Posicionamento do paciente no ponto de tensão (sintomas apenas começando) Move-se passivamente ou faz-se o paciente
mover ativamente uma articulação do padrão
de modo que alongue e depois libere a tensão. Mover diferentes articulações do padrão ao
mesmo tempo, mantendo a posição alongada
das outras articulações, modifica as forças impostas aos nervos. TÉCNICA DE DESLIZAMENTO NEURAL Mesmo posicionamento da técnica de mobilização neural. Porém, o movimento envolve a mobilização
de duas articulações na cadeia, de modo que
a tensão permaneça a mesma mas o tecido neural deslize no sentido proximal ou distal. NERVOS PERIFÉRICOS Motoneurônios alfa Motoneurônios gama Neurônios sensitivos Neurônios motores Axiônios MOBILIDADE NEURAL Sistema móvel Quando uma articulação se move e o leito do
nervo é tensionado, ocorre o deslizamento do
nervo em direção à articulação. LOCAIS MAIS COMUNS DE LESÃO Raízes nervosas Plexo braquial Nervos musculocutâneo, axilar, mediano,
superficial, fibular profundo MECANISMOS DE LESÃO NERVOSA Compressão Laceração Distensão Radiação Eletricidade TIPOS DE LESÃO NERVOSA Neuropraxia ◦ Desmielinização segmentar ◦ Potencial de ação mais lento ou bloqueado no ponto de desmielinização, normal acima e abaixo do ponto de compressão ◦ Sem atrofia muscular, sintomas sensitivos temporários ◦ Causa: isquemia leve devida à compressão ou tração nervosa ◦ A recuperação geralmente é completa TIPOS DE LESÃO NERVOSA Axonotmeses ◦ Perde de continuidade axonal, porém as coberturas de tecido conjuntivo permanecem intactas ◦ Degeneração walleriana distante à lesão ◦ Atrofia das fibras musculares e perda sensorial ◦ Causa: compressão ou alongamento prolongado acarretando infarto e necrose ◦ A recuperação é incompleta, pode ser necessária intervenção cirúrgica TIPOS DE LESÃO NERVOSA Neurotmese ◦ Rompimento completo da fibra nervosa com perturbação das coberturas de tecido conjuntivo ◦ Degeneração walleriana distalmente à lesão ◦ Atrofia das fibras musculares e perda sensorial ◦ Causa: ferimento com arma de fogo ou cortante, avulsão, ruptura ◦ Não ocorre recuperação sem cirurgia, a recuperação depende da intervenção cirúrgica e do novo crescimento correto das fibras nervosas individuais dentro dos tubos endoneurais SINAIS E SINTOMAS Dor Parestesias Fraqueza ou paralisia muscular TESTE NERVO MEDIANO TESTE DO NERVO MEDIANO Com o paciente em decúbito dorsal; aplicar sequencialmente depressão do ombro, abduzir levemente o ombro, estender o cotovelo, rotação externa de ombro e fazer supinação do antebraço. Acrescentar, então, a extensão de punho, dedo e polegar; por fim colocar o ombro em maior abdução. A posição de alongamento completo inclui flexão cervical lateral do lado oposto. Enquanto a posição alongada é mantida, mover alguns graus uma articulação por vez, aumentando e diminuindo a tensão, fazendo, por exemplo, flexão e extensão de punho ou flexão e extensão de cotovelo, ou aplicando a técnica de deslizamento por melo da movimentação de duas articulações simultaneamente, na mesma direção. TESTE DO NERVO RADIAL TESTE DO NERVO RADIAL Paciente em decúbito dorsal; sequencialmente, aplicar depressão de ombro, depois, abduzir levemente o ombro, estender o cotovelo, realizar rotação interna de ombro e pronar o antebraço. Manter o cotovelo com extensão e acrescentar flexão de punho, dedos e polegar, e por fim desvio ulnar do punho. A posição de alongamento completo inclui flexão lateral da parte cervical da coluna vertebral no lado oposto. Enquanto a posição alongada é mantida, mover alguns graus uma articulação por vez, aumentando e diminuindo a tensão, como ao fazer extensão e flexão de punho. TESTE DO NERVO ULNAR TESTE DO NERVO ULNAR Paciente em decúbito dorsal, sequencialmente, aplicar extensão do punho e supinação do antebraço seguida por flexão do cotovelo (amplitude completa); acrescentar, então depressão do ombro. Manter essa posição e acrescentar rotação externa do ombro e abdução. Na posição final, a mão do paciente fica perto da orelha com os dedos apontando para trás. Na posição de alongamento completo, acrescentar flexão
lateral da parte cervical da coluna vertebral para o lado
oposto. Enquanto se mantém a posição de alongamento geral, mover alguns graus uma articulação por vez, aumentando e diminuindo a tensão, como ao fazer extensão e flexão de cotovelo. TESTE DE LASÉGUE TESTE DE LASÉGUE Paciente em decúbito dorsal, erguer o membro inferior mantendo o joelho estendido e acrescentar dorsiflexão de tornozelo. Algumas variações podem ser feitas: dorsiflexão de tornozelo, flexão plantar de tornozelo com inversão, adução de quadril, rotação medial de quadril e flexão passiva do pescoço. TESTE DE LASÉGUE A dorsiflexão de tornozelo com eversão tensiona mais o trato tibial. A dorsíflexão do tornozelo com inversão tensiona o nervo sural. A flexão plantar do tornozelo com inversão tensiona o trato
fibular comum. A adução do quadril tensiona ainda mais o sistema nervoso
porque o nervo isquiático fica lateral à tuberosidade isquiática; a
rotação medial do quadril enquanto se faz a elevação da perna estendida também aumenta a tensão no nervo isquiático. A flexão cervical passiva enquanto se eleva a perna estendida
traciona a medula espinal no sentido cranial e coloca todo o
sistema nervoso em alongamento. A tensão nos nervos plantares medial e lateral aumenta com a
extensão dos dedos e é maior com a dorsiflexão do tornozelo do
que com a flexão plantar. TESTE DE SLUMP TESTE DE SLUMP Com o paciente sentado com a coluna vertebral ereta. Fazer o paciente inclinar o tronco para a frente flexionando o pescoço, o tórax e a parte lombar da coluna vertebral Aplicar pressão adicional à parte cervical da coluna, fazer a dorsiflexão do tornozelo e depois estender o joelho o máximo possível até o ponto de resistência do tecido e reprodução do sintoma. Aliviar a pressão sobre a coluna vertebral e fazer o paciente estender ativamente o pescoço para ver se os sintomas diminuem. Aumentar e liberar a força de alongamento movendo uma articulação da cadeia alguns graus, como ao fazer flexão e extensão do joelho ou dorsiflexão e flexão plantar do tornozelo. TESTE DO NERVO FEMORAL TESTE DO NERVO FEMORAL Com o paciente em decúbito ventral, coluna neutra e os quadris estendidos até 0°. Flexionar o joelho até o ponto de resistência e reprodução dos sintomas. Dor na parte lombar da coluna vertebral ou sinais neurológicos (mudança de sensibilidade na região anterior da coxa) são considerados positivos para tensão das raízes nervosas lombares altas e do nervo femoral. A dor na coxa pode ser causada por encurtamento do músculo reto femoral. Importante não hiperestender a coluna para evitar confundir com pressão na raiz nervosa decorrente da diminuição no espaço foraminal ou dor nas facetas ocasionada pelo movimento vertebral. Flexionar e estender o joelho alguns graus para aumentar e diminuir a tensão. REFERÊNCIAS KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6 ed. Barueri, SP: Manole, 2016.