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QUE REMEDIAR
1º PERÍDO- FECHAMENTO 2
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A difusão da noção de atenção primária é atribuída ao Relatório Dawson, elaborado pelo
Ministro de Saúde do Reino Unido, que em 1920 a associou com a idéia de
regionalização e hierarquização dos cuidados. Conforme veremos a seguir, serão
necessários mais de cinquenta anos para que alguns destes princípios sejam postos em
prática mesmo no Reino Unido.
A partir da década de 1970, surgiram diversas iniciativas visando a ampliar as práticas nos
centros de saúde tradicionalmente ligados à prestação de serviços de saúde pública para
populações pobres, depois; o Programa de Interiorização das Ações de Saúde e
Saneamento (PIASS) no Nordeste, que ao ser estendido para todo o país promoveu uma
grande expansão da rede ambulatorial ( clínicos gerais, médicos da família) .
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saneamento; saúde materno-infantil; planejamento familiar; imunização„o; preven„o e
controle de doenças endêmicas; tratamento de doenças e lesıes comuns; fornecimento de
medicamentos essenciais. a oms enfrentou fortes resistências econômicas e polìticas, uma
vez que a proposta da aps defendida em alma-ata e preconizada no spt 2000 conflitava
frontalmente com os interesses, por exemplo, da indústria de leite e de medicamentos,
uma vez que defendia o aleitamento materno e o fornecimento gratuito e atè mesmo a
fabricação de medicamentos essenciais em paìses menos desenvolvidos.
FUNDAMENTOS:
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atenção, acolhendo os usuários e promovendo a vinculação e corresponsabilização pela
deva receber e ouvir todas as pessoas que procuram os seus serviços, de modo universal e
sem diferenciações excludentes. O serviço de saúde deve se organizar para assumir sua
função central de acolher, escutar e oferecer uma resposta positiva, capaz de resolver a
resposta, ainda que esta seja ofertada em outros pontos de atenção da rede. A
resolutividade são fundamentais para a efetivação da atenção básica como contato e porta
para o seu cuidado. O vínculo, por sua vez, consiste na construção de relações de
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IV - Coordenar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integrando as ações
forma que não só as ações sejam compartilhadas, mas também tenha lugar um processo
a intervenção técnico-científica; e
os termos “atenção básica” e “Atenção Primária à Saúde”, nas atuais concepções, como
documento. A Política Nacional de Atenção Básica tem na Saúde da Família sua es- Política
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configurando um processo progressivo e singular que considera e inclui as especificidades
locorregionais.
acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e
em saúde bucal;
II - O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com
um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família, não
III - Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas,
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vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de
somente ao profissional médico, que poderá atuar em, no máximo, duas eSF e com carga
equipe de Saúde da Família, à exceção dos profissionais médicos, cuja jornada é descrita
podendo, conforme decisão e prévia autorização do gestor, dedicar até oito horas do total
apoio matricial.
informação indicado pelo gestor municipal e utilizar, de forma sistemática, os dados para a
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(escolas, associações, entre outros); MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde
de vigilância à saúde;
vínculo;
IX - Praticar cuidado familiar e dirigido a coletividades e grupos sociais que visa a propor
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XII - Garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação na
atenção básica;
da equipe;
controle social;
intersetoriais; e
XVIII - Realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades
locais.
● a adequação física;
● os recursos humanos;
responder aos problemas de saúde das famílias na área sob sua responsabilidade.
● assistência farmacêutica;
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● proposta de gerenciamento do trabalho.
Elaborar a proposta de implantação é tarefa do Município, que, para isso, deve contar com
o apoio da Secretaria Estadual de Saúde. O processo possui várias etapas, sendo que
microáreas;
nas UBS onde atuarão as equipes, explicitando o número e o local das unidades
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Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de
Saúde da Família – eSF) composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista
em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou
especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes
comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de
Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar
e/ou técnico em Saúde Bucal.
Mais informações sobre as atribuições das equipes de Saúde da Família, assim como de
cada profissional, você encontra nos itens 4.3 e 4.4 da Política Nacional de Atenção Básica.
Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000
pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade
para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau
de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de
vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.
Recursos de Implantação
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Em caso de redução do número de equipes, o município ou o Distrito Federal não fará jus
implantado anteriormente.
serão transferidos a cada mês, tendo como base o número de eSF registrado no sistema
Estados da Amazônia Legal e até 30 mil habitantes nos demais Estados do País; e
específica.
financiamento, por qualquer um dos motivos listados abaixo, não terão decréscimo do
recurso repassado atualmente, ainda que não enquadradas nos critérios acima descritos:
Saúde (PITS);
inferior a 0,7; e
III- Estiverem nas áreas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania
(Pronasci).
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2 Equipes de Saúde da Família Modalidade 2: implantadas em todo o território nacional
Modalidade 1, deverá ser realizada etapa de transição durante o ano da mudança que
3.1 Dois médicos integrados a uma única equipe, cumprindo individualmente carga horária
(equivalente a dois médicos com jornada de 40 horas, de duas equipes), com repasse
3.3 Quatro médicos com carga horária semanal de 30 horas (equivalente a três médicos
horas semanais, e demais profissionais com jornada de 40 horas semanais, com repasse
mensal equivalente a 60% do valor do incentivo financeiro para uma equipe, sendo vedada
saúde bucal, o incentivo financeiro será transferido a cada mês, tendo como base:
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I - A modalidade específica dos profissionais de saúde bucal (eSB) que compõem a eSF e
financeira; e
parte de uma eSF Modalidade I, tem 50% de acréscimo no incentivo financeiro específico.
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados com o objetivo de ampliar a
abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade. São
equipes de Saúde da Família, das equipes de atenção básica para populações específicas
dessas equipes, atuando diretamente no apoio matricial às equipes da(s) unidade(s) na(s)
Os NASF fazem parte da atenção básica, mas não se constituem como serviços com
unidades físicas independentes ou especiais, e não são de livre acesso para atendimento
individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser regulados pelas equipes de
atenção básica). Devem, a partir das demandas identificadas no trabalho conjunto com as
equipes e/ou Academia da Saúde, atuar de forma integrada à Rede de Atenção à Saúde e
seus serviços (ex.: CAPS, Cerest, Ambulatórios Especializados etc.), além de outras redes
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ampliando-a para um processo de compartilhamento de casos e acompanhamento
Atenção à Saúde.
Os NASF devem buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS
em termos clínicos quanto sanitários. São exemplos de ações de apoio desenvolvidas pelos
Saúde como espaços que ampliam a capacidade de intervenção coletiva das equipes de
NASF e da ESF é o trabalho em equipe, uma vez que a maior parte dos profissionais de
saúde não tem formação básica que valorize ou o instrumentalize para esse tipo de
atividade. Esse trabalho deve ser realizado em espaços coletivos e com contratos bem
definidos de funcionamento, com garantia de sigilo, tendo em vista que, nesses encontros,
todos os assuntos devem ser tratados, e as críticas devem ser feitas e recebidas de forma
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adequada, num aprendizado contínuo de gerenciamento de conflitos de forma positiva
(BRASIL, 2011)
Quando um paciente, vamos imaginar uma paciente com câncer de mama, tem indicação
para utilizar um tratamento específico, considerado o mais adequado para o seu tipo de
tumor, e ele não está disponível no SUS, a única forma dessa paciente obtê-lo pode ser
entrando na justiça contra o governo para reivindicar as doses necessárias, já que o acesso
universal e igualitário à saúde é um direito garantido pela Constituição. Muitas vezes essa
acaba sendo a única alternativa para que a paciente tenha acesso ao tratamento de que
precisa. Esse processo se chama judicialização em saúde.
Infelizmente essa alternativa não produz igualdade no acesso ao tratamento, uma vez que
nem todas as pacientes sabem que podem ou o que devem fazer para recorrer a esse
recurso quando não há o tratamento disponível na rede pública.
Enfrentar um processo judicial enquanto luta contra a doença é uma tarefa difícil. Além de
se envolver com questões burocráticas exigidas, a paciente precisa lidar com a incerteza
sobre o resultado da ação e o medo do câncer evoluir enquanto aguarda pelo tratamento
que já deveria estar utilizando para controlá-lo. Uma ação judicial pode demorar muito
tempo e é desgastante para uma pessoa fragilizada. Algumas pacientes acabam morrendo
esperando por uma decisão na Justiça.
A judicialização da saúde não resolve o problema de acesso aos tratamentos no SUS. Para
o governo, essa também não é a alternativa ideal: a União ou o Estado gastam muito mais
com a compra de medicamentos individuais para obedecer a decisões do Poder Judiciário
do que se os medicamentos fossem adquiridos em quantidade, com valores negociados
para todos que dele necessitam. Além disso, como não é possível prever o montante do
orçamento que será destinado ao atendimento de ações judiciais, os gestores públicos
enfrentam maiores desafios em manter um serviço de saúde funcional e eficiente para a
população, já que alguns recursos precisam ser realocados.
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Uma forma de diminuir esses gastos, além de adotar uma gestão eficiente que evite a falta
de medicamentos previstos no SUS, é a inclusão de novos tratamentos na rede pública de
saúde. De acordo estudo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa
(Interfarma), a recusa de incorporações por parte do Ministério da Saúde estimula a
judicialização e obriga o Estado a adquirir produtos com preços mais altos. A principal
consequência disso é um gasto de cerca de quatro vezes maior per capita para aquisição
de medicamento individual, quando comparado a um paciente com acesso ao
medicamento pelo SUS.
O próprio Ministério da Saúde já admitiu que, de fato, novos tratamentos podem ter a
princípio um custo mais alto, mas, se ele faz que o paciente fique menos tempo internado
em hospitais, essa alternativa se torna mais barata num contexto mais amplo.
Você também pode procurar a assistência jurídica do seu município. Caso não haja, você
deverá recorrer à Defensoria Pública, ao Ministério Público Estadual ou à Procuradoria da
República de sua região, que prestam assistência gratuita a pessoas que não possam pagar
por esse serviço.
Existem ainda outras instituições que prestam assistência judiciária gratuita: OAB, Poder
Judiciário Estadual/Federal e algumas faculdades de Direito, que possuem núcleos
especializados para este serviço. Você também pode recorrer a um advogado particular.
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OBJETIVO 5: Descrever os fundamentos e princípios do
PNPS (Portaria 2466-2014) e a portaria da Atenção Básica
(2436-2017).
Os valores e princípios configuram-se como expressões fundamentais de todas as práticas
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Referências
Atenção primária à saúde: histórico e perspectivas. Marcia Cristina Rodrigue Fausto e
Gestão de serviços de saúde , Lais Helena Domingues Ramos e Marcus Vinicius Diniz
Reflexões sobre a judicialização do direito à saúde e suas implicações no SUS- André Luís
Soares da Paixão/ ARTIGO • Ciênc. saúde colet. 24 (6) 27 Jun 2019Jun 2019
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