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NÚMERO DE DENTES
• Dentição Decídua – 20 elementos
- Incisivos Centrais e Laterais, Caninos e 1º/2º Molares.
- Não tem os pré-molares.
- Molares decíduos serão sucedidos pelos pré-molares.
• Dentição Permanente – 32 elementos
- Incisivos Centrais e Laterais, Caninos, 1º/2º Pré-molares e
1º/2º/3º Molares.
- 1º/2º/3º molares irrompem sem ter os antecessores na dentição
decídua.
DENTIÇÃO DECÍDUA
A calcificação começa na vida intrauterina.
• Início da erupção: 6 meses de vida.
Pode acontecer um pouquinho antes ou bem depois.
Tem criança que começa a ter o início da erupção com 1 ano de
idade. Isso ainda está dentro do padrão de normalidade.
Mas a média é 6-8 meses para começar o irrompimento dos
dentes.
Dentes natais – são aqueles que a criança nasce e já estão
presentes na cavidade bucal. São normais de acontecer.
Dentes neonatais – são aqueles que irrompem logo nos primeiros
dias de vida da criança. São normais de acontecer.
A primeira coisa que precisamos fazer quando temos um dente
natal ou neonatal é radiografar, assim sabemos se ele é da série
normal ou não.
Se ele for supranumerário, a exodontia está indicada.
Se ele for da série normal, precisamos observar: mobilidade, risco
de aspiração. Se tiver mobilidade e correr o risco de aspiração,
pode fazer a exodontia.
Não tem mobilidade, mas está machucando a mãe (faz fissuras no
seio da mãe) ou a criança tem lesão em baixo da língua por conta
do dente (lesão de riga fede), nesse caso ou extraímos ou fazemos
o arredondamento dos bordos cortantes dos dentes.
Se o dente não atrapalhar em nada, não machucar, não tiver
mobilidade, podemos deixar ele na cavidade oral.
• Dentição decídua completa: 24 a 30 meses (2 anos).
Até os 3 anos nós temos a dentição decídua completa.
• Rizogênese completa: 1 a 1 ½ ano após erupção.
É o término da formação de raiz.
• Rizólise: 3 a 4 anos antes esfoliação.
É um processo intermitente: começa e termina, começa e termina,
começa e termina, ou seja, ela vai e para.
Espaços Primatas
• O espaço primata ocorre na dentição decídua e são espaços
(diastemas) existentes na maxila entre o incisivo lateral e canino e
na mandíbula entre o canino e o primeiro molar.
Massete!
A maxila é sempre mais para frente que a mandíbula, então esse
espaço primata vai ser mais para frente em maxila.
ARCOS DE BAUME
Na dentição decídua, podemos classificar o tipo do arco.
• Tipo I: com diastemas na região anterior.
• Tipo II: sem diastemas na região anterior.
O ideal para uma boa oclusão é que você tenha o arco do tipo I, com
diastemas porque vão acomodar melhor os dentes permanentes que
virão depois.
Alguns autores falam do ARCO TIPO MISTO: com diastema no
superior e sem diastema no inferior ou vice-versa.
Podemos encontrar a Classificação de Baume do tipo misto em
algumas bancas.
Discussão da questão
(A) Isso é na dentição decídua. Na dentição mista você já tem o
aparecimento da Curva de Spee e da Curva de Wilson.
(B) Isso também é característica da dentição decídua.
(C) Rodetes gengivais são as gengivas sem dentes encontradas nos
bebês.
(D) Na dentição mista, que é a fase do patinho feio, os dentes
anteriores possuem uma inclinação para a vestibular e além disso são
espaçados.
2. (SH DIAS – Jandira-SP: Pacientes Especiais/2014) Nos molares
temporários, na porção mésiovestibular cervical, comprova-se
acentuada proeminência de esmalte chama de:
(A) Tubérculo de Carabelli.
(B) Tubérculo de Zuckerkandl.
(C) Cíngulo.
(D) Ponte de esmalte.
Discussão da questão
Isso é uma característica de molares decíduos.
Não é comum aparecer em banca, mas já é a segunda banca que a
professora encontra essa questão.
Discussão da questão
(A) Correta.
(B) Na dentição decídua não existe pré-molar.
(C) 4-15 anos é uma janela muito grande. Se começa aos 4, está
terminando com 10-11 anos. Se começa aos 6, está terminando aos
13 anos. Geralmente o término é com 13 anos, até antes disso.
(D) Esses estágios não existem.
Traumatismo Dento Alveolar na Dentição Decídua
SH DIAS gosta muito desse tema.
Concussão x Subluxação
São traumas silenciosos muito comuns.
As vezes passa despercebido porque a criança cai, bate a boca e sai
andando. As vezes a família só vai perceber que aconteceu um
trauma quando se tem uma repercussão como o escurecimento do
dente, uma necrose tardia, uma sensibilidade ou então quando vai
fazer uma radiografia e percebe uma reabsorção.
Geralmente não tem a busca por atendimento odontológico após
esses traumas, então acaba passando despercebido.
• Concussão
Quadro clínico: Pequeno trauma nas estruturas de suporte do dente,
com hemorragia e edema do ligamento periodontal, sem mobilidade
ou deslocamento anormal, presença de sensibilidade.
Quando você olha:
- Não tem sangramento;
- Não tem mobilidade;
- Pode ter edema;
- Sensibilidade;
- Não tem deslocamento.
• Subluxação
Quadro clínico: Lesão às estruturas de suporte do dente, com ruptura
de algumas fibras do ligamento periodontal ocasionando pequena
mobilidade sem deslocamento do dente, sangramento do sulco
gengival.
Quando você olha:
- Tem sangramento no sulco gengival;
- Pequena mobilidade ou não;
- O dente não muda de lugar: não tem deslocamento.
• Extrusão
Quadro clínico: Deslocamento axial do dente com saída parcial do
alvéolo com mobilidade.
Quando você olha:
- O dente sai parcialmente do alvéolo
- Com mobilidade
• Intrusão
Quadro clínico: Deslocamento do dente para o interior do alvéolo
com compressão ou fratura do processo alveolar.
Prognóstico
- Favorável: longo eixo ou vestibular sem fratura.
- Desfavorável: palatina ou vestibular com fratura.
Dúvida
Faz tratamento endodôntico após o irrompimento do dente depois
do trauma?
Só se haver uma necrose, abcesso ou lesão.
Só se faz se houver necessidade.
Não se faz endodontia preventiva.
• Avulsão
Quadro clínico: Deslocamento total do dente para fora do alvéolo.
Exame:
- Exame clínico.
- Avaliar tempo de avulsão, conservação dental, idade da criança.
- Avaliar fratura alveolar.
Prognóstico
Desfavorável.
AVULSÃO – PERMANENTES
• Orientações sobre cuidados com dieta, higiene, hábitos de sucção,
acompanhamento clínico e radiográfico e possíveis sequelas
(frequentes).
• Reimplante:
- O dente tem que estar conservado no leite ou no soro;
- Anestesia local;
- Manipular o dente pela coroa (jamais raspar ou escovar
superfície radicular);
- Irrigar alvéolo com soro fisiológico para remoção do coágulo
sanguíneo total ou parcial (hoje já se fala em parcial);
- Reposicionamento do dente (leve pressão digital);
- Contenção semi rígida por 14-21 dias;
- Antibioticoterapia.
- Acompanhar radiograficamente.
OBS: É muito importante que as vacinas estejam em dia após a
avulsão dos dentes permanentes.
Só faz a endo se der necrose.
4. (SH DIAS – São Sebastião-SP/2014) Em fraturas de esmalte
ocorrem perda de substância dental restrita ao esmalte e o
tratamento se baseia EXCETO, em:
(A) Tratamento Restaurador com Resina Composta ou desgaste
corretivo.
(B) Acompanhamento clínico radiográfico devido ao risco de necrose
pulpar de 0,2 a 1% dos casos.
(C) Alisamento das margens agudas.
(D) Forramento com hidróxido de cálcio.
Discussão da questão
Não fala se é dente permanente ou decíduo.
Bebe com fratura dental pequena, restrita ao esmalte, pode alisar,
tirar o bordo cortante, lixar. Até porque você não tem um ambiente
seco para restaurar.
Criança ou adultos pode-se restaurar.
(A) Correto.
(B) Correto. Sempre existe risco de necrose pós trauma, apesar de ser
raro quando acontece trauma somente em esmalte.
Acompanhamento radiográfico é sempre bom fazer porque as vezes
existem traumas anteriores, antes do trauma atual e você descobre
pelo raio-x. Além de conseguir acompanhar o caso.
(C) Correto. Pode alisar bordos cortantes.
(D) Não é possível porque o trauma está restrito ao esmalte.
Discussão da questão
A contenção rígida não tem sido indicada.
Hoje se cair uma questão dessa, podemos entrar com recurso,
baseado na última atualização do IADT – Internacional Association of
Dental Traumatology.
Hoje utilizamos a contenção flexível ou semirrígida.
Discussão da questão
A questão não fala se é dente de leite ou permanente. Mas, a
questão é de uma prova de cirurgia, de especialidade, então com
certeza ela está falando de dente permanente.
O tratamento para a subluxação tanto em dente decíduo quanto em
dente permanente é o mesmo.
(A) Correto. Qualquer trauma você tem que tirar uma radiografia e
acompanhar.
(B) A subluxação raramente precisa de contenção.
(C) Correto.
(D) Correto. Se tiver ponto de contato prematuro, você desgasta. A
questão deixou clara que é se necessário.
Discussão da questão
A questão não fala se é dente de leite ou permanente. Mas, a
questão é de uma prova de cirurgia, de especialidade, então com
certeza ela está falando de dente permanente.
O tratamento para a concussão tanto em dente decíduo quanto em
dente permanente é o mesmo.
(A) Correto. Som à percussão é normal.
(B) Correto. Após a concussão pode dar falso negativo no teste de
vitalidade por meses.
Em crianças não fazemos teste de vitalidade porque criança não tem
a capacidade de mensurar a dor, para elas qualquer coisa pode ser
dor. Nós sabemos se o dente decíduo tem necrose ou não por
características clínicas e radiográficas.
(C) Na concussão não tem mobilidade e nem deslocamento.
(D) Correto. O dente tem sensibilidade.
Discussão da questão
5 anos = trauma em decíduo.
Deslocamento anterior.
Pelo visto não teve fratura, então não atingiu o germe do
permanente, então acompanha.
(A) Não se faz tracionamento ortodôntico de dente decíduo.
(B) Nada a ver.
(C) Correto.
(D) Nada a ver.
Discussão da questão
(A) Lesão de cárie as vezes precisa de exame radiográfico para
complementar, as vezes não.
(B) Lesão de tecido mole: abrasão (ralado) – pomada ou lazer,
contusão (hematoma) - acompanha, laceração (corte na mucosa) –
sutura, acompanha e mantém limpo.
Só precisa radiografar se tiver um corpo estranho ali.
(C) Trauma sempre tem que radiografar.
(D) O dente está com atraso ou não está, tem que radiografar para
saber.
Dúvida
Como se faz uma contenção semirrígida?
Exemplo: Trauma no 51.
- Fio 0,4 de orto.
- Corta o fio de canino a canino ou de lateral a lateral (depende de
qual vizinho você tem na boca).
- Pega bolinhas de resina composta e cola como se fossem brackets
fixando essa contenção.
- Deixa de 14 a 21 dias e depois remove.
Serve para manter o dente em posição.
Dúvida
Para trauma com exposição pulpar, qual o melhor tratamento?
Vai falar mais para frente.
Dúvida
No caso de intrusão de decíduo, necessita fazer a técnica de Clarck
para fazer a direção do trauma?
Não. Em decíduos fazemos uma radiografia oclusão com filme
periapical. Caso necessário você pode fazer uma tomada lateral para
saber se você atingiu o permanente. Dessa forma você consegue
fazer o diagnóstico.
Clarck é para localização.
Discussão da questão
Ele não falou se é dente decíduo ou permanente.
A formulação está estranha da questão.
Sabemos que o traumatismo dento alveolar acomete tanto as
estruturas dentárias, como também o periodonto. A pergunta quer
saber quais são os traumas restritos ao periodonto, aos tecidos de
suporte (não seria nem tecido mole a palavra certa, porque tecido
mole seria mais da mucosa).
(A) Trinca é no dente, estrutura dentária.
(B) Trinca é no dente, estrutura dentária.
(C) Trinca é no dente, estrutura dentária.
(D) Correta. Traumatismos restritos aos tecidos de suporte.
Discussão da questão
O que ele fala depois do “deslocamento do dente para dentro do
alvéolo dentário é só para confundir a cabeça.
(A) Luxação lateral – o dente não vai para o alvéolo, só muda o dente
de posição.
(B) Correta.
(C) Avulsão – quando o dente sai totalmente do alvéolo.
(D) Sub-Luxação – quando você tem rompimento do ligamento
periodontal e tem um sangramento no alvéolo.
Legenda:
CPI = Capeamento pulpar indireto – geralmente é utilizado um
fármaco como o hidróxido de cálcio (pode ser também o hidróxido de
cálcio pasta-pasta), ionômero de vidro sem ser o foto ativado (que é
menos tóxico que o foto ativado).
CPD = Capeamento pulpar direto – deposição de um fármaco
diretamente sobre a polpa para manter a vitalidade pulpar.
A chance de sucesso dele é baixa. Hoje nós não removemos cárie até
ficar branquinho e evitamos a exposição pulpar.
Em caso de cárie, você não pode utilizar porque já houve
contaminação.
Então em casos de traumas, utilizamos mais o CPD do que em caso
de cárie.
Podemos utilizar hidróxido de cálcio, MTA, pastas iodoformadas.
Em caso de trauma, a polpa pode ter ficado muito tempo exposta e o
capeamento pulpar pode não dar certo.
Pulpotomia – é quando você pega uma cureta e remove toda a polpa
da câmara coronária, mas mantém o remanescente vital nos
condutos. Aí você coloca um fármaco na área da polpa coronária.
Pulpectomia ou Biopulpectomia ou Necropulpectomia – a polpa é
vital e você remove ela.
Materiais Obturadores
OZE
Pasta Guedes-Pinto (conhecida como pasta 3)
Hidróxido de cálcio
Hidróxido de cálcio + PMCC
Hidróxido de cálcio + iodofórmio
Hidróxido de cálcio + OZE + propilenoglicol
OZE + iodofórmio
Pasta CTZ
Pasta MAISTO
Hidróxido de cálcio + azeito de oliva
Na Odontopediatria, não utilizamos materiais plásticos como a gutta
percha para obturar os dentes, mas sim reabsorvíveis.
Tem que ver sempre qual é a banca e que região que é, porque cada
região usa uma coisa.
Se a banca der a bibliografia, fica mais fácil de saber.
Discussão da questão
(A) Tudo errado. Vamos fazer a sanificação porque está com fístula.
Você pode fazer uma medicação ou não, que geralmente é o
hidróxido de cálcio. Mas não é formado o batente apical, mesmo
porque o delta apical de decíduo já é diferente de dente permanente,
ele é aberto, divergente. O delta apical tem muitos canais acessórios.
E principalmente, a gente não usa cone de guta percha jamais para
tratamento endodôntico de dentes decíduos.
(B) Para a banca SH DIAS que está apoiada no livro do professor
Airton Toledo, eles usam a medicação intra canal com hidróxido de
cálcio. Isso é correto.
Pode ser que você não tenha aprendido assim, mas está correto.
Na Odontopediatria existem várias formas de se tratar o canal de
dentes decíduos.
(C) Correto.
(D) Correto. Quando tem mais de 2/3 de raiz reabsorvida, vai ser feita
a exodontia.
Discussão da questão
Quando menos formado o dente permanente, ou seja, quanto menor
Estágio de Nolla ele tiver, quanto menos mineralizado ele estiver,
maior a chance dele vir com comprometimento se tiver uma infecção
apical no dente decíduo.
Esse comprometimento geralmente vem em uma forma de
hipoplasia.
Hipoplasia é diferente de HIMI = Hipomineralização de molar e
incisivo (que acomete vários elementos).
Quando a hipoplasia é localizada, geralmente ela acontece ou por
trauma, ou por infecção prévia.
Quando é infecção prévia, nós damos o nome de dente de Turner.
(A) Oligodontia – é ausência de 6 dentes ou mais. É uma condição
rara.
(B) Correta.
(C) Concrescência – é quando você tem a união de dois dentes pelo
cemento.
(D) Não existe.
Discussão da questão
(A) Errado. Os dentes são saneados, alargados e desinfectados, mas o
material é reabsorvível para o dente poder sofrer a rizólise.
A guta percha não é utilizada no tratamento de canal de dentes
decíduos porque é um material plástico, não reabsorvível.
Essa seria a resposta oficial da banca.
(B) Quando você está removendo cárie, já infectou, ele já falou que
tem tecido cariado. Então mesmo que a polpa fosse saudável ou com
pulpite reversível, você pode fazer a Pulpotomia. Pulpotomia com “o”
ou com “u”, está correta a escrita das duas formas.
(C) Sim. Se você tem um dente que sofreu um traumatisco, necrosou,
mas a rizogênese não está completa ou então teve uma necrose
pulpar por cárie, mas a rizogênese não está completa, você não vai
partir para a endo antes de formar o ápice para fazer a endodontia.
(D) Essa também é incorreta porque a Pulpotomia da porção
coronária é de um dente vital. Pupotomia se faz em dente com
vitalidade porque você vai manter o remanescente vital. Existe um
erro nessa questão.
Essa questão foi anulada na época.
Dúvida
Faz Pulpotomia em pulpite reversível?
Sim. Olhe no quadro.
É feita a Pulpotomia, quando na pulpite reversível se tem a exposição
pulpar. Você não faz quando é pulpite irreversível.
Discussão da questão
Geralmente em crianças, corremos o risco de alergias, porque a
criança nunca tomou anestesia antes, nós seremos os primeiros a
dar.
Crianças se coçam, se mordem.
(A) Correto. Quando a criança morde, aquilo pode infeccionar e
antissépticos podem ser usados. O lazer também é um bom
tratamento para essas lesões.
(B) Correto.
(C) Ocorrem com maior frequência em pacientes com discrasias
sanguínea.
(D) Correto. Geralmente controlamos com antialérgico, mas
precisamos registrar o anestésico e a dose utilizada.
Discussão da questão
Geralmente em Odontopediatria nós utilizamos o anestésico tópico
benzocaína (Benzetop 20%). A dose máxima é 2g.
O anestésico tem capacidade de anestesiar de 2 a 3 mm da mucosa.
Utilizado para remoção de dentes decíduos esfoliando, previamente
a punção.
Tem que tomar cuidado na quantidade porque a criança pode
deglutir e também há uma absorção submucosa, então temos que
tomar cuidado com a dose máxima para não haver intoxicação.
Seca bem a mucosa, aplica, remove o excesso para aí você fazer o
procedimento.
(A) Não vai potencializar a solução que vai ser usada posteriormente.
(B) Jamais usar livremente. Quando é utilizado em aerossol precisa
ter a cânula para aplicar somente na região, se não o anestésico
espalha. Então tem que usar a válvula de spray dosadora sim.
(C) Correto. Geralmente utilizamos a benzocaína como anestésico
tópico e a lidocaína como anestésico em solução, mas também existe
a lidocaína tópica.
(D) A benzocaína tem um efeito anestésico mais rápido que a
lidocaína.
Discussão da questão
Hoje em Odontopediatria utilizamos bastante o ICDAS para classificar
as lesões. Já não utilizamos mais a Classificação de Black a muito
tempo.
Black falava das classificações quando os materiais precisavam de
retenção. Hoje os materiais evoluíram.
Black foi muito importante para a Odontologia, mas hoje isso evoluiu.
Hoje nós removemos o tecido infectado, mantemos somente o
tecido afetado e restauramos bastante com ionômero de vidro no
ART (Tratamento Restaurador Atraumático), resina composta,
compômeros.
(A) Eles não são muito diferentes. Apesar do dente decíduo ser
menos mineralizado, geralmente a gente tem mais dificuldade de
adesão pelo dente ser menor mesmo.
A adesão também pode ser dificultada por outros fatores como HIMI
que um dente pode apresentar.
Mas num geral as restaurações não são muito diferentes.
(B) Remoção parcial de tecido cariado é o que a gente mais quer em
criança. Não queremos exposição pulpar de jeito nenhum, queremos
manter aquele dente.
O que dá recidiva é uma restauração sem adesão satisfatória nos
bordos.
(C) Antigamente quando a criança não se comportava bem, que você
não podia fazer resina, você fazia o amálgama porque ele grudava
mesmo com o ambiente úmido. Então ele era o material de escolha
sim.
Hoje em dia ele está em desuso devido a toxicidade, contaminação
ambiental.
(D) Sim. É o material de escolha não só no TRA, como também para
restaurar os dentes normalmente em crianças.
Email: carolaguedes@gmail.com
@carolag