comanda um
↣ Más oclusões relacionadas às displasias
processo bioquímico de desmoronamento
esqueléticas
celular, associado a outros genes. Logo,
↣ Sagital (horizontal ou antero posterior) –
mesmo que o decíduo não tenha o
quando avaliamos se a maxila/mandíbula
está protruída ou retruída
Mariana Guterres - ATO 2024/2
→ Má oclusão de Classe II ou Classe III, por ➭ Mandíbula e maxila não possuem o mesmo
exemplo padrão de crescimento – mandíbula segue
↣ Vertical – face alongada ou encurtada padrão geral e maxila segue padrão neural
→ Mordida aberta (hiper divergência dos Crânio X Face ➭ 8 anos – cérebro 95% do
planos) ou sobremordida (hipodivergente), tamanho adulto
por exemplo Maxila X Mandíbula
↣ Transversal – expansão ou contração ➭ 1o Largura
óssea. Favorece mordida cruzada. ➭ 2o Comprimento
→ Podem ser confirmadas por Cefalometrias ➭ 3o Altura
→ Comum em respiradores bucais Variabilidade
⇒ Crescimento hiperdivergente → mordida ➭ Diferenças entre indivíduos, sexos e raças
profunda ➭ Influência genética
⇒Hipodivergente = quase paralelo → mordida Ritmo ➭ Variações de crescimento comuns
aberta na adolescência.
Conceitos Tipos de ossificação
Padrão ➙ O crescimento craniofacial tem seu início
➭ Mudanças esperadas nas proporções do antes mesmo de surgirem os primeiros
corpo ao longo do tempo centros de ossificação – intenso movimento
➭ Está relacionada com previsibilidade e celular onde será a cabeça.
proporcionalidade ➙ Osteogênese – processo de ossificação
➭ Gradiente cefalocaudal de crescimento – que dá origem a este tecido.
padrão de crescimento que segue da cabeça Ossificação intramembranosa
aos pés ➙ Tecido ósseo de origem intramembranosa.
➭Existe um gradiente cefalocaudal para a ➙ Suturas, periósteo, endósteo.
cabeça ➙ Ocorre nos centros de condensação do
➭ Curva de Scammon – padrão de mesênquima, a partir da diferenciação de
crescimento dos quatro principais sistemas células mesenquimais em osteoblastos, que
de tecidos do corpo, já que não crescem na produzem inicialmente um osso fibroso
mesma proporção. (osteóide). A matriz osteóide logo se calcifica,
➭ Genital – aceleração com a puberdade aprisionando vasos e células (osteócitos) que
➭ Geral (músculos, ossos e vísceras) – curva respondem pela vitalidade deste tecido.
em forma de S, acelerando ao nascimento, ➙ Calvária.
estagnado na infância e voltando a crescer na ➙ Maxila.
puberdade ➙Corpo da mandíbula.
➭ Neural – crescimento acelera com o Livro: Ocorre a condensação do tecido
nascimento, até o platô a partir dos 7 anos conjuntivo membranoso, na qual as células
➭ Linfóide – crescimento no final da infância mesenquimatosas diferenciam-se em
e retrocesso na puberdade osteoblastos que produzem a substância
Mariana Guterres - ATO 2024/2
Radiografia cefalométrica
⇰ Uma das mais utilizadas na ortodontia
⇰ Avaliação de tratamentos, crescimentos,
Em resumo: direção do crescimento...
↳ Deslizamento ⇀ para todo lado de Coloração vital
deposição óssea ⇰ Uso de corantes para verificar crescimento
Mariana Guterres - ATO 2024/2
pedimos radiografia de mão e punho – o Esses ossos são auxiliados pelo sistema de
bases ósseas podem apresentar-se normais Subdivisão esquerda (classe II somente lado
⇨ Macrodontia
⇨ Agenesia
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