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ATIVIDADE REFLEXIVA - ATENÇÃO BÁSICA A SAÚDE

PERGUNTA 1:

De acordo com as pactuações apresentadas nas reformas institucionais do SUS, os


pontos bases para atender a saúde da população em cada uma das vertentes são:

a) Atenção Primária à Saúde (APS): A APS é considerada a porta de entrada do


sistema de saúde e é responsável pelo cuidado integral, coordenado e longitudinal
das pessoas. Para atender a saúde da população na APS, é fundamental contar com
uma rede de serviços de saúde bem estruturada, com equipes multidisciplinares que
realizem ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, com
enfoque na abordagem biopsicossocial e na integralidade do cuidado.

b) Atenção Especializada: A Atenção Especializada é composta por serviços de


saúde de média e alta complexidade, que complementam a atenção prestada na
APS. Esses serviços são responsáveis por realizar diagnóstico, tratamento e
acompanhamento de condições de saúde mais complexas e requerem a
organização de redes de referência e contra-referência, com critérios de acesso e
regulação pactuados entre os gestores do SUS.

c) Urgência e Emergência: A Urgência e Emergência são componentes essenciais da


atenção à saúde da população, especialmente em situações de pandemia, quando
podem ocorrer demandas intensificadas. É fundamental contar com serviços de
pronto atendimento, unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais de
referência para o atendimento de casos graves e emergenciais.

d) Vigilância em Saúde: A Vigilância em Saúde é responsável pela identificação,


investigação, monitoramento e controle de doenças, agravos e situações de risco à
saúde da população. Isso inclui a vigilância epidemiológica, sanitária, ambiental, de
saúde do trabalhador, entre outras, com ações de promoção da saúde, prevenção e
controle de doenças, monitoramento de indicadores e planejamento de ações de
intervenção.

e) Assistência Farmacêutica: A Assistência Farmacêutica é um componente


essencial da atenção à saúde, garantindo o acesso a medicamentos seguros,
eficazes e de qualidade. Isso inclui a seleção, programação, aquisição,
armazenamento, distribuição, dispensação e uso racional de medicamentos, com
base em políticas e protocolos pactuados entre os gestores do SUS.

f) Gestão do SUS: A gestão do SUS é fundamental para garantir a organização,


coordenação, monitoramento e avaliação do sistema de saúde. Isso inclui a
pactuação de recursos, a definição de políticas, a organização da rede de serviços, a
regulação do acesso, a qualificação dos profissionais, a participação social e a
transparência na gestão.

PERGUNTA 2:
Avaliar se a população se encontra saudável ou doente em meio ao cenário
pandêmico envolve considerar diferentes aspectos dos conceitos de saúde. A saúde
é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência
de doença. Portanto, é importante analisar não apenas a presença ou ausência do
coronavírus, mas também o impacto biopsicossocial da pandemia na população.

Com a redução do índice de mortalidade decorrente da vacinação em massa, é


possível afirmar que a população está em uma condição mais favorável em relação
à prevenção e controle do coronavírus. A vacinação em massa é uma estratégia
eficaz para reduzir a disseminação do vírus e evitar casos graves e óbitos.

Entretanto, é importante considerar que a pandemia pode ter causado impactos


negativos na saúde mental e social da população, como aumento do estresse,
ansiedade, depressão, isolamento social, perda de empregos e desequilíbrios
econômicos. Além disso, outras doenças e condições de saúde também podem ter
sido afetadas durante a pandemia devido à sobrecarga dos sistemas de saúde,
restrições de acesso a serviços de saúde e mudanças nos comportamentos de
saúde.

Portanto, é necessário avaliar a população de forma abrangente, considerando não


apenas a redução da mortalidade decorrente da vacinação em massa, mas também
o impacto biopsicossocial da pandemia na saúde da população como um todo. É
fundamental garantir ações integradas que abordem os aspectos físicos, mentais e
sociais da saúde para promover o bem-estar geral da população em meio ao cenário
pandêmico.

PERGUNTA 3:

PERGUNTA 4:
As Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS) são instrumentos
normativos que têm como objetivo promover a organização e o funcionamento dos
serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Essas
normas estabelecem diretrizes e metas para a gestão e o planejamento das ações
de saúde, visando garantir a disponibilidade, a acessibilidade, a integralidade e a
qualidade dos serviços de saúde pública.
Com base no texto apresentado, não há informações específicas sobre quais pactos
das NOAS são feridos. É importante destacar que a NOAS é composta por diferentes
pactos, tais como Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão, cada
um com suas diretrizes e metas específicas.

Entretanto, considerando o contexto de falhas no sistema operacional de saúde


pública mencionado no texto anterior, é possível que as seguintes diretrizes e metas
das NOAS possam estar sendo feridas:

Integralidade: A integralidade é um dos princípios do SUS, que prevê a oferta de


ações e serviços de saúde de forma abrangente e integrada, considerando as
necessidades de saúde da população em todas as suas dimensões. A falta de
integração entre os serviços de saúde e a ausência de abordagem biopsicossocial
podem ser consideradas como ferimentos à integralidade, conforme mencionado no
texto.

Controle Social: A participação da população na gestão e no monitoramento das


políticas de saúde, por meio do controle social, é uma das diretrizes das NOAS. A
falta de participação e envolvimento da população na tomada de decisões sobre as
políticas de saúde pode ser considerada como uma ferida ao princípio do controle
social.

Transparência e eficiência na gestão: As NOAS também preveem diretrizes


relacionadas à transparência e eficiência na gestão dos recursos públicos
destinados à saúde. A falta de transparência na gestão dos recursos, a ausência de
canais efetivos de comunicação com a população e a falta de eficiência na alocação
dos recursos podem ser considerados ferimentos às diretrizes de gestão das NOAS.

Atenção à saúde: As NOAS também estabelecem diretrizes específicas para a


organização e o funcionamento dos serviços de saúde, visando garantir a qualidade
e a acessibilidade da assistência. A falta de disponibilidade de serviços de saúde
adequados, a ausência de processos de atendimento eficientes e a falta de garantia
da qualidade da assistência podem ser considerados ferimentos às diretrizes de
atenção à saúde das NOAS.

É importante ressaltar que uma análise mais detalhada e aprofundada do texto e do


contexto específico seria necessária para identificar de forma mais precisa os
possíveis ferimentos às diretrizes das NOAS
PERGUNTA 5:
Diante da situação apresentada no texto, a falha no processo orçamentário de
repasse de fundos ao hospital pode ser apontada como uma falha na esfera da
gestão financeira, mais especificamente na esfera governamental ou administrativa.

Existem várias possíveis causas para essa falha no processo orçamentário de


repasse de fundos ao hospital, tais como a falta de alocação adequada de recursos
financeiros, atrasos no repasse de verbas, inadequação na elaboração e execução
do orçamento, burocracia excessiva, entre outros.

Essa falha na gestão financeira resultou em um déficit na reposição de suprimentos


básicos, o que impactou negativamente a capacidade do hospital de atender
adequadamente a demanda de pacientes. A ordem da diretoria local de priorizar os
atendimentos de maior urgência, seguidos de idosos, mulheres e crianças, pode ter
sido uma tentativa de gerenciar os recursos escassos de forma a minimizar os
impactos da falta de suprimentos básicos.

No entanto, a "bagunça" na ordenação da fila e a revolta por parte da população


presente são evidências de que a falha no processo orçamentário teve um impacto
negativo na capacidade do hospital de fornecer uma assistência adequada e
equitativa aos pacientes, prejudicando assim a função de atendimento à população.

Em resumo, a falha no processo orçamentário de repasse de fundos ao hospital


pode ser atribuída a uma falha na esfera da gestão financeira, envolvendo questões
governamentais ou administrativas relacionadas à alocação e gestão de recursos
financeiros destinados à saúde. Isso ressalta a importância de uma gestão eficiente
e transparente dos recursos financeiros no sistema de saúde para garantir o
adequado funcionamento dos serviços de saúde e o atendimento adequado à
população.

PERGUNTA 6:
Não, de acordo com as diretrizes apresentadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS),
o sistema de organização no atendimento à população, conforme descrito no texto
fictício apresentado, não é adequado. A ordem de atendimento estabelecida pela
diretoria local do hospital, que prioriza os pacientes de maior urgência, seguidos de
idosos, mulheres e crianças, pode resultar em uma "bagunça" na ordenação da fila e
criar revolta por parte da população presente.

O SUS é regido por princípios como universalidade, equidade e integralidade, que


buscam garantir o acesso igualitário aos serviços de saúde, com base nas
necessidades de cada indivíduo, sem discriminação de idade, gênero ou qualquer
outra característica. Portanto, estabelecer uma ordem de atendimento baseada em
critérios como urgência, idade ou gênero não está em conformidade com as
diretrizes do SUS.

Além disso, a priorização de pacientes com base em critérios seletivos pode levar a
uma violação do princípio de equidade, que busca garantir o atendimento igualitário
a todos os cidadãos, independentemente de sua condição. A revolta por parte da
população presente no texto é um indicativo de que a forma de organização no
atendimento não está adequada aos princípios do SUS.

É importante ressaltar que a gestão dos recursos e a organização do atendimento


nos serviços de saúde devem ser realizadas de forma a garantir a equidade, a
integralidade e a qualidade dos serviços oferecidos à população, em conformidade
com as diretrizes e princípios do SUS.

PERGUNTA 7:
A participação da população pode ser fundamental na elaboração de um sistema
mais eficaz para a rede local de saúde. Algumas formas de participação da
população podem incluir:

Diálogo e feedback: A população pode fornecer feedback e compartilhar suas


experiências com os serviços de saúde oferecidos pelo hospital. Isso pode ser feito
por meio de canais de comunicação, como caixas de sugestões, formulários de
feedback, ou mesmo em reuniões com representantes da diretoria do hospital. O
diálogo aberto e transparente pode ajudar a identificar falhas e áreas que precisam
de melhorias.

Participação em conselhos locais de saúde: Muitos hospitais e serviços de saúde


possuem conselhos locais de saúde, que são espaços de participação da população
na gestão dos serviços de saúde. Os conselhos podem ser compostos por
representantes da comunidade, usuários do sistema de saúde, profissionais de
saúde e gestores, e têm como objetivo discutir e propor soluções para os desafios
enfrentados pela rede local de saúde.

Mobilização social: A população pode se organizar e se mobilizar para demandar


melhorias na rede local de saúde. Isso pode incluir a realização de protestos
pacíficos, petições, campanhas de conscientização e advocacy junto às autoridades
responsáveis pela gestão do hospital. A pressão da população pode contribuir para
a adoção de medidas eficazes na melhoria dos serviços de saúde oferecidos pelo
hospital.
Participação em audiências públicas e consultas populares: Em alguns casos, os
gestores do hospital podem realizar audiências públicas ou consultas populares
para ouvir a opinião da população sobre questões relacionadas aos serviços de
saúde. A população pode participar ativamente desses eventos, expressando suas
opiniões, sugestões e demandas em relação à organização e funcionamento do
hospital.

Educação em saúde: A população pode ser educada sobre a importância de utilizar


os serviços de saúde de forma responsável, buscando atendimento adequado para
suas necessidades, evitando a superlotação do hospital e compreendendo os
critérios de priorização estabelecidos pela equipe de saúde. A educação em saúde
pode contribuir para uma melhor compreensão dos desafios enfrentados pelo
hospital e para a adoção de comportamentos mais adequados por parte da
população.

Em resumo, a participação da população pode ser uma importante estratégia na


elaboração de um sistema mais eficaz para a rede local de saúde. Através do
diálogo, feedback, participação em conselhos, mobilização social, participação em
audiências públicas e educação em saúde, a população pode contribuir na
identificação de problemas, na proposição de soluções e na fiscalização dos
serviços de saúde oferecidos pelo hospital, visando uma melhoria na qualidade do
atendimento à comunidade.

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