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PCA
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
CNPJ: 19.715.684/0001-36
EMISSÃO: 27/05/2023
REVISÃO
Pedido da
00 27/05/2023 Elaboração do Documento
Contratante
SUMARIO
1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
CNPJ: 19.715.684/0001-36
INSCRIÇÃO ESTADUAL: --
E-MAIL: efigeniavieira90@hotmail.com
EMPRESA RESPONSÁVEL
MEDCENTER MEDICINA OCUPACIONAL LTDA
PELAELABORAÇÃO DO PGR:
Endereço: R. Vereador Juca Pena, Nº 65 – Loja 01 e Loja 02 – Conselheiro Lafaiete – MG – CEP: 36.400-052
2- INTRODUÇÃO
3- OBJETIVO
O PCA tem como objetivo principal melhorar a qualidade de vida do trabalhador, evitando
assim a surdes ocupacional causada pela exposição a Nível de Pressão Sonora Elevada
e agentes de risco a saúde auditiva.
Ministério do trabalho:
4- PRINCÍPIOS BÁSICOS
5- DIRETRIZES
• Conforto;
V) Educação e motivação:
VI ) Conservação de registros:
O uso de check-list para acompanhar a aplicação do PCA pode ser muito útil na avaliação.
7- BENEFÍCIOS DO PCA
8- DEFINIÇÕES
A FUNÇÃO AUDITIVA
O ouvido está em sua maior parte está contido no osso temporal, e tem
como funções principais o equilíbrio que ocorre nos canais semi- circulares e a
audição que tem como órgão principal a cóclea .
a) Ouvido externo
• pavilhão auricular
b) Ouvido médio
Transporta a onda sonora até a orelha interna, através de três ossículos, Martelo,
Bigorna e Estribo, que ligados entre si, direcionam a onda sonora do meio aéreo para o
meio líquido. Possui também um canal de ligação entra a orelha média e a nasofaringe,
que tem como principal função manter o equilíbrio da pressão de ar.
c) Ouvido interno
PERDA AUDITIVA
Tipos de Perda
• Otosclerose
• Entre outros.
2. Perda Auditiva neurossensorial: Ocorre devido a morte das células ciliadas, onde
o ruído e preponderante para este tipo de perda, não desmerecendo os fatores
genéticos, entre outros.
TRAUMA ACÚSTICO
O trauma acústico ocorre de forma abrupta, sendo devido a exposição a alta intensidade sonora
repentinamente, causando a presença de zumbido. Ex: tiros, foguetes, etc.
outros.
9- METODOLOGIA
A- Estudos preliminares
Estudos das medições de ruído e agentes causadores da PAIR como ototóxicos e vibrações.
C- Estabelecimento de diagnóstico
Os diagnósticos propiciam o acompanhamento de possíveis progressões de
perdas auditivas, e encaminhamentos à médicos para tratamentos de perdas não
ocupacionais, como as perdas condutivas, por obstrução ou mal funcionamento da orelha
externa e média.
D- Monitoramento
E- Avaliações audiológicas
F- Controle de ruído
b- 135 (cento e trinta e cinco) dias retroativos ao último exame audiométrico realizado a
contar da data de demissão do trabalhador, em empresas de classificação de risco 1 e 2
C- EXAME AUDIOLÓGICO
Esta cabine poder ser dispensada nos casos em que a empresa possua ambiente
acústico tratado de acordo com as normas da ISO 8253.1
Dever ser respeitado o repouso acústico mínimo de 14 horas antes da realização do exame.
• Vias
• Freqüências
São testadas na via aérea as freqüências 500, 1000, 2000, 3000, 4000, 6000 e
8000 Hz . E caso necessário o teste na via óssea serão testadas as freqüências de 500,
1000, 2000, 3000 e 4000Hz.
O teste dos limiares de reconhecimento de fala ( LRF), também pode ser testado.
Uma vez que disponibiliza maiores recursos para o resultado, isto ocorrerá onde o
colaborador considerar necessário.
a) Os símbolos referentes à via de condução aérea devem ser ligados por meio de
linhascontínuas para a orelha direita e linhas interrompidas para a orelha esquerda.
c) No caso do uso de cores: a cor vermelha deve ser usada para os símbolos
referentes à orelha direita; a cor azul deve ser usada para os símbolos referentes à
orelha esquerda.
d. Idade do funcionário;
e. Demanda de exposição;
D = C1 + C2 + C3 + ...+
Cn T1 T2 T3 Tn
Adoção de medidas
preventivas e
80 a 100 84 a 85 Região de incerteza corretivas
visando a redução
da dose diária
14- VIABILIZAÇÃO
Este programa deve ser reavaliado e revisto a cada 12 meses, contado a data de sua emissão.
16- CONCLUSÃO
________________________________________
Médico Coordenador:
Dra. Telma Rodrigues Vargas
CRM/ MG: 23.952
Médico do Trabalho
17 – ANEXOS
ANEXO - 1
TERMO DE RECONHECIMENTO
(CASO DE ALTERAÇÃO)
Medico do Trabalho
ANEXO -2
TREINAMENTO
PROTETORES AUDITIVOS
“Uma vez que existem muitos tipos diferentes de protetores, que podem ser
utilizados em diversos ambientes de trabalho é desejável que se escolha o protetor
auditivo mais adequado para cada caso”. (Livro: Protetores Auditivos – Samir Gerges)
Os protetores auditivos devem ser selecionados de acordo com a exposição
ao ruído, as necessidades e particularidade de cada caso, e tipo de agentes de risco
presentes, bem como a necessidade compartilhada com uso de outros EPIs.
I. Tipos de protetores
O seu formato pode ser definido de acordo com o tipo do meato acústico
externo, possui três flanges ou protetores não roletáveis.
São feitos de material de espuma que se molda no conduto auditivo externo, evitando
assim irritações no ouvido
Vantagens:
Desvantagens:
Vantagens
Vantagens
Desvantagens
“A seleção do protetor auditivo deve ser feita envolvendo o usuário. Uma forma
prática é selecionar vários tipos de protetores auditivos e fornecer ao usuário para
que experimentem e escolham o tipo em que melhor se adaptam”. (Livro: Protetores
Auditivos – Samir Gerges)
Os protetores auditivos devem ser selecionados com os profissionais das áreas
de Segurança e Saúde/ Médica, sua escolha dependera dos expositores bem como da
adaptação adequada do usuário. Ela dependera da analise de redução de ruído
propiciada de cada protetor, sendo esta seleção através de trabalho individual, lembrando
que o aspecto conforto e extremamente importante, pois o protetor não pode causar
incomodo ao trabalhador, devem-se considerar as características pessoais de cada
funcionário
Para seleção dos protetores são sugeridos os critérios da ANSI S12.6/1997 –
método B, cujo resultado é denominado NRRsf (nível de redução de ruído – “subject fit”),
cujo resultado está explícito no certificado de aprovação (CA.), emitido pelo Ministério do
Trabalho.
Cada protetor auditivo deve ser colocado de acordo com o seu encaixe no ouvido, sendo:
1- Com as mãos limpas, enrole o protetor deslizando-o entre o seu polegar e os dois
primeiros dedos, até que o protetor seja reduzido ao menor diâmetro possível e
mantenha-o neste formato. 2 – Passe a outra mão ao redor da cabeça e puxe a
orelha para cima para abrir o canal auditivo.
4- As conchas podem ser deslizadas na haste, para cima ou para baixo, mantendo a
haste sobre a cabeça, para que se obtenha um ajuste firme e confortável.
• Podem ser limpos com pano úmido e lavados com água e sabão neutro.
• Em caso de aparência de sujos ou danificados devem ser substituídos.
• Devem ser limpos todos os dias ao final de cada turno, deve- se limpar a
concha e as almofadas com pano úmido e água com sabão neutro.
• As conchas devem ser inspecionadas periodicamente quanto ao seu estado de
conservação e condições de higiene
• Em caso de rachaduras nas conchas o protetor deve ser substituído
• A haste também deve ser inspecionada quanto a sua pressão e sustentação da concha
• Quando não for possível substituir peças danificas no protetor, ele deve ser substituído.
Cada canal auditivo se adapta de forma diferente com cada protetor, não existe
conduto auditivo igual, Nem todos os protetores são adaptáveis a diferentes formatos de
cabeça e condutos Auditivos
Protetores Tipo Concha, são muitas vezes considerados de melhor adaptação,
pela facilidade de sua colocação, eles se amoldam melhor e a vedação entre a concha e
cabeça seja melhor, porém, verdade, em trabalhadores com óculos, cabelo volumoso na
região próxima às orelhas ou em pessoas cuja cavidade entre o pescoço e o maxilar é
mais profunda, pode haver uma perda considerável da vedação e conseqüentemente, da
efetiva atenuação do abafador. A pressão da concha também é um fator importante na
vedação do protetor. Outro fator que contribui para a má vedação dos abafadores é a má
colocação e o uso de almofadas enrijecidas e ressecadas.
Não existem protetores universais a todos os funcionários, devem obter
informações periodicamente junto aos operários para que sejam reavaliadas as escolhas
dos protetores, assegurando que estejam sempre sendo utilizados e de forma correta.
O protetor auditivo deve ser utilizado durante todo o tempo em que se estiver
exposto aoruído. Quando o protetor é retirado em área ruidosa, mesmo que por alguns
minutos durante a jornada de trabalho, a proteção efetiva será reduzida.
É importante ressaltar que a perda da audição está diretamente
relacionada ao nível equivalente Leq dBA ou nível médio Lavg dBA de ruído
recebido.
ANEXO - 4
No INSS irá encaminhá-lo para o setor de perícia médica caso o afastamento seja
superior a 15 dias.
ANEXO – 5
• Moldável para funcionários cuja função não permita o uso da concha devido a
outros EPIs e tenha alguma restrição ao pré moldável.
ANEXO - 6
FUNÇÃO
LAVG dB (A)
SETOR QUANTIDADE
CARGO
POR GHE
Encarregado de produção
Ajudante de serraria
Mecânico de manutenção
Serraria
89,38 dB (A)
09
Operador de empilhadeira
Operador de Maquinas
Ajudante de marcenaria
Marcenaria 99,20 dB (A)
GHE-03 Marceneiro 05
Motorista de caminhão
Colheita
Operador de motosserra 0 85,33 dB (A)
GHE-05
ANEXO - 7
CRONOGRAMA DO PCA
2023 2024
DESCRIÇÃO DA
AÇÃO
MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI
P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R
Divulgação do PCA X
Treinamentos X X
sobre Saúde
Auditiva e
proteção auditiva
Audiometrias X X X X X X X X X X X X X
realizadas de acordo
com PCMSO
Relatórios de X
Análise Crítica
do PCA
* P- previsto R- realizado
ANEXO - 8
ANEXO II – NR07
a) anamnese clínico-ocupacional;
b) exame otológico;
3. Exame audiométrico
3.1.1 Nas empresas em que existir ambiente acusticamente tratado, que atenda à
norma técnica ISO 8253-1, a cabina audiométrica poderá ser dispensada.
I - aferição
acústica anual;
II - calibração acústica:
3.2.1 Os procedimentos constantes das alíneas “a” e “b” acima devem seguir o
preconizado na norma técnica ISO 8253-1, e os resultados devem ser incluídos em
certificado de aferição e/ou calibração que acompanhará o equipamento.
3.3 O exame audiométrico deve ser executado por médico ou fonoaudiólogo, conforme
resoluçõesdos respectivos conselhos federais profissionais.
3.4 O empregado deve permanecer em repouso auditivo por um período mínimo de 14 horas
até o exame audiométrico.
3.6 O exame audiométrico deve ser realizado, sempre, pela via aérea nas freqüências de
500, 1.000, 2.000. 3.000, 4.000, 6.000 e 8.000 Hz.
3.6.1 No caso de alteração detectada no teste pela via aérea, a audiometria deve ser feita,
também, por via óssea, nas freqüências de 500, 1.000, 2.000, 3.000 e 4.000 Hz, ou ainda
segundo aavaliação do profissional responsável pela execução do exame.
a) na admissão;
c) na demissão.
4.1.1 Na demissão pode ser aceito exame audiométrico realizado até 120 (cento e vinte)
dias antesda data de finalização do contrato de trabalho.
4.2 O intervalo entre os exames audiométricos pode ser reduzido a critério do médico
responsável pelo PCMSO.
4.3.2 Exame audiométrico sequencial é aquele que será comparado com o exame de
referência e se aplica a todo empregado que já possua um exame audiométrico de
referência prévio.
5.1 São considerados dentro dos limites aceitáveis, para efeito deste Anexo, os casos
5.2 São considerados sugestivos de Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora
Elevados (PAINPSE) os casos cujos audiogramas, nas frequências de 3.000 e/ou 4.000
e/ou 6.000 Hz, apresentem limiares auditivos acima de 25 (vinte e cinco) dB (NA) e mais
elevados do que nas outras frequências testadas, estando estas comprometidas ou não,
tanto no teste da via aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os lados.
5.2.1 Não são consideradas alterações sugestivas de PAINPSE aquelas que não se
enquadrem nos critérios definidos no item 5.2 acima.
b) a piora em pelo menos uma das frequências de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou
ultrapassa 15 (quinze) dB (NA).
b) a piora em pelo menos uma das freqüências de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou
ultrapassa 15 dB (NA).
5.5 Para fins deste Anexo, o exame audiométrico de referência deve permanecer como
tal até que algum dos exames audiométricos sequenciais demonstre desencadeamento
ou agravamento de PAINPSE.
8. A PAINPSE, por si só, não é indicativa de inaptidão para o trabalho, devendo-se levar
em consideração na análise de cada caso, além do traçado audiométrico ou da evolução
seqüencial de exames audiométricos, os seguintes fatores:
c) a idade do empregado;
10. Nos casos em que o exame audiométrico de referência demonstre alterações cuja
evolução esteja em desacordo com os moldes definidos neste Anexo para PAINPSE, o
médico do trabalho responsável pelo PCMSO deve:
ORELHA DIREITA
Frequência em kHz
ORELHA ESQUERDA
Frequência em kHz
Observações:
d) Os símbolos referentes à via de condução aérea devem ser ligados por meio
de linhas contínuas para a orelha direita e linhas interrompidas para a orelha
esquerda.
f) No caso do uso de cores: a cor vermelha deve ser usada para os símbolos
referentes à orelha direita; a cor azul deve ser usada para os símbolos referentes à
orelha esquerda.
ANEXO - 9 57
58