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Práticas ampliadas I – Habilidades Médicas MONITORAS: Bruna França; Louryanne Castro; Mônica Brito

ROTEIROS EXAME FÍSICO DOS MMSS

OMBROS

EXAME FÍSICO

● INSPEÇÃO

Estática ● Examinar o paciente desnudo da cintura para cima.


● Vestígios de lesão traumática (edema e equimose)
● Deformidades características (ombro em cabide ou dragona),
presentes na luxação anterior, sinal da tecla (típico de luxação
acromioclavicular)
● Deformidades da coluna cervical e torácica com repercussão
no formato, posição, simetria, mobilidade da escápula
● Observação da curvatura e musculatura:
○ Musculatura do trapézio
○ Musculatura do deltóide (anterior, média e posterior)
○ Musculatura do peitoral maior;
○ Musculatura de supra, infraespinhal e redondo

Dinâmica ● Comparando-se os dois lados:


○ Abdução
○ Elevação
○ Adução
○ Flexão
○ Extensão
○ Rotação interna e externa
○ Flexão e extensão horizontal

Testes ● Teste do impacto de Neer (músculo supraespinal)


○ O membro superior, em extensão e rotação neutra, é
elevado passiva e rapidamente no plano da escápula,
pelo examinador. Positivo, se o paciente refere dor.

● Teste de jobe (músculo supraespinal):


○ Rotação medial, braço a 90º, pede para o paciente
levantar o braço contra resistência da sua mão.

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● Teste patte (músculo infraespinal)
○ Posiciona-se o braço a 90º de abdução e o cotovelo a 90º
de flexão. Solicita-se que o paciente resista à força de
rotação interna feita pela mão do examinador posicionada
no dorso da mão do paciente.

● Teste de Gerber (músculo subescapular)


○ Solicite ao paciente que posicione o dorso da mão a
nível de l5 e afaste ativamente a mão das costas. Será
positivo se houver incapacidade de fazer ou manter o
afastamento

COTOVELOS

EXAME FÍSICO

Inspeção estática ● Comparar articulações homólogas.


● Procura por:
○ aumento de volume, rubor, atrofia, desalinhamento
articular, deformidades.

Testes ● Teste de Cozen (epicondilite lateral/cotovelo de tenista)

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○ O teste é realizado com o cotovelo fletido em 90º e o
antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que faça
extensão ativa do punho, contra a resistência do
examinador.
○ Teste positivo: quando o paciente refere dor no
epicôndilo lateral.

● Teste para epicondilite medial


○ Paciente mantém cotovelo fletido a 90 graus e
antebraço em supinação. Solicita-se a realização da
flexão do punho contra a resistência exercida pelo
examinador enquanto palpa-se o epicôndilo medial.
○ O teste é positivo quando o paciente refere dor em
epicôndilo medial.

PUNHOS

EXAME FÍSICO

Inspeção ● Observar postura do membro;


● Deformidades;
● Aumentos de volume (edema, tumores e tumorações);
● Coloração da pele, cicatrizes, hematomas, equimoses,
flictenas, ferimentos

Amplitude de Movimento ● Pronosupinação:


○ Pronação (rotação medial do antebraço) e supinação

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(rotação lateral do antebraço) → 80-90º
● Flexão palmar: 70-80º
● Extensão dorsal : 60-70º
● Desvio ulnar: adução, 45º
● Desvio radial: abdução, 15º

Testes ● Teste de Tinel (síndrome do túnel do carpo)


○ É a percussão suave do trajeto de um tronco nervoso
(N. Ulnar, N. radial, N. mediano), percute-se o nervo do
distal para proximal.
○ Positivo quando desencadeia sensação desagradavel
de choque irradiado distalmente.

● Teste de Phalen (síndrome do túnel do carpo)


○ Manter os punhos fletidos por 1 minuto.
○ Positivo quando há sintomas de formigamento

MÃOS

Inspeção ● Posição das articulações metacarpofalângicas e


interfalângicas,
● Deformidades;
● Aumentos de volume (edema, tumores e tumorações);
● Coloração da pele, cicatrizes, hematomas, equimoses,
flictenas, ferimentos
● Leito ungueal e a microcirculação

Palpação ● região do processo estilóide do rádio (tendões abdutor longo do


polegar e extensor curto do polegar).
● região lateral ao tubérculo de Lister do rádio (tendões extensor
radial longo e curto do carpo).
● borda ulnar da tabaqueira anatômica (extensor longo do
polegar).
● ulnar ao compartimento 3 e imediatamente radial à articulação
● radioulnar (extensor comum dos dedos e o extensor próprio do
indicador)

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● região da articulação radioulnar distal (tendão extensor próprio
do dedo mínimo) medialmente à articulação radioulnar distal,
posterior à cabeça da ulna (tendão extensor ulnar do carpo)
● Na região ventral, avaliar o: flexor ulnar do carpo, flexor radial
do carpo (com contra-resistência), palmar longo, eminência
tenar e hipotenar e túnel do carpo.
● Na palpação óssea
○ no rádio: processo estilóide, tubérculo de lister e
tabaqueira anatômica;
○ na ulna: processo estilóide;
○ ossos do carpo, metacarpo e falanges

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