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1.

descreva as diferenças entre campanhas de vacinação do sistema de saúde brasileiro


e de dois outros países, destaque pontos positivos e negativos de cada ação
desenvolvida junto à população dos países pesquisados
2. Realize uma busca e leitura sobre este momento, e com suas palavras explique o que
foi a revolta da vacina. Lembre-se de argumentar e comparar as formas de orientação
à população em relação aos dias atuais. Que estratégia de prevenção poderia ser
implementada para conscientizar a população sobre saúde, higiene, informação e
prevenção?
3. descreva, com suas palavras, uma prática que pode ser realizada em uma escola,
empresa, centro comunitário, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) entre outro
espaço do seu bairro ou da sua comunidade, divulgando o sistema de vacinação para
adultos, o planejamento e as formas de motivá-los a colocar a carteira de vacinação
em dia.

Segundo “BRS Explica” no vídeo “Sistemas de Saúde no Mundo” os diversos sistemas de


saúde pelo mundo são financiados segundo cinco fontes diferentes: impostos e taxas,
contribuições sociais feitas pelos empregadores, seguros e planos de saúde particulares,
desembolsos dos próprios pacientes, doações, estruturas de caridade ou serviço voluntariado.

Ainda segundo o vídeo, no caso específico do Brasil a Constituição de 1988 criou o Sistema
Único de Saúde (SUS), cuja função é garantir a todos os cidadãos a saúde, segundo políticas
sociais e econômicas, impondo tal tarefa como dever do Estado. São notórios alguns índices
extremamente importantes que apresentaram uma redução significativa desde a criação do
SUS, como o índice de mortalidade infantil e o aumento da expectativa de vida. Do ponto de
vista de seus princípios, o SUS se iguala a outros sistemas de saúde pelo mundo presentes em
países desenvolvidos, como a Finlândia. Contudo, devido à diferença entre o tamanho da
população de uma país como esse e o Brasil, além da desigualdade social e corrupção, a
qualidade no atendimento varia enormemente.

Comparando o sistema de saudade do Brasil com o da Alemanha, pode-se observar que o


sistema alemão também é universal, contudo seu financiamento difere substancialmente:
fundos de saúde públicos e seguros saúde privados. O primeiro se direciona a trabalhadores
que ganham menos de 50mil euros por ano e é financiado por impostos diretos sobre a renda,
na casa de 8%. Aos assalariados que desejarem podem sair do fundo de saúde, podem optar
pelos seguros saúde privados, que oferecem alguns benefícios maiores.

No Reino Unido o sistema de saúde é também universal, “totalmente socializados”, no


qual o governo toma conta de todas as etapas dos tratamentos, fazem a gestão dos hospitais e
pagam os remédios. O Reino Unido apresenta uma peculiaridade: há um órgão público
chamado NICE (National Institute for Health and Care Excellence) responsável por definir o
“valor dos pacientes”. Ele define quais os tratamentos o Sistema Nacional de Saúde cobra
(NHS, na sigla em inglês) e estabelece o teto de 45mil libras para manter a vida de uma pessoa
dentro de um ano.

Já segundo o vídeo sobre a história da vacina no Brasil, a vacina para varíola foi criada na
Europa no fim do séc. XVIII foi trazida ao Brasil pelo Marquês de Barbacena em 1804, sendo
implementada primeiramente na Bahia. Naquele período uma lei obrigava a vacinação de toda
a população, contudo apenas a partir de 1904, com o médico sanitarista Oswaldo Cruz, ela
passou a ser rigorosamente cumprida.
Esse fato teve por efeito a chamada Revolta da Vacina ocorrida no Rio de Janeiro, em que
grande parte da população se recusou a tomar a vacina, ocasionando dezenas de mortes,
feridos e deportados no confronto com a polícia. Vale destacar a virulência com que o recém
governo republicano, na figura do presidente Rodrigues Alves, sufocou a revolta, enviando
mais de 400 pessoas deportadas para o Acre. Já na segunda metade do séc. XX, é criado em
1973 o Programa Nacional de Imunização, responsável pela distribuição de vacinas por todo o
Brasil através do SUS.

A respeito da divulgação das campanhas de vacinação e da promoção de sua importância


não há como negar a relevância das mídias sociais. A divulgação por meio digital é hoje a maior
potencialidade em termos de alcance, e seus resultados são sabidos por todos. O pagamento
de anúncios e impulsionamento em massa de informes sobre as campanhas de vacinação deve
ser prioridade para qualquer escola, empresa ou governo que esteja compromissado com a
saúde pública brasileira.

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