Você está na página 1de 64

CINESIOLOGIA

PROFA. DÉBORA ALMEIDA GALDINO ALVES


CURSO DE FISIOTERAPIA
UNILAVRAS
PROVAS E FUNÇÕES
AULAS PRÁTICAS
TESTE MUSCULAR
O fisioterapeuta de conhecer o equilíbrio muscular e os efeitos
do desequilíbrio, da fraqueza e da contratura sobre o
alinhamento e a função corporal.

O teste muscular é parte integrante do exame físico.

Ele fornece informações, não obtidas por meio de outros


procedimentos, que são úteis no diagnóstico diferencial, no
prognóstico e no tratamento de distúrbios neuromusculares e
musculoesqueléticos.
REGRAS BÁSICAS DE PROCEDIMENTOS QUE SE
APLICAM AO TESTE DE FORÇA MUSCULAR

Colocar o indivíduo em uma posição que ofereça a melhor


fixação do corpo (geralmente, decúbito dorsal, decúbito
ventral ou decúbito lateral).

Estabilizar a porção proximal da parte testada ou, no caso da


mão, a porção adjacente à parte testada. A estabilização é
necessária para a especificidade do teste.

Sempre que for adequado, colocar a parte a ser testada na


posição de teste antigravitacional exata, para ajudar a
desencadear a ação muscular desejada e auxiliar na gradação.
REGRAS BÁSICAS DE PROCEDIMENTOS QUE SE
APLICAM AO TESTE DE FORÇA MUSCULAR
Utilizar movimentos de teste no plano horizontal ao testar
músculos que são muito fracos para funcionar contra a força da
gravidade. Empregar movimentos de teste em posições
antigravitacionais para a maior parte dos testes de músculos do
tronco, nos quais o peso corporal oferece resistência suficiente.

Aplicar pressão diretamente oposta à linha de tração do


músculo ou do segmento muscular que estiver sendo testado.
Como na posição antigravitacional, a direção da pressão ajuda a
desencadear a ação muscular desejada.

Aplicar a pressão de forma gradual, mas não muito lentamente,


permitindo ao indivíduo “preparar-se e manter a posição”.
Aplicar pressão uniforme. Evitar a pressão localizada que possa
causar desconforto.
REGRAS BÁSICAS DE PROCEDIMENTOS QUE SE
APLICAM AO TESTE DE FORÇA MUSCULAR

Utilizar uma alavanca longa sempre que possível, exceto


quando houver contra-indicação. Seu comprimento é
determinado pela localização da pressão ao longo do braço da
alavanca. Para discriminar melhor a força com objetivos de
gradação, usar uma alavanca longa.

Utilizar uma alavanca curta quando os músculos


intervenientes não provêm fixação suficiente para o uso de
uma alavanca longa
POSIÇÃO DE TESTE
• A posição de teste ideal é no final da amplitude de músculos
monoarticulares e para músculos bi ou poliarticulares é o
meio do comprimento total segundo o princípio do
comprimento-tensão muscular
MOVIMENTO DE TESTE
O movimento de teste é um movimento do segmento em uma
direção específica e por meio de um arco de movimento
específico.
PRESSÃO E RESISTÊNCIA
• O termo pressão é utilizado neste livro para indicar a força
externa aplicada pelo examinador para determinar a força do
músculo
• O termo resistência refere-se à força externa que se opõe ao
movimento de teste. A resistência pode ser a força da
gravidade ou uma força que é suprida pelo examinador.
PRESSÃO E RESISTÊNCIA
O local onde a pressão é aplicada depende das inserções
musculares, da força dos músculos intervenientes e da
alavancagem. Como regra geral, a pressão é aplicada próximo da
extremidade distal da parte na qual o músculo se insere.
SUBSTITUIÇÃO
A substituição resulta de um ou mais músculos que tentam
compensar a falta de força de um outro músculo ou grupo de
músculos.
A substituição é uma boa indicação de que o músculo testado é
fraco, de que a fixação adequada não foi aplicada ou de que o
indivíduo não foi instruído adequadamente em relação ao modo
como o teste é realizado.
FRAQUEZA, ENCURTAMENTO E
CONTRATURA
A fraqueza acarreta perda de movimento quando o músculo
não consegue se contrair suficientemente para mover a parte
pela amplitude parcial ou completa de movimento.

Contratura refere-se a um grau de encurtamento que ocasiona


perda acentuada de amplitude de movimento.

Encurtamento refere-se a um grau de encurtamento que


implica perda leve ou moderada de amplitude de movimento.
FRAQUEZA, ENCURTAMENTO E
CONTRATURA
• Há um estado de desequilíbrio muscular quando um músculo
é fraco e seu antagonista é forte.
• Tanto a fraqueza quanto o encurtamento podem causar um
alinhamento defeituoso.
MÚSCULOS DO
TRONCO
MOVIMENTOS DO TRONCO
EXTENSÃO DO TRONCO
AÇÃO: PARAVERTEBRAIS PROFUNDOS
PARAVERTEBRAIS INTERMEDIÁRIOS
TRAPÉZIO
LATÍSSIMO DO DORSO
QUADRADO LOMBAR
TESTE EXTENSORES DO TRONCO

Paciente: em decúbito ventral, mãos cruzadas atrás das nádegas (ou atrás da
cabeça).
Fixação: os músculos extensores do quadril devem prover fixação da pelve às coxas.
O examinador estabiliza os membros inferiores firmemente sobre a mesa.
Movimento de Teste: extensão do tronco até a amplitude de movimento total do
indivíduo.
Resistência: força da gravidade. Mãos atrás da cabeça ou da região lombar.
EXTENSÃO DO TRONCO
EXTENSORES DO TRONCO
EXTENSÃO DO TRONCO
QUADRADO LOMBAR
• Origem: ligamento iliolombar, crista
ilíaca. Ocasionalmente, origina-se dos
bordos superiores dos processos
transversos das últimas três ou quatro
vértebras lombares.
• Inserção: bordo inferior da última
costela e processos transversos das
quatro vértebras lombares superiores.
• Ação: auxilia na extensão, flexiona
lateralmente a coluna lombar e
deprime a última costela.
Bilateralmente, ao atuar com o
diafragma, fixa as últimas duas costelas
durante a respiração.
TESTE DO QUADRADO LOMBAR
• Paciente: em decúbito
ventral. Fixação: pelos
músculos que mantêm o
fêmur firmemente no
acetábulo.
• Movimento de Teste:
elevação lateral da pelve. A
extremidade é posicionada
em discreta extensão e no
grau de abdução que
corresponde à linha de fibras
do m. quadrado do lombar.
• Resistência: sob a forma de
tração da extremidade,
opondo-se diretamente à
linha de tração do m.
quadradolombar
FLEXORES LATERAIS DO TRONCO
MÚSCULOS:
fibras laterais dos oblíquos externo e interno
quadrado do lombar
grande dorsal
reto do abdome
eretor da espinha

Todos do lado que estiver sendo testado.


TESTE FLEXORES LATERAIS DO TRONCO

Paciente: em decúbito lateral e com a cabeça, a parte superior do tronco, a pelve e os


membros inferiores numa linha reta. O membro superior de cima é estendido para baixo, ao
longo da lateral do corpo, e os dedos da mão são fechados de modo que o paciente não se
apoie na coxa nem tente ajudar com a mão. O membro superior de baixo é colocado à frente,
cruzando o tórax, com a mão segurando o ombro de cima para descartar a ajuda pelo esforço
com o cotovelo.
Movimento de Teste: elevação lateral do tronco sem rotação
Resistência: o peso corporal oferece resistência suficiente.
FLEXORES OBLIQUOS DO TRONCO
COMBINAÇÃO DA FLEXÃO COM ROTAÇÃO

MÚSCULOS:
m. reto do abdome
m. oblíquo externo de um lado
m. oblíquo interno do lado oposto.
Paciente: em decúbito dorsal.
Fixação: um assistente estabiliza os membros inferiores enquanto o examinador coloca o paciente
na posição de teste.
Teste: o paciente cruza as mãos atrás da cabeça. O examinador coloca-o na posição precisa de
teste, flexionando e rodando o tronco, e depois solicita ao paciente que mantenha a posição. Se
os músculos forem fracos, o paciente não consegue manter a rotação e ocorre extensão do
tronco. Pode haver um aumento da flexão da pelve sobre as coxas num esforço para manter o
tronco estendido acima da mesa.
Resistência: nenhuma além do peso do tronco. A resistência varia de acordo com a posição do
membro superior.
FLEXÃO
MÚSCULOS:
ANTERIOR DO TRONCO
RETO DO ABDOMEM OBLIQUOS EXTERNO OBLIQUOS INTERNO
FLEXÃO ANTERIOR DO TRONCO

Movimento de Teste: solicitar ao indivíduo que curve o tronco


Paciente: DD com os membros inferiores estendidos. lentamente, completando a flexão da coluna vertebral e, em
Fixação: não é necessária fixação durante a fase inicial do conseqüência, a amplitude de movimento que pode ser realizada
teste (encurvamento do tronco), na qual a coluna vertebral pelos músculos abdominais. Sem interromper o movimento, pedir
é flexionada e a pelve e o tórax são aproximados. Não ao indivíduo que inicie a fase de flexão do quadril (sit-up) para
mantenha os pés para baixo durante a fase de encurvamen- obter forte resistência contra os músculos abdominais e,
o do tronco. A estabilização dos pés permite que os conseqüentemente, um teste de força adequado.
músculos flexores do quadril iniciem a elevação do tronco Resistência: a resistência é provida pelo peso da cabeça e da
por meio da flexão da pelve sobre as coxas. parte superior do tronco e pelos membros superiores colocados
em várias posições. Os músculos flexores do quadril tracionam
fortemente para baixo sobre a pelve conforme os músculos
abdominais trabalham para manter o tronco em flexão e a pelve
na direção da inclinação posterior.
RETO DO ABDOME PORÇÃO INFERIOR
TRASNVERSO DO ABDOME
CORACOBRAQUIAL

Paciente: sentado ou em decúbito dorsal.


Fixação: não é necessária se o tronco estiver estável.
Teste: flexão do ombro em rotação lateral, com o
cotovelo totalmente flexionado e o antebraço supinado.
Pressão: contra a superfície ântero-medial do terço
inferior do úmero, na direção da extensão e da abdução
discreta
SUPRAESPINHOSO

• Paciente: Em pé, com o membro superior na lateral


do corpo, a cabeça e o pescoço estendidos e
flexionados lateralmente em direção ao mesmo lado
e a face virada para o lado oposto.
• Movimento de Teste: início da abdução do úmero.
• Resistência: contra o antebraço, na direção da
adução.
DELTÓIDE
Fixação proximal: 1/3 lateral da borda anterior
da clavícula, acrômio e espinha da escápula.
Fixação distal: Tuberosidade deltóidea – úmero.
Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6).
Ação:
Parte clavicular (anterior): flete e roda medialmente o
braço.
Parte acromial (média): abduz o braço.
Parte espinal (posterior): estende e roda lateralmente o
braço.
DELTÓIDE
Paciente: sentado.
Fixação: a posição do tronco em relação ao membro superior neste teste é tal que um tronco
estável necessita de maior estabilização pelo examinador. Se os músculos de fixação escapular
estiverem fracos, o examinador deve então estabilizar a escápula.-
Teste: abdução do ombro sem rotação. O cotovelo deve ser flexionado para indicar a posição
neutra da rotação. No entanto, o ombro pode ser estendido depois de a sua posição ser
estabelecida, de modo que a extremidade estendida pode ser usada como uma alavanca mais
longa.
Pressão: contra a superfície dorsal da extremidade distal do úmero
PEITORAL MAIOR
PEITORAL MAIOR

Paciente: em decúbito dorsal. Fixação: o examinador coloca uma mão sobre a


Fixação: o examinador mantém o ombro oposto crista ilíaca oposta. As partes anteriores dos
firmemente sobre a mesa. mm. oblíquos interno e externo estabilizam o
tórax em relação à pelve. O m. tríceps mantém
Teste: iniciando com o cotovelo estendido e com o
o cotovelo estendido.
ombro em flexão de 90° e discreta rotação medial, Teste: iniciando com o cotovelo estendido e
o úmero é aduzido horizontalmente em direção à com o ombro flexionado e em discreta rotação
extremidade esternal da clavícula. medial, adução do membro superior
Pressão: contra o antebraço, na direção da obliquamente em direção à crista ilíaca oposta.
abdução horizontal. Pressão: obliquamente contra o antebraço, nas
direções lateral e cefálica
PEITORAL MENOR

Paciente: DD.
Fixação: nenhuma pelo examinador, exceto quando os
músculos abdominais forem fracos; neste caso, a caixa
torácica do mesmo lado deve ser mantida para baixo
firmemente.
Teste: impulso para frente do ombro, com o membro
superior na lateral do corpo. O indivíduo não deve exercer
pressão sobre a mão para forçar o ombro para frente. Se
necessário, elevar a mão e o cotovelo do indivíduo da
mesa. Pressão: contra a face anterior do ombro, para baixo,
em direção à mesa
INFRAESPINHOSO

Paciente: decúbito ventral.


Fixação: o membro superior repousa na mesa. O
examinador coloca uma mão esquerda sobre o braço
do paciente, perto do cotovelo, e estabiliza o úmero
para assegurar a rotação, prevenindo os movimentos
de adução ou abdução. A mão do examinador atua
como um amortecedor contra a pressão da mesa.
Teste: rotação lateral do úmero com o cotovelo
mantido em ângulo reto.
Pressão: usando o antebraço como alavanca, a pressão
é aplicada na direção da rotação medial do úmero.
REDONDO MENOR

Paciente: em decúbito dorsal.


Fixação: a contrapressão é aplicada pelo
examinador contra a face interna da
extremidade distal do úmero para
garantir a rotação.
Teste: rotação lateral do úmero com o
cotovelo mantido em ângulo reto.
Pressão: usando o antebraço como
alavanca, a pressão é aplicada na direção
da rotação medial do úmero.
SUBESCAPULAR
REDONDO MAIOR

• Paciente: em decúbito ventral.


Fixação: geralmente não é necessária,
pois o peso do tronco provê fixação
suficiente. Caso fixação adicional seja
necessária, o ombro oposto pode ser
mantido para baixo na mesa.
• Teste: extensão e adução do úmero
na posição de rotação medial, com a
mão na crista ilíaca posterior.
• Pressão: contra o membro superior,
acima do cotovelo, na direção da
abdução e da flexão.
ROMBÓIDES E LEVANTADOR
DA ESCÁPULA

Inserção Inferior: Ângulo superior da escápula.


Inserção Superior: Processo transverso do atlas ate à C4.
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5).
Ação: Elevação e adução da escápula. Inclinação e rotação
homolateral da coluna cervical e extensão da cabeça.
• Paciente: em decúbito ventral.
• Fixação: não é necessária, mas supõe-se que os músculos adutores do ombro foram testados e
constatou-se que são suficientemente fortes para manter o membro superior como uma
alavanca neste teste.
• Teste: adução e elevação da escápula, com rotação medial do ângulo inferior. Para obter esta
posição da escápula e a alavancagem para a pressão no teste, o membro superior é
posicionado na posição ilustrada. Com o cotovelo flexionado, o úmero é aduzido em direção à
lateral do corpo em extensão discreta e leve rotação lateral. O teste visa determinar a
capacidade dos músculos rombóides de manter a escápula na posição de teste à medida que a
pressão é aplicada no membro superior.
• Pressão: o examinador aplica pressão com uma mão contra o membro superior do paciente,
na direção da abdução da escápula e da rotação lateral do ângulo inferior, e contra o ombro do
paciente, com a outra mão na direção da depressão.
TRAPÉZIO
Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento
nucal e processos espinhosos da C7 a T12.
Inserção Lateral: Borda posterior da clavícula, acrômio
e espinha da escápula.
Inervação: Nervo Acessório (XI par craniano) e nervo
do trapézio (C3 – C4).
Ação:
Fixo na Coluna: Elevação do ombro, adução das
escápulas, rotação superior das escápulas e depressão
de ombro.
Fixo na Escápula:
Contração Unilateral: Inclinação homolateral e
rotação contralateral da cabeça.
Contração Bilateral: Extensão da cabeça.
TRAPÉZIO
GRANDE DORSAL
Inserção Medial: Processos espinhosos da 6ª últimas vértebras torácicas e todas
lombares, crista do sacro, 1/3 posterior da crista ilíaca e face externa da 4 últimas
costelas.
Inserção Lateral: Sulco intertubercular.
Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 – C8).
Ação: Adução, extensão e rotação medial do braço. Depressão do ombro.
Extensão do tronco, anteversão pélvica, flexão lateral do tronco, elevação da
pelve

• Paciente: em decúbito ventral.


• Fixação: uma mão do examinador pode
aplicar uma contrapressão lateral sobre a
pelve.
• Teste: adução do membro superior, com
extensão, na posição de rotação medial.
Pressão: contra o antebraço, na direção da
abdução, e discreta flexão do membro
superior.
SERRÁTIL

Origem: superfícies e bordas superiores externas


de oito ou nove costelas superiores.
Inserção: superfície costal da borda medial da
escápula.
Ação: com a origem fixada , abduz a escápula, roda
lateralmente o ângulo inferior e a cavidade
glenóide na direção cefálica e mantém a borda
medial da escápula firmemente contra a caixa
torácica. Além disso, as fibras inferiores podem
deprimir a escápula e as superiores, elevá-la
discretamente.
SERRÁTIL
BRAQUIORRADIAL

Paciente: sentado
Fixação: o examinador coloca uma mão sob
o cotovelo para protegê-lo contra a pressão
da mesa.
Teste: flexão do cotovelo, com o antebraço
em posição neutra entre a pronação e a
supinação. O ventre do braquiorradial deve
ser visto e sentido durante este teste,
porque o movimento também pode ser
realizado por outros músculos que
flexionam o cotovelo.
Pressão: contra a porção inferior do
antebraço, na direção da extensão.
BÍCEPS BRAQUIAL

Paciente: em decúbito dorsal ou


sentado.
Fixação: o examinador coloca uma
mão sob o cotovelo para protegê-lo
contra a pressão da mesa.
Teste: flexão do cotovelo levemente
inferior ou em ângulo reto com o
antebraço em supinação.
Pressão: contra a porção inferior do
antebraço, na direção da extensão.
BRAQUIAL
TRÍCEPS E ANCÔNEO

Origem: epicôndilo lateral do úmero, superfície posterior.


Inserção: lado lateral do olécrano e quarto superior da superfície
posterior do corpo da ulna.
Ação: estende a junta do cotovelo e pode estabilizar a ulna durante a
pronação e a supinação.
TRICEPS
Paciente: em decúbito ventral.
Fixação: o ombro está em abdução de 90°, neutro em
relação à rotação, e com o braço apoiado entre o ombro e o
cotovelo sobre a mesa. O examinador coloca uma mão sob o
braço, próximo do cotovelo, para protegê-lo contra a
pressão da mesa.
Teste: extensão da junta do cotovelo até uma posição
levemente inferior à extensão completa.
Pressão: contra o antebraço, na direção da flexão.

Paciente: em decúbito ventral.


Fixação: o ombro está a aproximadamente
90° de flexão, com o membro superior
suportado numa posição perpendicular à
mesa.
Teste: extensão do cotovelo até uma posição
levemente inferior à extensão completa.
Pressão: contra o antebraço, na direção da
flexão.
SUPINADOR

Paciente: em decúbito dorsal.


Fixação: o examinador mantém o ombro
em flexão, com o cotovelo completamente
flexionado. Geralmente, é aconselhável
que o indivíduo feche a mão, para evitar
que os dedos da mão toquem a mesa, o
que pode ser feito num esforço para
imobilizar o antebraço na posição de teste.
Teste: supinação do antebraço.
Pressão: na extremidade distal do
antebraço, acima do punho, na direção da
pronação. Evitar a pressão máxima porque,
quando uma pressão forte é aplicada, o
bíceps entra em ação
PRONADORES
PRONADORES

Paciente: em decúbito dorsal ou sentado.


Fixação: o cotovelo deve ser mantido bem ao lado do paciente, por este
ou pelo examinador, para evitar a abdução do ombro.
Teste: pronação do antebraço, com o cotovelo completamente
flexionado para tornar a cabeça umeral do pronador redondo menos
eficaz, por ficar numa posição encurtada
Pressão: na parte inferior do antebraço, acima do punho (para evitar a
torção deste), na direção da supinação do antebraço.
EXTENSOR ULNAR DO CARPO

Paciente: sentado ou em decúbito dorsal.


Fixação: o antebraço é colocado em
pronação completa e pode repousar sobre
a mesa para suporte ou ser segurado pelo
examinador.
Teste: extensão do punho em direção ao
lado ulnar.
Pressão: contra o dorso da mão, ao longo
do osso metacarpal V, na direção da flexão
para o lado radial.
EXTENSOR RADIAL LONGO E CURTO DO CARPO

Paciente: sentado, com o cotovelo a aproximadamente 30° a partir da extensão zero (Figura A).
Paciente: sentado, com o cotovelo totalmente flexionado (Figura B). Solicitar ao indivíduo que se incline para frente
para flexionar o cotovelo
Fixação: o antebraço é colocado numa posição um pouco abaixo da pronação completa e repousa sobre a mesa
para suporte.
Teste: extensão do punho em direção ao lado radial. Deve-se permitir que os dedos da mão se flexionem quando o
punho é estendido.
Pressão: contra o dorso da mão, ao longo dos ossos metacarpais II e III, na direção da flexão ao lado ulnar.
FLEXOR ULNAR DO CARPO

Paciente: sentado ou em decúbito dorsal.


Fixação: o antebraço é colocado em
supinação completa e pode repousar sobre
a mesa para suporte ou ser segurado pelo
examinador.
Teste: flexão do punho em direção ao lado
ulnar.
Pressão: contra a eminência hipotênar, na
direção da extensão ao lado radial.
FLEXOR RADIAL DO CARPO

Paciente: sentado ou em decúbito


dorsal.
Fixação: o antebraço é colocado em
posição um pouco abaixo da
supinação completa e pode repousar
sobre a mesa para suporte ou é
segurado pelo examinador.
Teste: flexão do punho em direção ao
lado radial.
Pressão: contra a eminência tênar, na
direção da extensão ao lado ulnar.
EXTENSOR DOS DEDOS

Paciente: sentado ou em
decúbito dorsal.
Fixação: o examinador estabiliza
o punho, evitando a extensão
completa.
Teste: extensão das juntas
metacarpofalângicas do segundo
ao quinto dedos da mão com as
juntas interfalângicas relaxadas.
Pressão: contra as superfícies
dorsais das falanges proximais,
na direção da flexão.
FLEXOR SUPERFICIAL E PROFUNDO DOS DEDOS
FLEXOR SUPERFICIAL E PROFUNDO DOS DEDOS
Paciente: sentado ou em decúbito dorsal.
Fixação: o examinador estabiliza as juntas metacarpofalângicas, com o punho em posição
neutra ou em discreta extensão.
Teste: flexão da junta interfalângica proximal, com a junta interfalângica distal estendida, do
segundo, terceiro, quarto e quinto dedos da mão. Cada dedo da mão é testado da maneira
ilustrada para o dedo indicador.
Pressão: contra a superfície palmar da falange MÉDIA E OU PROXIMAIS, na direção da
extensão.

Você também pode gostar