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1-TESTE DE NEER
COMO É REALIZADO: O examinador posicionado uma das mãos em cima da clavícula e escapula
do paciente para ajudar a estabiliza-la, e a outra mão, em volta do punho antebraço. O examinador,
passivamente e usando certa força, eleva o braço completamente no plano escapular, e então,
medialmente gira o braço. Esta tensão passiva faz com que o tubérculo maior se comprima contra a
borda anteinferior da acrâmia.
OBJETIVO E INDICAÇÃO DO TESTE: Projetar a redução do espaço entre o aspecto inferior arca
acronal e a superfície superior da cabeça umeral. Pois as forças compressivas, subsequentemente,
põem pressão no tendão supraespinhal, no tendão da cabeça longa do bíceps, da Bursa subcronial,
e/ou do ligamento coracoacronial.
INDICAÇÃO DE TESTE POSITIVO: Por meio da expressão de dor no rosto do paciente. Indicando
que há uma lesão por uso excessivo do músculo supraespinhal e, às vezes, do tendão do bíceps.
Lesões essas associadas com problemas de controle escapular.
2-TESTE DE HAWKINS-KENNEDY
COMO É REALIZADO: O examinador põe uma das mãos no cotovelo do paciente para apoio e
estabilização e segura o punho com a outra mão. O examinador flete o cotovelo a 90°, flete o braço
para frente em 90°, e então forçando medialmente, gira o ombro. Esse movimento empurra o tendão
supraespinhal contra a superfície anterior do ligamento coracoacramial e processo coracoide.
OBJETIVO E INDICAÇÃO: Reduzir o espaço entre o aspecto inferior arco acromial, e superfície
superior da cabeça umeral. Pois as forças adicionais compressivas, subsequente, põem pressão no
tendão supraespinhal, o tendão da longa cabeça do bíceps, a Bursa subcromial e/ou o ligamento
coracoacromial.
COMO É REALIZADO: O examinador posiciona uma das mãos embaixo da parte superior do braço
oferecendo suporte e estabilidade e a outra mão segura o punho e aplica resistência ao braço.
Esse teste também pode ser realizado fletindo o braço do paciente para frente a 90° ou até a
posição em que o paciente se queixa e, depois solicitando ao paciente que resista um movimento
excêntrico em extensão, primeiro com o braço supinado e depois com ele pronado, os dois lados
são comparados.
4-TESTE DE YERGASON
COMO É REALIZADO: O examinador posiciona uma das mãos por baixo do braço superior para
proporcionar apoio e estabilidade; a outra mão segura o punho e aplica resistência ao braço. O
examinador flete o cotovelo do paciente a 90° e estabiliza o braço do paciente contra o tórax com o
antebraço do pronado. O examinador resiste a supinação do antebraço do paciente, enquanto o
paciente também roda lateralmente o braço contra a resistência, os dois lados são comparados.
O ombro da paciente e abduzido a 90º, com rotação neutra (nenhuma rotação) e o examinador
impõe resistência na abdução. Em seguida o ombro e rotado medialmente e angulado 30 graus para
frente (posição de lata vazia), de modo que os polegares do paciente apontem para o solo no plano
da escapula.
Alguns autores afirmam que o teste do ombro com os polegares direcionado para cima (lata cheia) é
melhor para a contração máxima do supraespinhal.
A resistência a abdução é novamente imposta, enquanto o examinador observa a presença de
fraqueza ou dor, que indica um teste positivo.
Um resultado positivo indica uma laceração de tendão ou de músculo supraespinhal ou uma
neuropatia do nervo supra escapular.
6-TESTE DE ROSS
Wright defendeu a super abdução do membro superior, de modo a levar a Mao acima da cabeça,
com o cotovelo e o membro superior no plano coronal e o ombro rotado lateralmente.
Ele sugeriu a realização desse teste na posição sentada, e em seguida em decúbito dorsal, ao
solicitar que o paciente inspire e rode ou estenda a cabeça e o pescoço, um efeito adicional pode
ser produzido. É realizada a palpação do pulso para verificação de diferenças.
Esse teste e realizado para detecção da compressão no espaço costoclavicular, ele e similar ao
teste costoclavicular, esse teste foi modificado ao longo do tempo.
O examinador flexiona o cotovelo do paciente em 90º, enquanto o ombro é estendido
horizontalmente e rotado lateralmente. Em seguida o paciente roda a cabeça para longe do lado
testado. Realizado dessa maneira o teste e denominado manobra de Allen. Ocorrendo o
desaparecimento do pulso o teste e positivo para síndrome do desfiladeiro torácico.
1. Apalpo pulso
2. Abduzir e estender o ombro
3. Outra mão estabilizando a escápula
Avalio: Síndrome do peitoral menor
8-MANOBRA DE ADSON
Este teste e um dos métodos mais comum descrito na literatura comum para o teste de desfiladeiro
torácico.
O examinador localiza o pulso radial e gira a cabeça do paciente posicionando-a de frente para o
ombro em teste, em seguida o paciente estende a cabeça, enquanto o examinador roda o ombro
lateralmente e o estende, o paciente inspira profundamente e sustenta a inspiração. O teste e
considerado positivo quando o pulso desaparece.
1. Apalpo pulso radial
2. Extensão do ombro
3. Rode a cabeça do lado contrário
4. Extensão da cabeça
09-MANOBRA DE HALSTEAD
OBJETIVO: testes usados para o diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico tentam estreitar
o desfiladeiro torácico e reproduzir os sinais ou sintomas de uma compressão neuro vascular.
POSIÇÃO DO PACIENTE: o paciente pode ser avaliado sentado
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: o examinador deve estar de pé e c o l o c a r - s e a t r á s d o
paciente.
PROCEDIMENTO DO TESTE: o examinador localiza o pulso radial e aplica uma tração para
baixo, na extremidade testada, enquanto o pescoço do paciente hiper estendido e a sua cabeça
roda para o lado oposto.
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: Se o pulso estiver ausente ou desaparecer, o teste é
considerado positivo para a síndrome do desfiladeiro torácico.
15-SINAL DE TINEL
22-TESTE DE THOMAS
PROCEDIMENTO DO TESTE: O examinador flexiona passivamente um dos quadris do paciente,
trazendo o joelho até o tórax de modo a aplainar a lordose lombar e estabilizar a pelve. O
paciente mantém o quadril lecionado contra o tórax deixando o membro testado relaxado na
posição inicial.
A- Negativo B- Positivo
OBJETIVO: Avaliar uma contratura dos flexores do quadril, que é o tipo mais comum de
contratura do quadril.
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: Primeiro o examinador avalia o paciente à procura de uma lordose
excessiva, que comumente está presente com a contratura dos exores do quadril. A seguir, o
examinador se posiciona para visualizar a pelve do paciente e o ângulo da extremidade inferior. O
teste pode ser feito ativamente pelo paciente ou passivamente pelo examinador (mais comum)
enquanto o examinador ou o paciente estabiliza o membro inferior contralateral em flexão.
POSIÇÃO DO PACIENTE: O paciente repousa em supino
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: O teste é considerado positivo mediante a incapacidade de
extensão incompleta do quadril, evidenciando contratura em flexão. O teste deve ser realizado
bilateralmente.
23-TESTE DA CONTRATURA DO RETO FEMORAL (TESTE DE KENDALL)
PROCEDIMENTO DO TESTE: O membro oposto é levado ao tórax. O membro testado
permanece flexionado sobre a extremidade inferior da maca, indicando um resultado de teste
negativo. B, O joelho do membro testado se estende, indicando um resultado de teste positivo. Os
dois lados são testados e comparados. Iniciando com o lado não afetado, o paciente flexiona um
joelho na direção do tórax e o mantém nesta posição enquanto o examinador verifica o que
acontece com o membro inferior que permaneceu flexionado sobre o fim da maca (o membro
inferior testado).
A- Negativo B- Positivo
24-TESTE DE OBER
PROCEDIMENTO DO TESTE: Uma das mãos do examinador é posicionada sob o joelho do
paciente para levantá-lo e apoiá-lo e a outra mão é posicionada sobre a pelve para estabilizá-la e
avaliar o movimento. A seguir, o examinador abduz e estende passivamente a coxa do paciente
com o joelho estendido ou flexionado em 90°. O examinador lentamente abaixa o membro inferior.
Para este teste, é importante estender levemente o quadril de modo que a banda iliotibial passe
sobre o trocânter maior do fêmur. Para isto, o examinador estabiliza a pelve durante o teste para
impedir que a pelve “caia para trás”. O examinador também observa a pelve para assegurar-se de
que ela não se incline para o lado à medida que a coxa é abaixada na direção da mesa de
exame.
25-TESTE DE MCMURRAY
PROCEDIMENTO DO TESTE: O membro não afetado é testado inicialmente. Uma das mãos do
examinador segura o calcanhar do paciente enquanto a outra mão é colocada no joelho para
estabilizá-lo e suportar o membro inferior. O examinador flexiona totalmente o joelho (até tocar o
calcanhar na nádega). O examinador então roda lateralmente a tíbia (para o menisco medial) e
estende o joelho enquanto segura a rotação. O teste é repetido em diferentes graus de flexão. Os
dois membros são comparados. O teste é repetido de forma semelhante com a tíbia rodada
medialmente para testar o menisco lateral.
A- Teste para menisco medial. B- Teste para menisco lateral
POSIÇÃO DO PACIENTE: o paciente posiciona-se em decúbito dorsal (barriga pra baixo) com
joelho flexionado a 90°. Em seguida a coxa do paciente é fixada a mesa de exame pelo joelho do
examinador. o examinador executa uma rotação medial e internacional da tíbia, combinada
principalmente com a distração, observação a restrição e perguntando se o paciente está com
dor.
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: Quando a rotação com distração é mais dolorosa ou releva
aumento da rotação em comparação com o lado normal, a lesão é provavelmente ligamentar.
Quando a rotação com compressão é mais dolorosa ou releva diminuição da rotação em
comparação com o lado normal, a lesão é provavelmente meniscal.
Caso o paciente sinta dor ou não consiga executar o movimento, devido à limitação do
movimento da articulação do ombro, o resultado do teste de Apley é positivo.
29-SINAL DE GAVETA
O sinal de gaveta é um teste para as instabilidades anterior e posterior uni planares. A dificuldade
deste teste é determinar a posição neutra inicial quando ouve lesão ligamentar.
O joelho do paciente é flexionado a 90°, e o quadril a 45°. Nesta posição, o ligamento cruzado
anterior encontra-se quase paralelo ao platô tibial. O pé do paciente é mantido sobre a mesa pelo
corpo do examinador, o qual se senta sobre o ante pé e o pé do paciente que se encontra em
rotação neutra. O examinador coloca suas mãos em torno da tíbia para certificar-se de que o
musculo isquiotibiais estão relaxados.
Em seguida a tíbia é tracionada para frente sobre o fêmur. A magnitude normal do movimento que
deve estar presente é de aproximadamente 6mm.esta etapa avalia a instabilidade anterior uni
planar. Se o teste for positivo a tíbia move-se para a frente mais 6mm sobre o fêmur .as
estruturas que podem apresentar certo grau de lesão são;
1-Ligamento cruzado (especialmente o feixe Antero medial).
2- Capsula postero medial.
3- Capsula postero medial.
4- Ligamento colateral medial (fibras profundas).
Se apenas o ligamento cruzado anterior tiver sido lacerado, o teste é negativo, pois outras
estruturas limitam o movimento.
OBJETIVO Verificar instabilidade medial uni planar, o que significa que a tíbia se afasta do fêmur
(cria-se um espaço) do lado medial
SUSPEITA DE LESÃO As estruturas que podem estar lesadas incluem: Ligamento colateral tibial
(fibras superficiais e profundas) Ligamento oblíquo posterior Cápsula posteromedial Ligamento
cruzado anterior Ligamento cruzado posterior Expansão medial do quadríceps Músculo
semimembranoso
POSIÇÃO DO PACIENTE O paciente permanece em decúbito dorsal com o joelho em extensão.
POSIÇÃO DO EXAMINADOR O examinador se posiciona em pé adjacente ao lado lateral do
joelho.
PROCEDIMENTO DO TESTE O joelho não afetado é examinado antes. Uma das mãos do
examinador segura o tornozelo do paciente e a outra mão apoia o aspecto lateral do joelho. O
examinador aplica um estresse em valgo no joelho (empurrando a articulação medialmente)
enquanto o tornozelo é estabilizado em discreta rotação lateral, o que pode ser feito com a mão
ou com a perna do paciente presa entre o braço e o tronco do examinador. O joelho é testado
inicialmente em extensão completa e depois em leve flexão (20° a 30°), posição em que o mesmo
está “destravado”. Os dois membros são comparados.
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO O teste é considerado positivo quando a tíbia se move
excessivamente, afastando-se do fêmur (lacuna medial), no momento em que o estresse em
valgo é aplicado com o joelho em extensão. A sensação habitual de tensão das estruturas
mediais é perdida com o resultado do teste positivo. O aumento do espaço intra-articular medial
em extensão indica lesão do ligamento colateral medial e do ligamento cruzado anterior. O
aumento do espaço medial em leve flexão sugere lesão primária do ligamento colateral medial.
Se o teste é positivo de 20° a 30°, as estruturas que podem estar lesadas incluem: • Ligamento
colateral medial • Ligamento oblíquo posterior • Ligamento cruzado posterior • Cápsula
posteromedial
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS • A positividade do teste em extensão completa define uma lesão
grave do joelho. O examinador geralmente percebe que outros testes rotatórios são também
positivos. • Se o examinador aplica rotação lateral do pé enquanto faz o teste em extensão e
encontra excessiva rotação lateral do lado afetado, é um sinal sugestivo de instabilidade rotatória
Antero medial. • O teste em flexão é considerado o teste verdadeiro para a instabilidade uni
planar medial, uma vez que elimina a ação dos cruzados.
31-TESTE DE ADUÇÃO (ESTRESSE EM VARO)
Teste de adução (estresse em varo). A, Instabilidade uni planar lateral, com uma lacuna na
interlinha lateral. B, Posição para testar o ligamento colateral lateral em extensão.
OBJETIVO Detectar instabilidade lateral uni planar (isto é, a tíbia se move distalmente em relação
ao fêmur na face lateral da perna, em quantidade excessiva).
SUSPEITA DE LESÃO As estruturas que podem ser lesadas incluem: Ligamento colateral fibular
(ou lateral) Cápsula posterolateral Complexo arqueado poplíteo Tendão do bíceps femoral
Ligamento cruzado anterior Ligamento cruzado posterior Cabeça lateral do músculo gastrocnêmio
Trato iliotibial Nervo fibular
POSIÇÃO DO PACIENTE O paciente permanece em decúbito dorsal com o joelho em extensão.
POSIÇÃO DO EXAMINADOR O examinador se posiciona adjacente ao lado medial do joelho.
PROCEDIMENTO DO TESTE O joelho não afetado é examinado antes. Uma das mãos do
examinador segura o tornozelo do paciente e a outra mão faz apoio do lado medial do joelho. O
examinador aplica estresse em varo (empurra o joelho lateralmente), enquanto o tornozelo fica
estável. O teste é realizado primeiramente com o joelho em extensão total e depois com 20° a 30°
de flexão. Se a tíbia for rodada externamente em extensão completa antes do teste, os
ligamentos cruzados estarão separados e um estresse máximo poderá ser exercido nos
ligamentos colaterais. Os dois membros são comparados.
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO O resultado do teste é positivo se a tíbia se afasta do fêmur
mais do que do lado contralateral quando o estresse em varo é aplicado e a sensação de tensão
ligamentar se modifica (aspecto mais flácido). Se a abertura da articulação for excessiva quando
o teste é realizado com o joelho em extensão completa, provavelmente houve lesão primária do
ligamento colateral lateral e do ligamento cruzado anterior. Se o resultado do teste é positivo
quando o joelho está entre 20° e 30° de flexão e com rotação externa da tíbia, as estruturas que
podem estar lesadas são: • Ligamento colateral lateral • Cápsula posterolateral • Complexo
arqueado poplíteo • Trato iliotibial • Tendão do bíceps femoral
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS • O examinador pode notar que um ou mais testes de instabilidade
rotatória podem estar positivos, especialmente quando o teste é positivo em extensão. • A parte
do exame de estresse em varo realizada em flexão é classificada como o teste verdadeiro para a
instabilidade lateral uni planar. • Se o teste de estresse em valgo de Hughston for aplicado, o
examinador pode apoiar a coxa do paciente em um apoio ao lado da maca, o que frequentemente
permite que o paciente relaxe mais e provavelmente irá levar a um menor espasmo muscular.
32-TESTE DE THOMPSON (OU SIMMONDS) (SINAL DA RUPTURA DO TENDÃO
CALCANEAR)
OBJETIVO Testar as lesões do ligamento talo fibular anterior, o ligamento do tornozelo mais
frequentemente acometido.
SUSPEITA DE LESÃO • O ligamento talo fibular anterior ou entorse baixa do tornozelo.
POSIÇÃO DO PACIENTE O paciente repousa em decúbito dorsal com o pé relaxado e pendente
na borda da maca.
POSIÇÃO DO EXAMINADOR O examinador fica em pé do ao lado do pé a ser testado.
PROCEDIMENTO DO TESTE O tornozelo não acometido é avaliado primeiro. Uma das mãos do
examinador estabiliza fíbula e tíbia. O espaço tênar (web space) da outra mão do examinador é
colocado sobre a face anterior do tálus do paciente. O avaliador estabiliza a tíbia e fíbula e segura
o pé do paciente em 20° de flexão plantar, e empurra o tálus anteriormente em relação à pinça
maleolar com a outra mão. Normalmente, há pouco movimento anterior quando o teste é
realizado, então o examinador pode se assegurar da comparação do movimento com o lado
lesado.
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO Um teste positivo pode ser obtido com o teste de gaveta
anterior se somente o ligamento talo fibular estiver rompido; entretanto, a translação anterior é
maior se os ligamentos talo fibular anterior e calcâneo fibular estiverem comprometidos,
especialmente se o pé foi testado em dorsiflexão. Algumas vezes, uma elevação surge sobre a
área do talo fibular anterior na translação anterior (sinal do sulco), se a dor, o espasmo muscular
e o edema são mínimos. Se movimento linear anterior ou translação ocorrem, o resultado do teste
indica insuficiência em ambos os grupos ligamentares (lateral e medial). Este achado bilateral,
que frequentemente é mais evidente na dorsiflexão, significa que os ligamentos superficiais e o
ligamento deltoide mais profundo, bem como os ligamentos talo fibular anterior e a cápsula
anterolateral, foram rompidos. Caso a ruptura seja apenas em um lado, somente o lado que
mover anterior mais do que o normal. Por exemplo, com uma ruptura lateral, a região lateral
translada anteriormente causando uma rotação medial do tálus e instabilidade em rotação
anterolateral, que é cada vez mais evidente com o aumento da flexão plantar do pé.
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS • Na posição de flexão plantar, o ligamento talo fibular anterior fica
perpendicular ao eixo longitudinal da tíbia. Ao adicionar a inversão, que provoca estresse
anterolateral, o avaliador pode aumentar o estresse sobre os ligamentos talo fibular anterior e
calcâneo fibular. • O joelho pode ser colocado em 90° de flexão para aliviar a tensão do tendão
calcanear. O teste pode ser feito em flexão plantar e dorsiflexão para avaliar as instabilidades
longitudinal e rotacional. • O teste também pode ser feito estabilizando-se o pé e o tálus e
tracionandose a tíbia e a fíbula posteriormente sobre o tálus (método 2). Neste caso, o movimento
posterior excessivo da tíbia e da fíbula sobre o tálus indica um resultado positivo.