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Componente Especializado
da Assistência Farmacêutica
(CEAF)
DOCUMENTAÇÃO MÉDICA:
Exames laboratoriais e de imagem, específicos para cada CID, exigidos nos PCDT do MS;
Receita médica, em 2 vias, com a prescrição do medicamento feita pelo nome genérico do princípio
ativo, emitida a menos de 90 dias. Salienta-se que a validade da prescrição para medicamentos sob
regime de controle especial é de 30 dias, segundo Portaria SVS/MS n°344 de 12 de maio de 1998;
Documentação para cadastro no CEAF
DOCUMENTAÇÃO MÉDICA:
Laudo médico detalhado com: descrição do quadro clínico do paciente, menção expressa do
diagnóstico, tendo como referência os critérios de inclusão previstos nos PCDT do MS, nível de
gravidade, relato de tratamentos anteriores (medicamentos e período de tratamento), emitido a
menos de 90 dias;
Observar que o laudo médico poderá ser substituído pelo Laudo de Solicitação, no campo
anamnese da LME, que deverá conter a descrição do quadro clínico do paciente, menção
expressa do diagnóstico (tendo como referência os critérios de inclusão previstos nos PCDT do
MS), nível de gravidade, relato de tratamentos anteriores (medicamentos e período de
tratamento), emitido a menos de 90 dias.
Documentação para cadastro no CEAF
OUTROS DOCUMENTOS:
CONITEC
PCDT Esquizofrenia
CEAF
Etapas para dispensação de
medicamentos CEAF
Pré-análise
técnica do Retorno do processo
processo – aprovado para
Farmácias Policlínica, dando
CAPS e PMF direito ao usuário de
1 retirada mensal,
por 6 meses
Dúvidas frequentes
É importante ressaltar que cada LME tem validade de 90 dias, a contar da data da
solicitação pelo prescritor, e atende até 06 meses de tratamento, sendo um LME para
cada doença, de acordo com o CID;
O prazo médio para análise técnica pela Riofarmes é de dois meses e meio. Portanto,
é imprescindível que não haja nenhuma inconformidade, a fim de evitar demora do
retorno do processo aprovado para o núcleo de farmácia da Policlínica;
Dúvidas frequentes
Cada LME possui espaço para solicitação de até 06 medicamentos. Porém, todos os
medicamentos solicitados devem se referir a um único CID. Caso seja necessário
solicitar medicamentos para CIDs diferentes, estes devem ser solicitados em LMEs
distintos;
Caso o usuário fique por mais de 6 meses consecutivos sem comparecer ao núcleo
de Farmácia para retirada de seu tratamento, configura-se abandono e há perda de
cadastro, sendo necessário reiniciar o processo, com a entrega de todos os
documentos novamente, para posterior envio à Riofarmes;
Em um cenário de desabastecimento, a partir da regularização do estoque, o
usuário que ficar por mais de 3 meses consecutivos sem comparecimento ao
serviço de farmácia, também implicará em perda do cadastro, sendo necessário
reiniciar o processo, conforme descrito anteriormente;
Para renovação do processo, é necessário apresentar LME para um novo ciclo de
até 6 meses de tratamento, além da receita atualizada, com todas as exigências já
descritas;
Em casos de mudança na farmacoterapia ou suspensão do tratamento, o usuário
poderá devolver o medicamento outrora retirado ao serviço de farmácia, desde que
esteja dentro do prazo de validade e a embalagem esteja íntegra.
Endereços e telefones úteis
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.554 de 30 de julho de 2013. Dispõe sobre as regras de financiamento e
execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 31 de Jul. 2013. Seção 1, p.69.
BRASIL. Ministério da Saúde/SNVS. Portaria n°344 de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 31
de dez. de 1998.
SECRETARIA ESTADUAL DE SAUDE DO RIO DE JANEIRO. Como ter acesso aos Medicamentos Especializados.
Disponível em: https://www.saude.rj.gov.br/medicamentos/medicamentos-especializados/como-ter-acesso. Acesso
em:12/05/2022
VIEIRA, Fabiola Sulpino. Assistência farmacêutica no sistema público de saúde no Brasil. Revista Panamericana de
Salud Pública, v. 27, p. 149-156, 2010.