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ULTRA SOM SERVIÇOS MÉDICOS S.A.

HOSPITAL ANA LIMA

PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
2023

Av.Parque Comercial, s/n


Distrito Industrial/Maracanaú CE
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Sumário

1. Introdução
2. Identificação da Empresa
3. Orgânico
4. Desenvolvimento
5. Exames Obrigatórios no PCMSO
6. Identificação dos riscos
7. Descrição dos Exames Constantes no PCMSO
8. Acondicionamento e manejo de materiais perfurocortante
9. Procedimento em Caso de Acidente do Trabalho
10. Treinamentos
11. Validade do PCMSO
12. Conclusão
13. Anexos

Segurança e Medicina do Trabalho


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Missão
Ultra Som Serviços Médicos S.A – Hospital Ana Lima

“Satisfazer o nosso cliente na promoção e manutenção


da sua saúde, com excelência de serviços
e gestão eficiente de custos”

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01. INTRODUÇÃO

O presente Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional, visa atender o item 7.1.1 da
Norma Regulamentadora NR 07 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa
de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, visando a promoção e a preservação da saúde dos
trabalhadores, através do controle da saúde de acordo com os riscos a que estão expostos.

A perspectiva de que num futuro próximo os dirigentes empresariais venham a investir nos
Setoriais de Recursos Humanos visando a valorização do cliente interno, nos estimula a crer que a
“Qualidade Total” chega num momento em que a legislação trabalhista trata de recuperar anos e anos de
ineficiência favorecendo agora todos os setores com ações efetivas e obrigatórias elencadas nas novas
redações das NR – 7 e NR – 9.

O programa descrito em anexo vem ao encontro dos anseios de melhorar as condições de vida
do funcionário e adequar-se também à nova realidade da legislação trabalhista.

São programas dinâmicos praticamente descritos em sua primeira fase e que evoluirão de acordo
com os levantamentos e situações encontradas.

A direção da Ultra Som Serviços Médicos S.A. – Hospital Ana Lima garante a elaboração e o
efetivo desenvolvimento do nosso PCMSO e zelar pela sua eficácia bem como, custeia, sem ônus para o
empregado, os procedimentos relacionados ao programa.

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02 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

EMPRESA: ULTRA SOM SERVIÇOS MÉDICOS S.A. – HOSPITAL ANA LIMA

CNPJ: 12.361.267/0084-10

ENDEREÇO: AV. PARQUE COMERCIAL, S/N DISTRITO INDUSTRIAL – PAJUÇARA


MARACANAU - CE

CEP: 61.939 - 150 FONE: (85) 3299.2500 FAX: (85) 3293.1474

RAMO DE ATIVIDADE: ATIVIDADES DE ATENDIMENTO HOSPITALAR, EXCETO PRONTO-SOCORRO E


UNIDADES PARA ATENDIMENTO A URGÊNCIAS.

CNAE: 86.10-1-01 GRAU DE RISCO: 03

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

Maria Evelini Pinheiro Lima


Médica do Trabalho
CRM – 2356

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03. DESCRIÇÃO DO ORGÂNICO

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Setores Nº. Funcionários
ALMOXARIFADO 04
CENTRO CIRURGICO 18
CCIH- COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 01
CENTRO DE MATERIAIS 05
DIRETORIA ADMINISTRATIVA 05
FATURAMENTO 05
FARMACIA CENTRO CIRURGICO 09
FARMACIA EMERGÊNCIA 04
FARMACIA SATELITE 04
FISIOTERAPIA CONSULTORIO 10
FISIOTERAPIA AUTORIZAÇÃO 01
FISIOTERAPIA – COORDENAÇÃO 01
FISIOTERAPIA – RECEPÇÃO 06
HAPCLINICA – CONSULTORIO 07
HAPCLINICA – COORDENAÇÃO 02
HAPCLINICA – RECEPÇÃO 13
HOTELARIA 40
LABORATÓRIO ADMINISTRATIVO 03
LABORATÓRIO ÁREA TÉCNICA 19
MANUTENÇÃO 07
MEDICINA PREVENTIVA - RECEPÇÃO 04
MEDICINA PREVENTIVA – CONSULTÓRIO 11
NUTRIÇÃO 01
NUTRIÇÃO- COZINHA 28
PORTARIA 05
POSTO AMBULATÓRIO ADULTO / PEDIATRICO 75
POSTO CONVÊNIO 17
PSIQUIATRIA 15
RECEPÇÃO EMERGÊNCIA 39
RECEPÇÃO SUS 03
ROUPARIA 06
SALA DE COLETA 07
SALA DE GESSO 02
SESMT 03
SERVIÇO SOCIAL 01
MEDICINA PREVENTIVA – TEA 01 CONSULTÓRIO 14
MEDICINA PREVENTIVA – TEA 01 RECEPÇÃO 03
MEDICINA PREVENTIVA – TEA 02 CONSULTORIO 14
MEDICINA PREVENTIVA – TEA 02 RECEPÇÃO 04
VIDA & IMAGEM - COORDENAÇÃO 01
VIDA & IMAGEM – ELETROCARDIOGRAMA 01
VIDA & IMAGEM – RECEPÇÃO 12
VIDA & IMAGEM – LABORATÓRIO COLETA 08
Total

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FUNCIONÁRIOS POR SEXO


NÚMERO DE HOMENS 114
NÚMERO DE MULHERES 324
Total 438

FUNCIONÁRIOS POR IDADE


DE 18 A 45 ANOS 409
ACIMA DE 45 ANOS 29
Total 438

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04. DESENVOLVIMENTO

Ações de Saúde a serem desenvolvidas no âmbito do PCMSO 2023:

Exames médicos regulares dos empregados;


Cursos de prevenção de acidentes;
Educação em serviços para os recém-admitidos e reciclagem para os funcionários, em geral,
anualmente, a cargo do gestor da área;
Levantamento e realização de campanhas de vacinação para tétano, hepatite -B;
Encaminhamento para Medicina Preventiva dos portadores de doenças potencialmente
incapacitantes (hipertensão arterial sistêmica, diabetes, obesidade);
Controle das lesões por esforço repetitivo (L.E.R);
Controle de trabalho e doenças ocupacionais como: Posturas inadequadas;
Treinamento de funcionários sobre combate a incêndio;

OBS.: Os gestores do Hospital Ana Lima, comprometidos na redução de incidência da L.E.R. atuam
adequando ergonomicamente o mobiliário, exigindo de seus colaboradores o cumprimento da jornada de
trabalho, cobrando os intervalos para exercícios de alongamento, policiando a postura física.

05. EXAMES OBRIGATÓRIOS NO PCMSO

Admissionais;
Periódicos;
Retorno ao Trabalho;
Mudança de Riscos Ocupacionais;
Demissionais.

5.1 Os exames compreendem:

Avaliação Clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental;


Prevenção ginecológica para todas as mulheres (Exame Periódico);
PSA para Homens acima de 40 anos (Exame Periódico);
Exames complementares, realizados de acordo com os termos especificados na NR-07 e seus
anexos;
Atenção especial será dado aos empregados expostos aos seguintes riscos;
Biológicos (Vírus, bactérias e fungos);
Químicos (Substâncias Químicas)
Ergonômicos (Lesão por esforço repetitivo - LER)

6. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS


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FUNÇÃO RISCOS
ENFERMEIRO
ENFERMEIRO CCIH
AUXILIAR DE ENFERMAGEM
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
AUXILIAR DE FARMÁCIA
FISIOTERAPEUTA
PSICOLOGO
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
AGENTE SERVIÇO SAÚDE - PORTEIRO
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
AGENTE SERVIÇO SAÚDE - RECEPCIONISTA
COORDENADOR DE OPERAÇÕES (COORDENADOR)
SUPERVISOR HOSPITALAR
SUPERVISOR DE ATENDIMENTO
BIOLÓGICOS
COORDENADOR HOSPITALAR
(VÍRUS E BACTÉRIAS)
AUXILIAR DE LABORATÓRIO
TÉCNICO DE LABORATÓRIO
ANALISTA LABORATÓRIO PL
TÉCNICO DE MANUTENÇÃO
NUTRICIONISTA
COPEIRO
MOTORISTA
CONDUTOR DE AMBULÂNCIA
APRENDIZ (AUXILIAR ADMINISTRATIVO)
AGENTE SERVIÇO SAÚDE – MAQUEIRO
CAMAREIRO
TÉCNICO IMOBILIZAÇÃO ORTOPÉDICA
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
ASSISTENTE SOCIAL

FISIOTERAPEUTA
ENFERMEIRO CCIH
AUXILIAR DE ENFERMAGEM
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
AGENTE SERVIÇO SAÚDE - RECEPCIONISTA
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
AUXILIAR DE LABORATÓRIO ERGONÔMICOS
TÉCNICO DE LABORATÓRIO (MOVIMENTOS REPETITIVOS - MECANISMO DE TRABALHO)
TÉCNICO ELETROELETRÔNICO (POSTURA INADEQUADA - PROCESSO DE TRABALHO)
TÉCNICO DE MANUTENÇÃO (POSTURA INADEQUADA - PROCESSO DE TRABALHO)
COORDENADOR HOSPITALAR
(POSTURA INADEQUADA - PROCESSO DE TRABALHO)
COPEIRO
AUXILIAR DE COZINHA
COZINHEIRO
MOTORISTA
CONDUTOR DE AMBULÂNCIA
AUXILIAR ADMINISTRATIVO (TELEFONISTA)
CAMAREIRO
COSTUREIRA
TÉCNICO IMOBILIZAÇÃO ORTOPÉDICA

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS QUÍMICOS (SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS DIVERSAS)

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07. DESCRIÇÃO DOS EXAMES OBRIGATÓRIOS CONSTANTES NO PCMSO

7.1 Exame Médico Admissional


Obrigatoriedade: Todo candidato que tenha sido aprovado em processo seletivo para ingresso na empresa
deverá ser submetido, obrigatoriamente, aos exames admissionais. Os exames deverão ser realizados
antes que o trabalhador assuma suas atividades.

7.2 Exame Médico Periódico


Obrigatoriedade/Periodicidade: Os exames médicos periódicos deverão constar de uma avaliação clínica,
abrangendo anamnese ocupacional e exame físico/mental. Obs.: Nas avaliações médicas os seguintes
itens poderão ser considerados:

Histórico médico ocupacional / anamnese e exame físico (altura, peso e pressão arterial);
Sintomas objetivos e subjetivos relacionados ou não ao trabalho, para o futuro estudo
Epidemiológico;
Imunologia profilática – principalmente das vacinas para o tétano, hepatite – b; Inspeção de
anemia;
Aspectos psicossociais relacionados ao trabalho, amigos e família;
Prevenção ginecológica (Mulheres), PSA (Homens acima de 40 anos)
Exames complementares dependendo da função e local de trabalho (hemograma completo,
contagem de plaquetas, análise de urina, ECG, RX em PA, exame de escarro, audiometria)
dependendo também da idade;
Checar e orientar se as funcionárias fazem prevenção do câncer ginecológico, incluindo a
citologia oncótica e PSA para homens acima de 40 anos.

7.3 Exame Médico de Retorno ao Trabalho


O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser realizado, obrigatoriamente, antes do dia da volta ao
trabalho de empregado ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, por motivo de doença ou
acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.

7.4 Exame Médico de Mudança de Riscos Ocupacionais ou Local de Trabalho


O exame médico de mudança de Riscos ocupacionais ou local de trabalho será realizado,
obrigatoriamente, antes da data da mudança. Entende-se por mudança de riscos ambientais toda e
qualquer alteração de exposição que implique na exposição do empregado a risco diferente daquela a que
estava exposto antes da mudança.

32.2.3.2 Sempre que houver transferência permanente ou ocasional de um trabalhador para um outro
posto de trabalho, que implique em mudança de riscos ocupacionais, esta deve ser comunicada de
imediato ao médico coordenador ou responsável pelo PCMSO.

7.5 Exame médico demissional


O exame médico demissional será obrigatoriamente realizado até a data da homologação da rescisão
contratual.

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7.6 Acompanhamento de doença ocupacional


Todo trabalhador que apresentar qualquer queixa relativo ao seu processo de trabalho deverá ser
encaminhado ao SESMT pelo gestor da área para avaliação clínica e posterior nexo ocupacional ou não.
Obs.: Exames de imagem tipo Ultrassonografia, Ressonância Magnética e Tomografia computadorizada
poderão ser solicitadas para investigar as lesões osteomusculoligamentares e/ou hérnias discais.

EXAMES COMPLEMENTARES E MONITORAMENTOS BIOLOGICO


Trabalho Função Periodicidad
Exames/Testes
e
Admissional:
Avaliação
Os nunca vacinados
clínica
(presumidamente suscetíveis):
Anti-HBs
ESQUEMA COMPLETO
ENFERMEIRO 1ºExame periódico:
ENFERMEIRO CCIH Se enérgico:
AUXILIAR DE ENFERMAGEM Avaliação
TÉCNICO DE ENFERMAGEM ESQUEMA COMPLETO
clínica
AUXILIAR DE FARMÁCIA
Anti-HBs
FISIOTERAPEUTA Se positivo:
AUXILIAR ADMINISTRATIVO OK
AGENTE SERVIÇO SAÚDE - PORTEIRO
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS 2º Exame periódico:
AGENTE SERVIÇO SAÚDE - Para enérgico anterior: Avaliação
RECEPCIONISTA NÃO FAZ VACINA clínica
COORDENADOR DE OPERAÇÕES
(COORDENADOR)
Anti-HBs
EXPOSTOS A SUPERVISOR HOSPITALAR Mau respondedor e suscetível: +
RISCOS SUPERVISOR DE ATENDIMENTO SÓ ANTI-HBS Avaliação
Admissão
BIOLÓGICOS COORDENADOR HOSPITALAR
Anual
clínica
AUXILIAR DE LABORATÓRIO
TÉCNICO DE LABORATÓRIO
Se Anti-Hbs anterior positivo:
ANALISTA LABORATÓRIO PL OK
TÉCNICO DE MANUTENÇÃO 3º Exame periódico:
NUTRICIONISTA Sorologia (Anti-HBs):
PSICÓLOGO
COPEIRO
A CADA 05 ANOS
MOTORISTA
CONDUTOR DE AMBULÂNCIA Se Anti-Hbs torna-se negativo
APRENDIZ (AUXILIAR ADMINISTRATIVO) com 05 anos do esquema:
AGENTE SERVIÇO SAÚDE – MAQUEIRO
CAMAREIRO
REALIZAR NOVO ESQUEMA
TÉCNICO IMOBILIZAÇÃO ORTOPÉDICA
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO Vacina Difteria/Tétano Adulto: Avaliação
ASSISTENTE SOCIAL VALIDADE 10 ANOS clínica +
Anti-HBs
05/05 anos
e/ou novo
esquema +
DT 10/10
GERENTE ADMINISTRATIVO anos
GERENTE DE ENFERMAGEM
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
COORDENADOR ADMINISTRATIVO
AUXILIAR DE FARMÁCIA Bienal
FARMACÊUTICO
SEM RISCOS COORDENADOR DE OPERAÇÕES
(COORDENADOR)
OCUPACIONAIS TERAPEUTA OCUPACIONAL
FONOAUDIÓLOGA
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

EXAMES COMPLEMENTARES
EXPOSTOS A
RISCOS Admissão Avaliação clínica
ERGONÔMICOS

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(*Anual) *Prevenção Ginecológica (Anual / Mulheres)

EXPOSTOS A
RISCOS Admissão Avaliação clínica
QUÍMICOS AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
(SUBSTÂNCIAS
QUÍMICAS (*Anual) *Prevenção Ginecológica (Anual / Mulheres)
DIVERSAS)
Avaliação clínica + Hemograma Completo
MULHERES
ACIMA DE 40 ANOS
- Anual Lipidograma + Glicemia + ECG e/ou
Ergometria + Prevenção Ginecológica
HOMENS Avaliação clínica + Hemograma Completo
ACIMA DE 40 ANOS
- Anual Lipidograma + PSA + Glicose

08. ACONDICIONAMENTO E MANEJO DE MATERIAIS PERFUROCORTANTE

Considere perfurocortantes:

Lâminas de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidros, lâminas e outros que
contenham pontos de protuberância gerados em serviços de saúde.

Acondicionamento:

Monte a caixa do Perfurocortante conforme instruções do fabricante (mencionado na caixa);


As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas e devem ser desprezadas junto
com seringas;
Não deixe que a caixa ultrapasse o limite de seu preenchimento, orientado pelo fornecedor;
Após preencher a caixa de perfurocortante, lacre-a conforme instruções e encaminhe- á a sala de
resíduos.

09. PROCEDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES DO TRABALHO

9.1- Disciplinar a forma de atendimento do acidentado

9.1.2 O acidentado ou portador de doença ocupacional, se possível deve comunicar a sua chefia
imediata, ou pedir para alguém informar a mesma;

9.1.3 Deve dirigir-se imediatamente ao Dep. Médico, independente do horário e atividade exercida no
momento do acidente;

9.1.4 O Técnico de Segurança deve ser informado, para preenchimento da investigação de acidente do
trabalho e iniciar em conjunto com a CIPA a análise do acidente;

9.1.5 Acidente com material perfurocortante que tenha contato com fluídos corpóreo (secreções e
sangue) são encaminhados pela chefia imediata/ou administração do hospital, através do convênio
com a UBER, ao Hospital São José para realização de exames rápido (ANTI - HIV, ANTI- HBS, ANTI-
HBSAG e ANTI – HVC) e iniciar a profilaxia medicamentosa se necessário, retornando
obrigatoriamente ao SESMT para o devido acompanhamento clínico da Médica do Trabalho;

9.1.6 Caso a Supervisora ou chefia imediata encontrem-se ausentes do Hospital Ana Lima
(folga/falta), a gerência deve solicitar meios para encaminhar o acidentado para atendimento;

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9.1.7 No mesmo dia do acidente, o SESMT deve ser informado pela Chefia imediata da ocorrência;

9.1.8 Os membros do SESMT em conjunto com a CIPA devem investigar o acidente fim de que se
possa elaborar medidas preventivas de segurança (parecer técnico);

9.2- Legislação

De acordo com a NR – 04 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho:

Item 4.3.1 Compete aos SESMT conduzir ou acompanhar as investigações dos acidentes e das
doenças relacionadas ao trabalho, em conformidade com o previsto no PGR;

9.2.1 Cumprir as exigências legais.


9.2.2 Resguardar a empresa de sanções legais na área trabalhista e cível.

9.3- Emitente (Informações relativas ao EMITENTE da CAT)

Especifica os responsáveis pela emissão da CAT, sendo atribuição do:

 Empregador
 Médico do Trabalho

9.4- Penalidades

A empresa Ultra Som Serviços Médicos SA adotara todas as sanções estabelecidas na CLT –
Consolidação as Leis do Trabalho

10. TREINAMENTOS

1) Treinamento sobre o uso do EPI e sua conservação JUNHO 2023 Colaboradores em Geral

2) Treinamento de Segurança do Trabalho (Acidentes) AGOSTO 2023 Colaboradores em Geral

3) Treinamento de Segurança LER e DORT OUTUBRO 2023 Colaboradores em Geral

4) Atualização do PCMSO DEZEMBRO 2023 Colaboradores em Geral

11. VALIDAÇÃO DESTE PCMSO


Este documento abrange o período janeiro 2023 a janeiro 2024.

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12. CONCLUSÃO

Este programa tem como objetivo o estudo in loco dos riscos ocupacionais existentes na empresa,
prevenindo, rastreando e diagnosticando precocemente os agravos à saúde relacionada ao trabalho, inclusive
de natureza subclínica, além da constatação dos casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à
saúde dos trabalhadores, assim como, darem continuidade ao programa implantado em anos anteriores.

Fortaleza, 27 de janeiro de 2023.

Atenciosamente,

_____________________________________
Maria Evelini Pinheiro Lima
Coordenadora do PCMSO
Médica do Trabalho
CRM – 2356

_____________________________________
Representante Legal da Empresa

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ANEXOS

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- ANEXO 01 -
MÉDICOS AUTORIZADOS

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MÉDICOS AUTORIZADOS A REALIZAR A EMISSÃO DO ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL ALÉM


DO COORDENADOR

A coordenadora do PCMSO Dra. Evelini Pinheiro Lima (CRM 2356) indica para realização dos
exames médicos constantes nos programas da empresa as médicas do trabalho Dra. Luiza Almeida Bastos
(CRM 10143), Dra. Germana Rodrigues Quadros (CRM 2010), e as Médicas Dra. Marília Bezerra Magalhães
(CRM 13317), Dra. Silvia Helena Medeiros de Assis (CRM 10570), Dr. Régis de Figueiredo (CRM 11331), Dr.
Camila Prudente Pinheiro (CRM 13066), Dra. Selma Raquel Medeiros Marques (CRM 10060), Dra. Juliana
Ferreira Ximenes (CRM 13066), Dr. Leonardo Oliveira Costa (CRM 11327), Dr. José Valdir de Carvalho Júnior
(CRM 11410) e Ana Paraíba Rodrigues Vieira (CRM 11812), Dra. Ana Beatriz Gurgel Freire (CRM 23617),
Dra. Carolyne Nobre Alencar Teixeira Maciel (CRM 23760) que os exames médicos complementares quando
necessários serão realizados nas unidades do Sistema Hapvida sem nem um ônus para o colaborador
englobando os Hospitais, Hapclínicas, Prontos Atendimentos, Diagnósticos por Imagem e Laboratórios.

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- ANEXO 02 –

INSTRUÇÃO E ROTINAS DE
PREVENÇÃO À EXPOSIÇÃO A
RISCO BIOLÓGICO

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01. OBJETIVOS

Conscientizar os trabalhadores através desta instrução a importância na prevenção de acidentes e


doenças ocupacionais com exposição a riscos biológicos.

02. ABRANGÊNCIA

Aplica-se a todas as atividades desenvolvidas na empresa que tenham contato com agentes de
natureza biológicas ou que lidem com materiais previamente não esterilizados com tenham sido usados no
atendimento de urgência ou em procedimentos evasivos.

03. DOCUMENTO REFERÊNCIA

NR-32 / Item 32.2.4.10

04. DEFINIÇÔES

Estas medidas aqui apresentadas contribuem para evitar a disseminação do vírus da


imunodeficiência humana (HIV) e dos vírus da hepatite B e C no ambiente de trabalho. Os acidentes de
trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como casos de
emergência médica, uma vez que as intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B
necessitam ser iniciados logo após a ocorrência do acidente, para a sua maior eficácia.
Esta instrução não tem a pretensão de esgotar este assunto tão complexo e dinâmico. Por este
motivo fica aqui registrada a sugestão da necessidade de atualização constante tendo em vista a evolução do
conhecimento de novas medidas.

05. NORMAS DE PRECAUÇÕES UNIVERSAIS

Precauções Básicas em Biossegurança (PBB) são medidas de prevenção que devem ser utilizadas
na assistência a todos os pacientes na manipulação de sangue, secreções e excreções e contato com
mucosas e pele não íntegra. Isso independe do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa.
Todo o paciente deve ser considerado com potencialmente contaminado.
Essas medidas incluem a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.), com a
finalidade de reduzir a exposição do profissional a sangue ou fluidos corpóreos, e os cuidados específicos
recomendados para manipulação e descarte de materiais perfurocortantes contaminados por material
orgânico.

06. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os equipamentos de proteção individual são: luvas, máscaras, gorros, óculos de proteção, capotes
(aventais) e botas, e atendem às seguintes indicações:

Luvas - sempre que houver possibilidade de contato com sangue, secreções e excreções, com
mucosas ou com áreas de pele não íntegra (ferimentos, escaras, feridas cirúrgicas e outros);
Máscaras, gorros e óculos de proteção - durante a realização de procedimentos em que haja
possibilidade de respingo de sangue e outros fluidos corpóreos, nas mucosas da boca, nariz e olhos
do profissional;
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A utilização de capotes (aventais) está indicada durante os procedimentos em haja possibilidade de


contato com material biológico, como na realização de curativos de grande porte em que haja maior
risco de exposição ao profissional, como grandes feridas cirúrgicas, queimaduras graves e escaras
de decúbito;
Utilização de Sapatos Fechados (todos os Profissionais de Saúde);
O uso de óculos de proteção está recomendado somente durante os procedimentos em que haja
possibilidade de respingo de Sangue ou secreções.

Recomendações para utilização de equipamentos de proteção individual


(EPI) nas precauções básicas de biossegurança

Procedimento Lavar as mãos Luvas Capote (avental) Máscara Óculos

Exame de paciente sem


contato com sangue, fluidos
Sim Sim Não Sim Não
corporais, mucosas ou pele
não-íntegra
Exame de paciente,
incluindo contato com
sangue, fluidos corporais, Sim Sim Não Sim Sim
mucosas ou pele não-
íntegra
Coleta de exames de
Sim Sim Não Sim Sim
sangue, urina e fezes
Punção ou dissecção
Sim Sim Sim Sim Sim
venosa profunda
Aspiração de vias aéreas e
Sim Sim Sim Sim Sim
intubação traqueal
Procedimentos com
possibilidade de respingos Sim Sim Não Sim Sim
de sangue e secreções

07. CUIDADOS COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES


Recomendações específicas devem ser seguidas durante a realização de procedimentos que
envolvam a manipulação de material perfurocortantes, ou seja artigos que podem perfuração, ferimentos ou
cortes:
Máxima atenção durante a realização dos procedimentos;
Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam
materiais perfurocortantes;
As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as
mãos;
Não utilizar agulhas para fixar papéis;
Todo material perfurocortantes (agulhas, scalp, lâminas de bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo
que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes à perfuração e com tampa;
Os recipientes específicos para descarte de material não devem ser preenchidos acima do limite
de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é
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realizado o procedimento.

EXEMPLOS DE ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS INFECTADOS E PERFUROCORTANTES

08. PRINCIPAIS DOENÇAS DECORRENTES DE ACIDENTES ENVOLVENDO A EXPOSIÇÃO A MATERIAL


BIOLÓGICO

Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida


O risco médio de se adquirir o HIV é de, aproximadamente, 0,3% após exposição percutânea, e de 0,09 %
após exposição muco cutânea. Esse risco foi avaliado em situações de exposição a sangue; o risco de
infecção associado a outros materiais biológicos é inferior, ainda que não seja definido. O risco de
transmissão após exposição da pele íntegra a sangue infectado pelo HIV é estimado como menor do que o
risco após exposição muco cutânea. Atualmente, o uso combinado de antirretrovirais é recomendado pela
sua possibilidade de maior eficácia na redução do risco de transmissão ocupacional do HIV, embora isto
ainda não tenha sido comprovado em estudos clínicos.

Vírus das Hepatites B e C


A probabilidade de infecção pelo vírus da hepatite B após exposição percutânea é, significativamente, maior
do que a probabilidade de infecção pelo HIV, podendo atingir até 40% em exposições onde o paciente-fonte
apresente sorologia HBsAg reativa. Para o vírus da hepatite C, o risco médio é de 1,8%; dependendo do teste
utilizado para diagnóstico de hepatite C, o risco pode variar de 1 a 10%. É importante ressaltar que não existe
intervenção específica para prevenir a transmissão do vírus da hepatite C após exposição ocupacional.

09. PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS EM CASO DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO

Os procedimentos recomendados em caso de exposição a material biológico incluem cuidados


locais na área exposta, recomendações específicas para imunização contra tétano e, medidas de
quimioprofilaxia e acompanhamento sorológico para hepatite e HIV:
Cuidados Locais
Após exposição a material biológico, cuidados locais com a área exposta devem ser imediatamente iniciados.
Recomenda-se lavagem exaustiva com água e sabão em caso de exposição percutânea. O uso de solução
antisséptica, degermante, como clorexidina, pode também ser recomendado, embora não haja nenhuma
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evidência objetiva de vantagem em relação ao uso do sabão. Após exposição em mucosas, recomenda-se a
lavagem exaustiva com água ou solução fisiológica. São contraindicados todos os procedimentos que podem
aumentar a área exposta, como cortes, e injeções locais, e a utilização de soluções irritantes como éter,
hipoclorito ou glutaraldeído.

Local Para Atendimento com Acidente

Hospital São José


Endereço: Rua Nestor Barbosa N.º 315
Bairro: Amadeu Furtado
Fone: (85)3101-2322

Meio de Locomoção: Transporte da Unidade / Convenio com a Uber;


Responsabilidade: Coordenadora / Gestor da unidade;
Acompanhamento e Registro do Acidente: Técnico de Segurança do Trabalho

10. ACOMPANHAMENTO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE

O profissional de saúde deverá ser acompanhado pelo período de 06 meses após acidentes com
material infectado pelo HIV e em acidentes com paciente-fonte desconhecido;
Em exposições com paciente-fonte anti-HIV negativo, o acompanhamento do profissional acidentado
somente estará indicado caso haja possibilidade de exposição do paciente-fonte ao HIV nos últimos 3
a 6 meses (possibilidade de "janela imunológica");
Deverá ser realizada avaliação clínica com o objetivo de detectar sinais e sintomas de infecção aguda
pelo HIV, que, usualmente, ocorrem de 3 a 4 semanas após a contaminação e incluem febre,
adenopatias, faringite e erupção cutânea maculo-papular-eritematosa (Síndrome de mononucleose-
símile). Essa sintomatologia está presente em cerca de 80% dos profissionais que soroconvertem;
O acompanhamento sorológico anti-HIV (ELISA) deverá ser realizado no momento do acidente,
sendo repetido após 06 e 12 semanas e pelo menos 6 meses. A realização de teste anti-HIV deverá
ser feita após aconselhamento pré e pós-teste, devendo ser garantido ao profissional a
confidencialidade dos resultados dos exames. A coleta para o teste anti-HIV, no momento do
acidente, é importante, para posterior caracterização de infecção pelo HIV em decorrência do
acidente profissional;
Um profissional de saúde com teste anti-HIV reativo, no momento do acidente, deverá ser esclarecido
que este resultado não se deve ao acidente e encaminhado para acompanhamento médico
específico;
O profissional deve ser acompanhado por um ano, especialmente, nas seguintes condições: sintomas
de possível infecção aguda pelo HIV durante os primeiros 6 meses de acompanhamento após o
acidente, uma história clínica prévia sugerindo uma deficiência de resposta imune e a exposição
ocupacional simultânea ao vírus da hepatite C;
O profissional de saúde deverá ser orientado durante o período de acompanhamento para adotar
medidas para prevenir a transmissão sexual (utilizando preservativos) e através de sangue, e para
evitar a doação de sangue/órgãos, gravidez e aleitamento materno.

10.1 Medidas Específicas de Quimioprofilaxia para Hepatite B:

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Vacina para Hepatite B:

Uma das principais medidas de prevenção é a vacinação para hepatite B pré- exposição, devendo
ser indicada para todos os profissionais da área de saúde. É uma vacina extremamente eficaz (90 à
95% de resposta vacinal em adultos imunocompetentes) e que não apresenta toxicidade; os efeitos
colaterais são raros e usualmente pouco importantes, entre os quais destacam-se: dor discreta no
local da aplicação (3 a 29%), febre nas primeiras 48-72 horas após a vacinação (1 a 6%) e,
excepcionalmente, fenômenos alérgicos relacionados a determinados componentes da vacina.
As doses recomendadas variam conforme o fabricante do produto utilizado (de 10 a 20mcg de
HBsAg/ml para adultos). A utilização de doses maiores é recomendada para os profissionais de
saúde que apresentem imunodeficiência e naqueles que se encontram em programas de diálise. A
aplicação da vacina deverá ser realizada sempre por via intramuscular, em região de músculo
deltoide, isto porque a aplicação em glúteos, comprovadamente, tem menor eficácia (menor
frequência de detecção do anti-HBs).
O intervalo entre as doses preconizado pelo Ministério da Saúde, independente da gravidade do
acidente deverá ser de zero, um e seis meses. Profissionais que tenham interrompido o esquema
vacinal após a 1ª dose, deverão realizar a 2ª dose logo que possível e a 3ª dose deverá ser indicada
com um intervalo de pelo menos 2 meses da dose anterior. Profissionais de saúde, que tenham
interrompido o esquema vacinal após a 2ª dose, deverão realizar a 3ª dose da vacina tão logo seja
possível. Para profissionais de saúde com esquema vacinal incompleto, está recomendada a
realização de teste sorológico (antiHBs) após a vacinação (1 a 6 meses após última dose) para
confirmação da presença de anticorpos protetores.

A gravidez e a lactação não são contraindicações para a utilização da vacina.

10.2 Gamaglobulinas Hiperimune para Hepatite B

A gamaglobulina hiperimune deve também ser aplicada por via intramuscular. A dose recomendada é
de 0,06ml/kg de peso corporal. Se a dose a ser utilizada ultrapassar 5ml, dividir a aplicação em duas
áreas diferentes. Maior eficácia na profilaxia é obtida com uso precoce da HBIG (dentro de 24 à 48
horas após o acidente). Não há benefício comprovado na utilização da HBIG após 1s Semana do
acidente.

10.3 Acompanhamento Sorológico

A solicitação de testes sorológicos para o profissional de saúde acidentado deve ser realizada no
momento do acidente:
Para os profissionais de saúde com vacinação prévia para hepatite B – solicitar o anti-HBs – caso
esse resultado seja positivo, não há necessidade de acompanhamento sorológico deste profissional;
Para profissionais de saúde vacinados com anti-HBs negativo e para os não vacinados – solicitar
HBsAg e anti-HBc. Nesses casos, as sorologias deverão ser repetidas após 06 meses em
exposições com paciente-fonte HBsAg positivo ou paciente-fonte desconhecido;
Caso o profissional de saúde tenha utilizado gamaglobulina hiperimune no momento do acidente, a
realização da sorologia anti-HBs só deve ser realizada após 12 meses do acidente;
Os profissionais de saúde que apresentarem HBsAg positivo (no momento do acidente ou durante o
acompanhamento) deverão ser encaminhados para serviços especializados para realização outros
testes, acompanhamento clínico e tratamento quando indicado.
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10.4 Medidas Específicas para Hepatite C

O risco de transmissão do vírus da hepatite C está associado à exposição percutânea ou mucosa a


sangue ou outro material biológico contaminado por sangue;
Não existe nenhuma medida específica eficaz para redução do risco de transmissão após exposição
ocupacional ao vírus da hepatite C;
No entanto, é importante que sempre sejam realizadas a investigação do paciente-fonte e o
acompanhamento sorológico do profissional de saúde. Desta forma, será possível a caracterização
de uma doença ocupacional;
Caso a investigação sorológica do paciente-fonte evidencie infecção pelo vírus da hepatite C e em
exposições com paciente-fonte desconhecido, está recomendado o acompanhamento do profissional
de saúde com realização de sorologia (anti-HCV) no momento e 6 meses após o acidente;
Os profissionais de saúde que apresentarem exames sorológicos positivos (no momento do acidente
ou durante o acompanhamento) deverão ser encaminhados aos serviços especializados para
realização de testes confirmatórios, acompanhamento clínico e tratamento quando indica.

11. LEGISLAÇÃO - ACIDENTES DE TRABALHO

Os acidentes de trabalho são definidos pela Lei n.º 8.213/91 que define os planos de Benefício da
Previdência Social, como o infortúnio o ocorrido no exercício do trabalho (art. 19, caput).

11.1 Equiparam-se a acidente do trabalho:

Acidente ligado ao trabalho, ainda não seja a causa única, mas tenha contribuído diretamente
para a lesão ao empregado;
Acidente ocorrido no local ou horário de trabalho em consequência de: ato de agressão,
sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
Ofensa física intencional, de terceiro ou de outro empregado, em disputa relacionada ao trabalho;
Ato de imprudência, imperícia ou negligência de terceiro ou outro empregado;
Ato de pessoa privada do uso da razão, desabamento, inundação, incêndio ou outros casos
fortuitos ou de força maior; doença advinda de contaminação acidental; acidente sofrido, mesmo
fora do local ou horário de trabalho:
Na execução de ordem ou serviço
Prestação espontânea de serviço, a lucro ou proveito da empresa;
Viagem a serviço da empresa, ainda que de estudo;
No percurso entre residência e local de trabalho (inclui período de refeição, descanso, ou outra
satisfação de necessidades fisiológicas).

11.2 São Deveres do Empregador (art. 19 e seus §§):

Adoção e uso de medidas coletivas de proteção e segurança;


Adoção e uso de medidas individuais de segurança;
Cumprir normas legais e regulamentares de segurança e higiene do trabalho;
Prestar ao empregado informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do
produto a manipular.

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12. REGISTRO DO ACIDENTE DE TRABALHO

Ficha de investigação de acidente


Abertura de Comunicado de Acidente do Trabalho – CAT com registro no INSS
Enviar vias para os órgãos competentes.
Acompanhamento do acidente no setor de medicina da empresa.

13. CONCLUSÃO:

Todos os trabalhadores expostos a riscos biológicos deverão receber cópia desta instrução através
de recibo assinado e os recibos deverão ficar à disposição dos auditores fiscais do Ministério do Trabalho
para a devida comprovação.

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- ANEXO 03 -

INFORMAÇÕES AOS
TRABALHADORES DE ACORDO
COM A NR 32 ITEM 32.2.4.17.6

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32.2.4.17.6 A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador, previsto na NR-07.

QUADRO DE VACINAS
Vacina Contra Hepatite B Admissão (1.ª DOSE)
Periódico (Esquema completo)
Vacina contra Hepatite B _Se anti-Hbs negativo: novo esquema
_A cada 05 anos: Anti-HBS
Vacina contra tétano/difteria (DT ADULTO) Admissão (1.ª DOSE) ou reforço se com mais de 10 anos

Periódico (Esquema completo)


Vacina contra tétano/difteria (DT ADULTO)
A cada 10 anos – Reforço

COVID Admissão (Esquema atualizado)

INFORMAÇÃO AOS TRABALHADORES


NR – 32 ITEM - 32.2.4.17.6

ESQUEMA VACINAL PRÉ-EXPOSIÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE


SITUAÇÃO DO PROFISSIONAL / ESQUEMA VACINAL ESQUEMA VACINAL
1. Nunca vacinado, presumidamente suscetível. 0, 1, 6 meses, dose habitual.
2. Sorologia (anti-HBs) negativa um a dois meses após a
Repetir esquema acima
terceira dose
3. Sorologia (anti-HBs) negativa um a dois meses após a Não vacinar mais, considerar suscetível.
terceira dose do segundo esquema respondedor
Aplicar uma dose e repetir a sorologia um mês
após;
4. Sorologia (anti-HBs) negativa, passado muito tempo após a _em caso positivo: considerar vacinado;
terceira dose do primeiro esquema _em caso negativo: completar o esquema,
como no item 2

Hepatite B

A transmissão do VHB após exposição a sangue ou líquidos corporais em hospitais representa um


risco importante para o profissional de saúde, variando de 6% a 30%, na dependência da natureza dessas
exposições. Estes profissionais podem ser vacinados contra a Hepatite B sem fazer teste sorológico prévio.
Recomenda-se a sorologia um a dois meses após a última dose do esquema vacinal, para verificar se houve
resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs > 10UI/mL) para todos esses profissionais.

OBS.: 1 Toda dose administrada deve ser considerada, complementando-se o esquema em caso
de interrupção com intervalo mínimo de dois meses entre as doses.

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- ANEXO 04 -
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO
GESTACIONAL NA EMPRESA DE ACORDO
COM O PCMSO E A NR 32

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01. OBJETIVO

Descrever ações de prevenção considerando as características os riscos e a proteção á saúde das


colaboradoras gestantes em nossa unidade hospitalar.

02. MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Controle por parte do médico executante do PCMSO do Pré-Natal examinado as mesmas


periodicamente, ou sempre que houver mudanças que venham colocar em risco a saúde da gestante;
Acompanhamento mais efetivo das gestantes com faixa etária mais comprometedora;
Adequação ao trabalho em virtude do conhecimento e contato direto que o médico do trabalho e/ou
pré-natalista tem com as áreas de trabalho de cada colaboradora;
Toda gestante deverá ser afastada do trabalho, quando houver situações que possam comprometer
sua saúde, do embrião / feto.

2.1 Área de Trabalho

Segundo o Decreto Regulamentar n.º 9/90, de 19 de Abril, as mulheres grávidas ou em período de


lactação não podem realizar trabalhos que possam implicar na possibilidade de contaminação radioativa,
sendo que as condições de trabalho deverão ser tais que a dose no feto / embrião, desde a concepção até
ao final da gestação, não exceda 10 mSv (1 rem). Em geral este limite poderá ser respeitado colocando a
mulher grávida no desempenho das suas funções em condições idênticas às dos trabalhadores na
categoria B (não são susceptíveis de receberem doses superiores a três décimos de um dos limites da
dose anual*). Para as mulheres em idade de gestação o equivalente da dose no abdômen não deve
ultrapassar 13 mSv (1,3 rem) por trimestre.
Área de Trabalho em contato com doenças sabidamente infecto contagiosas e com quimioterápicos
em sua manipulação.
O posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para a posição, seja em pé ou sentada. Para
trabalho manual sentada, os móveis devem propiciar à gestante condição de boa postura, visualização e
operação e devem ter, no mínimo, altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo
de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura da cadeira. O
espaço deve permitir posicionamento e movimentação dos seguimentos corporais.

2.2 Legislação a ser adotada:

As trabalhadoras que contribuem para a Previdência Social têm direito ao salário-maternidade nos
120 dias em que ficam afastadas do emprego por causa do parto. O benefício foi estendido também para
as mães adotivas. Novidade: Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à empregada gestante,
efetivando-se a compensação, de acordo com o disposto no art. 248, da Constituição Federal, à época do
recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço. A empresa deverá conservar durante
10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e os atestados correspondentes.
Segue um quadro de orientação para vacinas no período de gestação é bom lembrar que todas as
vacinas citadas devem ser rigorosamente avaliadas pelo médico que acompanha o pré-natal e registrada
em prontuário

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QUADRO DE IMUNIZAÇÃO DAS GESTANTES SOMENTE SOBRE ORIENTAÇÃO MÉDICA

Vacinas Riscos

Cólera Não há evidências de risco para o feto e pode ser administrada a grávidas, puérperas e
lactantes.
Difteria Pode ser administrada a grávidas, puérperas e lactantes.
Encefalite
Febre Amarela Administrada às grávidas que vão viajar para uma zona onde o risco de febre amarela é
elevado
Febre Tifoide Deve ser avaliado o risco de contrair a doença antes de ser administrada e consultar o
médico.
Gripe Considerada segura

Hepatite B Recomendada para as grávidas com risco de contrair a doença

Imunoglobulina Não há risco para o feto através da imunização passiva da grávida Infecções

Meningococos Não há efeitos adversos conhecidos para as grávidas

Poliomielite Pode ser administrada a grávidas com risco substancial de exposição a infecções por
poliomielite
Raiva Pode ser administrada conforme for necessário

Rubéola Todas as grávidas devem fazer testes para a rubéola e as susceptíveis de contraírem a
doença devem ser vacinadas logo após o parto
Tétano Considerada segura para grávidas, puérperas e lactantes.

COVID 19 Recomendada para grávidas, de acordo com o médico que acompanha o do pré-natal.

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Segue modelo de ficha para acompanhamento de gestante.

FICHA DE ACOMPANHAMENTO GESTACIONAL

1.IDENTIFICAÇÃO
Nome: Matrícula: Setor:
Função: Idade:
2. Antecedentes 3. Antecedentes Cirúrgicos 4. Data Provável do Parto

2.1 Obstétricos 3.1 Ginecológicos

Primigesta ( ) Útero ( ) ______/______/______


Multigesta ( ) Anexos ( )
Períneo ( )
Colpo períneo ( )

2.2 N.º de partos: ______ 3.2 Outras 5. Data do Afastamento


Fórceps ( ) Tórax ( )
Cesária ( ) Abdômen ( )
Abortos ( ) Musc. Esquelético ( ) ______/______/______
Colpo períneo ( )

2.3 Data do último parto

____/_____/_____

Fórceps ( )
Cesária ( )
Abortos ( )

2.4 Condição da última gestação


Boa ( )
Regular ( )
Complicada ( )

Observações:

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EVOLUÇÃO OBSTÉTRICA ATUAL


EXAMES LABORATORIAIS

Tempo Gestacional

Altura do útero
Teste de Gravidez

Grupo sanguíneo

Combs Indireto
Toxoplasmose
Parasitologia
Hemograma
Edema
B.C.F
Peso

Fator RH
Data

P.A

Outros
VDLR
Urina

7. Anatox Tetânica? SIM ( ) NÂO ( ) Intercorrências / Medicação


8.Ginástica ? SIM ( ) NÂO ( )
....................................................................

....................................................................

....................................................................

....................................................................
Médico

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- ANEXO 05 -
RELAÇÃO NOMINAL DE ACORDO COM A
NR 32 ITEM 32.2.3.1

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32.2.3.1 O PCMSO, além do previsto na NR-07, e observando o disposto no inciso I do item


32.2.2.1, deve contemplar:

a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;


b) a localização das áreas de risco segundo os parâmetros do item 32.2.2;
c) a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local em que desempenham
suas atividades e o risco a que estão expostos;
Existe Exposição Prob. de
Classe de
Nome Função Setor ao Risco
risco Biológico
Exposição
Biológico Acidental
FRANCISCO ALEX ROGERIO OLIVEIRA AUXILIAR ALMOXARIFADO ALMOXARIFADO NÃO NÃO NÃO

FRANCISCO WLADIMYR BARROSO DOS ALMOXARIFADO NÃO NÃO NÃO


AUXILIAR ALMOXARIFADO
SANTOS
JEFFERSON SOUSA MOTA AUXILIAR ALMOXARIFADO ALMOXARIFADO NÃO NÃO NÃO

WYGENES ALMEIDA VIANA AUXILIAR ALMOXARIFADO ALMOXARIFADO NÃO NÃO NÃO

HOSPITAL ANA LIMA -


AMANDA DE OLIVEIRA ROCHA
TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
RODRIGUES
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
ANA GABRIELE PEREIRA DE OLIVEIRA TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
ANTONIA DA SILVA MESQUITA TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
ANTONIA EDVANIA CAMURCA DA SILVA TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
ANTONIA MICAELY FERREIRA FIRMINO TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
ANTONIA PAULA FERREIRA CALISTO TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
CAMILA CARNEIRO DA SILVA TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
GERLIANE DA ROCHA SIQUEIRA ENFERMEIRO CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
JANNICE LEMOS FEITOSA DA SILVA AUXILIAR ADMINISTRATIVO CENTRO CIRURGICO E NÃO NÃO NÃO
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
JOANA DARC LIMA FREIRE DA COSTA ENFERMEIRO CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
LETICIA CASTRO FURTADO TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
MARIA AUDENISIA FRANCO MOTA AUXILIAR ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
MONALISA DE FREITAS REIS TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
NATHALIA FREIRE ANDRADE AUXILIAR ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
PATRICIA TAYNA BERNARDINO MORAIS TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
RUTH MARIA LUCINO DA SILVA TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
VALERIA SOUZA DA SILVA TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
HOSPITAL ANA LIMA -
VIVIA DAMASCENO PESSOA TECNICO ENFERMAGEM CENTRO CIRURGICO E SIM RISO 2 SIM
OBSTETRICO
FRANCISCO JANIEL ALVES CARNEIRO ENFERMEIRO HOSPITAL ANA LIMA - CCIH SIM RISO 2 SIM

FRANCISCO VICTOR SOUZA SILVA TECNICO ENFERMAGEM HOSPITAL ANA LIMA - CME SIM RISO 2 SIM
LAYLIANY DA SILVA RODRIGUES DE
AUXILIAR ENFERMAGEM HOSPITAL ANA LIMA - CME SIM RISO 2 SIM
SOUSA
MARIA DE NAZARE FERREIRA PIMENTA TECNICO ENFERMAGEM HOSPITAL ANA LIMA - CME SIM RISO 2 SIM
MARIA DO SOCORRO MARTINS ASSISTENTE
HOSPITAL ANA LIMA - CME SIM RISO 2 SIM
MONTEIRO ADMINISTRATIVO
ROMARIO DA SILVA LIMA TECNICO ENFERMAGEM HOSPITAL ANA LIMA - CME SIM RISO 2 SIM
ANA KELVIA SILVA SANTOS AUXILIAR ADMINISTRATIVO HOSPITAL ANA LIMA - NÃO NÃO NÃO

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DIRETORIA ADMINISTRATIVA
HOSPITAL ANA LIMA -
ANTONIA MARINA LIMA SOARES GERENTE HOSPITALAR NÃO NÃO NÃO
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
HOSPITAL ANA LIMA -
ELIANA DA SILVA PAIVA GERENTE ADMINISTRATIVO NÃO NÃO NÃO
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
HOSPITAL ANA LIMA -
GABRIELLY LEÃO DE VASCONCELOS AUXILIAR ADMINISTRATIVO NÃO NÃO NÃO
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
HOSPITAL ANA LIMA -
TAYSSA LIBERATO RODRIGUES AUXILIAR ADMINISTRATIVO NÃO NÃO NÃO
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
HOSPITAL ANA LIMA -
BELGIANY ALENCAR DA ROCHA AUXILIAR ADMINISTRATIVO NÃO NÃO NÃO
FATURAMENTO
HOSPITAL ANA LIMA -
LARISSA ROBERTA FARIAS DE SOUZA AUXILIAR ADMINISTRATIVO NÃO NÃO NÃO
FATURAMENTO
HOSPITAL ANA LIMA -
MARIA BERNADETE DE SOUZA SILVA AUXILIAR ADMINISTRATIVO NÃO NÃO NÃO
FATURAMENTO
HOSPITAL ANA LIMA -
SAMUEL SIDNEY LEITE DA SILVA AUXILIAR ADMINISTRATIVO NÃO NÃO NÃO
FATURAMENTO
COORDENADOR HOSPITAL ANA LIMA -
SILVANA CHAVES DE SOUSA NÃO NÃO NÃO
ADMINISTRATIVO FATURAMENTO
HOSPITAL ANA LIMA -
ABIAS FREIRE DA SILVA AUXILIAR FARMACIA FARMACIA CENTRO SIM RISO 2 SIM
CIRURGICO
HOSPITAL ANA LIMA -
GERALDO OLIVEIRA LIMA JUNIOR AUXILIAR FARMACIA FARMACIA CENTRO SIM RISO 2 SIM
CIRURGICO
HOSPITAL ANA LIMA -
LAIANE ALMEIDA CARNEIRO AUXILIAR FARMACIA FARMACIA CENTRO SIM RISO 2 SIM
CIRURGICO
HOSPITAL ANA LIMA -
LUCAS RAFAEL MAGALHAES DA SILVA AUXILIAR FARMACIA FARMACIA CENTRO SIM RISO 2 SIM
CIRURGICO
HOSPITAL ANA LIMA -
MACIEL MONTEIRO CARNEIRO AUXILIAR FARMACIA FARMACIA CENTRO SIM RISO 2 SIM
CIRURGICO
HOSPITAL ANA LIMA -
MARIA ANDREZA LIMA BRAGA AUXILIAR FARMACIA FARMACIA CENTRO SIM RISO 2 SIM
CIRURGICO
HOSPITAL ANA LIMA -
ROSA MARIA DO NASCIMENTO VIANA AUXILIAR FARMACIA FARMACIA CENTRO SIM RISO 2 SIM
CIRURGICO
HOSPITAL ANA LIMA -
TACHIRA TAYONARA DA SILVA TERCEIRO AUXILIAR FARMACIA FARMACIA CENTRO SIM RISO 2 SIM
CIRURGICO
HOSPITAL ANA LIMA -
VICTOR GABRIEL INACIO DE SOUSA AUXILIAR FARMACIA FARMACIA CENTRO SIM RISO 2 SIM
CIRURGICO
HOSPITAL ANA LIMA -
ANDRE GUILHERME SOUZA MACENA AUXILIAR FARMACIA NÃO NÃO NÃO
FARMACIA EMERGENCIA
HOSPITAL ANA LIMA -
ARIANE SOUSA DO NASCIMENTO AUXILIAR FARMACIA NÃO NÃO NÃO
FARMACIA EMERGENCIA
HOSPITAL ANA LIMA -
JUSSARA SOUSA DE FREITAS AUXILIAR FARMACIA NÃO NÃO NÃO
FARMACIA EMERGENCIA
HOSPITAL ANA LIMA -
LARISSA DA SILVA BARROS CRUZ AUXILIAR FARMACIA NÃO NÃO NÃO
FARMACIA EMERGENCIA
HOSPITAL ANA LIMA -
LAUAN MOREIRA DA SILVA AUXILIAR FARMACIA NÃO NÃO NÃO
FARMACIA SATELITE
HOSPITAL ANA LIMA -
LUIS CLAUDIO BESSA MARQUES AUXILIAR FARMACIA NÃO NÃO NÃO
FARMACIA SATELITE
HOSPITAL ANA LIMA -
SAMARA SOUZA DA SILVA AUXILIAR FARMACIA NÃO NÃO NÃO
FARMACIA SATELITE
HOSPITAL ANA LIMA -
SARA JADILENE DE LIMA NOGUEIRA FARMACEUTICO NÃO NÃO NÃO
FARMACIA SATELITE

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HOSPITAL ANA LIMA
PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2023

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- ANEXO 06 -
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS DE
ACORDO COM A NR 32 ITEM 32.2.2.1

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32.2.3.1 O PCMSO, além do previsto na NR-07, e observando o disposto no inciso I do item


32.2.2.1, deve contemplar:

a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;


b) a localização das áreas de risco segundo os parâmetros do item 32.2.2;
c) a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local em que desempenham
suas atividades e o risco a que estão expostos;
d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos;
e) o programa de vacinação.

Quadro de Identificação e Avaliação dos Riscos Biológicos Conforme Item 32.2.2.1 da NR-32

Persistência
Agente Fonte de Vias de Transmissão Virulência do Agente
Setor Reservatórios Transmissibilidade Patogenicidade
de Risco Exposição e de entrada do Agente Biológico no
Ambiente

1-Escherichia Coli Pacientes Instrumentos 1-Por contato direto e 1-Baixa 1-Média 1-Alta 1-Baixa
Recepção, Sala de Pesagem e Triagem, Coordenação,

2-Haemophilus portadores cirúrgicos. indireto 2-Alta 2-Média 2-Alta 2-Baixa


Influenza destes 2- Por contato direto e 3-Baixa 3-Média 3-Alta 3-Média
3-klebsiella SPP agentes. Instrumentos indireto Núcleos de Wells, 4-Baixa 4-Alta 4-Alta 4-Baixa
4-HIV de Gotículas Pfluge) 5-Baixa 5-Média 5-Alta 5-Baixa
5-HTLV I e HTLV II Mosquitos enfermagem. 3- Por contato direto e 6-Alta 6-Baixa 6-Alta 6-Média
6-Mycobacterium transmissores indireto Núcleos de Wells, 7-Baixa 7-Média 7-Alta 7-Média
Tuberlucosis destes Máquinas e Gotículas Pfluge) 8-Alta 8-Média 08-Alta 8-Baixa
7-Mycoplasma agentes . equipamentos 4- Por contato direto e 9-Alta 9-Média 09-Alta 9-Baixa
Pneumoniae hospitalares. indireto 10-Média 10-Alta 10-Baixa 10-Baixa
8-Vírus Dengue Manuseio de 5- Por contato direto e 11-Média 11-Alta 11-Alta 11-Baixa
9-Vírus da influenza materiais Roupas e indireto 12-Média 12-Alta 12-Alta 12-Baixa
Copa

10-Vírus Hepatite A coletados de peças de 6- Por contato direto e 13-Alta 13-Baixa 13-Baixa 13-Baixa
11- Vírus Hepatite B pacientes cama indireto (fômites, Núcleos 14-Alta 14-Alta 14-Alta 14-Baixa
12-Vírus Hepatite C infectados. hospitalares. de Wells, Gotículas Pfluge)
13-Rotavírus 7- Por contato direto e
Humano Lixo indireto (fômites, Núcleos
14-Doença hospitalar. de Wells, Gotículas Pfluge)
meningocócica 8-Picada do Mosquito
Pisos, 9-Vias aéreas
paredes, 10-Oral e Fecal
cobertura e 11-Sangue e Fluidos
equipamentos 12- Sangue e Fluidos
de 13- Oral / indireto, gotículas
refrigeração Pfluge, Núcleos de Wells,
de ambientes. via aéreaa aérea

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