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Sinal de Tínel (N.

Mediano)
• Paciente sentado + supinação do antebraço + percutir
região do túnel carpal. Sintomas no nervo mediano
(positivo).
Sinal de Wartenberg (Neurite do
nervo ulnar)
• Paciente sentado, mão apoiada na mesa (maca). Separar os
dedos do paciente e solicitar que ele junte-os novamente.
• Positivo: incapacidade de aduzir o dedo mínimo ao resto da
mão.
Síndrome do Pronador Redondo
(Comprometimento do nervo mediano)
• Flexão de 90° de
cotovelo, aplica
pronação de
antebraço
durante a extensão de
cotovelo.
• Positivo: ardência ou
parestesia na região de
inervação do nervo
mediano (músculos
flexores do antebraço,
músculo pronador
redondo e quadrado,
face palmar damão)
Teste de Phalen e Phalen Invertido
• Phalen: Pedir para o paciente flexionar os punhos e manter
por 60 segundos.
• Positivo: parestesia na região de inervação do nervo mediano.
• Phalen invertido: Punho em extensão de 90° por pelo menos
60 segundos.
• Positivo: reprodução da dor na área de inervação do
mediano.
Teste de Watson (ligamento escafo
– semilunar)
• Palpar tubérculo de escafoide com o polegar, mover o punho
de desvio ulnar para desvio radial com a outra mão.
• Positivo: dor, crepitação ou estalo.
Sinal de Tínel (N. Ulnar)
• Paciente sentado + percutir o nervo ulnar (entre
olécrano e epicôndilo medial).
Estresse em Valgo e Varo
• Paciente sentado + estabilizar braço + colocar pressão
no sentido do valgo e do varo
Epicondilite Lateral
• Paciente sentado, estabiliza o antebraço, instruir o paciente a
fechar o punho e estende-lo contra aresistência.
• Positivo: aumento da dor
Epicondilite Medial
• Paciente sentado, solicitar que ele estenda o cotovelo e
supine o antebraço. Paciente tem que flexionar o punho
contra a resistência.
• Positivo: aumento da dor
Neer (Sd. Impacto)
• Estabilizar a escápula do paciente com uma mão, com a outra
elevar o braço com rotação interna.
• Positivo: dor
• P.S.: também pode ser usado para capsulite adesiva,
instabilidade multidirecional, lesão da articulação
acromioclavicular.
Hawkins – Kennedy (Sd. Impacto)
• Ombro abduzido e cotovelo fletido a 90°. Segurando pelo
cotovelo o examinador faz rotação interna.
• Positivo: dor
Jobe (Integridade do
Supraespinhoso)
• Ombros abduzidos a 90° no plano da escápula. Forças no
sentido da adução na altura dos cotovelos.
• Positivo: fraqueza indica déficit do músculosupraespinhoso
Gerber (Integridade do
Subescapular)
• Paciente coloca o dorso da mão na altura de L5 e tenta afastar
ativamente das costas contra uma leve resistência do
examinador.
• Positivo: incapacidade na realização do movimento indica
lesão do subescapular.
Patte (Integridade do
Infraespinhal)
• Ombro abduzido e cotovelo fletido a 90°, paciente faz rotação
lateral ativa.
• Positivo: dor ou diminuição deforça
Speed (Tendinite Biciptal)
• Braço em flexão, antebraço estendido e supinado. Palpar o
sulco bicipital e a outra mão no punho do paciente que deve
elevar contra a resistência.
• Positivo: dor espontânea ou a palpação indica tendinite
bicipital
Apreensão Anterior (Instabilidade)
• Abdução de ombro a 90° e rotação externa, examinador
traciona o braço para trás pelo punho e com a outra mão
estabiliza o ombro posteriormente.
• Positivo: apreensão do paciente
Puxar – Empurrar (Instabilidade)
• Paciente em decúbito dorsal, examinador segura o punho,
abduz o ombro a 90° e flexiona a 30°. A outra mão na parte
anterior na cabeça do úmero. Examinador puxa punho para
cima e empurra o úmero parabaixo.
• Positivo: apreensão do paciente
Gaveta Anterior e Posterior
(Instabilidade)
• Paciente sentado + estabilizar a escápula + realizar
deslizamento anterior e posterior da cabeça umeral.
Testar bilateralmente.
Sinal do Sulco (Instabilidade)
• Traciona o braço do paciente e verifica a presença de sulco
inferior ao acrômio.
• Positivo: instabilidade inferior
O’Brien (Slap - lábio glenoidal e
luxação acromioclavicular)
• 90° de flexão de ombro e 30° de adução de ombro, rotação
interna de ombro, examinador segurando punho do paciente.
Paciente faz adução horizontal e flexão de ombro contra
resistência do examinador. Depois teste é repetido com braço
em rotação lateral.
• Positivo: dor e/ou estalido na rotação medial, mas não na
rotação lateral é indicativo de lesão superior ântero –
posterior do labrum
Queda do Braço (Ruptura do MR -
supraespinhoso)
• Braço elevado até 90°, examinador faz leve pressão para
baixo. Também pode pedir para o paciente descer o braço
lentamente.
• Positivo: Se o paciente não conseguir descer o braço
lentamente, o braço desabar, sentir dor ou não conseguir
manter o braço estendido pode ser tendinite ou ruptura do
supraespinhoso
Spurling
• Testes para sintomas neurológicos:
• Paciente sentado na cadeira, terapeuta atrás.
• Paciente realiza a flexão lateral e o terapeuta pressiona
a cabeça para baixo.
• Primeiramente realizar a flexão lateral para o lado não
afetado e em seguida para o lado afetado.
• O teste é considerado positivo quando a dor irradia
para o membro superior, indicativo de radiculite
cervical.
Adson
(sd. Desfiladeiro torácico)
• O examinador localiza o pulso radial. A cabeça do paciente é
rodada na direção do ombro que está sendo testado. Em
seguida o paciente estende a cabeça enquanto o examinador
roda externamente e estende o seu ombro. O paciente é
orientado a inspirar profundamente e sustentar ainspiração.
– O teste é considerado positivo quando o pulso
desaparece.
Teste de Compressão
• Paciente sentado na cadeira, terapeuta atrás.
• Terapeuta pressiona a cabeça para baixo.
• O teste é considerado positivo quando a dor irradia
para o membro superior, indicativo de radiculite
cervical
Teste de Distração
• Testes para sintomas neurológicos
– O examinador coloca uma mão sob o queixo do paciente e
a outra em torno do occipital.
• A seguir eleva lentamente a cabeça do paciente
aplicando uma tração à coluna cervical.
• O teste é considerado positivo quando a dor
desapareceou diminui com a distração, indicando
redução da pressão sobre as raízes nervosas.
Encurtamento Peitoral Maior
• Paciente posiciona-se em decúbito dorsal, e entrelaça as mãos
atrás da cabeça. Os membros superiores são baixados até que
os cotovelos toquem a maca.
– O teste é considerado positivo quando os cotovelos não
atingem a maca e indica contração do músculo peitoral
maior.
Encurtamento Peitoral Menor
• Paciente em decúbito dorsal.
– O examinador coloca a porção proximal da palma da mão
sobre o processo coracóide e o empurra em direção a
maca.
– O teste é considerado positivo quando não ocorre o
movimento do ombro para trás e indica contratura do
músculo peitoral menor.
Miótomos Cervicais
Testes Neurodinâmicos
• Nervo mediano:
– Paciente em decúbito dorsal, terapeuta realiza
passivamente abdução de 90° do ombro, extensão do
punho e supinação, rotação externa e extensão de
cotovelo e inclinação cervical contralateral.
Testes Neurodinâmicos
• Nervo radial:
– Paciente em decúbito dorsal, terapeuta realiza a
depressão do ombro, extensão do cotovelo, rotação
interna e pronação, flexão de punho e dedos e abdução do
ombro.
Testes Neurodinâmicos
• Nervo ulnar:
– Paciente em decúbito dorsal, terapeuta realizaa depressão
do ombro, abdução a 90°, extensão do punho e pronação,
rotação externa do ombro, flexão do cotovelo e inclinação
cervical contralateral.
Miótomos lombo-sacrais
Dermátomos lombo-sacrais
Dermátomos lombo-sacrais
Abdominais
• Músculos avaliados: reto abdominal, oblíquo externo e
oblíquo interno
• Paciente em DD com os MMII em extensão, o examinador
estabiliza os MMII e solicita a flexão de tronco
• Grau 5: mãos atrás da cabeça; Grau 4: mãos cruzadas no
tórax; Grau 3: braços estendidos para frente; Grau 2: eleva
somente asregiões escapulares.
Flexores Oblíquos de Tronco
• Músculos avaliados: reto abdominal, oblíquo externo de um
lado e oblíquo interno do ladooposto
• Paciente em DD com os MMII em extensão, o examinador
estabiliza os MMII e solicita a flexão de tronco comrotação.
• Grau 5: mãos atrás da cabeça; Grau 4: mãos cruzadas no
tórax; Grau 3: braços estendidos para frente; Grau 2: eleva
somente asregiões escapulares.
Flexores laterais do tronco
• Músculos avaliados: fibras laterais dos oblíquos interno e
externo, quadrado lombar, latíssimo do dorso, reto
abdominal, eretor da espinha do ladoavaliado.
• Paciente em DL, cabeça, pelve e MMII alinhados, membro
superior do lado testado ao longo do corpo e contra-lateral
cruzado com a mão no ombro, o avaliador estabiliza a pelve e
solicita a flexão lateral do tronco
Extensores de Tronco
• Músculos avaliados: mm. extensores da coluna, auxiliados
pelos mm. latíssimo do dorso, quadrado lombar etrapézio.
• Paciente em DV, o examinador estabiliza os MMII sobre a
mesa e solicita extensão do tronco até a amplitude total do
indivíduo
• Resistência: se mãos atrás da cabeça (grau 5), se mãos ao
longo do corpo (força normal)
Slump Test
• Paciente senta-se na borda da maca com as mãos atrás das
costas.
– flexão da coluna torácica e lombar (mantem cabeça
em posição neutra)
– flexão máxima da cervical (encostar o queixo nopeito)
– dorsiflexão máxima do tornozelo
– extensão do joelho
– extensão da cervical
• Positivo: dor no trato neuromenígeo
Slump Test
Lasègue
• Teste de elevação do membro
inferior estendido
• Terapeuta posiciona o quadril em
adução e rotação interna e realiza
flexão de quadril com e joelho em
extensão até o paciente referir
dor
• Positivo: dor no trajeto donervo
isquiático
Teste do nervo femoral
• Paciente em DLsobre o lado não afetado, mantem as costas
reta, cabeça levemente flexionada
• Terapeuta realiza 15° extensão de quadril com o joelho
estendido e então realiza flexão do joelho
• Positivo: dor irradiada para a face anterior dacoxa
Manobra de Valsalva
• Paciente sentado, solicita que ele
inspire e sustente a inspiração e então
realize um esforço como se fosse
evacuar
• Positivo se o aumento da pressão
intratecal acarretar em sintomas na
distribuição do nervo isquiático
Milgran
• Paciente em DD eleva simultaneamente e ativamente ambos
os MMII de 5 a 10cm e mantem a posição por 30seg.
• Positividade: quando os MMII ou o membro afetado não
podem ser mantidos por 30seg ou quando sintomas forem
reproduzidos no membro afetado
Teste de Schober
• Avalia a mobilidade da coluna lombar
• Com o paciente em ortostatismo marca-se ponto médio entre
as espinhas ilíacas póstero-superiores e uma reta de 10cm
acima. Solicita a flexão anterior e mede-se o comprimento
desta reta
• Mobilidade normal: variação maior que5cm
Teste de Stibor
• Avalia a mobilidade toracolombar
• Marca-se ponto médio entre as espinhas ilíacas póstero-
superiores e a mede-se a distância deste ponto até C7 com o
paciente em ortostatismo e em flexão anterior dotronco.
• Mobilidade normal: variação maior que 10cm
Trendelemburg
• Paciente em pé, se apoia sobre um MI. O teste será positivo
se a pelve do lado oposto baixar, indicando fraqueza do glúteo
médio
Step Down
• Paciente em pé sobre um degrau, realiza a descida de forma
lenta, o teste será positivo se durante a descida do degrau for
observado desvio do membro de apoio em adução e rotação
interna de quadril.
Piriforme
• Paciente em DL com o MI testado para cima, realiza flexão de
quadril de 60° com flexão de joelho. O examinador estabiliza o
quadril e aplica pressão descendente sobre o joelho.
• Positividade: ciatalgia, indicando tensão do músculo
piriforme.
Teste de Patrick ou Fabere
• Paciente em DD, o examinador posiciona o MI testado com o
maléolo lateral apoiado sobre o joelho não-afetado. Em
seguida, estabiliza a pelve e baixa o MI que está sendo
testado (rotação externa do quadril)
• Positividade: se o joelho do MI testado permanecer acima do
membro oposto, indicando comprometimento da articulação
do quadril, da articulação sacroilíaca ou espasmo do iliopsoas.
Teste de Adams
• Presença de giba ou gibosidade do lado da convexidade da
escoliose
Thomas
• Paciente em DD e realiza-se a flexão máxima dos quadris. Em
seguida, mantem um quadril fletido e estende o contra-
lateral. Quando há contratura em flexão, o quadril não
estende completamente e um ângulo formado entre a face
posterior da coxa e a mesa de exame.
Ely
• paciente em DV, o examinador flexiona passivamente o joelho
do paciente. Se durante a flexão ocorrer flexão de quadril na
mesma perna, isso indica que o reto femoral estáencurtado.
Ângulo Poplíteo - IQT
• Paciente em DD, realiza a flexão de quadril e joelho a 90° e
então a extensão de joelho
• Émensurado o ângulo formado entre o fêmur e atíbia
Ober
• Paciente em DL, o membro inferior em contato com a mesa é
fletido. No membro inferior que está sendo testado, é
realizada abdução e extensão de quadril e flexão de joelho em
90°. O examinador então solta o membro para que volte para
mesa; se o membro não voltar, o teste é positivo e indica
contratura do Trato Iliotibial.
Adutores
• Paciente em DD com as EIAS niveladas. A abdução do quadril
deve ser de 30° a 50° antes que a EIAS se mova. Se ela se
move antes disso, os adutores estão encurtados e um end feel
de distensão muscular é detectado
Teste de Lachman (LCA)
• Paciente em decúbito dorsal, coloca o joelho do paciente
fletido a 20° - 30°, faz rotação externa da perna. Examinador
com uma mão na tíbia, polegar na tuberosidade da tíbia e a
outra na parte póstero lateral da coxa, puxa a tíbia
anteriormente.
• Positivo: translação anterior datíbia
Teste de Lachman reverso (LCP)
• Idem ao anterior só que a mão fica anterior na tíbia e faz o
movimento de translação posterior.
• Positivo: translação posterior
Teste de Gaveta Anterior (LCA)
• Paciente em decúbito dorsal, realiza a flexão de um joelho á
90°, fisioterapeuta senta - se em cima do pé do paciente e
puxa a tíbia para frente.
• Positivo: se houver a anteriorização da tíbia.
Teste de Gaveta Posterior (LCP)
• Paciente em decúbito dorsal, realiza a flexão de um joelho á
90°, fisioterapeuta senta - se em cima do pé do paciente e
empurra a tíbia para trás.
• Positivo se houver a posteriorização da tíbia.
Teste de Pivot Shift (LCA)
• Paciente em decúbito dorsal, examinador faz elevação da
perna estendida, coloca uma mão por trás da cabeça da
tíbia e a outra mão segura a perna distalmente. Realiza
uma força em valgo, flexiona o joelho e faz rotação interna
da tíbia.
• Positivo: subluxação anterior da tíbia
Teste de Apley compressão
(menisco)
• Paciente em decúbito ventral, flexão de 90° de joelho, aplica-
se uma força axial juntamente com uma rotação interna e
externa da perna.
• Positivo: dor e estalido
Teste de Steimann (menisco)
• Paciente em decúbito dorsal, examinador com uma mão no
pé e outra palpando interlinha articular do joelho. Realiza
rotação interna e externa. Continua realizando as rotações
diminuindo a amplitude de flexão.
• Positivo: dor medial quando realiza rotação lateral e dor
lateral quando realiza rotação medial
Teste de Mac Murray (menisco)
• Paciente em decúbito dorsal, flexão de 90° de quadril, flexão
total de joelho. Palpar inter linha articular do joelho e a outra
mão no pé realiza rotação interna e externa daperna.
• Positivo: dor e estalido na rotação interna sugestivo de lesão
de menisco lateral, dor e estalido na rotação externa
sugestivo de lesão de menisco medial
Manobra de Grava
(pubeíte/ pubalgia)
• Paciente em decúbito dorsal.
Mãos entrelaçadas atrás da
cabeça. Abdução, rotação
lateral de quadril e flexão de
joelho. Pé apoiado na face
lateral do joelho estendido.
Examinador estabiliza quadril
e a perna fletida. Solicita que o
paciente faça força em adução
juntamente com uma
contração de reto abdominal.
• Positivo: dor na região púbica
Teste de Craig (anteversão femoral)
• Paciente em decúbito ventral, joelho fletido a 90°.
Examinador realiza rotação medial e lateral enquanto palpa
trocanter até sentir a proeminência óssea. Examinador faz
rotação interna passivamente e mensura com goniômetro
(tíbia). Normal de 8° - 15° na rotação medial.
• Positivo: acima de 15°
Teste de Kleiger (integridade do
ligamento deltoide)
• Paciente sentado, joelho fletido a 90°. Examinador segura o
pé do paciente e tenta abduzir oantepé.
• Positivo: dor medial ou lateral
Teste de Homan (TVP)
• Paciente em decúbito dorsal, joelhos estendidos. Examinador
realiza uma dorsiflexão e palpa a região da panturrilhapara
verificar a temperatura e estado de congestão.
• Positivo: forte dor, aumento da temperatura e regiãopastosa
Teste de Thompson (integridade do
tendão calcâneo)
• Paciente em decúbito ventral, joelho fletido a 90° ou em
extensão. Examinador comprime a região da panturrilha para
aproximar os gastrocnêmios.
• Positivo: se o paciente não realizar a flexão plantar durante a
compressão
Reflexo Patelar (L3)
Reflexo Calcâneo (S1)

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