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Período do descobrimento do
Brasil e os primeiros anos de
colonização causaram a
disseminação de várias doenças
entre os povos indígenas que
habitavam o território brasileiro.
Os europeus trouxeram consigo
doenças para as quais os
indígenas não possuíam
imunidade, resultando em
epidemias devastadoras.
Período Colonial
Durante o período
colonial, a saúde no Brasil
era precária, com poucos
recursos disponíveis para
a população. A assistência
médica era realizada
principalmente por
religiosos e médicos
militares.
Período Imperial
No século XIX, surgiram as
primeiras instituições de
saúde no Brasil, como as
Santas Casas de
Misericórdia. Elas
ofereciam assistência
médica e hospitalar para
os mais necessitados.
Reforma Oswaldo Cruz
No início do século XX, o médico
sanitarista Oswaldo Cruz liderou
uma reforma na saúde pública
brasileira. Ele enfrentou
epidemias de doenças como a
febre amarela e a varíola,
implementando medidas de
controle sanitário, como
vacinação obrigatória e
campanhas de erradicação de
mosquitos transmissores.
Constituição de 1988
A Constituição Federal de 1988
foi um marco importante na
história da saúde no Brasil. Ela
estabeleceu o direito à saúde
como um direito social e criou
as bases para a instituição do
SUS.
Lei Orgânica 8080
A Lei 8080/90 estabelece uma série de princípios que orientam a organização do SUS e a
prestação dos serviços de saúde. Alguns dos principais princípios são:
• Universalidade: O SUS deve atender a toda a população, independentemente de raça, cor, gênero,
orientação sexual, idade, condição social ou econômica.
• Integralidade: A saúde deve ser compreendida como um conjunto de ações e serviços que abrangem
promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, garantindo atenção às necessidades individuais e
coletivas.
• Equidade: O acesso aos serviços de saúde deve ser garantido de forma igualitária, priorizando os
indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade ou risco.
Diretrizes e organização
A Lei Orgânica 8080 estabelece diretrizes para a organização e o
funcionamento do SUS, com o objetivo de assegurar a eficiência, a
qualidade e a humanização dos serviços de saúde. Algumas das diretrizes
presentes na lei são:
1. Participação da comunidade;
2. Transferência de recursos;
3. Contratos e convênios;
4. Fiscalização e controle;
5. Transferência de recursos para entidades privadas;
Participação da comunidade
3. A gestão do SUS é realizada pelos municípios, que são responsáveis pela organização e
financiamento da atenção básica, pelos estados, que coordenam a atenção especializada,
e pelo Ministério da Saúde, que formula políticas, repassa recursos e monitora o sistema
como um todo.
Financiamento do SUS