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AULA 1
Introdução ao Estudo da Oclusão
Professora: Beatriz DMS
1. OCLUSÃO
“Uma das disciplinas mais importantes da Odontologia”
1.1 CONCEITO
1.1.1 Oclusão
Contato dos dentes superiores e inferiores que ocorre com a aproximação da
mandÍbula com a maxila;
Relação estática e dinâmica entre as superfícies oclusais dos dentes, que devem
estar em harmonia com as demais estruturas do sistema estomatognático (SE)
Funções do Sistema Estomatognático: mastigação, fonação, respiração,
deglutição e postura.
1.1.1 Desoclusão
É desencostar os dentes
1.3.1 Posições
RC – Relação Cêntrica
MIH – Máxima Intercuspidação Habitual: posição de acomodamento mandibular,
independente da posição dos côndilos na cavidade articular (cavidade glenóide).
-Dentes posteriores: seguram a mordida
-Dentes anteriores: não devem se tocar ou se tocam levemente
ROC – Relação de Oclusão Cêntrica
DVR – Dimensão Vertical de Repouso
DVO – Dimensão Vertical de Oclusão
ELF – Espaço Livre Funcional
SUPER IMPORTANTE:
Mais importante do que uma oclusão ideal é como ela é usada.
Portanto, sempre avaliar a presença de hábito parafuncional (por exemplo, o
bruxismo).
aula 2
Ossos
forma a maior parte do esqueleto facial superior, assoalho de cavidade nasal,
de órbita, palato e rebordos alveolares.
não tem inserção óssea com o crânio e é sustentada abaixo da maxila por
músculos, ligamentos e tecidos moles. Inclui o côndilo/cabeça da mandíbula, processo
coronoide, ângulo e ramo da mandíbula.
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Menor atividade muscular quando comparada com a função em grupo
*fulcro mandibular: local que recebe a maior força da mastigação/apertamento
Articulações
vai articular a mandíbula com o crânio. É formada pelo côndilo, fossa mandibular e
pelo disco articular. Por ser formado por essas 3 estruturas “ósseas”, é caracterizado
como composto.
*o disco foi inicialmente considerado um osso, e permaneceu assim
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A ajuda a conter a abertura de boca. De forma saudável, o paciente
vai abrir a boca até o côndilo chegar na eminência articular. Uma abertura de boca
normal tem 40mm.
o côndilo não sai de posição, vai apenas rotacionar no próprio eixo. Esse
movimento vai fazer com que haja uma abertura de boca de 20-25mm.
o côndilo translada para baixo, gerando uma abertura média de
40mm.
tecido fibroso em formato de gravata borboleta, tendo a parte média mais fina, o
tornando bicôncavo. Não é inervado e nem vascularizado, por isso não dói e nem
inflama (o que dói e inflama são os ligamentos). Sua posição é mais anterior, superior e
mesial.
Ligamentos
Tem papel importante na proteção das estruturas. Formados por tecido cartilaginoso,
eles agem como agentes limitadores ou de restrição de movimento. Os ligamentos são
inervados e vascularizados, normalmente quando há dor na ATM, é esse tecido que está
lesionado.
*colágeno permite elasticidade. Uma vez que o ligamento é estirado, ele não volta à
posição inicial.
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Ligamento Retrodical
Prendem as bordas medianas e laterais do disco ao côndilo, restringem o movimento do
disco para fora do côndilo (para frente) e também participam do movimento de abertura
de boca.
Ligamento Capsular
Envolve e circunda toda a ATM, retendo o fluido sinovial. Age para resistir a qualquer
força medial, lateral ou inferior que tende a separar ou deslocar as superfícies
articulares.
Ligamento Têmporo-Mandibular
É duplo, tendo 2 feixes: um mais externo e outro mais interno
Ligamento Estilomandibular
Liga o processo estiloide ao ângulo da mandíbula, limitando os movimentos protrusivos.
Ligamento Esfenomandibular
Liga a espinha do esfenoide à língula da mandíbula, limitando a protrusão e lateralidade
mandibular.
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Músculos
Músculo Temporal
Origem: fossa temporal e superfície lateral do crânio
Inserção: processo coronoide
Funções: fechamento e retrusão
Possui 3 regiões: anterior, média e posterior. Se deve fazer uma força de 2kg para
apalpá-lo.
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estuda a relação/contato que ocorre entre os dentes superiores e inferiores quando a
mandíbula e a maxila se encontram. É a relação estática e dinâmica entre as superfícies oclusais que
devem estar em equilíbrio/harmonia com as demais estruturas do sistema estomatognático. O histórico
da reabilitação oral é fundamentado em princípios da oclusão.
Lateralidade
Movimento
Protrusão
Fisiológica
Depende do contato dental
Mutável
Os maxilares se adaptam aos problemas mudando a posição de MIH. Ex.: restauração alta ou
ortodontia.
2. Relação Cêntrica - RC
Posição crâniomandibular, onde o côndilo e o disco estão firmemente alojados na posição mais
antero-superior da cavidade glenóide, fixados por ligamentos e músculos. Relação funcional
ideal entre várias estruturas da articulação têmporo-mandibular e do sistema estomatognático.
Como não se baseia na posição dos dentes, é utilizada também quando se perdeu todo o
parâmetro (edentulismo), já que é uma posição muscular.
Ao longo dos anos se discutiu e por muitas vezes a posição ideal do côndilo na fossa glenoide
em relação cêntrica foi mudado. Hoje se entende que essa questão não é tão importante.
Todos têm uma posição de relação cêntrica individual.
1. Deglutição
2. Posicionar a língua no palato
3. Manipulação frontal ou bilateral
4. Dispositivos Oclusais
O paciente é posicionado deitado com o cabeça levemente para trás, abrindo a boca em 1
mm. O dentista vai manipulá-lo abrindo e fechando a boca (segurando o queixo com uma
mão e a outra na gengiva superior. Esse movimento serve para confundir o cérebro.
Quando a mandíbula estiver mais solta, fazer o fechamento de boca de forma lenta e
observando quando o primeiro dente se tocar, essa é a relação cêntrica! Automaticamente
o paciente vai deslizar a mandíbula e acomodar os dentes, voltando à MIH.
Dispositivos Oclusais
O paciente não deve abrir a
o Desmemorização do reflexo proprioceptivo dos dentes e da musculatura; boca em demasia, pois há
deslocamento condilar
o Permite o afastamento dos dentes posteriores; acentuado para a região
anterior, às vezes
o Mantidos de 5 a 15 min;
ultrapassando a eminência
o Facilita a manipulação dos pacientes. articular. Nessa condição
torna-se impossível
Roletes de algodão manipular o paciente em RC
Sistemas rocca
Placas oclusais lisas
JIG de Lúcia (dentes anteriores desocluindo afim de deixar o mínimo de espaço nos
posteriores sem que se encostem e então se faz registro de cera)
Para saber se estamos na RC correta precisa manipular o paciente várias vezes para ser ver
coincide o dente que encosta primeiro.
Em Lateralidade; em Protrusão
Ambos poderão ser patológicos ou fisiológicos:
Patológico: pulpite, faceta de desgaste, necrose, reabsorção, fratura, migração patológica dos
dentes, etc.
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Bruxismo não é causada por contato prematuro ou interferência oclusal. Tem etiologia no SNC,
parte um comando do SNC para que músculo contraia.
Vertical:
1. Dimensão Vertical de Oclusão
Distância entre 2 pontos localizados na face, 1 na parte inferior do nariz e outro abaixo do
queixo, com dentes ocluídos em relação de MIH. Essa dimensão pode ser perdida com o
tempo/perda dental/etc.
muda a fonética.
Movimentos Mandibulares
1. Lateralidade
Movimento lateral da mandíbula. O ideal é que todos os dentes desocluam, a não ser o canino,
pois é preparado anatomicamente, delineado para fazer guia lateral, está em local estratégico
(longe da ATM) e possui força para fazer o movimento.
Ao fazer o movimento de lateralidade, se estabelecerão duas situações: o lado de trabalho e o
de balanceio. Quando a mandíbula faz o movimento de lateralidade para o lado direito, por
exemplo, idealmente os caninos superior e inferior direitos irão se encostar e os demais
dentes permanecerão em desoclusão. O lado direito será o de trabalho e o esquerdo de
balanceio.
Desgaste
Mobilidade dental
Trauma
Lesão apical com recidiva
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2. Protrusão
Movimento da mandíbula no sentido ântero-posterior. O ideal é que os incisivos façam a
desoclusão dos dentes posteriores. No mínimo um incisivo central.
Caso haja contato dos posteriores ou pouco contato dos anteriores irá causar
problema apenas caso o paciente tenha bruxismo.
Ajuste Oclusal
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BRUXISMO
1.1 CONCEITO
De acordo com um último consenso internacional de 2018, o bruxismo pode ser definido como uma
atividade repetitiva dos músculos da mastigação, caracterizada por apertar, encostar, bater ou ranger
os dentes ou manter a mandíbula na mesma posição. Sua origem é no Sistema Nervoso Central (SNC).
Atenção: Bruxismo não é Disfunção Temporomandibular (DTM)
1.2 PREVALÊNCIA
Estudos epidemiológicos têm mostrado que as taxas de prevalência entre adultos podem variar de 10-
13% para Bruxismo do Sono e 22-31% para bruxismo na vigília. Em crianças e adolescentes o
bruxismo pode ser mais frequente, afetando até 40-50% dessa faixa etária. Em crianças é mais comum
o bruxismo do sono.
1.3 CLASSIFICAÇÃO
Contração fásica: tem contração e relaxamento do músculo. Ocorre quando rangemos ou batemos os
dentes.
Contração tônica: Ocorre contração sustentada, não tem picos ou períodos de relaxamento durante a
contração.
MANIFESTAÇÃO CICARDIANA
A depender de sua manifestação circadiana, o bruxismo pode ser subdividido em bruxismo do sono (BS)
ou bruxismo na vigília (BV).
BRUXISMO DO SONO (BS)
O BS é uma atividade muscular mastigatória durante o sono. Associado a um evento que acontece na
microestrutura do sono, um micro despertar, onde o paciente não tem consciência e logo depois ele
contrai a musculatura e faz bruxismo.
O BS pode ser:
POSSÍVEL: relato do paciente - questionário e/ou anamnese PROVÁVEL:
achados em exame físico com ou sem relato do paciente
DEFINITIVO: polissonografia com ou sem relato do paciente e/ou exame físico
BRUXISMO NA VIGÍLIA
O BV é uma atividade muscular mastigatória durante a vigília, caracterizada por contato repetitivo ou
sustentado com os dentes e/ou apoio ou empurrão da mandíbula.
Associado a concentração e a fatores psicossociais de forma significativa.
O BV pode ser:
POSSÍVEL: relato do paciente - questionário e/ou anamnese PROVÁVEL:
achados em exame físico com ou sem relato do paciente
DEFINITIVO: eletromiografia com ou sem relato do paciente e/ou exame físico
ETIOLOGIA
Bruxismo na infância pode ser entendido como sinalizador de que algo pode estar errado com o
bem-estar da criança. BS em crianças não é fisiológico! BS não está relacionado com a troca de
dentes! Aparelhos ortodôntico e ajustes oclusais não tratam bruxismo! É muito importante
determinar fatores etiológicos pois o bruxismo pode estar tendo um papel protetor. Doenças que
podem estar relacionadas:
Doenças respiratórias, distúrbio do sono, refluxo, medicamentos e fatores psicossociais.
1.5 CONTROLE DO BRUXISMO
Perda de tecido dental duro (esmalte e dentina) sem ação de bactérias. A perda de estrutura dentária pode
estar associada a processos fisiológicos ou patológicos, sendo um processo multifatorial e progressivo,
acarretando em sensibilidade, problemas funcionais e estéticos.
Atrição
Desgaste dental resultante da fricção dente a dente que causa perda de tecido dental.
Características:
Facetas de Desgaste
Desgastes de Caninos
Desgaste Sincrônicos
Desgaste Incisal e Oclusal.
Tratamento:
Perda de tecido dental duro decorrente de processos mecânicos anormais que envolvem objetos
introduzidos repetidamente na boca.
Etiologia: Escova dental (escovação incorreta com excessiva pressão, palitos de dente, onicofagia, piercing
lingual/labial…)
Características:
Superfícies vestibular
Dentes posteriores
Margens agudas e bem definidas
Superfícies dura e polida
Associada à recessão gengival
Cuidados:
Não escovar os dentes logo após as refeições, Conscientizar o paciente, Cerdas Macias + Técnica de
escovação
Tratamento:
Abfração
Perda de tecido dental duro, na região do terço cervical, provocada por tensões excessivas.
Características:
Hipersensibilidade dentária
Etiologia: Forças de tração e compressão tornam susceptível a ruptura dos cristais de hidroxiapatita,
diminuindo a união química.
Tratamento:
o Ajuste oclusal
o Dispositivo interoclusal
o Terapia ortodôntica
o Restaurações.
Erosão
“Resultado físico de uma perda patológica, crônica, localizada do tecido dental submetido quimicamente ao
ataque ácido, sem envolvimento de bactéria...”. Desgaste dental provocado por ação de agentes químicos de
origem endógena ou exógena.
Amolecimento da superfície
Dissolução da periferia dos prismas
Remoção das camadas sucessivas de esmalte
Exposição de dentina
Erosão gradativa da dentina
Exposição pulpar
Características:
Casos Extremos
Fatores extrínsicos
Alimentos que contenham
Ácido cítrico (limão);
Ácido carbônico e fosfórico (Refrigerantes, energéticos, água gaseificada);
Ácido Málico e Tartárico (vinhos)
Drogas Sintéticas
Acomete principalmente a superfície VESTIBULAR dos dentes ânterosuperiores.
Fatores intrínsicos
Ácido Cítrico (gravidez, refluxo, anemia e anorexia)
Fatores Ocupacionais
• Nadadores profissionais;
• Enólogos;
• Reabilitação oral
• Prevenção e controle.
Prevenção de Danos
• Não escovar os dentes logo após as • Bochecho com água para controlar o pH
refeições
ESTÁTICA
Relações de Angle
Cada dente inferior oclui com seu antagonista e com o dente mesial adjacente
1. Relação Interarcos
a) As cúspides mesiovestibulares do 1MS permanentes ocluem nos sulcos mesiovestibulares do 1MI
b) As cristas marginais distais dos dentes 1MS devem ocluir com as cristas marginais mesiais dos 2M
c) As cúspides mesiopalatinas dos 1MS devem ocluir nas fossas centrais do 1MI
d) As cúspides vestibulares dos PMS devem manter uma relação de cúspide-ameia com os dentes PM e M
inferiores
e) As cúspides palatinas dos PMS devem ocluir com as fossas distais dos PMI
f) Os CS devem fazer uma chave uma relação cúspide ameia com o CI e 1 PM
g) Os IS devem fazer uma sobremordida e uma sobressalência com os inferiores e apresentar coincidência de
suas linhas médias
4. Ausência de Rotações
Cúspides e sulco central seguem uma linha
6. Curva de Spee
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Nathalia Ricci Madaloni
Alinhamento e Oclusão da Dentição
VIPS
Falha em manipular o paciente em RC pode gerar um registro em protrusiva, falsa ideia de Classe III
Estabilidade Oclusal
Manutenção da DVO
Cúspides Centricas:
As VIPS são responsáveis por manter a distancia entre a maxila e mandíbula- DVO
As VIPS também são fundamentais na mastigação – pontas das cúspides localizadas
Dentes Posteriores forças axiais
Dentes Anteriores não devem receber forças excessivas- vestibularizam
Contatos anteriores em intercuspidação são ausente ou muito mais leves comparado aos contatos posteriores
A função dos anteriores é guiar os movimentos mandibulares e também incisar o alimento
GUIA ANTERIOR: contatos dentários que orientam a mandíbula
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Nathalia Ricci Madaloni
DINÂMICA
1. Mutuamente protegida:
2. Bilateral balanceada:
o Contatos bilaterais balanceados, todos os dentes estarão em contato durante os movimentos excursivos da
mandíbula
o Desenvolvida para próteses totais – ajuda a estabilizar as bases da prótese durante os movimentos mandibulares
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Nathalia Ricci Madaloni
Articuladores I
Classe II - Instr. Capaz de realizar movimentos horizontais e verticais, porém não orientados pela ATM. Possuem
lateralidade de forma genérica.
Vantagens
Desvantagens
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Nathalia Ricci Madaloni
2. Semi ajustável
Classe III - Capaz de simular os caminhos condilares a partir de valores médios para parcialmente ou todos os
movimentos. É possível individualizar o ângulo de Bennet, a guia condilar e a distância intercondilar
Vantagens
+ Tipo Intermediário
Desvantagens
- Tempo Clínico (relativo, prótese muito melhor adaptada, assim não perde tempo em ajustes)
ARCON: Imita a Articulação Condilar. Posição inferior dos elementos condilares. (O que usamos)
Não Arcon: Não representa a Articulação. Mas não faz diferença na prática
Classe IV
Individualização das medidas de cada paciente - na oclusão, usa-se medidas médias- individualiza ângulo de Bennet,
guia condilar, distância intercondilar e ângulo de fisher
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Nathalia Ricci Madaloni
Vantagens
Desvantagens
- Custo
- Dificuldade da Técnica
- Tempo para individualização - teria que ter mais que um articulador para usar em mais de um paciente
Articuladores :
Vantagens gerais
Estudo da Oclusão Planejamento e Enceramento Diagnóstico Confecção de: próteses, aparelhos interoclusais...
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Nathalia Ricci Madaloni
Componentes:
1. Corpo: é a parte central do articulador onde são fixados os ramos e as guias condilares.
Estabelece a distância bicondilar e distância inter-ramos.
2. Ramos: são compostos por dois suportes horizontais e paralelos, destinados à fixação das placas de montagens.
Cada aparelho possui dois ramos, um superior e outro inferior.
3. Elementos Condilares: representam os côndilos, possuindo a regulagem para a distância condilar pequena,
média ou grande.
4. Guia Condilar: são dispositivos geralmente planos com capacidade de controle de angulação. Estão posicionadas
nos três pontos de apoio, ou seja, esferas condilares e pino incisal. A angulação varia de 0 a 60°, usa 30°. As guias
se apresentam em dois tipos:
Guia condilar - Guiam movimentos protrusivos.
Guia Incisal - Altura entre os ramos
Ângulo de Bennet - Guiam o movimento de lateralidade (entre 0 e 30°). A média é 15°.
Arco Facial
Braços articulados, parafusos de fixação, correlator nasio (fixa o conjunto em relação ao ponto násio), Garfo(Entra
em contato com a arcada superior para a transferência da posição Maxilar, é esterilizado), parafusos de fixação do
garfo, olivas (fixa o braço no meato acústico externo, limpar com álcool
A função primária do arco facial é orientar a transferência dos modelos ao articulador, respeitando as características
individuais de cada paciente.
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Nathalia Ricci Madaloni
Ordem de Apertamento:
1 Central do Braço Articulado,
2 Laterais do Braço
3 Násio
4 Súperior-inferior do garfo
5 Ântero-posterior do garfo
Cuidados:
Sequência:
1. Remover o piso incisal
2. Encaixar as olivas no corpo do articulador
3. Posicionar o modelo superior sobre o garfo
4. Fixar modelo na placa de montagem com Gesso IV (baixa expansão)
5. Recobrir com gesso tipo II (para melhor acabamento/estética)
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Nathalia Ricci Madaloni
Articuladores II
"Um instrumento mecânico que representa a articulação temporomandibular, maxila e mandíbula, onde os modelos
são fixados para simular parcialmente ou totalmente os movimentos mandibulares".
Modelo Superior: utiliza o arco facial, gesso tipo IV no centro, e externamente gesso tipo II.
1. MIH
Estabilidade oclusal
Pré-requisitos
Reabilitação será realizada sem alterar a MIH do paciente
2. Jig de Lucia
Isolar dentes anteriores com vaselina ou lubrificante a base de água .....em casos de restaurações extensas ou
contenção palatina ortodôntica utiliza-se facetas em resina para isolar
Manipulação: colocar o liquido (monômero) e depois o pó (resina) em um pote dappen; saturar todo o liquido
com o pó; homogeneizar; tampar até atingir a fase plástica
Posicionar a resina na fase plástica sobre os ICS – e ir colocando em uma cuba com gelo mais esquenta durante a
reação de presa
Deixar com volume lingual suficiente para promover a desoclusão dos dentes posteriores, diminui o volume até
quase tocar algum dente posterior
Ajustar para que toque apenas um incisivo inferior com inclinação para palatina
Jig finalizado – deixar o paciente com o JIG de 10-15 min. para desprogramar a musculatura
Estabilização oclusal com cera 7 ou 9 – uma ou duas laminas de cera, esquentar a cera dobrada e recortada
sobre a lamparina
A estabilização pode ser feita com silicone de adição a técnica é mais simples, porém tem um custo elevado.
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Nathalia Ricci Madaloni
3. Palitos
Utilizado em registros com maior afastamento dental para placas oclusais – utiliza quantos palitos forem necessários
para promover a desoclusão desejada
Estabilização oclusal com cera 7 ou 9- utiliza mais placas de cera em relação ao JIG
Preparo do Articulador
Pino incisal em 0º - caso for utilizada a técnica do Jig de Lucia deve-se aumentar o pino incisal em 2mm, pois
o Jig promoveu uma leve abertura de boca
Ângulo de Bennet 15º
Guia Condilar 30º
Distância intercondilar – não deve estar frouxo
Mesa incisal deve estar centralizada com o pino incisal
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Nathalia Ricci Madaloni
Modelo Inferior
1. Hidratar o modelo
“Em caso de montar o modelo inferior com registro utilizando JIG, deve-se aumentar o pino incisal em 2mm para
compensar aumento da provocada pelo JIG”
Travar as lateralidades
Aumentar o pino incisal para promover desoclusão dos modelos de gesso
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