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Universidade Federal do Amazonas – UFAM

Faculdade de Educação Física e Fisioterapia – FEFF

Disciplina: Fisioterapia Traumato-ortopédica II


Aluna: Raquel Silva Caldeira de Souza
Matrícula: 21853503
Testes Ortopédicos

Ombro
Teste de Jobe
❖ Objetivo: Identificar alterações ou lesão no tendão do músculo supra-espinhoso
que pode estar associado ao impacto subacromial.
Descrição: Paciente de pé, de frente para o examinador. O terapeuta instrui o
paciente para realizar uma flexão e abdução de 30º de membros superiores e uma
rotação interna, apontando os polegares para o chão. O terapeuta impõe uma resistência
com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize uma
flexão contra a resistência. O teste será considerado positivo quando houver dor na face
ântero-lateral do ombro, fraqueza ou insuficiência do músculo supra-espinhoso
secundário a uma lesão, inflamação, ruptura do tendão ou associada a impacto
subacromial.

Teste de Yocum
❖ Objetivo: Identificar tendinite do supra-espinhoso que pode estar associado ao
impacto subacromial.
Descrição: Paciente de pé, o braço acometido em flexão e adução, cotovelo a 90º e
mão apoiada no ombro oposto. O terapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o
mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa ou passar a altura do
nariz. O terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso irá
exacerbar os sintomas de uma tendinite do supra-espinhoso ou alguma lesão na
articulação acromioclavicular.
É considerado positivo quando o paciente manifesta dor no ápice do ombro.
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Teste de Yergason
❖ Objetivo: Identificar patologia do tendão da cabeça longa do bíceps (tendinites
ou instabilidade deste no sulco bicipital).
Descrição: Paciente de pé ou sentado, com o cotovelo a 90º ao lado do corpo e com
o punho cerrado e em pronação. O terapeuta realiza então um movimento no sentido da
extensão do antebraço e resiste ao movimento de supinação do antebraço e rotação
externa efetuado pelo paciente.
No caso de instabilidades do tendão do bíceps, o terapeuta ouvirá um estalido nítido
seguido ou não de dor. Já em casos de tendinites ou tenossinovites o teste será positivo
pelo aparecimento da condição dolorosa na região do sulco bicipital.

Teste de Patte

❖ Posição do paciente: De pé e de costas para o examinador.


Descrição: O paciente é instruído a realizar uma abdução de braço a 90º, flexão do
cotovelo à 90º e, rotação externa do braço contra a resistência do terapeuta imposta na
altura do punho do paciente. Esse teste será mais direcionado para o tendão do músculo
infra-espinhoso. Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação
interna e após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do
terapeuta.
Se o teste for positivo, (lesão no tendão do músculo infra-espinhoso) o paciente
sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá descer pela face ântero-lateral do braço,
ou ainda uma impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do
manguito rotador.
 
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Teste de Gerber ou Lift Off Test 

❖ Posição do paciente: De pé de costas para o examinador.


Descrição do teste: O terapeuta instrui ao paciente que realize uma adução e rotação
interna do membro superior a ser avaliado e pede ao paciente que coloque o dorso da
mão na altura da região lombar. Após o terapeuta pede para que o paciente afaste o
dorso da mão da lombar. Caso o paciente não consiga levar o braço até a posição ou não
consiga afastá-lo da região lombar indica inflamação ou até mesmo ruptura do tendão
do músculo subescapular.
Sinais e sintomas: O paciente apresentará dificuldade para rodar internamente o braço e
não conseguirá afastar o dorso da mão da região lombar caso esteja com inflamação ou
ruptura do músculo subescapular.

Cotovelo

Teste Cozen

❖ Objetivo: Identificar Epicondilite Lateral (Cotovelo de Tenista)


Descrição: Com o cotovelo 90° de flexão e o antebraço em pronação, pede-se que o
paciente faça a extensão ativa do punho contra a resistência imposta pelo terapeuta. O
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teste será positivo se o paciente referir dor no epicôndilo lateral, origem da musculatura
extensora.

Teste para epicondilite medial

❖ Objetivo: Identificar Epicondilite Medial

Descrição: Com o cotovelo 90° de flexão e o antebraço em supinação, pede-se que


o paciente faça a flexão ativa do punho contra a resistência imposta pelo terapeuta. O
teste será positivo se o paciente referir dor no epicôndilo medial, origem da musculatura
flexora.

Teste de pivô/ Pivot Shift

❖ Objetivo: Verificar a instabilidade póstero-lateral por insuficiência do ligamento


colateral lateral.
Descrição: O teste é realizado colocando-se o paciente em decúbito dorscal, com o
antebraço em supinação total; o examinador segura o punho do paciente, e começa de
uma posição semi fletida, realizando lentamente a extensão, mantendo a supinação,
realizando ao mesmo tempo um estresse em valgo no cotovelo e mantendo uma força de
compressão axial.
Se positivo, quando o cotovelo próximo da extensão total, nota-se uma
proeminência posterior pois há subluxação da cabeça do rádio.
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Teste de Esforço de Adução

❖ Objetivo: se for provocado uma folga e dor no local, são indicadoras de


instabilidade do ligamento colateral radial.
Descrição: com o paciente sentado, estabilizar o braço medialmente, e colocar uma
pressão de adução (em valgo) no antebraço lateralmente.

Teste de Esforço de Abdução

❖ Objetivo: se for provocado uma folga e dor no local, são indicadores de


instabilidade do ligamento colateral ulnar.
Descrição: com o paciente sentado, estabilizar o braço lateralmente, e colocar uma
pressão de abdução (em varo) no antebraço medialmente.

Punho

Teste Phalen
❖ Objetivo: Diagnosticar Síndrome do Túnel do Carpo (compressão do nervo
mediano)
Descrição: Flexionar ambos os punhos e encostá-los, mantendo por 60
segundos. Se paciente sentir queimação, dor ou parestesia nos três primeiros dedos, o
examinador suspeitará de uma compressão do nervo mediano.

Teste de Finkelstein
❖ Objetivo: Verificar se há Tenossinovite de De Quervain. Testar o tendão
abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar.
Descrição: Paciente aduz e flete o polegar e envolve-o com os outros dedos.
Então realiza um desvio ulnar.
É considerado positivo se o paciente referir dor na região do processo estiloide do rádio.
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Teste de Froment

❖ Objetivo: Testar a adução do polegar e verificar se há paralisia do nervo ulnar


que inerva o adutor do polegar.
Descrição: Pedir ao paciente para pinçar um pedaço de papel entre os dedos do
polegar, indicador e médio, por um minuto, enquanto o examinador puxa o pedaço de
papel. Com a compressão do nervo mediano, o paciente poderá, se o teste for positivo,
deixar o papel escapar de sua pinça digital, que é feita a polpa a polpa digital, e referir
entorpecimento ou câimbra dos dedos daquela região.

Teste de

Quadril

Teste de Thomas
❖ Objetivo: Verificar se há contratura em flexão do Quadril.
Descrição: O paciente é colocado em decúbito dorsal. Realiza-se flexão de
ambos os quadris, com isso desfaz-se a inclinação pélvica. Mantém-se o quadril normal
em flexão máxima para segurar a pelve e, vagarosamente estende-se o quadril que será
testado. Quando há contratura em flexão, o quadril não estende completamente e o
ângulo formado entre a face posterior da coxa e o plano da mesa de exame corresponde
à contratura em flexão existente.

Teste de Patrick/ Fabere


❖ Objetivo: Identificar lesões ou patologias do quadril e/ou da articulação
sacro-ilíaca
Descrição: Com o paciente em decúbito dorsal colocamos o calcanhar do
membro inferior a ser testado sobre o joelho do lado oposto (manobra de Flexão,
Abdução e Rotação Externa [FABERE] do membro inferior). O examinador aplica
então uma força sobre o joelho fletido e outra sobre a espinha ilíaca ântero-superior
oposta, como se estivesse abrindo um livro
Se houver dor, o teste é considerado positivo. A interpretação depende da localização da
dor: caso a dor seja em localização posterior, uma sacroileíte é mais provável; se a dor
for anterior no lado testado, provavelmente trata-se de lesão da articulação do quadril.

Teste de Ober
❖ Objetivo: Verificar se há contratura do trato iliotibial.
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Descrição: O paciente é colocado em decúbito lateral com o quadril a ser
testado voltado para cima. O terapeuta flete o joelho do paciente a 90º abduz o quadril e
o estende até sua amplitude máxima. Então, lentamente, realiza a adução do quadril.
Indica contratura do trato iliotibial se o joelho não passar a linha mediana e repousar na
mesa de exame. E também pode ser realizado com o joelho estendido.

Teste de

Joelho

Teste de Lachman

Objetivo: Identificar lesões no Ligamento Cruzado Anterio

Descrição: com o paciente em decúbito dorsal, o examinador estabiliza o


fêmur distal com uma mão e segura tíbia proximal com outra mão; com
joelho mantido em uma flexão leve de 20°, a tíbia é movimentada para
frente sobre o fêmur. É importante que o polegar do examinador esteja na
tuberosidade da tíbia. Ao puxar a tíbia anteriormente, um LCA intacto deve
impedir o movimento de translação anterior da tíbia no fêmur. O teste é
positivo quando há uma sensação final macia e translação anterior da tíbia
excessiva (>5mm).

Teste de Gaveta anterior

Objetivo: Identificar lesões no Ligamento Cruzado Anterior e avaliar sua


integridade.

Descrição: com o paciente em decúbito dorsal, e com joelho fletido a 90º


graus, o examinador senta-se sobre o ante pé do paciente, Com pé do
paciente em rotação neutra, o examinador traciona anteriormente a tíbia
segurando na parte proximal da panturrilha, com os polegares na região da
linha articular do joelho. Ambos os membros inferiores são testados. O
teste é positivo se houver movimento anterior excessivo da tíbia(>5mm) em
relação ao fêmur.

Teste de gaveta posterior

Objetivo: Identificar lesões no Ligamento Cruzado Posterior e avaliar sua


integridade
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Descrição: Com o paciente em decúbito dorsal, e com joelho fletido a 90º
graus, o examinador senta-se sobre o ante pé do paciente, Com pé do
paciente em rotação neutra, o examinador traciona posteriormente a tíbia
segurando na parte proximal da panturrilha, com os polegares na região da
linha articular do joelho. Ambos os membros inferiores são testados. O
teste é positivo se houver movimento posterior excessivo da tíbia(>5mm) em
relação ao fêmur.

Teste de Apley

Objetivo: Identificar lesões nos meniscos

Descrição: o paciente deita-se em decúbito ventral com os joelhos fletidos


em 90º. O examinador aplica uma força compressora na planta do pé para
baixo e faz uma rotação interna e externa. O teste é positivo se o paciente
relata dor em qualquer lado do joelho, sendo indicador de lesão meniscal no
respectivo lado doloroso.

Teste de

Objetivo:

Descrição:

Tornozelo

Teste de Thompson

Objetivo: identificar lesões no tendão calcâneo


Descrição: para realizar o teste, o paciente deve ficar em decúbito ventral sobre a mesa
de exame, ou de joelhos. Os pés devem ficar estendidos para fora da mesa. O
examinador então aperta o músculo da panturrilha.
Este movimento, em um paciente normal, deve fazer com que pé realize uma discreta
flexão plantar.

Teste de Kleiger

Objetivo: Identificar lesões no ligamento deltóide.


Descrição: o paciente está sentado com os MMII pendentes e os joelhos em 90º. O
examinador segura o pé do paciente e tenta abduzir o antepé.
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O teste é positivo se o paciente se queixar de dor medial e lateralmente. O examinador


pode sentir o tálus se deslocar levemente do maléolo medial.

Teste de Gaveta anterior do tornozelo

Objetivo: Identificar instabilidade ligamentar do tornozelo, principalmente após


entorses laterais. (Integridade do ligamento talofibular anterior)
Descrição: o paciente deita-se em DD e o terapeuta estabiliza a parte distal da tíbia e
fíbula com uma mão enquanto segura o pé em 20º de flexão plantar com a outra mão.
O teste é positivo se, ao trazer o talus para frente no encaixe do tornozelo, a translação
anterior for maior do que a do lado não afetado.

Teste de

Objetivo:
Descrição: o

Coluna

Teste de Adson

Objetivo: verificar se há compressão da artéria subclávia (Síndrome do desfiladeiro


torácico) por uma costela cervical ou pelos músculos escalenos.
Descrição: o examinador palpa o pulso radial do paciente, em seguida, abduz, estende e
roda externamente o braço examinado. Em seguida é solicitado que o paciente prenda a
respiração e volte a cabeça para o lado do braço examinado.
O teste é positivo se houver uma diminuição acentuada ou desaparecimento do pulso
radial. É importante verificar o pulso radial do paciente no outro braço para reconhecer
o pulso normal do paciente

Teste de Adams

Objetivo:

Descrição:

Teste de Lásegue

Objetivo:
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Descrição:

Teste de Shoeber

Objetivo:

Descrição:

Teste de

Objetivo:

Descrição:

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