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Simulado de Politicas Publicas Em Saude

1ª) Sobre a hierarquização no SUS podemos afirmar:


é a prestação de assistência continuada ao indivíduo e à coletividade, oferecendo ações e
serviços que visam garantir a promoção proteção, cura e reabilitação, considerando que vários
fatores interferem na saúde e doença dos indivíduos e coletividade.
é a organização do sistema de saúde por níveis de atenção e estabelecer fluxos de assistência
entre os serviços, de modo que regule o acesso aos mais especializados, considerando que os
serviços básicos de saúde são os mais utilizados e resolvem em 85% os problemas de saúde da
população.
é a ligação e comunicação entre todas as partes e subsistemas dos serviços de saúde para a
garantia da continuidade do cuidado aos usuários.
ocorre através da participação dos segmentos sociais organizados nas Conferências e nos
Conselhos de Saúde, nas três esferas de governo e através da participação em colegiados de
gestão nos serviços de saúde.
é uma redistribuição das responsabilidades entre os três níveis de governo (municipal,
estadual e federal), com ênfase na municipalização da gestão dos serviços e ações de saúde
com prioridade. Ou seja, o município tem a responsabilidade pela prestação direta da maioria
dos serviços.
2ª) No início da década de 80 o INAMPS entra em crise, e o governo toma medidas
para saná-las. Sobre esse momento histórico, podemos afirmar que:
Em 1980 foi formulado o PREV-SAÚDE, por técnicos de saúde, que previa a reorganização do
sistema da saúde, priorizando assistência básica, o que resolveu os problemas da assistência.
De acordo com a Lei Orgânica da Previdência, o financiamento do INAMPS seria sistema
tripartite - empregador, empregado e união, entretanto, as empresas nunca cumpriram com o
acordo, o que tornou esse sistema insustentável.
A união repassava recursos do tesouro nacional para o sistema previdenciário, mas o
investimento nos movimentos populares inviabilizou o funcionamento do INAMPS.
A criação do Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP), foi
uma tentativa de racionalizar os custos e combater as fraudes, aplicando uma fiscalização
mais rigorosa dos prestadores de serviço médico.
O uso das verbas do INAMPS na Saúde Pública (campanhas sanitárias e atenção primária)
consumiu a maior parte dos recursos, o que provocou a falência da previdência.
3ª) A Teoria dos Miasmas no século XIX ainda tinha muita força, segundo essa
teoria:
Compreende a doença como expiação de pecados, porém, tem o intuito de promover uma
assistência orientada por princípios técnicos científicos.
Foi formulada por Luis Pasteur e reformulou a medicina medieval, pois apontava a
importância da higiene e acredita em organismos microscópicos como causadores das
doenças.
As doenças eram transmitidas pela água parada e pelo ar, e para cuidar da “desordem urbana”
é necessário considerar a situação geográfica (se há pântanos, montanhas, rios).
Acredita que a saúde é questão de reforma sanitária e a ênfase é dada aos fatores biomédicos
em oposição aos sociais.
As doenças eram sinais de purificação e da expiação dos pecados e dentro deste sistema, a
lepra era a grande praga da humanidade.
4ª) Em outubro de 1904, no Rio de Janeiro acontece a “Revolta da Vacina”; em
Santos, inicia-se o processo de saneamento do porto; na mesma época, era feito o
combate a febre amarela em São Paulo; essas ações são orientadas pelo
Sanitarismo Campanhista. Podemos citar como exemplo de expoente desse
movimento:
Oswaldo Cruz, pelo combate a febre aftosa no interior de São Paulo e Minas Gerais.
Oswaldo Cruz, pelo sucesso nas campanhas contra a peste bubônica e da dengue no Rio de
Janeiro.
Paula Souza, inventor da vacina contra a varíola e da descoberta do vetor da dengue.
Paula Souza, pela introdução dos registros demográficos e organização das ações em saúde
no Brasil.
Robert Koch, pelos estudos em bacteriologia e o controle sobre as epidemias de febre amarela
e a varíola no Brasil.
5ª) Sobre as Políticas Públicas em Saúde brasileiras, é correto afirmar:
Elas somente começaram depois da mudança da corte portuguesa para o Brasil, que
promoveu a construção das Santa Casas de Misericórdia por todo país.
Foi organização a partir do modelo americano, principalmente após a vinda da corte
portuguesa para Rio de Janeiro.
O desenvolvimento e o estado do sistema de saúde brasileiro sempre orientado pela Teoria
dos Miasmas.
Ao longo de toda a história brasileira, as ações em saúde pública sempre estiveram ligadas a
questões econômicas e/ou de poder.
Esteve sempre atrelada ao modelo médico-curativo, que orientava o cuidado a partir dos
hospitais e da bacteriologia.
6ª) Em 1923 é promulgada a chamada Lei Elói Chaves, que instituía as Caixas de
Aposentadoria e Pensão (CAP’s) e dava início a previdência social no Brasil.
Podemos afirmar sobre essa lei:
A lei foi restrita aos trabalhadores urbanos, que passaram a ter direito a assistência médica,
estendida a familiares, assistência a acidentes de trabalho e, após um período de contribuição,
a aposentadoria.
A maioria da população brasileira era composta por trabalhadores urbanos, que passaram a
ter acesso a assistência médica e aos benefícios previdenciários.
Segunda essa legislação, a criação de um sistema de previdência no Brasil seria financiado
apenas pelas empresas.
Todos os trabalhadores, rurais e urbanos, passaram a ter direito a assistência médica,
estendida a familiares.
Somente os trabalhadores rurais passaram a ter direito a assistência médica, estendida a
familiares, desde que contribuíssem para as CAPs.
7ª) A equipe de saúde da família é composta de:
um médico generalista e dois enfermeiros, apenas
um médico generalista, um enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem, e de quatro a seis
agentes comunitários de saúde.
dois médicos generalistas, dois auxiliares de enfermagem, um cirurgião, e seis agentes
comunitários
um médico generalista, um enfermeiro, e um agente comunitário de saúde
um médico generalista, um enfermeiro, e de quatro a seis agentes comunitários de saúde
8ª) Entre as mudanças ocorridas na Era Vargas (1930 – 1954), podemos citar a
criação dos IAPs, a Consolidação das Leis do Trabalho e a criação de vários
Ministérios. Nesse período, em relação às Políticas Públicas em Saúde:
As Políticas Públicas passaram por intensa transformação, com a Reforma Sanitária e a criação
dos SUDS, que passou a centralizar as ações em saúde do país todo.
As ações em saúde pública receberam poucos investimentos e não aconteciam articulados
com as ações curativas, já que eram executadas por Ministérios diferentes.
O governo Vargas optou por não investir mais em Políticas Públicas, deixando o cuidado
somente para a iniciativa privada, já que está conseguia melhore resultados.
O governo melhorou os índices de saúde através da implantação do modelo médico-curativo,
que previa educação em saúde e vacinação em massa.
Foram efetivas pela erradicação das doenças relacionadas a pobreza, já que a criação do
salário mínimo diminuiu a pobreza e aumentou o acesso a moradias em áreas saneadas.
9ª) Em 1988 é promulgada a nova Constituição Brasileira, e no campo da Saúde
traz uma inovação importante em relação ao conceito de saúde, que é:
Privilegia o enfoque na doença e na cura, prevendo ações curativas individuais e por episódio
e, por isso, tornando o processo mais barato.
Veda a participação da iniciativa privada, sob todas as formas, do SUS, inclusive da atenção
primária.
Capacidade de representar o mundo mentalmente, permitindo que a criança confunda o seu
pensamento com a realidade, de modo a ser egocêntrica.
Noção ampliada de saúde, significando a ausência completa de doenças, verificada por
exames clínicos modernos.
Relaciona o bem estar da população com políticas públicas em educação, nutrição, moradia e
acesso a bens culturais, ressaltando o caráter democrático pelo acesso universal e igualitário a
todos.
10ª) Em 1966 é criado o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que
promove a unificação de todos os IAPs. Com o dinheiro dos INPS, o governo
financiou a construção de hospitais e equipamentos da iniciativa privada. A partir
desse momento, o modelo médico-curativo torna-se hegemônico no país. Sobre
este modelo, é INCORRETO afirmar:
O enfoque é privilegiado na doença e na cura: as ações são curativas individuais, e por
episódio, por isso, mais cara.
O Hospital é o centro de todas as ações de saúde, e se dividiram por especialidades e seriam
construídos nas grandes cidades.
São formados vários institutos: IAPAS (previdência); INPS (benefícios) e INAMPS, que são
fiscalizados e controlados pela sociedade, assim como os serviços prestados a comunidade.
A assistência em saúde no Brasil fica estruturada em moldes privados e lucrativos, com grande
capitalização e crescimento do setor privado de saúde.
É um sistema excludente: apenas poderiam ser atendidos os contribuintes do INPS, ou seja,
trabalhadores com carteira assinada (trabalho formal) e familiares.

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