Desenvolvimento da oclusão
dentaria para o período pre-natal
A origem embrionária dos dentes decíduos ocorre
entre a 7ª e a 10ª semana de vida intrauterina a partir
da lamina dentaria, em um processo chamado
odontogenese. Por volta da 15º semana ocorre a
dentinogense, que se caracteriza pela diferenciação
dos tecidos dentários
Desenvolvimento da oclusão
➢ Período pré dental
➢ Período da dentição decídua
➢ Período da dentição mista
➢ Período da dentição permanente
Roletes gengivais
➢ Geralmente não se tocam na região anterior
tocando-se apenas na região posterior
➢ O rolete inferior está posicionado
posteriormente em relação ao superior
Período Pré-dental
Vai do nascimento ate a erupção do primeiro dente
decíduo. Em alguns casos as crianças podem nascer
com dentes neonatais na região anterior, que são
prejudicais nessa fase, podendo gerar dificuldade na
amamentação. Como conduta, na maioria das vezes
opta-se pela extração desse dente (será extraído
apenas se for supranumerário)
➢ Período que vai do nascimento ate a erupção
do primeiro decíduo, entre 6 a 8 meses de vida
➢ São elevações em forma de arco na região
onde mais tarde ira erupcionar os dentes
Nos 6 meses iniciais de vida, a dentição apresenta coo
característica clinica o crescimento vertical do osso
alveolar, com o ganho em altura no terço inferior da
face. Nesta fase esta presente os roletes gengivais que
são elevações em forma de arco na região onde mais
tarde vão erupcionar os dentes decíduos. Os germes
dentais estão localizados imediatamente abaixo da
gengiva sem ter lamina óssea sobre os mesmos
Os roletes não se tocam na região anterior, tocando-se
apenas na região posterior. O rolete inferior está
posicionado posteriormente em relação ao superior,
isso ocorre devido a posicao da mandíbula retraída
facilitar no parto e amamentação , o desenvolvimento
da mandíbula ocorre depois , sendo no nascimento
retrognata, nos seis primeiros meses a mandíbula
desenvolve bastante diminuindo a distância com a
maxila
A amamentação da criança é uma ação importante
garantindo o
desenvolvimento da mandíbula, estimula crescimento
ósseo pelo trabalho da musculatura
Dentição decídua
Vai do surgimento do primeiro dente decíduo nas
arcadas até o surgimento do primeiro dente
permanente ou quando esfolia o ultimo dente decíduo.
O primeiro dente a ter esfoliação é o incisivo central
inferior (71/81) por volta dos 6 a 8 meses de vida. O
ultimo dente decíduo a irromper é o segundo molar
decíduo por volta dos 2 anos/2,5 anos estando
completa a dentição decídua. O final dessa etapa
ocorre por volta de 6 anos de idade, quando ocorre a
esofiliação do primeiro decíduo
Essa dentição é chamada decídua pela quantidade de
dentes em cada arcada, ou seja 10 superiores e 10
inferiores. Não há o grupo de dentes dos pré – molares,
tendo nessa região o primeiro e segundo molar
Entre os 3/5 anos aproximadamente, a cavidade bucal
da criança se mantém na fase de dentadura decídua
completa, parecendo estar em situação de repouso,
porem o processo irruptivo continua dentro do osso
alveolar
A esofiliação dos dentes decíduos é a queda dos dentes
como resultado da reabsorção progressiva de suas
raizes, isso ocorre pela rizólise originada pela pressão
que o dente permanente exerce sobre essas raizes ou
pressão da oclusão
A erupção dentaria é caracterizada por toda a
movimentação do dente em sentido oclusal, durante a
formação ate atingir sua posição funcional (entrar em
oclusão). O termo irromper pode ser confundido com o
termo erupção dental, mas irromper é quando ocorre
o rompimento do tecido gengival e o dente se mostra
em boca, sem necessidade de entrar em
funcionamento. A erupção do dente permanente é a
responsável pela reabsorção progressiva da raiz do
dente decíduo e essa irrupção só é iniciada quando a
formação radicular
A erupção do elemento dental inicia-se quando a
calcificação da raiz, levando a ter movimentos
expulsivos. Enquanto há calcificação da coroa não se
tem movimentação
Cronologia da erupção dos dentes decíduos
Maxila Mandíbula
Central 10 meses 8 meses
Lateral 11 meses 13 meses
Canino 19 meses 20 meses
1º molar 16 meses 16 meses
2º molar 29meses 27 meses
Sequência favorável
No inicio da erupção dental decídua a criança encontra-
se apenas com os incisivos na boca, isso gera um
quadro que ao ocluir a DVO é reduzida nessa fase,
podendo haver contato das bordas incisais dos
elementos com a mucosa do palato. Quando a
ultrapassagem desdentes incisivos superiores sobre os
inferiores é grande chama-se sobremordida profunda,
sendo normal nessa etapa do desenvolvimento pela
falta dos dentes posteriores. A relação normal nessa
época caracteriza-se por uma acentuada sobremordida
e sobressaliencia, que é corrigida com a irrupção dos
primeiros molares
Com alguns meses do desenvolvimento, erupcionar os
molares. Aos molares serem irrompidos, por volta de
um ano e meio de idade, acontece o ganho da DVO,
gerando menor ultrapassagem dos incisivos superiores
sobre os inferiores. Levando a ter diminuição da
mordida profunda, podendo levar a mordida topo a
topo (fisiológica)
Quando erupciona o segundo molar decíduo não há
um novo ganho ou levante da mordida, apenas
estabiliza esse levante da mordida. O segundo levante
da mordida ira o ocorre na dentição mista, quando
irrompe o primeiro molar permanente
A forma do arco decíduo na há alterações de criança
para criança sendo caracterizados por ser
ovoides/semi-círculos. O arco superior é mais largo que
o inferior. Os dentes decíduos estão implantados
verticalmente nas bases ósseas, sem inclinação. O
plano oclusal é plano não havendo curva de spee ou de
Wilson. A ATM é quase no nível do plano oclusal com
isso é possivel não existir as guias dos incisivos, pois
não há uma eminência articular saliente para ser
desviada e as cúspides dos dentes são baixas não
necessitando ser desviadas
A ausência da curva de spee ocorre devido a
implantação vertical dos dentes decíduos em suas
bases ósseas (paralelismo do longo eixo dos dentes
decíduos)
Sobremordida (OVERBITE)
É o transpasse dos incisivos superiores em relação aos
incisivos inferiores no plano vertical. Ou seja, é a
medida que compreende o quanto o incisivo superior
ultrapassa o bordo incisal do incisivo inferior. Essa
medida é feita de bordo incisal a bordo incisal
verticalmente (intervalo dos planos horizontais que
passam pelas bordas incisais ou oclusais)
Se a mordida for topo a topo possui 0 de sobremordida.
Caso não haja toque isso se caracteriza por mordida
aberta (números negativos). O valor de sobremordida
normal é 0 a 2mm. Ela pode se caracterizar em normal,
mordida profunda (sobremordida profunda +) ou
mordida aberta (-). Com valores positivos quando
ocorre a ultrapassagem

Sobressaliência (OVERJET)
É o transpasse dos incisivos superiores em relação aos
incisivos inferiores no plano horizontal. Essa medida
geralmente é verificada de perfil. É a medida. Da boda
incisal do incisivo superior a borda incisal do incisivo
inferior na horizontal (medida através da distancia que
separa os planos frontais das bordas incisais ou oclusais
dos dentes) o normal de sobressaliencia na dentição
decídua é de 0 a 2mm, sendo o valor 0 topo a topo.
Quando o incisivo inferior localiza-se à frente do
incisivo superior esse valor é negativo. Valores maiores
que 2 serão caracterizados por sobressalencia
exagerada (+), e valores menores dose 0 caracterizado
por mordida cruzada anterior
Diastemas primatas
É caracterizado por espaços entre dentes vizinhos de
um mesmo arco. Na dentição decídua é possivel existir
vários diastemas, porem uma localização o diastema
recebe o nome de diastema primata. O diastema
primata ocorre no arco inferior entre o canino e o
primeiro molar, no arco superior ocorre entre o incisivo
lateral e o canino. Esse espaço na dentição decídua é
importante para alojar a ponta da cúspide dos caninos
na dentição permanente
➢ Superior - Incisivo lateral e canino
➢ Inferior – canino e primeiro molar
Nem todas as crianças possuem o diastema primata,
isso nadadeira na dentição porem esses espaços são
importantes pois garantem um espaço melhor para a
acomodação dos elementos dentais permanentes,
ajuda a não ter apinhamento
Segundo Baume o que caracteriza esses arcos são os
espaços entre os incisivos, ou seja, ter ou não espaço
entre os incisivos. Independentemente da existência do
diastema primata, essa classificação não se altera
TIPO I – Com espaços generalizados entre os incisivos.
Menor a tendência de ter apinhamento (70% sup e 77%
inf)
TIPO II – Sem espaços generalizados entre o incisivos.
Maior tendencia de ter apinhamento (30% sup e 33%
inf)
Mistos – Tipo I em um dos maxilares e Tipo II no outro
Em ambos os arcos, particularmente nos TIPO II, a
presença dos espaços piratas é altamente favorável
para o bom alinhamento dos dentes permanentes
anteriores
Relação das faces distais dos segundos molares
decíduos
O normal da oclusão dos primeiros molares
permanentes é possuir a cúspide mésiovestibular do
primeiro molar superior associada com o sulco
mésiovestibular do primeiro molar inferior, sendo a
chave de neutroclusão dos molares. Mas pode haver
casos em que o sulco pode se localizar mais distal que
a cúspide do molar, sendo chamada de distoclusão.
Ou ainda, sulco mais mesial que a ponta da cúspide,
sendo chamada de mesioclusão
Plano Terminal Reto (PTR) – É caracterizado por um
tangente passada pelos molares decíduos na face
distal, devendo-se as tangentes permanecerem no
mesmo plano (paralelas entre si e continua). Esse caso
tende a levar a neutroclusão na dentição permanente.
Nenhum dente decíduo é esfoliado para ter
irrompimento e erupção do 1º molar permanente,
sendo assim, esse plano guia a erupção desse molar,
por isso é possivel projetar a erupção favorável
Degrau Mesial – Quando os primeiros molares
irrompem eles estão em perfeita posicao, com acusei-
me mésiovestibular do primeiro molar superior
incidindo sobre o sulco mésiovestibular do primeiro
molar inferior, ou seja, essa condição é favorável

Degrau Mesio – Caracterizado pelo degrau mesial
acentuado, não sendo mais favorável para a oclusão
dos molares permanentes, erupcionando em
mésioclusão (sulco mésiovestibular encontra-se mais
mesial que a cúspide) sendo desfavorável para a
oclusão, levando a classe III
Degrau Distal – Quando os primeiros molares
irrompem estão em classe II, ou seja em distoclusão
sendo desfavorável. O sulco mésiovestibular do
primeiro molar inferior encontra-se distalizado em
relação a cúspide mésiovestibular do primeiro molar
superior. O perfil pode apresentar-se com protrusão
maxilar e/ou retrusão mandibular
Oclusão dos caninos decíduos
O superior é o ponto de referência fixo e o inferior é o
responsável por dar o nome
Neutroclusão (Classe I) – Canino inferior um pouco a
frente do canino superior, de forma que a ponta da
cúspide/centro do canino superior ira coincidir com a
ameia localizada entre a distal do canino inferior e
mesial do primeiro molar inferior
➢ É importante que não se confunda a classe I
com a normoclusão. Os pacientes classe I
frequentemente apresentam perfil facial
harmonioso, sendo a maloclusão de classe I
restrita as mas posições dos dentes ou seja,
podem apresentar torções, apinhamento em
dentes anteriores
Distoclusão (Classe II – prognata) – Em relação a ponta
do canino superior a ameia entre o canino inferior e o
primeiro molar inferior se localiza para a distal. É
definida uma relação anormal dos arcos dentários em
que os dentes inferiores ocluem em uma relação distal
em relação aos superiores
➢ Classe II divisão 1 – Incisivos superiores
apresentam-se inclinados para a vestibular,
apresentam transpasse horizontal
➢ Classe II divisão 2 – Incisivos centrais encontra-
se verticalizados ou lingualizados e os incisivos
laterais encontram-se vestibularzados
Mesioclusão (Classe III) – A ameia entre o canino e o
primeiro molar inferior se localiza para a mesial em
relação a contra cúspide superior do canino. Os dentes
inferiores ocluem para a mesial em relação aos
superiores. O sulco mésiovestibular do primeiro molar
inferior encontra-se mesializado em relação a cúspide
mésiovestibular do primeiro molar superior
Fases importantes no desenvolvimento da
dentição decídua
1º FASE – Erupção dos incisivos centrais e laterais
superiores inferiores e ao ocluir possuir mordida
profunda inicial (normal nessa fase)
2º FASE – Erupção dos primeiros molares decíduos,
com o ganho da DVO tem o primeiro levante da oclusão
e reduzindo a sobremordida
3º FASE – Erupção dos caninos e estabelece a guia de
canino (até então o paciente só fazia movimento de
charneira) e diastemas primatas. Comum aparecer
interferências oclusais quando os dentes possuem
alguma inclinação gerando mordida cruzada posterior
4º FASE – Erupção dos segundos molares decíduos,
com o estabelecimento das faces distais do plano reto
Oclusão decídua ideal – Arcos ovoides, dentes
verticalizados, presenças de diastemas primatas e
diastemas generalizados entre os incisivos, caninos em
neutroclusão, plano terminal reto ou degrau mesial nos
segundos molares decíduos e sobremordida o
sobressaliencia normais de 0 a 2mm
Tratamento da dentição decídua
➢ Prevenção da carie
➢ Restauração adequada
➢ Manutenção do espaço (mantenedor
removível e mantenedor fixo)
➢ Maus hábitos bucais
➢ Mordida aberta ou cruzada (anterior e
posterior)
Dentição mista
Transição da dentição decídua para permanente.
Período no qual os dentes permanentes apresentam-se
simultaneamente no arco. Durante a fase do
desenvolvimento da oclusão sempre devera ter uma
relação entre o crescimento e a função, ou seja,
anatomia do indivíduo se molda dependendo da
função exercida por ele. A teoria das matrizes
funcionais explica esse fenômeno, o crescimento é de
acordo com o quadro genético, meio ambiente e
função (fatores que modelam o crescimento)
Desenvolve o que mais se usa e desenvolve menos o
que se usa menos. Na transição entre o período pré-
dental passando a dentição decídua, novas
características anatômicas permitem novas funções. A
cada grupo de dentes decíduos que será substituído, e
a cada grupo de dentes permanentes que ira
erupcionando, novas características irão sendo
adquiridas nessa oclusão, por exemplo, quando
incisivos permanentes erupcionam passa a ter o
processamento de guias anteriores
A dentição mista se inicia no irrompimento do 1º dente
permanente e finaliza na esfoliação do ultimo dente
decíduo
A erupção é caracterizada pelo movimento do
elemento dental da posição intra-óssea, iniciando logo
após a coroa estar completamente em oclusão.
Quando o dente encontra o antagonista, o período de
erupção finaliza e nunca mais irá existir, para aquele
elemento. Ao perder o elemento dental, ocorre o
movimento dos dentes adjacentes e antagonista, com
por exemplo ao perder o 1ºMI permanente o 2ºMI
permanente (inclina para mesial), 2ºPMI permanece
(gira e desloca-se para distal) e o 1ºMS (extrui),
invadindo o espaço do elemento perdido
A erupção pode ser divida em três fases: movimentos
pré eruptivos, eruptivos e pós-eruptivos (extrusão dos
elementos dentais, invadindo espaços de elementos
perdidos, invadindo espaços protéticos). A cada etapa
dessa erupção ocorre uma remodelação óssea para
suportar o dente de cada fase (o dente permanente
quando erupciona traz consigo uma nova conformação
óssea, pois o dente permanente necessita de maior
inserção que o decíduo
Sequência de erupção
Dividida em três períodos de acordo com os eventos de
substituição dos dentes
1º Período Transitório (primeira etapa com tocas
dentarias) – Os primeiros dentes a irromper são os 1º
molar inferiores e todos os incisivos. Termina com a
erupção do ILS, sempre que a sequencia esta dentro da
normalidade —> 1ºMI > 1ºMS > ICI > ICS > ILI > ILS
Período intertransitório (período de pausa) –
Período de 2 anos de estabilidade, sem que ocorra o
processo de erupção e irrompimento. A entrada do
período intertransitório é quando o incisivo lateral
superior atinge a posição final, finaliza a erupção,
estando em oclusão. Enquanto não atingir essa
posição, encontra-se no 1º período transitório
2º Período Transitório (segunda fase de troca dos
dentes e ultima etapa) – Aparição dos caninos, pré-
molares, e o 2º molar —> CI > 1ºPMI > 1ºPMS > 2ºPMI
> 2ºPMS > 2ºMI > 2ºMS > CS
OBS: Em termos gerais, erupção segue o padrão
da linha média para trás e primeiros o inferior e
depois o superior. No processo existe exceções,
por mais que o lateral não tenha erupcionado
completamente, porem o canino inferior já
irrompeu se caracteriza o inicio do 2º período
transitório
Cronologia de erupção
Idade em que cada grupo de dentes aparece na boca
➢ Primeiros molares – 6 anos
➢ Incisivos centrais – 7 anos
➢ Incisivos laterais – 8 anos
Período intertransitório
➢ Caninos inferiores e primeiros prés superiores
– 10 anos
➢ Segundo prés molares – 11 anos
➢ Caninos superiores e segundos molares – 12
anos

Erupção dos primeiros molares permanentes
A erupção do primeiro molar permanente contribui
para o crescimento ósseo da mandíbula (crescimento
posterior). Existe uma relação entre a erupção do
ultimo dente e um crescimento do perímetro dos arcos
(comprimento dos arcos). Essa relação é menor como
por exemplo em pacientes que possuem agenesia dos
terceiros molares, apresentando uma redução no
desenvolvimento do comprimento mandibular (corpo
da mandíbula, não do ramo)
A erupção desses elementos serão consideradas
estímulos para o crescimento do perímetro do arco
mandibular. Esse estimulo não é capaz de alterar o
posicionamento dos demais elementos dentários,
porem é verdade que em pacientes no momento da
erupção de terceiro molar tenha o apinhamento dos
incisivos inferiores, sendo originada pelo estimulo de
crescimento. Ao erupcionar o corpo reage, se
adaptando a nova situação, mandíbula eleva seu
tamanho e altera a oclusão dos incisivos inferiores
Esse desenvolvimento segue a teoria das matrizes
funcionais ou seja, o ultimo dente em erupção
(geralmente 3ºM) é uma matriz funcional para o
crescimento posterior. Durante a erupção forma osso,
nova túber. O periósteo na borda anterior do corpo da
mandíbula, no momento da erupção dos elementos
dentários, ativa a atividade de osteoclastos e na borda
posterior do corpo da mandíbula (próximo ao ângulo
da mandíbula) possui a ativação de osteoclastos
Outra grande contribuição da erupção dos primeiros
molares permanentes é um determinante na
consolidação da DVO. Esse período é conhecido como
2º levante da mandíbula
E por fim ao erupcionar os molares, eles são guiado
pela face distal da coroa e raiz do 2º molar decido. A
única função é prever como os molares permanentes
irão erupcionar (classe I,II,III). Na presença dos molares
permanentes não há necessidade de classificação
Estágios de Nolla da odontogenese
O estágio de Nolla classifica a fração do dente
permanente, pelo estágio radiográficas. E é dividida da
seguinte forma
Estágio zero (ausência de cripta) – não há formação de
imagem. Ausência de cripta
Estágio 1 (presença de cripta) – cripta óssea envolve o
germe dentário, antes mesmo do primeiro tecido que é
a dentina, começar a se mineralizar. Halo presente,
fazendo referência a cortical sem conteúdo no seu
inferior
Estágio 2 (começo da calcificação) – mineralização de
tecido dentário na região de cúspide presença de
germe dentário
Estágio 3 – formação de 1/3 da coroa
Estágio 4 – formação de 2/3 da coroa
Estágio 5 – coroa quase completa
Estágio 6 – formação completa da coroa. Marca inicio
da erupção, ao finalizar a formação da coroa, já inicia a
formação da raiz dando início a erupção
Estágio 7 – formação de 1/3 da raiz
Estágio 8 – formação de 2/3 da raiz. Já teve transpasse
do osso
Estágio 9 – formação da raiz quase completa,
irrompimento do tecido gengival
Estágio 10 – formação completa da raiz. Agora, o ápice
está fechado. É nessa fase que a rizogense se completa.
Dente já em função (oclusão)
Erupção dos incisivos permanentes
Os dentes decíduos além de sua funcionalidade da
dentição decídua, são também os responsáveis, por
preservar o espaços para os dentes permanentes. Os
dentes decíduos, por regra geral tendem a ser menos
que os permanentes. Os quatros incisivos superiores
permanentes juntos (ICIs + ICSs) chegam a ser 6 mm
maiores que os decíduos juntos, nos inferiores chega as
ser 4 mm.
O fisiológico é a erupção dos permanentes sem
apinhamento, porém em caso pode não ocorrer isso.
Os dentes permanentes podem sofrer com a falta de
espaço e com isso existem alguns mecanismos que
compensam essa falta de espaço. Os mecanismo são
Diastemas primatas: Mesial de canino superior e
distal de canino inferior. A vertente inclinada dos
caninos, é a responsável pela manutenção do espaço, a
relação oclusão desses elementos é o ponto chave da
manutenção do espaço (impede o canino ir para mesial
e para distal). Os diastemas primatas no superior
cercam os incisivos e nos inferior cercam de canino a
canino. Ajuda a compensar o espaço, não é suficiente
porém auxilia (necessita de outros fatores)
Generalizados entre os incisivos decíduos:
Espaços generalizados entre os incisivos. Gerando
diferentes tipos de arcos, arco tipo I (possui espaços
generalizados), arcos tipo II (não possui espaços) e arco
misto. Ajuda a compensar o espaço, não é suficiente
porém auxilia (necessita de outros fatores). Presença
de espaços entre os incisivos decíduos é indicativo que
não terá apinhamentos dos incisivos permanentes
durante a erupção
Crescimento transversal do arco: Distância entre os
caninos aumenta, pois aumenta a vaga dos incisivos.
Sendo um crescimento de 4mm na maxila e 3 mm na
mandíbula. É um crescimento do arco que ajuda na
acomodação dos dentes permanentes anteriores.
Segundo surto de crescimento
Posição dos incisivos permanentes: O perímetro
do arco é medido na região de maior tamanho mésio-
distal dos dentes, então, caso haja, um incisivo
verticalizado produz uma curva de menor tamanho,
isso ocorre na dentição decídua. Caso haja, um incisivo
inclinado para vestibular o perímetro do arco aumenta,
tornado-se uma curva maior, isso ocorre na dentição
permanente (presença de guia anterior). Ou seja,
vestibularizar incisivos é uma forma de ganhar espaços,
sempre que possivel realizar esse procedimento
Relação favorável entre decíduos e permanentes:
Os dentes decíduos nunca serão maiores que seus
respectivos dentes permanentes, mas é favorável os
permanentes sejam menores que os dentes decíduos e
desfavorável os dentes permanentes maiores que os
dentes decíduos. Sempre que um dente decíduo possui
um tamanho maior do que o normal para sua dentição
é favorável, o inverso é desfavorável, ou seja, dentes
decíduos menor que o normal erupcionam gerando um
desenvolvimento ósseo menor
Espaço livre de Nance
Faz referencia ao caninos e pré-molares, últimos
dentes a erupcionar. Enquanto que nos incisivos os
permanentes são consideravelmente maiores que os
decíduos, na região dos caninos e pré-molares há uma
inversão, ou seja, os permanentes são menores, mas
não o tamanho dos dentes em si, e sim a soma dos
elementos dentários permanentes (canino + 1° pré-
molar + 2° pré-molar) é menor do que a soma dos
dentes decíduos (canino +1° molar + 2° molar). O
espaço no arco que os elementos ocupam. Isso ocorre
porque os pré-molares permanentes irão no lugar dos
molares decíduos, o canino permanente é
consideravelmente maior que o decíduo
Na soma de espaços do período transitório, período
onde troca os caninos e pré-molares permanentes,
sobra espaços. Essa soma é chamada de Espaço Livre
de Nance, aparece no final do segundo período
transitório, fim da dentição mista, últimos dentes
permanentes tomam seu lugar. Na mandíbula esse
espaço é de 1,7mm de cada lado (ganho de 3,4 mm), e
na maxila esse espaço é de 0,9 mm de cado lado (ganho
de 1,8 mm)
Esse espaço não possui indicação para intervenção,
pois o primeiro molar permanente, que erupcionou aos
6 anos, aos 12 anos ele irá se deslocar para mesial,
ocasionando o fechamento desse espaço, esse
movimento se chama Migração Mesial Tardia do 1°
Molar Permanentes, passo a frente que os primeiros
molares dão, fechando o espaço livre de Nance
O plano terminal reto é um dos melhores planos,
porém aos molares erupcionarem, encontram-se em
topo a topo (que é uma distoclusão). Na dentição
decídua e mista, não deve-se dar muito atenção para o
posicionamento dos molares de topo a topo, pois
ocorrerá a migração mesial tardia do 1° MP, levando o
posicionamento do molar inferior mais para a mesial
(espaço livre de 1,7 mm) do que o superior (0,9 mm),
os molares saem de topo a topo e entram em
neutroclusão (centro da cúspide mésiovestibular do
molar superior deve ocluir com o sulco mesiovestibular
do molar inferior). Ajuste do molar de topo a topo para
neutroclusão
Migração mesial precoce do primeiro molar
permanente
Não está associada aso Espaço Livre de Nance.
Migração mesial precoce então é caracterizada por
ocorrer na dentição decídua quando apresenta espaços
generalizados entre incisivos, primeiro molar e
segundo molar ou entre primeiro molar e canino
decíduo. Com esses espaços é comum quando o molar
permanente erupcionar (inaugurar a dentição mista),
ele empurrar e fechar o espaço durante a erupção.
Ocorre aos 6 anos. Pode fazer a migração mesial tardia
do 1°MP aos 12 anos também, sem interferência
O Espaço Livre de Nance pode ser utilizado quando os
mecanismo de compensação dos incisivos não
funcionaram, possuindo 3,4 mm de sobra e 1,8 mm.
Então pode optar-se por frear a migração mesial tardia,
e utiliza o espaço para aliviar o canino. Outra opção é o
topo a topo, necessitando do espaço livre para entrar
em neutroclusão do molar, pode utilizar um aparelho
arco lingual, impedir a migração do inferior, porém o
superior é preciso ajustar para entrar na neutroclusão,
utilizando um aparelho para colocar o molar superior
para distal, e com isso se torna possível utilizar os
espaços livres

Fase do patinho feio
Essa fase faz referência ao canino superior. Esse
elemento dental em condições normais muda sua rota
de erupção, ele inicia inclinado em direção aos
incisivos, e depois verticaliza. Ocorre a formação de
diastema entre os incisivos centrais superiores
permanentes, devido a aproximação das raizes dos
incisivos, gerando pressão sobre elas o que ocasiona
abertura dos espaços. Não deve-se intervir sobre esses
espaços, pois aos comprimir a raiz vai verticalizar,
reabsorção da raiz do incisivo ou erupção ectópica
Dentição permanente
Se inicia com a esofiliação do ultimo dente decíduo e se
completa com a erupção do terceiro molar
permanente. Pela alta incidência de agenesia dos
terceiros molares considera-se completa a dentição
permanente com o termino da erupção do segundo
molar permanente, em torno de 12 anos. O estagio da
erupção e irrompimento desses dentes podem ser
analisados por radiografias
A dentição permanente é composta por 32 dentes
sendo 16 superiores e 16 inferiores. Diferentemente da
dentição decídua, onde a relação topo-a-topo era
considerada fisiológica, a dentição permanente é
patológica e necessita-se de transpasse e
sobressaliência vertical e horizontal, para que assim as
guias de desoclusão sejam formadas
Para melhor acomodação dos elementos dentários e
evitar interferências nos movimentos expulsivos da
mandíbula é necessário das Curvas de Compensação
composta por Curva de Spee (A- posterior) e Curva de
Wilson (B). A Curva de Spee é suave e possui maior
profundidade na região do segundo pré-molar
devendo ultrapassar 2,5 mm, ou seja, quase plano. Essa
curva é a responsável pela não interferência em
molares quando se realiza guia anterior
Os elementos possuem inclinações na arcada para
vestibular ou lingual. Em uma vista laterolateral os
elementos deixam de ser planos, evidenciando a
curvatura anteroposterior
Na dentição decídua não possui grandes variações na
forma do arco, já na dentição permanente possui
grande variação sendo correspondente com o formato
do rosto do indivíduo. O arco superior sobrepassa o
arco inferior no sentido antero-posterior e transversal
Tipos faciais
Dolicofacial, mesofacial, braquifacial
DOLICOFACIAL: Face longa e estreita com a altura facial
anteriorinferior longa em relação à altura facial
superior. Ângulo de base do crânio mais obtuso,
processo nasomaxilar prognóstico (para baixo e para
frente), ramo curto e estreito, ângulo goníaco mais
obtuso, perfil mole convexo (testa longa e inclinada
para trás, nariz longo e aquilino, lábios incompetentes,
mento retraído). A inclinação da base da mandíbula
caracteriza-se por ser bem inclinado, tendência de
mordida aberta, biprotrusão dento-alveolar, mandíbula
retrognática (para baixo e para trás), plano mandibular
inclinado, padrão de crescimento vertical (mais para
baixo do que para frente). Os incisivos encontram- se
projetados, limitando o espaço de ganho. Deve-se
utilizar tração vertical (puxada alta) para não tornar um
dolico severo
BRAQUIFACIAL: Face curta e larga com altura facial
anteroinferior aproximadamente igual à altura facial
superior, ou até menor. Ângulo da base do crânio
menos obtuso, processo nadomaxilar retrognático
(para cima e para trás), ramo longo e largo, ângulo
goníaco menos obtuso, perfil mole côncavo (testa
vertical, nariz curto e largo, lábios competentes e finos,
mento proeminente). Tendência de mordida profunda,
biretrusão dento-alveolar. A inclinação da base da
mandíbula é praticamente inexistente, sendo mais
paralela. A mandíbula se caracteriza prognóstica (para
cima e para frente), plano mandibular horizontal,
padrão de crescimento horizontal (mais para frente do
que para baixo). Os dentes encontram-se mais
verticais, podendo ganhar espaço projetando os
incisivos para vestibular, minimizando a mordida
profunda. Pode-se utilizar uma tração do tipo puxada
baixa para tracionar dente

Oclusão dentária
Segundo Angle, a cúspide mesiovestibular do primeiro
molar superior deve ocluir com o sulco mesiovestibular
do primeiro molar inferior. Este dente nasce com 6
anos, e a partir dele os demais dentes se alojam. Então
se esses dentes não possuírem bom engrenamento e
relação posterior, os demais dentes irão possuir
desarmonia
Seis chaves de Andrews para uma oclusão
normal
1- RELAÇÃO INTER-ARCOS: a cúspide mésio-vestibular
do 1o molar superior oclui com o sulco mesio-
vestibular do 1o molar inferior. Com uma angulação de
5° do primeiro molar superior a crista marginal distal do
1o molar superior oclui na crista marginal mesial do 2o
molar inferior. A cúspide mésio-palatina do 1° molar
superior deve ocluir na fossa central do 1° molar
inferior, isso evidencia que o elemento deve possuir
boa inclinação vestibulolingual. As cúspides
vestibulares dos pré molares superiores tem relação
cúspide-ameia com o canino inferior.O canino superior
oclui entre o canino e o 1o pré molar inferior. Os
incisivos superiores sobrepõem-se sobre os incisivos
inferiores
2- ANGULAÇÃO DAS COROAS: a região mais
sobressaliente da coroa é chamada de Eixo Vestibular
da Coroa Clínica
(EVCC), a crescimento expressivo e ossos longos. É um processo
angulação dessa
marca com a linha
do plano oclusal,
sendo
perpendicular ao
plano oclusal, e
com isso é possível medir a angulação da coroa. Todos
os dentes sem exceção irão possuir uma angulação
distal, o eixo então estará deslocado na região gengival
para distal e na incisal/oclusal estará deslocado para
mesial. A porção gengival ou cervical de todos os
dentes ao longo eixo estarão mais para distal do que a
porção incisal/oclusal. Um dente vertical ocupa menos
espaço que um dente angulado, com o aparecimento
de diastemas e apinhamento
3- INCLINAÇÃO DAS COROAS: inclinação vestíbulo-
lingual do longo eixo da coroa. Quando a coroa possui
angulação para a vestibular, será valor positivo, quando
a angulação for para a lingual será um valor negativo.
Nos dentes superiores anteriores e posteriores a
numeração será positiva. Nos dentes inferiores
anteriores e posteriores a numeração é negativa
4- AUSÊNCIA DE ROTAÇÕES: não deve haver rotações
dentárias. Dente posteriores girovertidos ocupa
maiores espaços, então ao arrumar a giroversão
sobrará diastemas para ser fechados. Dentes anteriores
girovertidos evidencia falta de espaço (ocupam menos
espaços girovertidos), ou seja, para arrumar a
giroversão é necessário arrumar espaço na arca
5- CONTATOS JUSTOS: os pontos de contato
interproximais devem se tocar, a menos que existe
discrepância no diâmetro mésio-distal das coroas.
Ausência de diastemas
6- PLANO OCLUSAL: quase reto, com curva de Spee
suave. Não é fisiológico possuir curvar acentuadas ou
invertidas. Sobremordida e sobressaliência, diferente
da dentição decídua onde normalmente os números
eram de 0 a 2 mm, na permanente não se mantem, pois
nessa dentição necessita-se do processamento de guias
de oclusão, sendo de 2 a 3 mm
Crescimento ósseo
Há duas únicas maneiras de se produzir osso:
endocondral ou intramembranoso
ENDOCONDRAL: é desenvolvida através de uma
cartilagem modelo. Sobre um modelo de cartilagem irá
revestir uma camada óssea que já possuirá a
funcionalidade como osso, embora o centro seja de
cartilagem. Forma de fazer osso rápido. Não responde
as pressões, possui o crescimento determinado de
acordo com a genética. Componentes genético,
genético, determinado pela genética. Ossos longos são
endocondral
O comprimento efetivo da mandibular depende do
crescimento do comprimento do côndilo da mandíbula,
que possui um crescimento do tipo endrocondral. O
tamanho da mandíbula será determinado pelo
crescimento do côndilo, que é determinado
geneticamente. O crescimento da maxila é
intramembranoso, mais susceptível ao meio. Alterar o
crescimento mandibular não é possível por fatores
externo (do meio), alterar o crescimento maxilar é
possível por fatores externo (do meio).
INTRAMEMBRANOSO: é caracterizada pelo
crescimento anormal do volume ósseo sobre uma
matriz não mineralizada. Relaciona-se com a
remodelação óssea e adaptação com ossos adjacentes.
Não possui áreas de cartilagem, possuindo no centro
uma matriz (osteoide), constituída pelos osteoblastos.
Responde à pressão ou tensão do ambiente, não sendo
restrito a genética, adaptando osso frente as forças
exercidas sobre ele. Susceptível ao meio, remodelação
e suturas
Teoria das matrizes funcionais de Moss
Teoria que rege e explica os processos ocorridos
durante o crescimento ósseo é a Teoria das Matrizes
Funcionais de Moss. O meio bucal (não apenas)
interfere o crescimento e desenvolvimento
Como por exemplo, o assoalho nasal e o teto da
cavidade oral correspondem a mesma estrutura, sendo
influenciada por tensão e pressão. A cavidade oral em
normalidade deve permanecer fechada (quando não
em função), com competência labial (selar os lábio) e a
língua no céu da boca. Cavidade nasal permanece
aberta sempre. Com o crescimento da criança,
aumenta o volume de ar que passa pela cavidade nasal
A cavidade nasal se transforma em uma área de
pressão positiva. A cavidade bucal, com a língua
encostada no palato causa tensão sobre o palato. Esse
crescimento que ocorre na cavidade oral é
intramembranoso e em resposta a tensão. Na cavidade
nasal terá a atuação dos osteoclastos (reabsrovendo)
O palato desce durante o crescimento, quando o
paciente perde a função nasal, o palato perde o
estímulo e ter osteoclastos e osteoblastos, pois ao
fechar a boca o paciente não é capaz de respirar já que
teve a perda da capacidade respiratória, não tendo
pressão e nem tensão. Presença de palato profundo
Ou seja, a respiração nasal é uma Matriz Funcional para
o correto desenvolvimento para o palato e arcos
dentários, influenciando diretamente o estar perto ou à distância. Um osso estimula o
desenvolvimento. Geneticamente determinado para
crescer de uma forma, mas modelado pelas matrizes
funcionais. Modifica o meio para possuir o resultado de
crescimento
GENÓTIPO + FUNÇÕES (meio) = FENÓTIPO
Relações entre matrizes funcionais e estruturas
adjacentes
1- Pressão e tensão: as terapias ortopédicas atuam
nessa relação. O osso é recoberto pelo perióstico que
possui várias inserções, como os músculos, que ao
exercer a função geram uma tensão na superfície,
responsável pela produção de óssea, se gerar uma
pressão se tem reabsorção da superfície. Então
músculos, órgão, nervos e vasos são modeladores da
superfície óssea. Formando campos de reabsorção e
deposição, distribuídos na superfície, modelando a
forma de acordo com a função
2- Inserção tendinosas
3- Estímulo neuronal
4- Estímulo físico
Movimentos de crescimento
Os ossos se relocalizam por três mecanismos básicos:
Movimento por remodelação; ação sincronizada (não
de quantidade mas de coordenação) entre remoção
óssea (reabsorção óssea – osteoclastos) e deposição
óssea (neoformação óssea – osteoblastos). Essa
atividade provoca novo reposicionamento ósseo, isso
ocorre, por exemplo, na mandíbula na erupção do
último molar, a borda anterior do ramo da mandíbula é
uma área de reabsorção óssea e área posterior do ramo
é área de neoformação óssea, a mandíbula será
posicionada cada vez mais para frente e o ramo se
relocalizado para posterior, originando uma mandíbula
com ferradura maior. Espessura se mantém, porém se
tiver necessidade de aumentar volume ou afinar será
seguido. Resumindo, é um movimento adaptativo que
resulta da reabsorção e neoformação sincronizados,
provocando movimentação relativa do osso
Deslocamento primário: um determinado osso,
muscularmente, começa a ser tracionado apara uma
nova articulação. A medida que o osso é projetado para
frente o osso cresce para trás. O número de mm que o
osso aumentou foi compensado pelo próprio
crescimento
Deslocamento secundário: reposicionamento ósseo,
proveniente do crescimento de outros ossos, pode
deslocamento ósseo por crescimento, altera a fronteira
óssea dos demais ossos adjacentes que não alteraram
seu crescimento, apenas a localização. Nesse processo
terá o deslocamento primário (crescimento suprimido
pelo próprio osso), originado pelo osso que aumentou
de tamanho e o deslocamento secundário sentido pelo
osso adjacente. O osso que se localiza o mais distante
do ponto de referencia irá se deslocar mais e crescer
quase a mesma quantidade que os demais ossos
Na interação do crescimento ósseo que resulta na
estrutura final sempre será o resultado de
remodelação, deslocamento primário e deslocamento
secundário. O crescimento não é simétrico mas são
síncronos (uns contra a etsrutura). Sendo esse
crescimento orientado por estruturas genéticas e
ambientais
 Partes e contrapartes

Cada porção de um osso exerce uma relação que

determina o crescimento com uma contraparte
funcional. Ou seja, não é só osso com osso, é também,
osso com músculo, osso e articulação, arco dentário
com outro arco. Embora unidos em uma única peça, se
movimentam, aumentam de tamanho, diminuem de
acordo com a função. Estruturas que se relacionam
mantem o crescimento coerente com a função, a
ausência de um altera o desenvolvimento e
crescimento
➢ Arco superior – arco inferior
➢ Côndilo – fossa – eminência
➢ Processo coronoide – temporal
Compensação dentaria vertical

A maxila pode apresentar a tendencia de crescimento

para baixo maior que o normal. Como a mandíbula é
contra parte da maxila, muitas vezes os incisivos sofrem
extrusão compensando esse crescimento vertical

Compensação dentária horizontal

Quando a mandíbula cresce além do padrão normal, os

incisivos alteram suas inclinações, resultando estado
funcional. Podem gerar mordida cruzada anterior, com
vestibularização dos dentes incisivos superior e inferior

Pico de crescimento puberal

A mandíbula para de crescer apenas quando o ultimo

processo de crescimento do corpo para de crescer.
➢ Importante identificação
➢ 12 anos mulheres – 14 anos homens
➢ Idade esquelética (Fishmann)
➢ Desenvolvimento dental
➢ Características secundárias