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ATIVIDADE PRESENCIAL 3 - ANATOMIA PALPATÓRIA E DIAGNÓSTICO FUNCIONAL

Goniometria das articulações:

Paciente: VICTOR FABIANO GARCIA


Idade: 45
Queixa: Quadro álgico após acidente de carro.

OMBRO:

Flexão:
Parâmetro: 0° A 180°
Realizado: 185°

Extensão:
Parâmetro: 0° A 45°
Realizado: 35°

Adução:
Parâmetro: 0° A 40°
Realizado: 40°

Abdução:
Parâmetro: 0° A 180°
Realizado: 180°

Rotação interna:
Parâmetro: 0° A 90°
Realizado: 90°

Rotação externa:
Parâmetro:0° A 90°
Realizado: 90°

COTOVELO:

Flexão:
Parâmetro: 0° A 145°
Realizado: 145°

Extensão:
Parâmetro: 145° A 0°
Realizado: 0°

Radioulnar:
Parâmetro: 0° A 90°
Realizado: 90°
PUNHO:

Flexão:
Parâmetro: 0° A 90°
Realizado: 90°

Extensão:
Parâmetro: 0° A 70°
Realizado: 60°

Adução (desvio ulnar):


Parâmetro: 0° A 45°
Realizado: 35°

Abdução (desvio radial):


Parâmetro: 0° A 20°
Realizado: 20°

MÃO:

Metacarpofalangeanas:
Flexão:
Parâmetro: 0° A 90°
Realizado: 44º

Extensão:
Parâmetro: 0° A 30°
Realizado: 30°

Abdução:
Parâmetro: 0° A 20°
Realizado: 10°

Adução:
Parâmetro: 0° A 20°
Realizado:10°

Carpometacárpica do polegar:
Flexão:
Parâmetro: 0° A 15º
Realizado: 10°

Abdução:
Parâmetro: 0° A 70°
Realizado: 60°

Extensão:
Parâmetro: 0° A 70°
Realizado: 50°

Interfalângicas proximais:
Flexão:
Parâmetro: 0° A 110°
Realizado:110°

Extensão:
Parâmetro: 0° A 10°
Realizado:10°

Interfalângicas Distais:
Flexão:
Parâmetro: 0° A 90°
Realizado:90°

Flexão int. do polegar:


Parâmetro: 0° A 80°
Realizado:80°

Extensão int. do polegar:


Parâmetro: 0° A 20°
Realizado: 20°

Extensão int. 2 ao 5 dedo:


Parâmetro: 0° A 10°
Realizado: 10°

QUADRIL:
Flexão:
Parâmetro:0° A 125°
Realizado: 110°

Extensão:
Parâmetro:0° A 10°
Realizado: 2°

Adução:
Parâmetro:0° A 15°
Realizado:12°

Abdução:
Parâmetro:0° A 45°
Realizado: 26°

Rotação interna (medial):


Parâmetro:0° A 45°
Realizado:32°

Rotação externa (lateral):


Parâmetro:0° A 45°
Realizado: 21°

JOELHO:
Flexão:
Parâmetro: 0° A 140°
Realizado: 108°

Extensão:
Parâmetro:140° A 0°
Realizado: 22°

TORNOZELO:
Flexão dorsal:
Parâmetro:0° a 20°
Realizado: 18°

Flexão plantar:
Parâmetro:0° A 45°
Realizado: 37°

Eversão:
Parâmetro: 0° A 20°
Realizado: 15°

Inversão:
Parâmetro:0° A 40°
Realizado: 15°

PÉ:
Metatarsofalangianas:
Flexão de halux:
Parâmetro:0° A 45°
Realizado:40°

Extensão de hálux:
Parâmetro:0° A 90°
Realizado: 70°

Flexão de 2 a 5 dedo:
Parâmetro:0° A 40°
Realizado: 33°

Extensão de 2 a 5 dedo:
Parâmetro:0° A 45°
Realizado: 30°

Interfalangeanas:
Flexão (I) do hálux:
Parâmetro:0° A 90°
Realizado: 88°

(IP) do 2 ao 5 dedo:
Parâmetro:0° A 35°
Realizado: 30°

(ID) do 2 ao 5 dedo:
Parâmetro:0° A 60°
Realizado: 55°

TESTES ORTOPÉDICOS
OMBRO:
Sinal do arco:
Descrição do teste: O paciente está em pé, com o braço a ser testado relaxado ao
lado do corpo. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e coloca uma mão no
cotovelo do paciente para estabilizá-lo, enquanto a outra mão segura o punho do
paciente. O examinador realiza uma rotação interna do braço do paciente, girando o
polegar em direção ao chão, enquanto levanta passivamente o braço do paciente em
direção ao teto, formando um arco com o movimento.

Resultado normal: O paciente não relata dor ou desconforto durante a realização do


teste e é capaz de realizar o movimento de rotação interna do braço e elevação do
braço sem limitações ou sintomas.

Manobra de Yergason:
Descrição do teste: O paciente está em pé, com o cotovelo flexionado a 90 graus e o
antebraço em posição neutra. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e
coloca uma mão no punho do paciente, enquanto a outra mão segura o cotovelo do
paciente para estabilizá-lo. O examinador instrui o paciente a realizar uma supinação
ativa do antebraço enquanto o examinador aplica uma resistência suave, enquanto o
paciente tenta manter a supinação.

Resultado normal: O paciente é capaz de realizar a supinação ativa do antebraço


sem relatar dor ou desconforto, e o examinador não identifica anormalidades
durante o teste.
Teste da queda do braço:
Descrição do teste: O paciente está em pé, com o braço a ser testado relaxado ao
lado do corpo. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e segura o punho do
paciente. O paciente é instruído a resistir à queda do braço, mantendo-o ativo e
tentando evitar que o examinador o abaixe.

Resultado normal: O paciente é capaz de resistir à queda do braço, mantendo-o ativo


e não relatando dor ou desconforto durante o teste.

COTOVELO:
Teste do cotovelo de tenista:
Descrição do teste: O paciente está em pé, com o braço a ser testado relaxado ao
lado do corpo. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e segura o punho do
paciente, enquanto o paciente mantém o cotovelo estendido. O paciente é instruído
a resistir à extensão do punho, enquanto o examinador aplica uma pressão para
baixo, tentando flexionar o punho.

Resultado normal: O paciente é capaz de resistir à extensão do punho sem relatar


dor ou desconforto no ombro durante o teste.

PUNHO:
Teste de Finkelstein:
Descrição do teste: O paciente fictício está em pé, com o braço a ser testado
relaxado ao lado do corpo. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e instrui
o paciente a fazer um punho cerrado com o polegar enrolado dentro dos dedos,
formando uma posição semelhante a uma chave de fenda. O paciente é instruído a
desviar o punho para o lado ulnar (afastando o punho em direção ao dedo mínimo)
e, em seguida, o examinador aplica uma pressão para baixo, tentando mover o
punho em direção ao dorso do antebraço.

Resultado normal: O paciente é capaz de realizar a movimentação do punho para o


lado ulnar sem relatar dor ou desconforto durante o teste.

Sinal de Tinel:
Descrição do teste: O paciente está em pé, com o braço a ser testado relaxado ao
lado do corpo. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e procura pelo nervo
mediano na região do punho, que passa através de um túnel estreito chamado túnel
do carpo na parte anterior do punho. O examinador aplica uma pressão suave sobre
o nervo mediano na região do punho, usando os dedos ou uma ferramenta de
exame, como um martelo de reflexos. O teste pode ser realizado em diferentes
pontos ao longo do trajeto do nervo mediano, incluindo o espaço entre os tendões
dos músculos flexores do punho na região anterior do punho e a região volar do
punho.

Resultado normal: O paciente não relata sintomas de compressão nervosa, como


formigamento ou choque elétrico, durante o teste.

Sinal de Phalen:
Descrição do teste: O paciente está em pé, com os cotovelos estendidos e os
antebraços apoiados em uma superfície, como uma mesa. O examinador instrui o
paciente a flexionar os punhos completamente, de forma que as costas das mãos
fiquem em contato com a mesa e os dedos fiquem voltados para baixo. O paciente
mantém essa posição por cerca de 60 segundos.

Resultado normal: O paciente não relata sintomas de compressão nervosa, como


formigamento, dor ou fraqueza, durante o teste.

MÃO:
O teste do aperto (Squeeze test):
Descrição do teste: O paciente está em pé, com os braços relaxados ao lado do
corpo. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e aplica uma compressão
firme na mão do paciente, apertando-a com força, usando ambas as mãos,
aplicando pressão em direção ao centro da mão, entre a articulação do punho e a
base dos dedos, por alguns segundos.

Resultado normal: O paciente não relata dor ou instabilidade durante a aplicação da


compressão na mão.

Teste de esforço em varo e valgo:


Descrição do teste: O paciente está em pé, com o braço estendido à sua frente e o
punho em posição neutra. O examinador aplica uma força suave na direção do
polegar (varo) ou do dedo mínimo (valgo), aplicando uma pressão lateral no punho.

Resultado normal: O paciente não relata dor ou instabilidade durante a aplicação da


pressão no punho em varo ou valgo.

QUADRIL:
Teste de Trendelenburg:
Descrição do teste: O paciente é instruído a ficar em pé com os pés juntos e os
membros inferiores estendidos. O examinador observa a posição dos quadris do
paciente por trás. O paciente é então instruído a levantar uma perna do chão,
mantendo o pé elevado por alguns segundos, enquanto o examinador observa a
posição dos quadris.

Resultado normal: Durante o teste, o quadril do lado oposto à perna elevada


permanece nivelado e estável, indicando a função normal do músculo glúteo médio.

Teste de Thomas:
Descrição do teste: O paciente é instruído a deitar-se em uma maca ou superfície
plana, com os membros inferiores estendidos. O examinador posiciona-se ao lado
do paciente e observa os movimentos do quadril e das pernas durante o teste. O
paciente é então instruído a flexionar uma das pernas em direção ao tórax,
segurando o joelho com as duas mãos. O examinador observa a posição da perna
oposta e do quadril durante a realização do movimento.

Resultado normal: Durante o teste, a perna oposta à que está sendo flexionada
permanece estendida e em contato com a maca, e o quadril do paciente permanece
em posição neutra, sem elevar ou rodar lateralmente.

Teste de Patrick:
Descrição do teste: O paciente é instruído a deitar-se em uma maca ou superfície
plana, com os membros inferiores estendidos. O examinador posiciona-se ao lado
do paciente e realiza os seguintes passos:

-Flexão do quadril: O examinador flexiona o quadril do lado a ser testado, levando o


joelho em direção ao tórax do paciente.

-Abdução do quadril: Em seguida, o examinador abduz a coxa do paciente,


afastando-a lateralmente do corpo, mantendo o pé apoiado na maca.

-Rotação externa do quadril: O examinador realiza uma rotação externa do quadril,


girando o pé do paciente para fora.

O examinador então aplica uma leve pressão no joelho do paciente em direção ao


chão, mantendo as três posições descritas acima, enquanto observa a presença de
dor ou desconforto no quadril.

Resultado normal: O paciente consegue realizar os movimentos de flexão, abdução


e rotação externa do quadril sem apresentar dor ou desconforto durante o teste.
JOELHO:
Teste de McMurray:
Descrição do teste: O paciente é instruído a deitar-se em decúbito dorsal (de costas)
em uma maca ou superfície plana. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e
realiza os seguintes passos:

O examinador segura o tornozelo do paciente com uma mão e coloca a outra mão
no joelho do paciente, aplicando uma pressão para mantê-lo em flexão.

O examinador realiza uma rotação externa do pé do paciente enquanto estende o


joelho do paciente. Em seguida, ele faz uma rotação interna do pé do paciente
enquanto flexiona novamente o joelho do paciente.

O examinador procura por qualquer clique, crepitação ou dor durante a realização


desses movimentos.

O teste é então repetido com o pé do paciente em rotação interna inicialmente,


seguida por rotação externa.

Resultado normal: O teste de McMurray é considerado normal se não houver


presença de clique, crepitação ou dor durante a realização dos movimentos de
rotação externa e interna do joelho.

Sinal de Gaveta:
Descrição do teste: O paciente é instruído a deitar-se em decúbito dorsal (de costas)
em uma maca ou superfície plana. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e
realiza os seguintes passos:

O examinador segura a tíbia do paciente com uma mão, colocando os polegares nas
eminências tibiais, e mantém o pé do paciente em posição neutra.

O examinador aplica uma força anterior e posterior na tíbia, realizando um


movimento de gaveta anterior e posterior em relação ao fêmur. Isso é feito para
avaliar a estabilidade do ligamento cruzado anterior (LCA) e do ligamento cruzado
posterior (LCP) do joelho.

O teste é então repetido, aplicando uma força lateral na tíbia, realizando um


movimento de gaveta medial e lateral em relação ao fêmur. Isso é feito para avaliar a
estabilidade dos ligamentos colaterais medial e lateral do joelho.

Resultado normal: O teste de Sinal de Gaveta é considerado normal quando não há


presença de deslocamento excessivo da tíbia em relação ao fêmur durante a
realização dos movimentos de gaveta anterior, posterior, medial e lateral. Os valores
de referência para a quantidade de deslocamento considerado normal podem variar,
mas geralmente são menores que 5 mm.

TORNOZELO:
Sinal de Gaveta:
Descrição do teste: O paciente é instruído a deitar-se em decúbito dorsal (de costas)
em uma maca ou superfície plana, com o joelho flexionado a aproximadamente 90
graus. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e realiza os seguintes
passos:

O examinador segura a perna do paciente, logo acima do tornozelo, com uma das
mãos, e estabiliza o pé e a tíbia com a outra mão.

O examinador aplica uma força anterior e posterior no talus, realizando um


movimento de gaveta anterior e posterior em relação à tíbia. Isso é feito para avaliar
a estabilidade dos ligamentos talofibulares anterior e posterior do tornozelo.

Resultado normal: O teste de Sinal de Gaveta é considerado normal quando não há


presença de deslocamento excessivo do talus em relação à tíbia durante a
realização dos movimentos de gaveta anterior e posterior. Os valores de referência
para a quantidade de deslocamento considerado normal podem variar, mas
geralmente são menores que 5 mm.

Teste de estresse em Varo:


Descrição do teste: O paciente é instruído a deitar-se em decúbito dorsal (de costas)
em uma maca ou superfície plana, com o joelho flexionado a aproximadamente 90
graus. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e realiza os seguintes
passos:

O examinador segura a perna do paciente, logo acima do tornozelo, com uma das
mãos, e estabiliza o pé e a tíbia com a outra mão.

O examinador aplica uma força valga (afastamento) no tornozelo, realizando um


movimento de estresse em varo, ou seja, afastando o pé do paciente em relação à
linha média do corpo. Isso é feito para avaliar a estabilidade dos ligamentos laterais
do tornozelo, principalmente o ligamento talofibular anterior.

Resultado normal: O teste de estresse em varo é considerado normal quando não há


presença de deslocamento excessivo do tornozelo em relação à linha média do
corpo durante a realização do movimento de estresse. Os valores de referência para
a quantidade de deslocamento considerado normal podem variar, mas geralmente
são menores que 5 mm.

Teste de estresse em Valgo:


Descrição do teste: O paciente é instruído a deitar-se em decúbito dorsal (de costas)
em uma maca ou superfície plana, com o joelho flexionado a aproximadamente 90
graus. O examinador posiciona-se ao lado do paciente e realiza os seguintes
passos:

O examinador segura a perna do paciente, logo acima do tornozelo, com uma das
mãos, e estabiliza o pé e a tíbia com a outra mão.

O examinador aplica uma força em direção à linha média do corpo, realizando um


movimento de estresse em valgo, ou seja, empurrando o pé do paciente em direção
à linha média do corpo. Isso é feito para avaliar a estabilidade dos ligamentos
mediais do tornozelo, principalmente o ligamento deltóide.

Resultado normal: O teste de estresse em valgo é considerado normal quando não


há presença de deslocamento excessivo do tornozelo em direção à linha média do
corpo durante a realização do movimento de estresse. Os valores de referência para
a quantidade de deslocamento considerado normal podem variar, mas geralmente
são menores que 5 mm.

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