Você está na página 1de 1

Blog do Portal Educação

Testes especiais do punho e


mão
idagagny 9 meses atrás

As mãos e os punhos são os locais que mais


movimentamos no corpo, portanto é muito comum
sofrermos com tendinites, por exemplo, que é a dor
causada por uma repetição em excesso de um
movimento. Por isso, separamos abaixo alguns
movimentos e testes que você pode realizar buscando
melhorar e amenizar as suas dores.

Teste de Phalen e Phalen


invertido
Posição do paciente:

Sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e


com os punhos com o dorso em contato e à 90º de
flexão.

Descrição do teste:

O terapeuta instrui o paciente para realizar uma


flexão do punho e colocar o dorso da mão em contato
com a outra mão, permanecendo por 1 minuto.

Sinais e sintomas:

Esse teste serve para diagnosticar a síndrome do túnel


do carpo e o aparecimento de formigamento ou
dormência na mão, principalmente na região que vai
até o 3º dedo, demonstra positividade do teste.

OBS: o teste de Phalen invertido é o mesmo teste,


porém é realizado com os punhos em extensão
máxima, ou seja, em posição de “reza”.

Teste de Finkelstein
Posição do paciente:

Sentado ou em pé, com o polegar aduzido e fletido,


sendo “segurado pelos outros dedos”, associado a um
desvio ulnar.

Descrição do teste:

Teste utilizado para diagnosticar a tenossinovite


estenosante De Quervain, que abrange o primeiro
compartimento dorsal (tendões do abdutor longo e do
extensor curto do polegar). O terapeuta instrui o
paciente para realizar ativamente ou passivamente o
desvio ulnar estando com o polegar aduzido e fletido
na palma da mão.

Sinais e sintomas:

Dor com forte sensação de “agulhada” sobre o


processo estilóide do rádio.

Teste de Tinel
Posição do paciente:

Sentado ou em pé, com o punho em supinação e


palma da mão aberta.

Descrição do teste:

O terapeuta percute com o seu indicador as regiões do


túnel do carpo e do túnel de Gyon.

Sinais e sintomas:

No momento da percussão, nos trajetos dos nervos


mediano e ulnar nos túneis carpais, o paciente refere
à sensação de formigamento ou choque irradiado
para o 3º dedo no caso de síndrome do túnel do carpo
e no 5º dedo no caso da inflamação do túnel do nervo
ulnar.

Teste de Allen
Posição do paciente:

Sentado, com a palma da mão aberta e flexão de


cotovelo a 90º.

Descrição do teste:

O terapeuta instrui ao paciente que realize repetidas


vezes abrir e fechar a mão, mantendo pressionadas a
artéria radial e ulnar na altura do punho com os seus
dedos polegares. Após perceber a “fuga” do sangue da
mão do paciente, ou seja, a mão ficar pálida, o
terapeuta deverá soltar apenas um lado e testar o
fluxo da artéria correspondente observando a
coloração da mão. Se a mão voltar a ter a coloração
normal, a artéria contribui significativamente e sua
perfusão estará normal. A manobra deverá ser
repetida soltando-se agora apenas o fluxo da outra
artéria e observar a coloração da mão.

Sinais e sintomas:

Durante o teste, o terapeuta deverá ficar atento a


coloração da mão do paciente e também deverá
manter uma pressão constante da artéria
contralateral, para não haver interferência na
observação. Normalmente, ambas as artérias suprem
adequadamente a mão, mas caso a cor da palma da
mão demorar significa que após a liberação de ambas
as artérias o examinador deverá concluir que a
perfusão estará limitada e o teste será positivo.

Teste de watson
Posição do paciente:

Sentado, com punho supinado e palma da mão


aberta.

Descrição do teste:

O terapeuta pressiona com o seu polegar sobre o osso


escafóide e realiza passivamente no paciente um
desvio de ulnar para radial.

Sinais e sintomas:

Em caso de instabilidade do osso escafóide da mão,


essa manobra irá ocasionar um estalido doloroso ao
paciente.

Teste de cisalhamento ou teste


de Reagan ou Kleinman
Posição do paciente:

Sentado ou em pé, de frente para o examinador, com


o cotovelo fletido a 90º e punho em posição neutra e
supinado.

Descrição do teste:

O terapeuta deverá segurar firmemente entre o seu


polegar e indicador o osso semilunar e com a outra
mão desloca os ossos: piramidal e pisiforme
dorsalmente.

Sinais e sintomas:

Quando o terapeuta impõe forças de cisalhamento


entre o semilunar e o piramidal, ruídos característicos
e dor poderão aparecer em indivíduos que
apresentarem instabilidade semilunar-piramidal.

Teste de Froment
Posição do paciente:

Sentado, com ambas as mãos segurando um papel


entre a borda radial do indicador e o polegar.

Descrição do teste:

O terapeuta segura uma folha e instrui ao paciente


para realizar o mesmo procedimento, segurando a
folha entre os seus dedos, indicador e polegar. A
incapacidade de manter a folha entre a borda radial
do indicador e do polegar fará com que o paciente
faça uma flexão da falange distal para segurar o papel.

Sinais e sintomas:

O terapeuta traciona a folha e observa a reação do


paciente. Em caso de paralisia do nervo Ulnar, o
polegar irá realizar uma flexão distal de sua falange e
o teste será positivo, pois o músculo adutor do
polegar é inervado pelo nervo ulnar enquanto que o
músculo flexor longo do polegar é inervado pelo ramo
do nervo mediano.

Teste de Bunnell-Littler
Posição do paciente:

Sentado, com a mão estendida sobre a maca.

Descrição do teste:

O terapeuta segura firmemente a mão do paciente e


mantendo a articulação metacarpofalangeana em
extensão, realiza a flexão da interfalangeana
proximal. Caso consiga realizar a máxima flexão dessa
articulação será sinal de que não há hipertonia dos
músculos intrínsecos da mão.

Sinais e sintomas:

Caso o terapeuta não consiga realizar a flexão nas


articulações interfalangeanas proximais, significa que
o paciente está com uma hipertonia da musculatura
intrínseca da mão.

Gostou desse artigo? Inscreva-se no nosso


blog e continue nos acompanhando! Conheça
nossos cursos da área da Saúde e aprofunde
seus conhecimentos.

Categorias: Saúde

Deixar um comentário

Blog do Portal Educação


Ir para o topo

Sair da versão mobile

Você também pode gostar