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INSPEÇÃO DO COTOVELO

• No plano frontal anterior, deve-se observar se o paciente


assume a posição funcional normal para o cotovelo com
extensão de 90º e o antebraço neutro sem rotação.

• Inicia-se pelos pontos de referências ósseas: fossa cubital


(área triangular na porção anterior do cotovelo).

• Observar o ângulo de carregamento (homem: 5 a 10º;


mulher: 10 a 25º).
INSPEÇÃO DO COTOVELO

• No plano frontal posterior, deve-se observar os


processo olecraniano da ulna, epicôndilo medial e
epicôndilo lateral.

• Quando a articulação está estendida esses três


pontos tem que formar um linha reta.

• Quando em uma flexão de 90º, forma um triângulo


isósceles com o vértice voltado para baixo.
PALPAÇÃO DO OLÉCRANO

▪ Localizado: epífise proximal da ulna e se articula na fossa


no olecrano que esta entre os epicôndilos;

▪ Realização: cotovelos fletidos e o avaliador se posiciona


lateralmente ao paciente utilizando uma das mãos para
palpar o olecrano- o polegar se posiciona na borda lateral
do olecrano, o dedo indicador na fase posterior e o dedo
médio na fase medial.
PALPAÇÃO EPICÔNDILO MEDIAL

▪ Localizado: na fase medial na porção terminal do úmero;

▪ Realização: com o ombro em abdução e cotovelo fletido levemente, o


examinador anteriormente ao paciente utiliza uma das mãos como
estabilizador da parte anterior do cotovelo, garantindo que o membro
esteja relaxado e utiliza as pontas dos dedos da outra mão para palpar o
epicôndilo medial e a palpação inicia pela borda medial do braço do
paciente, deslizando os dedos em sentido distal ate encontrar um
proeminência óssea convexa.
PALPAÇÃO EPICÔNDILO LATERAL

▪ Localizado: na fase lateral da porção terminal do úmero na qual se


origina os músculos extensores do punho;

▪ Realização: com o membro em abdução e cotovelo fletido, o avaliador


se posiciona posteriormente utilizando uma das mão como
estabilizador na parte posterior do cotovelo, garantindo que o membro
esteja relaxado, usa as pontas dos dedos da outra mão – a palpação
se inicia no terço distal da borda lateral do úmero, deslocando os
dedos no sentido distal até encontrar uma proeminência óssea;

▪ Obs: em caso de duvida pede que o paciente realize supinação e


pronação, nesse caso o epicôndilo não se move.
PALPAÇÃO CABEÇA DO RADIO

▪ Localizado: na parte superior do radio, próximo ao úmero dentro de


uma depressão posterior e medial aos músculos extensores do
punho;

▪ Realização: paciente sentado, com o antebraço em pronação e


apoiado na maca, o examinador se posiciona lateralmente ao
paciente e utiliza os dedos polegar e indicador em forma de pinça
para palpar a cabeça do radio de aproximadamente um dedo do
epicôndilo lateral;

▪ Obs: em caso de duvida, pede ao paciente movimento de pronação


e supinação e sentira a cabeça do radio se movimentando.
PALPAÇÃO NERVO ULNAR

▪ Localizado: é uma estrutura mole entre o olecrano e


o epicôndilo medial;

▪ Realização: sentado com o ombro e cotovelo


flexionados, o avaliador de posiciona anteriormente
ao paciente e uma das mãos segura a mão do
paciente e com a outra na base do cotovelo realiza a
palpação do nervo ulnar utilizando as pontas dos
dedos.
PALPAÇÃO TENDÃO DO
MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL

▪ Localizado: estrutura mole localizada na parte anterior do braço;

▪ Realização: paciente sentado com o ombro e cotovelo


levemente fletido, o examinador se posiciona posteriormente ao
paciente e coloca as pontas dos dedos do polegar e indicador
afastado em formato de pinça na região anterior do terço distal
do braço próximo a fossa cubital, o paciente deve realizar flexão
de cotovelo e dessa forma vai ocorrer um aumento de tensão
entre os dedos.
PALPAÇÃO PRONADOR REDONDO

▪ Localizado: na parte posterior do antebraço;

▪ Realização: sentado com o ombro e cotovelo fletido e o


antebraço apoiado na maca, o examinador fica
anteriormente ao paciente e coloca uma das mão apoiada
no punho para estabilizar o movimento de pronação e as
pontas dos dedos da outra mão palpando o musculo
pronador redondo na face medial do antebraço logo abaixo
da prega do cotovelo – paciente tenta realizar o movimento
de pronação do antebraço e dessa forma percebe-se o
aumento de tensão do musculo palpável.
PALPAÇÃO SUPINADOR

▪ Localizado: anterior do antebraço;

▪ Realização: sentado com o ombro e cotovelo fletido, cotovelo


apoiado na maca e antebraço em supinação, o examinador
anteriormente ao paciente coloca uma das mãos com as
pontas dos dedos abaixo de dobra do cotovelo medialmente
ao musculo braquioradial, sendo necessário afastar o
músculo braquioradial e a musculatura extensora do
antebraço para aprofundar os dedos na região – solicitado
movimento de supinação que será resistido pelo terapeuta
para que sinta um aumento de tensão do musculo palpado.
MOBILIZAÇÃO DO COTOVELO

• FLEXÃO (COTOVELO NEUTRO, PALMAS DAS MÃOS VOLTADAS PARA CIMA –


SUPINAÇÃO)

• EXTENSÃO (RETORNO DA FLEXÃO)

• SUPINAÇÃO (COTOVELO FLETIDO A 90º, MANTENDO O BRAÇO JUNTO AO


CORPO, E O ANTEBRAÇO EM POSIÇÃO NEUTRA)

• PRONAÇÃO (COTOVELO FLETIDO A 90º, MANTENDO O BRAÇO JUNTO AO


CORPO, E O ANTEBRAÇO EM POSIÇÃO NEUTRA)
GONIOMETRIA FLEXÃO (0-145º) E
EXTENSÃO (-5º-0) DE COTOVELO
▪ Paciente sentado, em pé ou em decúbito dorsal, com os braços
juntos ao corpo e com a palma da mão voltada anteriormente
paralela ao plano frontal (posição anatômica);

▪ É solicitado que o paciente realize o movimento de flexão de


cotovelo até o limite;

▪ O goniômetro é posicionado sobre o eixo próximo ao epicôndilo


lateral do úmero, o braço fixo ao longo da superfície lateral do
úmero orientada acrômio, e braço móvel sob a fase lateral do
rádio, apontando para o processo estiloide;

▪ Amplitude de movimento de 0º á 145º.


GONIOMETRIA PRONAÇÃO DO
ANTEBRAÇO (0-90º)

▪ Paciente sentado, em pé ou em decúbito dorsal, com os braços juntos ao


corpo, antebraço fletido a 90º em posição neutra entre a pronação e
supinação e polegar abduzido;

▪ É solicitado que o paciente realize o movimento de pronação até o limite;

▪ O goniômetro é posicionado sobre a falange do dedo médio e o braço fixo


sobre a superfície dorsal da falange, paralelo ao eixo longitudinal do
úmero e braço móvel sobre o eixo do polegar;

▪ Amplitude de movimento de 0º á 90º.


GONIOMETRIA SUPINAÇÃO
DO ANTEBRAÇO

▪ Paciente sentado com o braço junto ao corpo, fletido a 90º em

posição neutra com o polegar abduzido;

▪ É solicitado que o paciente faça a supinação até o limite;

▪ O goniômetro é posicionado com o eixo sobre a falange do dedo

médio, braço fixo sobre a superfície dorsal da falange e braço

móvel sobre o eixo do polegar.

▪ Amplitude de movimento de 0º a 90º.


TESTE PARA INSTABILIDADE LIGAMENTAR
DO COTOVELO: VARO E VALGO
▪ Paciente sentado, com uma das mãos o terapeuta irá
estabilizar o cotovelo do paciente em 20 graus e com a outra
mão irá segurar o punho;

▪ Para o teste do ligamento colateral lateral, o fisioterapeuta


realiza uma força de adução ou varo;

▪ Para avaliar o ligamento colateral medial o fisioterapeuta


aplica uma força valgizante;

▪ Os testes são positivos quando há o aumento da amplitude e


movimento.
TESTE PARA EPICONDILITE LATERAL -
COZEN (COTOVELO DE TENISTA)
▪ Paciente sentado, o terapeuta estabiliza o cotovelo com seu

polegar (sobre o epicôndilo lateral);

▪ É solicitado ao paciente que ele feche o punho, pronação do

antebraço e desvie o punho radialmente e o estenda contra a

resistência isométrica do terapeuta;

▪ O teste é positivo quando o paciente relata dor intensa na área do

epicôndilo lateral.
TESTE PARA EPICONDILITE MEDIAL
(COTOVELO DE GOLFISTA)

▪ Paciente sentado, o fisioterapeuta realizará uma palpação no


epicôndilo medial, posicionando o cotovelo do paciente a 90
graus e faz uma supinação passiva;

▪ O terapeuta solicita ao paciente que ele realize uma flexão de


punho contra sua resistência isométrica;

▪ O teste é positivo quando o paciente relata dor intensa na


região do epicôndilo medial.
TESTES DE FUNÇÃO MUSCULAR
EXTENSORES DO COTOVELO

▪ Em decúbito dorsal o paciente deve ser posicionado


em flexão de ombro em 90º, sendo o braço
pendiculado a mesma;

▪ O terapeuta deve estabilizar o braço enquanto


realiza a força distalmente no antebraço na direção
de flexão de cotovelo.
FLEXORES DO COTOVELO

▪ Paciente sentado, com uma das mãos o terapeuta


deve estabilizar o cotovelo e com a outra deve resistir
distalmente o antebraço ao movimento de flexão do
cotovelo o antebraço deve estar supinado.
PRONADOR REDONDO

▪ Paciente em decúbito dorsal ou sentado com o


cotovelo parcialmente fletido, o fisioterapeuta deve
resistir ao movimento de pronação distalmente do
punho.
PRONADOR QUADRADO

▪ Paciente em decúbito dorsal ou sentado, o terapeuta


deve estabilizar o cotovelo para que não ocorra
abdução do ombro, o terapeuta irá resistir distalmente
no punho ao movimento de pronação do antebraço.
SUPINADOR

▪ Paciente sentado, com extensão completa de cotovelo e


ombro, o terapeuta deve estabilizar o cotovelo sem
restringir o movimento de prono-supinação do
antebraço, durante a realização do movimento de
supinação do paciente, o terapeuta deve resistir o
movimento distalmente no antebraço acima do punho.
Nessa posição o bíceps de encontra alongado.

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