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Com o intuito de melhorar as prescrições dos aparelhos, simplificar a
biomecânica e reduzir a necessidade de inserir dobras nos arcos, vários outros
pesquisadores propuseram modificações aos aparelhos pré-ajustados. Em 1997,
com o objetivo de superar as inadequações do aparelho Straight-Wire™ original,
McLaughlin, Bennett e Trevisi trabalharam em conjunto no redesenho de um
sistema de bráquetes. Tais autores fizeram uma revisão da pesquisa de Andrews
e, também consideraram resultados de pesquisas provenientes de fontes de
estudos japoneses. Surgia, assim, o processo de desenvolvimento do sistema
MBT, ou seja, a terceira geração dos aparelhos pré-ajustados. Tal sistema
manteve o que havia de melhor nos sistemas originais e, ao mesmo tempo,
introduziu aprimoramentos e alterações nas prescrições de bráquetes a fim de
solucionar os problemas clínicos. Este novo sistema de bráquetes baseou-se em
um equilíbrio de bases científicas e em vinte e cinco anos de experiência clínica
dos autores. Este novo aparelho que estava surgindo apresentava formato
rombóide e prescrição para que se aplicasse a biomecânica de deslize e se
trabalhasse com fio .019" x .025" na canaleta .022" x .028", na fase de fechamento
de espaço.
Biomecânica de deslize
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Figura 1. Primeira fase de fechamento de espaço com a utilização de Lace-
back – o bráquetes desliza no arco. Figura 2. Segunda fase de fechamento
de espaço com a utilização de retração – o fio desliza nos bráquetes e
tubos da região posterior.
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Figura 3. Bráquetes do aparelho autoligado SmartClip™
com dois clipes de memória nas laterais.
Com este aparelho, o tratamento ortodôntico se necessário pode ser
finalizado utilizando-se os arcos .019”x.025” ou .018”x.025”,o que propicia boa
execução da biomecânica de deslize com bom controle tridimensional dos dentes,
nos segmentos anteriores e posteriores de ambas as arcadas.
Seqüência de arcos
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Tabela 1
Tabela 2
Tabela 3
Alinhamento e Nivelamento
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014” nitinol +.016” nitinol superelásticos, aos mesmo tempo. Com este
procedimento, as canaletas dos bráquetes são preenchidas completamente
promovendo a correção de pequenas rotações remanescentes. Estes dois arcos
devem ser inseridos, inclusive nos tubos.
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o .018”x.025”. Seria um contrassenso a utilização de um arco de menor tamanho
em um aparelho que apresenta um pior controle de torque. Porém, como neste
caso os níveis de força são diminuídos não há necessidade de nos preocuparmos
tanto com o controle de torque.
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biomecânica, recomenda-se conjugar o segundo molar no primeiro molar,
utilizando ligadura metálica.
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Controle de ancoragem
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possível saber com precisão a quantidade e a direção do movimento de cada
bloco e visualizar as unidades de ancoragem necessárias para cada quadrante.
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Figura 8. Conceito de ancoragem moderada.
Atrito
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ligaduras metálicas ou elásticas. Esses fatores dificultam o deslize do bráquete no
fio ortodôntico e vice-versa, exigindo aumento das forças aplicadas nas
biomecânicas, aumentando os efeitos colaterais das biomecânicas e interferindo
no tempo do tratamento ortodôntico. O atrito é influenciado pelo tipo, tamanho e
material de fabricação dos bráquetes e arcos, e ocorre tanto em bráquetes
autoligados quanto em bráquetes convencionais ligados. Para uma execução mais
tranquila, não só da biomecânica de fechamento de espaço, mas de todo o
tratamento, cabe ao ortodontista identificar onde está ocorrendo movimentação e
eliminar as resistências.
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.025" Braided, devendo-se pedir ao paciente que use elástico de intercuspidação
3/16” de 4 Oz. continuamente. A avaliação do resultado é clínica e cabe a cada
ortodontista identificar o momento de correto de interromper este procedimento.
Em seguida o paciente é orientado a manter a utilização dos elásticos com uso
noturno por uma sessão.
Contenção ortodôntica
Contenção superior
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Figura 11. Placa de Hawley como contenção superior.
Contenção inferior
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