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TESTES

ORTOPÉDICOS
Professora: Amanda Alves
Fisioterapeuta
TESTES ORTOPÉDICOS
FICHA DE AVALIAÇÃO – OMBRO
TESTE ORTOPÉDICO - NEER
Descrição do teste: o teste clássico de Neer proporciona o
choque ou impacto do tubérculo maior do úmero contra a face
anteroinferior do acrômio e com a presença de uma bursite ou
inflamação do tendão supre espinhoso, a manobra será dolorosa
para o paciente.

Execução do teste: O terapeuta elevará passivamente o membro


superior do paciente em toda a sua amplitude.

Sinais e sintomas: com a elevação do membro superior o


paciente sofre uma forte dor em toda a extensão da face
anterolateral do ombro até o cotovelo.
TESTE ORTOPÉDICO – JOBE
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar
uma flexão e abdução de 30º de membros superiores e uma
rotação interna, apontando os polegares para o chão.

Execução do teste: O terapeuta impõe uma resistência com


ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que
o mesmo realize uma flexão contra a resistência.

Sinais e sintomas: no momento do teste o paciente irá referir


dor na face anterolateral do ombro ou fraqueza, caso
apresente alguma inflamação ou até mesmo alguma ruptura
do músculo supra espinhoso.
TESTE ORTOPÉDICO – PATE
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para que
realize uma abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º.

Execução do teste: realizar rotação externa do braço contra a


resistência imposta pelo terapeuta na altura do punho do
paciente. Esse teste será mais direcionado para o tendão do
músculo infra espinhoso. Sugere-se que o movimento inicie
com o braço ainda em rotação interna e após realize o
movimento de rotação externa contra resistência gradual do
terapeuta.

Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente sentirá uma dor


na altura do ombro, que poderá descer pela face anterolateral
do braço, ou ainda uma impotência funcional do membro
superior em casos de ruptura do Manguito Rotador.
TESTE ORTOPÉDICO – GERBER
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que realize uma
adução e rotação interna do membro superior a ser avaliado e pede
ao paciente que coloque o dorso da mão na altura da região lombar.

Execução do teste: Após o terapeuta pede para que o paciente


afaste o dorso da mão da lombar. Caso o paciente não consiga levar
o braço até a posição ou não consiga afastá-lo da região lombar
indica inflamação ou até mesmo ruptura do músculo subescapular.

Sinais e sintomas: o paciente apresentará dificuldade para rodar


internamente o braço e não conseguirá afastar o dorso da mão da
região lombar caso esteja com inflamação ou ruptura do músculo
subescapular.
TESTE ORTOPÉDICO – SPEED
Descrição do teste: paciente em pé, em frente ao examinador
com o membro superior com cotovelo em extensão máxima,
supinação e rotação externa.

Execução do teste: o terapeuta deverá impor uma resistência


ao movimento de flexão do membro superior do paciente
estando o mesmo com o cotovelo em extensão. Este teste
serve para detectar a presença de inflamação na bainha que
recobre a porção longa do músculo bíceps.

Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente refere dor


localizada na porção inicial do tendão do bíceps no sulco Inter
tubercular ou ainda impotência funcional de todo o membro
superior quando da presença de uma inflamação.
TESTE ORTOPÉDICO – SULCO
Descrição do teste: paciente com braço aduzido ao
corpo, rotação interna de 45º com flexão de cotovelo a
90º.

Execução do teste: O examinador puxa o braço do


paciente em sentido caudal para observar o sulco
entre o acrômio e a cabeça do úmero.

Sinais e sintomas: Se o sulco tiver 1cm ou mais


indica frouxidão capsulo ligamentar.
TESTES ORTOPÉDICOS
FICHA DE AVALIAÇÃO – COTOVELO
TESTE ORTOPÉDICO – ESTRESSE
VALGO DO COTOVELO
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o cotovelo fletido a
20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana.

Descrição do teste: o terapeuta realiza um estresse em valgo do


braço do paciente, verificando a integridade do ligamento colateral
ulnar.

Sinais e sintomas: sub luxação da ulna proximamente e


instabilidade funcional do membro.
TESTE ORTOPÉDICO – ESTRESSE
VARO DO COTOVELO
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o cotovelo fletido a
20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana.

Descrição do teste: o terapeuta realiza um estresse em varo,


empurrando o antebraço do paciente para baixo, enquanto
segura firmemente o braço do paciente e observa a integridade
do ligamento colateral radial.

Sinais e sintomas: subluxação da cabeça do rádio, instabilidade


funcional do membro.
TESTE ORTOPÉDICO – TÍNEL
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o punho em
supinação e palma da mão aberta.

Descrição do teste: o terapeuta percute com o seu


indicador as regiões do túnel do carpo e do túnel de
Gyon.

Sinais e sintomas: no momento da percussão, nos


trajetos dos nervos mediano e ulnar nos túneis carpais, o
paciente refere à sensação de formigamento ou choque
irradiado para o 3º dedo no caso de síndrome do túnel do
carpo e no 5º dedo no caso da inflamação do túnel do
nervo ulnar.
TESTE ORTOPÉDICO – EPICONDILITE
LATERAL
Posição do paciente: sentado ou em pé, com cotovelo fletido a
90º.

Descrição do teste: palpa-se o epicôndilo lateral, a origem da


musculatura extensora do punho e o complexo ligamentar lateral
da cabeça do rádio.

Sinais e sintomas: Dor localizada no epicôndilo lateral e na


origem da musculatura extensora está relacionada a epicondilite
lateral ou à síndrome do túnel radial.
TESTE ORTOPÉDICO – EPICONDILITE
MEDIAL
Posição do paciente: sentado com o cotovelo a 90º e abdução
do ombro a 90º.

Descrição do teste: cotovelo fletido, antebraço mantido em


supinação e punho em extensão. Em seguida, o cotovelo será
estendido vagarosamente.

Sinais e sintomas: Dor em epicôndilo medial, é sugestivo de


epicondilite medial.
TESTES ORTOPÉDICOS
FICHA DE AVALIAÇÃO – PUNHO E MÃO
TESTE ORTOPÉDICO – PHALEN
Posição do paciente: sentado ou em pé, com os
cotovelos fletidos à 90º e com os punhos com o
dorso em contato e à 90º de flexão.

Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente


para realizar uma flexão do punho e colocar o dorso
da mão em contato com a outra mão, permanecendo
por 1 minuto.

Sinais e sintomas: esse teste serve para diagnosticar


a síndrome do túnel do carpo e o aparecimento de
formigamento ou dormência na mão, principalmente
na região que vai até o 3º dedo, demonstra
positividade do teste.
TESTE ORTOPÉDICO – ALLEN

Posição do paciente: Sentado, com a mão apoiada.

Descrição do teste: terapeuta deve comprimir as artérias radial


e ulnar durante 30s, após esse tempo deve soltar uma de cada
vez.

Sinais e sintomas: observar a coloração da mão por meio da


circulação sanguínea. É um teste para a verificação da
circulação arterial da mão, por meio da análise de perfusão
das artérias radial e ulnar.
TESTE ORTOPÉDICO - FILKENSTEIN
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o polegar aduzido e fletido,
sendo “segurado pelos outros dedos”, associado a um desvio ulnar.

Descrição do teste: O terapeuta instrui o paciente para realizar ativamente


ou passivamente o desvio ulnar estando com o polegar aduzido e fletido
na palma da mão.

Sinais e sintomas: dor com forte sensação de “agulhada” sobre o


processo estilóide do rádio. teste utilizado para diagnosticar a
tenossinovite estenosante De Quervain, que abrange o primeiro
compartimento dorsal (tendões do abdutor longo e do extensor curto do
polegar).
TESTES ORTOPÉDICOS
FICHA DE AVALIAÇÃO – JOELHOS
TESTE ORTOPÉDICO – GAVETA
ANTERIOR E POSTERIOR
Posição do paciente: decúbito dorsal com os joelhos
flexionados a 90º.

Descrição do teste: o terapeuta deverá sentar em cima


do pé do paciente a fim de estabilizar a tíbia e abraçar
com ambas as mãos a tíbia do paciente, colocando seus
polegares na entrelinha articular. Realizar uma tração
anterior para testar o ligamento cruzado anterior e após
realizar uma força antagônica para testar o ligamento
cruzado posterior.

Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste não


sentirá dor, apenas a sensação de deslocamento ficará
nítida nos casos positivos.
TESTE ORTOPÉDICO - McMURRAY
Posição do paciente: O teste é realizado com o paciente em decúbito
dorsal relaxado. O joelho a ser testado deve ser totalmente
flexionado. O examinador segura a sola do pé com uma das mãos e
palpa a face medial ou lateral da articulação tibio-fibular.

Descrição do teste: o examinador palpa a face póstero-medial do joelho


enquanto estende o joelho e giram externamente a tíbia. Um estresse
em valgo também é aplicado. Para testar o menisco lateral, o
examinador palpa a linha articular póstero-lateral, estendendo o joelho
e girando internamente a tíbia. Um estresse em varo também é
aplicado.

Sinais e sintomas: Se a dor é sentida pelo sujeito ou se um ‘clique’ é


sentido pelo sujeito ou examinador, o teste é considerado positivo para
danos ao menisco medial ou lateral.
TESTE ORTOPÉDICO - LACHMAN
Posição do paciente: decúbito dorsal com joelho a ser testado
flexionado a 30º.

Descrição do teste: o terapeuta segura firmemente com uma


mão à coxa do paciente e com a outra mão traciona a tíbia
superiormente realizando uma força de cisalhamento. Para a
realização do teste de lachmann para o LCP apenas deve-se
inverter a força de cisalhamento empurrando a tíbia para baixo.

Sinais e sintomas: quando ocorre uma ruptura do LCA ou do


LCP o paciente manifestará falseios durante a marcha e atrofia
muscular. Raramente o paciente manifestará dor durante os
testes. O teste de lachmann é um teste específico para verificar
a integridade dos ligamentos cruzados anterior (LCA) e
ligamento cruzado posterior (LCP).
TESTE ORTOPÉDICO – APLEY
COMPRESSÃO
Posicionamento do paciente: em decúbito ventral, joelho
fletido 90º e quadril em extensão.

Execução do teste: Aplica-se uma força axial junto ao pé a


medida em que se realiza-se rotação interna e externa da
perna.

Sinais e sintomas: As lesões são caracterizadas pela presença


de dor ou estalidos junto às interlinhas articulares durante a
fase de compressão de teste, para o menisco medial em RE da
perna e para o lateral em RI.
TESTE ORTOPÉDICO – APLEY
TRAÇÃO
Posicionamento do paciente: em decúbito ventral, joelho
fletido 90º e quadril em extensão.

Execução do teste: Aplica-se uma força de tração axial


junto ao pé.

Sinais e sintomas: O teste dará positivo se o paciente


relatar dor, detecta lesão ligamentar.
TESTES ORTOPÉDICOS
FICHA DE AVALIAÇÃO – TORNOZELO
TESTE ORTOPÉDICO – SINAL DE
GAVETA ANTERIOR/POSTERIOR
Posição do paciente: sentado ou deitado com os pés para fora da maca.
Descrição do teste: o terapeuta, segura firmemente com uma mão a tíbia
e com a outra mão exerce uma tração anterior no nível de calcâneo e
observa o grau de deslocamento.
Descrição do teste: para a realização do gaveta posterior o mesmo
procedimento deverá ser efetuado, mas agora a mão empurra o tálus no
sentido posterior, mantendo com a outra mão a estabilidade da tíbia.
Sinais e sintomas: o paciente sentirá leve dor e desconforto durante os
testes de estresse anterior e posterior. O terapeuta sempre deverá
comparar o grau de deslocamento com o membro oposto. No teste da
gaveta anterior para testar a integralidade do ligamento talofibular
anterior e a porção ântero-lateral da cápsula articular. No teste da gaveta
posterior para testar a integralidade do ligamento talofibular posterior e
porção posterior da cápsula articular.
TESTE ORTOPÉDICO – ESTRESSE
VARO TORNOZELO
Posição do paciente: idem ao teste anterior.

Descrição do teste: o terapeuta segura firmemente com uma das mãos a tíbia do paciente e com a
outra mão exerce estresse em varo para testar a integralidade do ligamento calcâneo-fibular e a
cápsula lateral do tornozelo. Para testar a integralidade do ligamento deltóide o terapeuta inverte
a colocação das mãos exercendo agora um estresse em valgo.

A lesão do ligamento deltóide é mais rara do que a lesão dos ligamentos laterais (1:4), no entanto,
a lesão do ligamento deltóide poderá vir acompanhada freqüentemente de uma avulsão óssea.

Sinais e sintomas: no teste em varo o terapeuta deverá ficar atento ao aparecimento de uma
depressão na face lateral do tornozelo, logo abaixo do maléolo fibular, além do excesso de
movimento comparado com o membro oposto. Já nos casos de positividade no teste em valgo
além do quadro doloroso também poderá ser evidenciada uma maior excursão em valgo do pé.

OBS: importante verificar a história da entorse de tornozelo, pois durante a fase de edema é muito
difícil a verificação da excursão do tálus e a dor será um fator limitante para a realização do
procedimento nos casos mais agudos.
TESTE ORTOPÉDICO - THOMPSON
Posição do paciente: decúbito ventral com o joelho flexionado a
90º.

Descrição do teste: o terapeuta deverá comprimir a panturrilha


do paciente aproximando os ventres musculares do
gastrocnêmico a fim de tracionar ou não o pé do paciente por
meio do tendão do calcâneo.

Sinais e sintomas: O terapeuta deverá visualizar ou não a flexão


plantar para verificar se houve ruptura total ou parcial do tendão
do calcâneo.
TESTES ORTOPÉDICOS
FICHA DE AVALIAÇÃO – COLUNA
LOMBAR
TESTE ORTOPÉDICO – LASEGUE
Posicionamento do paciente: deitado em decúbito dorsal e relaxado

Descrição do teste: elevação passiva do membro inferior.

Sinais e sintoma: O paciente refere uma forte dor quando ha presença


de ciatalgia, seja ela compressiva ou inflamatória.
TESTE ORTOPÉDICO – BRAGGARD
Posicionamento do paciente: deitado em decúbito dorsal e relaxado

Descrição do teste: elevação passiva do membro inferior o terapeuta deverá


parar a elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e,
logo após o terapeuta deverá realizar uma dorsiflexão do pé do paciente.

Sinais e sintoma: O terapeuta não deverá confundir a dor ciática verdadeira


do falso sinal decorrente do estiramento dos músculos isquiotibiais. Assim,
deve confirmar a suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por
parte do paciente. O paciente refere uma forte dor inconfundível quando na
presença de uma hérnia discal em nível de L4-L5 ou L5-S1 ou ainda no
quadro da pseudociática, na qual o músculo piriforme está contraturado e
“prende” o nervo ciático quando este atravessa o seu ventre.
TESTE ORTOPÉDICO - MILGRAN
Posição do paciente: Decúbito dorsal com as pernas em extensão de
5º a 10º.

Descrição do teste: O terapeuta solicita ao paciente que realize uma


extensão dos membros inferiores e pede que os mantenham elevados
em um intervalo de 30 segundos.

Sinais e sintomas: o paciente que apresentar fraqueza abdominal (o


que pode ser muito natural) e não apresentar aumento da dor na
região lombar ou irradiação para os membros identificará sinal
negativo. O teste será positivo somente se o paciente se queixar de
uma dor muito intensa no momento de elevar as pernas, pois pode
haver patologias intra ou extratecais como a presença de hérnias
discais ou até mesmo tumores. Caso o paciente apresente alterações
faciais característica e aumento do quadro doloroso, estaremos diante
de um teste positivo para possível presença de alteração no disco
vertebral ou outra patologia que envolva a teca.
TESTE ORTOPÉDICO – PATRICK
FABERE
Posição do paciente: decúbito dorsal com um membro inferior em posição
de Flexão Abdução e Rotação Externa formando um 4.

Descrição do teste: o teste faz um estresse na articulação sacroilíaca do


lado em que o membro inferior está em flexão. Com uma das mãos, o
terapeuta exerce uma pressão para baixo sobre o joelho ipsilateral e com a
outra mão exerce uma força contra a espinha ilíaca ântero-superior da
pelve, no lado contralateral.

Sinais e sintomas: durante essa manobra, o terapeuta deverá questionar o


paciente sobre o aumento da dor na região posterior sacroilíaca, ipsilateral
ao teste. Caso o paciente confirme a presença de dor, o teste será positivo
para alguma algia na região sacroilíaca. No entanto, o teste poderá
desencadear dores em outros locais como o quadril (bursites, artroses) ou
na região inguinal (ex: distensões musculares, contraturas) ou ainda no
joelho (condropatias, dores meniscais, etc.).
TESTE ORTOPÉDICO – GAENSLEN
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal na beira da maca (meia
nádega para fora da maca) abraçando ambos os joelhos em flexão.

Descrição do teste: solicitar ao paciente que deixe o membro inferior


pender para fora da maca. Nessa posição final do teste, a articulação
sacroilíaca tenderá a rodar e uma hemipelve estará sendo testada. Caso o
paciente apresente dor na região posterior da articulação sacroilíaca
durante o movimento, o teste é considerado positivo.

Sinais e sintomas: a dor provocada por essa tração (distensão) será muito
forte e o paciente indicará o local da dor. Outros locais poderão
manifestar dor durante o teste, como a região do joelho ou quadril. O
terapeuta também deverá notar que esse teste faz com que o músculo
quadríceps seja alongado o que, para alguns pacientes, seja a verdadeira
fonte causadora de desconforto o que será indicativo de alongamento.
TESTE ORTOPÉDICO – SLUMP
Posicionamento: sentado com as mãos apoiadas sobre a maca e com leve flexão de
tronco em torno de 20º.

Descrição do teste: Esse teste consiste em uma série progressiva de manobras


destinadas a submeter às raízes nervosas em tensão crescente. É muito útil na detecção
de aderências de raízes ou hérnias discais. O terapeuta instrui ao paciente que realize
uma flexão de tronco e mantenha o olhar fixo no horizonte. O paciente mantém essa
posição em torno de 30 segundos, sendo questionado sobre o aparecimento ou
exacerbação do quadro álgico nessa postura. Em seguida, o paciente auxiliado pelo
terapeuta, efetua uma flexão total da cervical. Mantém essa postura por 30 segundos. O
terapeuta deverá questionar o paciente sobre o aparecimento de dor ou irritação. Logo
em seguida, o paciente realiza uma extensão de joelho e por último uma dorsiflexão do
tornozelo, colocando em tensão todas as raízes nervosas da região cervical e lombar.

Sinais e sintomas: No entanto, em caso de exacerbação da dor, tanto na região da


coluna lombar, quanto irradiada na perna do teste, durante as etapas, são indicativos de
positividade para o quadro de hérnia discal ou aderências de raízes nervosas.
TESTES ORTOPÉDICOS
FICHA DE AVALIAÇÃO – CERVICAL
TESTE ORTOPÉDICO – COMPRESSÃO
E TRAÇÃO CERVICAL (RD E RE)
Descrição do teste de compressão: os dedos da mão do terapeuta entrelaçados e exercer uma força
contínua para baixo e perguntar ao paciente se ele está sentindo algum desconforto.

Sinais e sintomas: O paciente poderá relatar, no momento do teste, uma dor que irradia para algum
membro ou a dor poderá estar situada na região central da nuca. No primeiro caso, há um indício de
positividade para o quadro de compressão radicular, com irradiação para o dermátomo
correspondente. No segundo caso a dor poderá ser uma manifestação de compressão dos processos
uncinados (artrose), sendo relatado pelo paciente como uma dor do tipo “fincada”. Sempre deveremos
levar em consideração a idade do paciente nesse caso e a anamnese completa.

Descrição do teste de tração: uma das mãos do terapeuta na região do queixo e outra na região do
occipto. O terapeuta realiza uma tração sustentada por no mínimo 5 segundos e questiona o paciente
se ele sente alívio dos sintomas manifestados durante o teste da compressão. Esse teste serve como
uma contraprova de positividade, ou seja, em caso de manifestação positiva de dor no teste de
compressão, o paciente refere alívio dos sintomas durante a tração. Isso causa um aumento nos
diâmetros dos forames intervertebrais a nível cervical.

Sinais e sintomas: Durante a tração, o terapeuta deverá ficar atento a alguma manifestação de dor do
paciente. Em caso afirmativo, relacionar com algum distúrbio ligamentar (rotura) por causa de algum
trauma direto ou efeito “chicote”, muito comum em acidentes de trânsito. Caso o paciente manifeste
alívio dos sintomas, correlacionar com compressão radicular, já relatado.
TESTE ORTOPÉDICO – ADSON
Posição: Paciente em posição anatômica.

Execução do teste: Palpe o pulso radial do paciente. Abduza, estenda


e rode externamente o braço do paciente. Peça-lhe para prender a
respiração e virar a cabeça em direção ao braço examinado.

Sinais e sintomas: Se houver compressão da artéria, o pulso


diminuirá. A diminuição do pulso caracteriza um teste positivo,
sugestivo de síndrome do desfiladeiro torácico
TESTE ORTOPÉDICO – VALSAVA
Posição do paciente: Peça ao paciente para reproduzir uma
ação de forçar uma evacuação ou tossir. Essa ação poderá
desencadear uma reação dolorosa.

Descrição do teste: O terapeuta simplesmente no momento da


anamnse poderá questionar o paciente se a dor é exacerbada
no momento da defecação ou em episódios de tosse.

Sinais e sintomas: o paciente refere dor irradiada ou não para


os membros inferiores, o que será indicativo de uma possível
compressão radicular e um aumento na pressão intratecal
comprometendo as raízes nervosas.
TESTES ORTOPÉDICOS
FICHA DE AVALIAÇÃO – PELVE/QUADRIL
TESTE ORTOPÉDICO – TESTE DE
FLAXÃO EM PÉ (TFP)
Posicionamento: Paciente em pé, terapeuta de joelhos ou sentado
atrás do paciente com os olhos ao nível da pelve do paciente.

Execução do teste: com a polpa dos polegares por baixo das espinhas
ilíacas posterossuperior (EIPS). Solicitar que o paciente realize uma
flexão do tronco. Mantendo os contatos por baixo das EIPS e
observará a ascensão dos polegares.

Sinais e sintomas: O polegar que ascender (subir), será possivelmente


o lado o ilíaco subluxado. Utilizado para avaliar a mobilidade da
articulação sacroilíaca, mais precisamente, a mobilidade dos ilíacos.
TESTE ORTOPÉDICO – TESTE DE
FLEXÃO SENTADO (TFS)
Posicionamento: paciente sentado.

Execução do teste: com a polpa dos polegares nos sulcos sacrais solicita-se que
o paciente realize uma flexão do tronco, levando a cabeça em direção aos
joelhos. Fisioterapeuta mantém o contato nos sulcos sacrais e observará a
ascensão dos polegares. O polegar que ascender (subir), será possivelmente o
lado da sacroilíaca subluxada.

OBS: Se a informação obtida no teste de flexão sentado for maior do que a


informação observada no teste de flexão em pé, trata-se de uma subluxação do
sacro em relação ao ilíaco, ou seja, o sacro está subluxado (fixado), caso
contrário, trata-se de uma subluxação do ilíaco em relação ao sacro (ilíaco
subluxado). Observar qual dos polegares irá “subir”, esse será o lado da
Utilizado para avaliar a mobilidade da articulação sacroilíaca, mais precisamente,
a mobilidade do sacro. Posicionamento: Paciente sentado/Quiropraxista de
joelhos ou sentado atrás do paciente com os olhos ao nível da pelve do paciente.
TESTE ORTOPÉDICO – GILLET
Posicionamento: O paciente deverá estar de pé.

Execução do teste: O examinador palpa a crista ilíaca postero-


superior (EIPS) do lado a ser testado com uma mão e o processo
espinhoso de S2 com a outro. O paciente deve flexionar a anca a 90º.
O examinador deve sentir movimento inferior e lateralmente da EIPS
em relação ao sacro.

Sinais e sintomas: O teste é considerado positivo quando esse


movimento está ausente. O examinador deve, então, comparar este
lado com o lado oposto. Um método alternativo para o presente teste
é palpar ambas as EIPS ao mesmo tempo e comparar a posição final.
Utilizado para avaliar a mobilidade sacroilíaca.
TESTE ORTOPÉDICO –
TRENDELEMBURG
Posicionamento: Paciente em pé.

Execução do teste: Terapeuta solicita que o paciente faça a


flexão de um dos membros inferiores.

Sinais e sintomas: Ao realizar o movimento, caso o paciente


tenha uma saimento da pelve ao lado do membro que foi
flexionado, é positivo para fraqueza do musculo glúteo médio,
que é estabilizador da pelve.
Bons estudos!

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