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1. Conector maior
2. Conectores menores
3. Grampos
4. Malhas
5. Dentes artificiais (sobre malhas)
Indicações
Contraindicações
Topografia;
Localização / tipos de dentes remanescentes;
Rendimento;
Função;
Fisiologia;
Biomecânica.
São objetivos dessa classificação: Auxiliar na discussão do caso clínico / desenho; permitir a
visualização de maneira simplificada do caso em questão.
Classificação só pode ser feita após o preparo da boca (podem ocorrer exos que virão a
alterar a classificação do caso);
Se o terceiro molar está ausente não se deve usar em conta a zona edentada (não
reabilitamos o 3º por ser inviável para a PPR);
Se estão presentes os terceiros molares, e esses vão ser utilizados como suporte, eles
devem ser considerados na classificação);
O segundo molar pode entrar nas mesmas regras dos casos envolvendo terceiros
molares em alguns casos específicos (como quando os antagonistas do 2 molar estão
ausentes, não havendo motivos para uma reabilitação);
Quando existir mais de uma zona edentada na arcada, a que se encontra na região
mais posterior é que irá definir a classificação, as demais entrarão como subdivisão /
modificação (numeral cardinal);
A extensão de áreas não importa, mas sim o número delas;
A classe IV tem subdivisões.
Delineamento 07/03/22
Trajetória ou eixo de inserção: Define a maneira adequada de como a PPR irá entrar ou
sair da boca do meu paciente.
É imprescindível que a PPR seja firme em relação ao eixo das forças de mastigação (ao colocar
o modelo no delineador devemos posicioná-lo de modo que o eixo oclusal fique paralelo com
o longo eixo horizontal, sendo que existem diferenças entre as PPRs com e sem extremidade
livre, essas serão vistas posteriormente).
Plano guia
Interferências Trajetória Delineamento Projeto da
Retenções de inserção Prótese
Estética
Plano guia: São duas ou mais superfícies paralelas dos dentes suportes que determinam a
direção de inserção e remoção da PPR (é importante realizar a redução do espaço morto para
evitar a retenção de alimentos que podem levar à cárie, doenças periodontais e halitose).
A trajetória de inserção seria uma estrada ou o espaço por onde desce o elevador, já o plano
guia seria o trilho do trem ou os espaços laterais que guiam o elevador pela descida.
Retenção: São áreas localizadas “abaixo” cervicalmente da linha do equador protético (a qual
serve para definir áreas de retenção importantes para a boa adaptação da PPR).
Equador protéti co: Linha demarcada na superfície do elemento dental, por intermédio do
delineador, que indica a maior circunferência do dente em uma trajetória de inserção
adequada (sendo essa variável).
Ponta de diagnóstico:
Faca ou lâmina de corte vertical: Corta o gesso ou a cera estabelecendo planos guia.
Serve também para marcar a trajetória de inserção; realizar fresagem e recortes de
cera;
Localizador de pontos: Usado para retornar o modelo em posição;
Grafite com calha ou bainha protetora: Utilizado para marcar o equador protético do
dente;
Calibradores: Servem para tirar medidas referentes ao tamanho das áreas retentivas
(0,25 mm, 0,50 mm e 0,75 mm).
Sequência de delineamento:
Importante realizar radiografias dos dentes de suporte, a fim de garantir que erros não
ocorram (tais como apoiar a PPR em dentes com lesão periodontal).
A PPR não deve estar direcionada primariamente a repor estruturas perdida (dentes e rebordo
alveolar), e sim manter os elementos remanescentes com saúde e qualidade.
Finalidades de um preparo:
1. Primárias:
a. Suporte: Impedir movimentos no sentido ocluso-gengival;
b. Retenção: impedir movimentos no sentido gengivo-oclusal;
c. Estabilidade: impedir movimentos no sentido oblíquo.
2. Secundárias:
a. Remoção de áreas de interferências;
b. Confecção de planos guia;
c. Melhora da estética.
Podem ser feitas por intermédio de alterações no contorno dental, tais como: desgastes:
restaurações ou próteses fixas.
Slices : fatia, remover no máximo 0,5 mm do dente. Tem como função realocar o equador
protético, com o intuito de melhorar o contorno dos dentes para receber a PPR. Posso usar tal
técnica na proximal dos dentes a fim de remover os espaços mortos.
Utilizamos de brocas cilíndricas inclinadas ou cônicas, sempre com muita irrigação e sem
anestesia.
Recurso utilizado para diminuir a retenção por intermédio de desgastes; um pequeno recesso
ou concavidade no esmalte, de formato circular e com no máximo 0,3 mm (broca 1015 ou
1016 – sendo utilizado em torno de um quarto do tamanho da broca.
Desvantagens do dimple:
Moldagem difícil;
Bolha no vazamento do gesso;
Falha na duplicação do modelo;
Falha na fundição;
Dificuldade de adaptação;
Higienização difícil na região (principalmente em áreas de esmalte).
Descanso / nicho é definido como um recesso preparado no dente suporte; servindo de apoio
para o elemento definido da estrutura metálica.
Tipos de descansos:
Oclusais;
Incisais;
Linguais / cíngulo;
Taça.
Transmissão da força masti gatória: Axial ao dente pilar. Quanto maior for o apoio no
sentido M-D, maior é a possibilidade de centralizar o ponto de força.
Os preparos de descansos podem ser feitos diretamente em esmalte dental hígido; por
intermédio de próteses fixas fresadas; ou ainda por intermédio de adição de material
restaurador.
Ele serve para transmitir as cargas da mastigação para o longo eixo do dente – oferecer
suporte; ajuda na estabilidade; fornece uma retenção indireta.
São utilizadas brocas esféricas (1015, 1016) ou tronco-cônicas (2130, 2131) para realização do
preparo.
“Não usar brocas muito pequenas para evitar a criação de áreas de retenção desnecessárias, e
para manter um nivelamento ao longo do preparo”.
Para dentes mesializados (muito comum com segundos molares inferiores pelo fato de o
primeiro molar inferior ser o dente perdido mais precocemente) o preparo é feito da mesma
maneira, porém precisamos optar por uma das três opções descritas abaixo, a fim de garantir
que as cargas oclusais sejam dissipadas para o longo eixo do dente de maneira adequada.
Posso ainda ter apoios em regiões que não são edentadas, para casos assim utilizamos
de grampos e apoios gêmeo / geminado.
Descanso Incisal:
Utilizamos a broca cilíndrica (1092), ou a tronco-cônica, formando uma área maior ou igual a
90º, para garantir que a mesma seja expulsiva e não promoverá forças oblíquas ao dente.
Respeitamos geralmente o tamanho de 1 mm por 1
mm.
É mais estético que o descanso incisal, e por conta disso é utilizado em quase 100% das vezes.
Vantagens:
Estética;
Biomecânica – ponto de apoio com um braço de potência menor que quando
comparado com o descanso incisal, portanto a força implicada ao fulcro do dente é
muito menor.
“Quanto maior a área geométrica formada pelas linhas imaginárias entre os pontos de apoio,
melhor a distribuição de cargas e a retenção da prótese”.
Depende de:
Biomecânica: Ramo da bioengenharia que procura esclarecer a resposta dos tecidos vivos
frente às forças a ele aplicadas.
Momento de força: Quanto maior a distância de ação em relação ao ponto de fulcro maior
será a intensidade da força sobre o mesmo. Ex.: aumentar o tamanho da chave de roda p tirar
parafuso das rodas do caminhão.
“Quanto mais para cervical a ponta do grampo menor a chance de gerar uma força de alavanca
suficiente para causar a movimentação do dente”.
A biomecânica precisa levar em conta os 3 planos anatômicos em suas análises: Vertical (mov.
Pendular); Horizontal (mov. Intrusão); anteroposterior.
Tipos de alavanca:
Transformar a PPF Classe I em Classe III por meio de coroa fresada sobre implante: Não posso
realizar isso pois pode vir a ocorrer uma potencialização de uma força oblíqua sobre o
implante, favorecendo a reabsorção óssea da região. Por conta disso mantemos apenas o
implante com um sistema de retenção (o’ring).
Tipos:
Segundo construção
Grampo fundido Grampo adaptado Grampo combinado
1. Apoio;
2. Ombro;
3. Braço;
4. Ponta terminal ou retentiva;
5. Braço de oposição.
O braço de oposição fica sempre acima do equador protético, caso há grandes chances de que
ocorra a vestibularização do dente suporte em questão.
Tipos de grampo:
Região anterior;
Estética determinante.
Grampo em y:
Existem ainda os grampos por ação de ponta (da gengiva para a oclusal), são mais
utilizados em casos com extremidade livre posterior (classe I e II) por promover um torque
menor ao dente quando comparado com o grampo circunferencial. Ponta terminal pode ter
diversos formatos (T, U, r, I, 7, RPI), a escolha irá depender do equador protético do elemento.
1. Rigidez;
2. Relação com a fibromucosa (maxila contato, mandíbula alívio);
3. Distância dos tecidos gengivais;
4. Manter o contorno natural das estruturas adjacentes;
5. Bordas arredondadas;
6. Biocompatibilidade.
1. A ausência de rigidez leva a deflexão e a concentração de forças. Essa falha pode gerar
traumas ao periodonto de sustentação dos dentes pilares, injúria ao rebordo
remanescente ou impactos sobre os tecidos subjacentes.
2. Conector maior na maxila: Relação de contato para melhorar a distribuição de cargas
(menos nas rugosidades palatinas ou em casos com tórus / sutura mediana profunda).
Conector maior na mandíbula: alívio entre o conector e a mucosa lingual por conta de sua
mobilidade e sensibilidade. Evitar contato com o assoalho bucal!
Lembrar que a resiliência da fibra mucosa (1,5 a 2 mm) é diferente da resiliência do
periodonto.
3. No mínimo 4 mm de distância dos tecidos gengivais (gengiva livre).
4. Sempre manter o contorno natural das estruturas para garantir maior conforto ao
paciente.
5. Bordas arredondadas; barra lingual em formato de fita ou meia pera; bordas devem
sempre seguir o contorno das depressões das cristas e das rugosidades (sempre que
possível utilizar essas rugosidades como limite).
6. CO-Cr, material biocompatível mais utilizado.
Seleção do conector:
Conectores maxilares:
Conectores mandibulares:
Barra lingual:
Forma de secção retangular / meia cana / meia pera.
Largura 4-5 mm
Afastado 3-4 mm da gengiva
Afastado 1-1,5 mm do rebordo
Indicado para todas as classes desde que haja profundidade de sulco suficiente.
Placa lingual:
Indicadas em casos com tórus lingual, freio lingual muito alto, estabilizador de dentes
abalados.
Tem como principal característica tocar a superfície lingual dos dentes mas não a
mucosa.
Placa dental:
Split lingual
Ocupa terço médio e cervical dos dentes
Tórus muito elevado
Barra sublingual:
Não mais utilizada
Localizada no sulco lingual, logo acima dos tecidos móveis do assoalho da boca.
Barra vestibular:
Sulco gengivolabial
Indicada em casos com lingualização excessiva dos dentes.