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DISCIPLINA

DE SEMIOLOGIA- PROFA DRA. ANDRÉIA JOAQUIM


TABELA DE TESTES ESPECIAIS
TESTE ESTRUTURA EXECUÇÃO ILUSTRAÇÃO
OU FUNÇÃO
AVALIADA
OMBRO
APLEY (coçar) Mobilidade Movimentação ativa combina a
Ativa rotação medial com a adução, e
a rotação lateral com a abdução.
O ombro dominante apresenta
uma maior restrição que o
ombro não dominante, mesmo
em indivíduos normais.


Teste +: restrição de
movimento.
APREENSÃO Teste para Em pé, sentado ou deitado.
Instabilidade O examinador abduz o braço do
anterior paciente a 90° e, de forma lenta,
rotaciona o ombro lateralmente.


Teste+: paciente apresenta uma
sensação ou um olhar de
apreensão ou uma expressão de
alarme e resiste aos
movimentos posteriores.

ROCKWOOD Teste para O examinador deve posicionar-
Instabilidade se em pé, atrás do paciente
anterior sentado. Com o membro
superior ao lado do corpo do
paciente, o examinador
rotaciona o ombro lateralmente.
O membro superior é abduzido
a 45° (Lig. coracoumeral, Lig. GU
Sup., cápsula Ant.) e repete-se a
rotação lateral passiva. O
mesmo procedimento é
repetido a 90 (Lig. GU Inf) e 120°
(Lig GU Inf e cápsula Ant.).
Teste + : o paciente apresenta
uma apreensão acentuada com
dor posterior, quando o
membro superior é testado a
90°. Na abdução a 45 e a 120°, o
paciente demonstra uma certa
inquietação e dor; a 0°, o
paciente raramente demonstra
apreensão.

Teste +: dor
CISALHAMENTO Lesão da art. Com o paciente na posição
OU Acromioclavi- sentada, o examinador cobre o
DESLIZAMENTO cular. músculo deltoide com suas
ACROMIO mãos, mantendo uma mão
CLAVICULAR sobre a clavícula e a outra sobre
a espinha da escápula. Em
seguida, o examinador
comprime as duas mãos.

Teste +: Movimento anormal e
dor.
TESTE DE Lesão da art. O paciente assume uma posição
FLEXÃO Acromioclavi- sentada e é instruído a elevar o
CRUZADA cular. braço a 90° de flexão do ombro.
(cross-body ou O examinador fica em pé, ao
cross-arm test) lado do paciente, e aduz
horizontalmente o braço do
paciente até a amplitude
máxima, mantendo a flexão no
ombro.

Teste +: dor localizada na
articulação acromioclavicular
YERGASON Integridade do O paciente pode se sentar ou
ligamento ficar em pé. O examinador fica
umeral em pé, ao lado do paciente.
transverso. Ele O cotovelo do paciente é
estabiliza o flexionado a 90° e o antebraço é
tendão do posicionado em pronação,
bíceps no mantendo o braço na lateral do
sulco bicipital. corpo.
O paciente é instruído a supinar
seu antebraço, enquanto o
examinador, simultaneamente,
resiste à supinação do
antebraço no punho.

Teste + : o tendão da CLB “salta”
do sulco biciptal.


SPEED Tendão da O examinador deve resistir à
cabeça longa flexão anterior do ombro
do bíceps. realizada pelo paciente,
Tenossinovinte enquanto o antebraço do
paciente é, primeiramente,
colocado em supinação e, em
seguida, em pronação, com o
cotovelo totalmente estendido.

Teste +: aumento da
sensibilidade no sulco bicipital,
sobretudo quando o membro
superior se encontra em
supinação, indicando
paratendinite ou tendinose
bicipital.
QUEDA DO Tendão do O examinador abduz o ombro
BRAÇO supraespinhal do paciente a 90o e, em
(Codman) seguida, solicita que ele o abaixe
lentamente em direção à lateral
do corpo, no mesmo arco de
movimento.

Teste +: o paciente é incapaz de
retornar o membro superior
lentamente para a lateral do
corpo ou quando ele sente uma
dor intensa ao tentar fazê-lo.
Indica uma laceração do Supra
espinhal.
JOBE (lata vazia) Tendão do O paciente eleva os braços a 90°
supraespinhal com os polegares para cima
(posição de lata cheia).
O examinador aplica uma
pressão descendente sobre os
braços e observa a força do
paciente. O paciente eleva
os braços a 90° e aduz
horizontalmente a 30° (plano
escapular) com os polegares
apontados para baixo, como se
“esvaziasse uma lata”.
O examinador aplica uma
pressão descendente sobre os
braços e observa a força do
paciente.

Teste +: para laceração do
supraespinhal ocorre há mais
fraqueza na posição de lata
vazia versus lata cheia, queixa
de dor do paciente ou ambos.
NEER Teste de
impacto O paciente está sentado
enquanto o examinador fica em
pé ao lado do ombro envolvido.
O examinador levanta o braço
do paciente em flexão com uma
mão, enquanto a outra
estabiliza a escápula.
O examinador aplica flexão
forçada até a amplitude máxima

em uma tentativa de reproduzir
a dor no ombro.

Teste + : Se dor no ombro
HAWKINS- Teste de O paciente está sentado
KENNED impacto enquanto o examinador fica em
pé anteriormente ao ombro
envolvido.
O examinador levanta o braço
do paciente em
aproximadamente 90° de flexão
ou abdução do ombro com uma
mão.
O examinador aplica uma
rotação medial forçada ao
úmero, em uma tentativa de
reproduzir a dor concordante do
ombro.


Teste +: Se a dor do ombro

COTOVELO
STRESS VALGO Ligamento Com o paciente sentado ou em
colateral medial pé, o examinador coloca uma
mão no cotovelo e a outra
sobre o punho do paciente.
Com o cotovelo do paciente
em uma posição totalmente
estendida, aplica-se uma força
de abdução ou valgo durante a
palpação do ligamento
colateral medial do cotovelo.
O examinador coloca uma
mão no cotovelo e a outra
sobre o punho do paciente.
Com o cotovelo do paciente
entre 20° e 30° de flexão,
aplica-se uma força de
abdução ou valgo durante a
palpação do ligamento
colateral medial do cotovelo.
Teste +: consiste na
reprodução de dor à distração
medialmente e dor à
compressão lateralmente na
interlinha articular com o
estresse.
STRESS VARO Ligamento Com o paciente sentado ou em
colateral lateral pé, o examinador coloca uma
mão no cotovelo e a outra
sobre o punho do paciente.
Com o cotovelo do paciente
em uma posição totalmente
estendida, aplica-se uma força
de adução ou varo durante a
palpação do ligamento
colateral lateral do cotovelo.
O examinador coloca uma
mão no cotovelo e a outra
sobre o punho do paciente.
Com o cotovelo do paciente
entre 20° e 30° de flexão,
aplica-se uma força de adução
ou varo durante a palpação do
ligamento colateral lateral do
cotovelo.

Teste +: consiste na
reprodução de dor à distração
lateralmente.
COZEN OU Epicondilite Com o paciente sentado ou em
COTOVELO DE lateral pé, o examinador palpa o
TENISTA epicôndilo lateral com o seu
polegar. O paciente fecha a
(teste ativo) mão com o antebraço em
pronação e o punho em desvio
radial.
O paciente estende o punho
contra uma força aplicada pelo
examinador.

Teste +: consiste na
reprodução de dor ao longo do
epicôndilo lateral.
MILL ou Epicondilite Enquanto palpa o epicôndilo
COTOVELO DE lateral lateral, o examinador realiza
TENISTA uma pronação passiva do
antebraço, flexão total do
(teste passivo) punho e extensão do cotovelo
do paciente.

Teste +: paciente refere dor
sobre o epicôndilo lateral do
úmero. Essa manobra também
impõe um estresse sobre o
nervo radial e, na presença de
uma compressão desse nervo,
acarreta sintomas semelhantes
aos do cotovelo de tenista.
TESTE DE Epicondilite Enquanto o examinador realiza
COTOVELO DE Medial uma palpação no epicôndilo
GOLFISTA medial, o antebraço do
paciente é passivamente
supinado.
O examinador estende o
cotovelo e o punho do
paciente.

Teste +: paciente refere dor no
epicôndilo medial do úmero.
SINAL DE TINEL Ponto de O examinador aplica 4 a 6
PARA O NERVO regeneração das estímulos ao nervo ulnar do
ULNAR fibras sensitivas paciente imediatamente
de um nervo. proximal ao túnel cubital.

Teste +: reprodução dos
sintomas ao longo do nervo
ulnar.


PREENSÃO COM Patologia do O examinador
PINÇAMENTO nervo solicita ao paciente que, com
interósseo as pontas dos dedos indicador
anterior, um e polegar, faça um movimento
ramo do nervo de pinçamento. Em condições
mediano normais, o pinçamento deve
ser do tipo ponta do dedo com
ponta do dedo.

Teste +: Se o paciente não
conseguir realizar o
pinçamento ponta do dedo
com ponta do dedo.
O pinçamento é anormal de
polpa digital do polegar com
polpa digital do indicador
Esse achado pode indicar um
encarceramento do nervo inte-
rósseo anterior, em seu trajeto
entre as duas cabeças do
músculo pronador redondo
WARTENBERG Neuropatia O paciente senta-se e repousa
ulnar as mãos sobre a mesa.
O examinador afasta,
passivamente, os dedos do
paciente e solicita a ele que os
aproxime novamente.

Teste +: Se o paciente não
conseguir aproximar o dedo
mínimo ao restante da mão.
SINDROME DO Neuropatia do O paciente
M. PRONADOR Nervo mediano Senta-se com o cotovelo
REDODNO flexionado a 90°.
O examinador aplica uma forte
resistência contra a pronação,
enquanto o cotovelo é
estendido.

Teste +: o paciente refere
formigamento ou parestesia na
distribuição do nervo mediano
no antebraço e na mão.

PUNHO
FINKELSTEIN Doença de O paciente fecha a mão com o
Quervain ou polegar internamente aos
paratendinite dedos.
do polegar O examinador estabiliza o
antebraço e desvia o punho no
sentido ulnar.

Teste +: é indicado pela dor ao
longo dos tendões do abdutor
longo do polegar e extensor

curto do polegar no punho, e é
indicativo de paratendinite.
PHALEN síndrome do O examinador
túnel do carpo flexiona os punhos do
causada por paciente ao máximo e
compressão mantém a posição durante
do nervo um minuto, pressionando os
mediano. punhos para mantê-los
unidos.

Teste +: considerado positivo
pela ocorrência de
formigamento nos dedos
polegar, indicador e médio e
na parte lateral do dedo
anular.
PHALEN síndrome do O examinador
REVERSO túnel do carpo estende o punho do paciente
(da prece). causada por e solicita que ele aperte sua
compressão mão. Em seguida, aplica uma
do nervo pressão direta sobre o túnel
mediano. do carpo durante um minuto.

Teste +: idem ao Phalen



QUADRIL
OBER Avalia O paciente posiciona-se em
contratura do decúbito lateral (membro
tensor da fáscia acometido para cima)
lata (trato O examinador abduz e estende
iliotibial) de forma passiva o membro
inferior com o joelho estendido
ou flexionado a 90°.
Ele baixa com lentidão o
membro.


Teste +: o membro permanece
abduzido e não desce em
direção à mesa
quando existe encurtamento
do trato iliotibial.
Detecção de O paciente é posicionado em
PATRICK limitação de decúbito dorsal. Avaliam-se os
/FABERE movimento no sintomas em repouso.
(flexão, Abdução quadril. A perna do lado doloroso é
e Rot. Externa) Espasmo do colocada em posição de
iliopsoas ou “quatro”. O tornozelo da perna
comprometi- dolorosa é posicionado logo
mento da acima do joelho da perna
articulação contralateral.
sacroilíaca. O examinador aplica uma
pressão descendente suave no
joelho do lado doloroso e na
espinha ilíaca anterossuperior
(EIAS) do lado não doloroso. A
dor concordante é avaliada,
especificamente o seu local e
tipo.

Teste +: dor anterior ou lateral
da cápsula articular do quadril.
Discrepância A mensuração do
DISCREPÂNCIA verdadeira de comprimento real
comprimento dos membros inferiores
ANATOMICA
do membro geralmente é feita da EIAS até
inferior o maléolo medial ou lateral.
Uma diferença discreta (de até

1 a 1,5 cm) é considerada
normal. Contudo, essa
diferença pode causar
sintomas.

Discrepância A mensuração do
funcional de comprimento funcional
comprimento dos membros inferiores é feito
do membro pela cicatriz umbilical até o
inferior ou maléolo medial ou lateral
encurtamento
funcional

TRENDELENBURG Avalia a Paciente em pé apoiado sobre
estabilidade de um membro inferior.
quadril e a Normalmente, a pelve do lado
capacidade da oposto deve subir; este achado
pelve em indica um teste negativo
estabilizar a
pelve sobre o Teste +: Se a pelve no lado
fêmur. oposto (lado sem apoio) baixar
quando o paciente fica em pé
sobre o membro inferior
afetado. Indica Fraqueza de
glúteo médio.


THOMAS Avalia O paciente posiciona-se em
contratura em decúbito dorsal e o
flexão do examinador verifica se existe
quadril. uma lordose excessiva, que
(encurtamento está geralmente presente no
do iliopsoas) caso de encurtamento dos
flexores do quadril.
O examinador flexiona o
quadril do paciente (lado
assintomático), levando o
joelho até o tórax.

Teste +:. Quando existe
contratura, o membro inferior
estendido do paciente eleva-se
da mesa e é sentido um end
feel de distensão muscular.
Síndrome do Paciente em decúbito lateral
TESTE PARA O piriforme com o membro inferior testado
PIRIFORME (músculo para cima, e então flexiona o
encurtado) quadril testado a 60° com o
joelho flexionado.
O examinador estabiliza o
quadril com uma mão e aplica
uma pressão descendente
sobre o joelho.

Teste +: Dor no músculo e se
ele pinça o nervo isquiático, a
dor localiza-se na nádega e o
paciente pode apresentar
ciatalgia.
FADIR Avalia a O paciente em decubito dorsal.
(Flexão, Adução e presença de Como posição inicial, o
Rotação medial) patologia examinador coloca o quadril
intra-articular. em flexão completa, adução e
rotação interna sob pressão.

Teste +: dor na virilha ou
reprodução dos sintomas do

paciente com ou sem estalido.
LOG ROLL O teste log roll é Com o paciente em decúbito
mais específico dorsal, realizando suavemente
para a patologia a rotação da coxa
do quadril. internamente e externamente,
move-se a superfície articular
da cabeça femoral em relação
ao acetábulo, mas não estressa
nenhuma das estruturas extra-

articulares circundantes.

Teste +: dor


CONTRATURA Encurtamento O paciente posiciona-se em
DO RETO de reto femural decúbito dorsal com os joelhos
FEMORAL flexionados na beira da mesa
de exame. A seguir, ele
E flexiona um joelho em direção
ao tórax e mantém a posição.

Teste +:o joelho estende
discretamente



ELY O paciente posiciona-se em
decúbito ventral e seu joelho é
flexionado passivamente pelo
examinador.

Teste +: o quadril ipsilateral do
paciente flexiona de forma
espontânea, indicando que o
músculo reto femoral está
encurtado nesse lado e o
Os dois lados devem ser
testados e comparados.

JOELHO
STRESSE EM Avalia a O examinador aplica um
VARO instabilidade estresse varizante (empurra o
lateral joelho na direção lateral) sobre
o joelho enquanto o tornozelo é
estabilizado No início, o teste é
realizado com o joelho
completamente estendido e,
em seguida, com o joelho
flexionado em 20 a 30°. Quando
a tíbia é rodada externamente
na extensão completa antes do
teste, os ligamentos cruzados
são desenrolados e o estresse
máximo é aplicado sobre os
ligamentos colaterais.

Teste +: a tíbia move-se e
afasta-se excessivamente do
fêmur na face lateral
STRESSE EM Avalia a O examinador aplica um
VALGO instabilidade estresse valgizante (empurra o
(ABDUÇÃO) medial joelho na direção lateral)
enquanto o tornozelo é estabi-
lizado em discreta rotação
lateral com a mão ou com o
membro inferior posicionado
entre o membro superior e o
tronco do examinador.

Teste +: a tíbia move-se e afas-
ta-se excessivamente do fêmur
LACHMAN Melhor O examinador mantém o joelho
indicador para do paciente posicionado entre a
lesão do LCA extensão completa e 30° de
flexão.
Com uma das mãos o
examinador estabiliza o fêmur
do paciente enquanto, com a
outra mão ele move a região
proximal da tíbia para a frente.

Teste+: quando a tíbia é
movida para a frente sobre o
fêmur.
Instabilidade O joelho do paciente é
GAVETA anterior flexionado a 90°, e o quadril, a
ANTERIOR (lesão de LCA) 45°. O pé do paciente é mantido
sobre a mesa pelo corpo do
examinador, o qual se senta
sobre o antepé e o pé do
paciente que se encontra em
rotação neutra. O examinador
coloca suas mãos em torno da
tíbia a e traciona para a frente
sobre o fêmur. A magnitude
normal do movimento que deve
estar presente é de
aproximadamente 6 mm.

Teste +: Translação anterior da
tíbia em relação ao fêmur
maior que 6mm.
PIVO SHIFT Lesão de LCA e O terapeuta se posiciona ao
Lesão meniscal lado do membro a ser testado.
Em seguida, o examinador
envolve um braço ao redor da
perna do paciente, fixando-o
com firmeza, e flexiona o joelho
a 90º, enquanto usa a palma da
outra mão para girar
medialmente a tíbia, causando
uma subluxação efetiva do
platô tibial lateral.
Na sequência, o examinador
estende lentamente o joelho,
mantendo a rotação da tíbia.
Quando o joelho do paciente
atinge a extensão total, o platô
tibial é realocado.

Teste +: quando há um clique
audível ou palpável.


SINAL DE O paciente posiciona-se em
GODFREY Lesão de LCP decúbito dorsal e o examinador
segura ambos os membros
inferiores e flexionando os
quadris e os joelhos do paciente
a 90°. Quando existe
instabilidade posterior,
observa-se um abaulamento
com des- locamento posterior
da tíbia. Quando uma pressão
manual posterior é aplicada

sobre a tíbia, o deslocamento
posterior pode aumentar.

DIAL TEST Lesão de LCP O teste pode ser feito com o


paciente em decúbito ventral
ou dorsal.
Iremos inspecionar a rotação
externa da articulação do
joelho, enquanto os joelhos
estão em 30° e 90° de flexão.
Em decúbito ventral, o
examinador flexiona os joelhos
do paciente para 30° e coloca as
duas mãos nos pés do paciente,
colocando-as nos calcanhares.
Uma força de rotação externa
máxima é aplicada, e o ângulo
do pé-coxa é medido e
comparado com o outro lado.
Os joelhos são, então,
flexionados para 90°, e
novamente uma força de
rotação externa é aplicada e o
ângulo da coxa é medido.

Teste +: se: a lesão isolada do
LCP, quando a mais de 10° de
rotação externa no joelho
lesionado, apresenta-se a 30°
de flexão, mas não a 90° de
flexão; a instabilidade do LCP,
quando a mais de 10° de
rotação externa no joelho
lesionado, apresenta-se a 90°
de flexão, mas não a 30° de
flexão; e, por fim, a lesão
combinada, quando a mais de
10° de rotação externa no
joelho lesionado, apresenta-se
a 30° e 90° de flexão
GAVETA Lesão de LCP Idem da Gaveta Anterior. Nesse
POSTERIOR caso aplicar uma pressão para
posteriorizar a tíbia.

Teste +: Translação posterior
da tíbia em relação ao fêmur
maior que 6mm.


APLEY Lesão Meniscal O paciente é posicionado em
decúbito ventral.
DISTRAÇÃO O examinador apoia seu joelho
e na coxa do paciente e flexiona o
COMPRESSÃO joelho deste a 90°.
O examinador segura o pé do
paciente com ambas as mãos,
distraciona a tíbia e a roda,
observando se há ou não
reprodução de dor.

Teste +: positivo quando há dor
que piora com a rotação e é
indicativo de uma “entorse em
rotação” dos tecidos moles.

O examinador então se inclina
sobre o pé do paciente,
aplicando uma força
compressiva à tíbia e rodando-a
novamente.

Teste+: mais dor à compressão
do que à distração, indica lesão
meniscal.

McMURRAY Lesão Meniscal O examinador segura o
calcanhar do paciente e flexiona
o joelho até a amplitude
máxima com uma das mãos,
enquanto usa o polegar e o
dedo indicador da outra mão
para palpar a interlinha articular
tibiofemoral medial e lateral.
Para testar o menisco medial, o

examinador gira a tíbia em
rotação lateral e então estende
lentamente o joelho.
Para testar o menisco lateral, o
examinador flexiona
novamente o joelho, mas agora
roda medialmente a tíbia do
paciente e estende lentamente
o joelho.

Teste +: “baque” ou “clique”
audível ou palpável.


APREENSÃO Instabilidade O paciente é posicionado em
PATELAR OU Patelar decúbito dorsal com o joelho
TESTE DE flexionado a 30° na lateral da
FAIRBANKS maca, com o pé apoiado sobre
o examinador.
O examinador pressiona os dois
polegares sobre o aspecto
medial da patela de modo a
exercer uma força lateral.

Teste +: paciente apresenta
sinais de apreensão (resiste à
força lateral e tenta estender o
joelho) ou é reproduzida dor.
SINAL DE CLARK Avalia a Com o paciente em decúbito
presença de dorsal, relaxado e com o joelho
OU disfunção estendido, o examinador
patelofemoral pressiona para baixo, próximo
TESTE DA do polo superior ou da base da
COMPRESSÃO patela, com a membrana
PATELAR interdigital entre o primeiro e o
segundo dedo.

Recomenda que a patela seja
diretamente empurrada
para baixo. A seguir, é solicitado
ao paciente que contraia o
quadríceps enquanto o
examinador empurra para
baixo.

Teste +: dor retropatelar e o
paciente não consegue manter
a contração.
TESTE DA O examinador coloca a palma
FLUTUAÇÃO de uma das mãos na região
suprapatelar e a palma da outra
na frente da articulação, com os
dedos polegar e indicador
imediatamente além das bordas
da patela.
Pressionando para baixo com
uma das mãos e, em seguida,
com a outra.

Teste +: sentir o líquido sinovial
flutuar sob as mãos e mover-se
de uma à outra mão, indicando
a presença de um derrame
importante.

TORNOZELO
GAVETA Avalia lesões do O paciente posiciona-se em
ANTERIOR ligamento decúbito dorsal com o pé
talofibular relaxado. O examinador
anterior, o estabiliza a tíbia e a fíbula,
ligamento mais mantém o pé do paciente em
frequentemente 20° de flexão plantar e traciona
lesado no o tálus para a frente da
tornozelo. articulação talocrural

Teste +: Algumas vezes, surge
uma depressão na área do
ligamento talofibular anterior
na translação anterior (sinal da
depressão ou da sucção)
quando a dor e o espasmo

muscular são mínimos.
STRESSE EM Após tracionar o talús para
INVERSÃO E frente adicionar a inversão, a
EVERSÃO qual impõe um estresse
anterolateral, o examinador
pode aumentar o estresse sobre
o ligamento talofibular anterior
e o ligamento calcaneofibular.

Teste +: excesso de movimento
em inversão e eversão.


Lesão do tendão O paciente posiciona-se em
THOMPSON do calcâneo decúbito ventral ou ajoelha-se
sobre uma cadeira com os pés
sobre a beirada da mesa ou da
cadeira. Enquanto o paciente
está relaxado, o examinador
comprime os músculos da
panturrilha.

Teste +: ausência de flexão
plantar
SINAL DE Trombose O paciente encontra-se em
HOMANS venosa decúbito dorsal com o joelho
profunda (TVP) levemente flexionado.
O examinador aplica uma
manobra de flexão dorsal forte.

Teste +: presença de dor
poplítea e dor na panturrilha.

COLUNA CERVICAL

Compressão O paciente assume uma posição
COMPRESSÃO Radicular sentada.
O examinador fica atrás do
paciente. Com um cotovelo em
cada ombro, o examinador
aplica uma força para baixo na
cabeça do paciente.

Teste +: Reprodução dos
sintomas

DISTRAÇÃO Compressão Teste é realizado quando, na
Radicular anamnese, o paciente queixa-se
de sintomas das raízes
nervosas.
Ele é utilizado para aliviar
sintomas.
O examinador coloca as mãos
em torno do occipital e, a
seguir, ele eleva lentamente a
cabeça do paciente.

Teste +: a dor é aliviada ou
diminui com a elevação ou a
distração da cabeça, indicando
redução da pressão sobre as
raízes nervosas.


SPURLING Pressão sobre Teste é realizado quando, na
uma raiz anamnese, o paciente queixa-se
OU nervosa de sintomas das raízes
(radiculite nervosas.
COMPRESSÃO cervical) Realização em três estágios,
DO FORAME A radiculite cada um deles sendo
implica na progressivamente mais
presença de dor provocativa.
na distribuição Quando sintomas são
do dermátomo desencadeados, não se deve
da raiz nervosa passar para o estágio seguinte.
acometida. O primeiro estágio envolve a
compressão da cabeça na
posição neutra.
O segundo estágio envolve
compressão com a cabeça em
extensão e o estágio final
envolve a cabeça em extensão e
rotação para o lado não
acometido e, a seguir, para o
lado da queixa, com
compressão.

Teste +: dor irradia para o
membro superior na direção da
qual a cabeça é lateralmente

flexionada durante a
compressão.
Quando a dor é sentida no lado
oposto ao do movimento da
cabeça, é denominada sinal de
Spurling reverso e indica
espasmo muscular em con-
dições como, por exemplo,
mialgia tensional e síndromes
da lesão em chicote
LHERMITTE Irritação dural O paciente deve sentar-se na
ou meníngea mesa de exame com os
vertebral ou membros inferiores estendidos.
possível O examinador flexiona
mielopatia passivamente a cabeça e o
(compressão da quadril simultaneamente, com
medula por o membro inferior estendido.
espondilose)
Teste +: o paciente sente uma
dor aguda, semelhante a um
choque elétrico na porção baixa
da coluna e nos membros
superiores ou inferiores.
Tossir ou espirrar pode produzir
resultados semelhantes.


VALSALVA Avalia qualquer O examinador solicita ao
região da coluna paciente que ele realize uma
(Cervical, inspiração profunda e a
torácica e sustente enquanto realiza um
lombar) esforço como se fosse evacuar.
Aumento da
pressão sobre a Teste +: aumento da dor, que
medula espinal pode ser causado pela ele-
por lesão vação da pressão intratecal.
expansiva, Esse aumento de pressão na
como uma medula espinal em geral é
hérnia de disco, decorrente de uma lesão expan-
um tumor, siva, como uma hérnia de disco,
estenose um tumor, estenose ou
(estreitamento osteófitos. Os resultados do
do canal da teste são muito subjetios
medula) ou
osteófitos.


Determina o Palpe o pulso radial no punho
ADSON estado da do paciente.
artéria Enquanto isso, abduza, estenda
subclávia, que e gire lateralmente o braço do
poderá estar paciente.
comprimida por Em seguida, instrua o a inspirar
uma costela profundamente e virar a cabeça
cervical extra ou na direção do braço sob exame.
pelos músculos
escalenos
anterior e Teste +: Se houver compressão
médio da artéria subclávia, o
tensionados, examinador sentirá uma
que podem diminuição acentuada ou
comprimir a mesmo a ausência do pulso
artéria no local radial
onde ela passa
entre eles em
seu trajeto até o
MS.
TENSÃO DO Distensão dural
NERVO (nervo femoral)
FEMORAL


ELEVAÇÃO DA Hérnia Discal E executado com o paciente
PERNA RETA completamente relaxado.
Cada membro inferior é testado
OU de modo isolado, e o membro
normal é testado primeiro.
ELEVAÇÃO DO Com o paciente em decúbito
MEMBRO dorsal, o quadril em rotação
INFERIOR medial e adução e o joelho
ESTENDIDO estendido.
O examinador flexiona o
OU quadril até o paciente queixar-
(LASEGUE) se de dor ou contrair nas costas
ou a face posterior do membro
inferior.
O examinador deve abaixar o
membro inferior (estendendo-
o) de forma lenta e discreta, até
que o paciente não sinta mais
dor ou contração. Em seguida, o
examinador pode solicitar ao
paciente que flexione o pescoço
de modo que o queixo toque o
peito; pode realizar a
dorsiflexão do pé do paciente;
ou as duas ações podem ser
executadas de forma
simultânea.


Teste +: é provável que
haja uma hérnia discal se a dor
for principalmente lombar.

SOTO HALL Meningite ou O paciente flexiona ativamente
irritação ou passivamente a cabeça até o
meníngea. tronco em decúbito dorsal.
Estabiliza o tronco pelo esteno.
Com os quadris flexionados a
135°, uma maior tração é
aplicada sobre a medula
espinal.

Teste +: dor ou impossibilidade
de flexionar o pescoço.
SLUMP OU Aumento de O paciente senta-se na borda da
DISTENSÃO tensão no trato mesa de exame com os
DURAL NA neuromeníngeo membros inferiores
POSIÇÃO sustentados, os quadris em
SENTADA posição neutra e as mãos atrás
das costas.
Sequência de posturas no slump
test na posição sentada.
A, O paciente senta-se ereto
com as mãos atrás das costas.
B, O paciente flexiona as
colunas torácica e lombar para
a frente, enquanto ele ou a
examinadora segura a cabeça
na posição neutra.

C, A examinadora pressiona os
ombros para baixo, enquanto o
paciente mantém a cabeça na
posição neutra.
D, O paciente flexiona a
cabeça.
E, A examinadora aplica
cuidadosamente uma
sobrepressão sobre a coluna
cervical.
F, A examinadora estende o
joelho do paciente enquanto
mantém a coluna cervical
flexionada.
G, A examinadora dorsiflexiona
o pé enquanto mantém o joelho
estendido e a coluna cervical
flexionada.
H, O paciente estende a cabeça
para aliviar quaisquer sintomas.


Teste +: Se ocorrer reprodução
dos sintomas em qualquer
estágio, os movimentos
seguintes não são testados.




ATM
CAPSULITE através da pegada do polegar
nos molares, é realizada uma
pressão para a direção lateral.

SINOVITE através da pegada do polegar
nos molares, é realizada uma
pressão para a direção
posterior.

CHVOSTEK Determina se O examinador percute a
existe alguma glândula parótida localizada
patologia com- sobre o músculo masseter.
prometendo o
nervo craniano Teste+: Quando ocorre
VII (facial) contração dos músculos faciais,
o resultado é considerado
positivo.

a. Teste para capsulite b. Teste para sinovite c. Sinal de Chvostek

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