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PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAUDE OCUPACIONAL

BIXOS CARPINTEIRO
INDÚSTRIA E COMERCIO DE
BRINQUEDOS EIRELI

- PCMSO -
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL

Médico Responsável: Dr. Júlio César Martins Papini


CREMERS - 39634 RQE - 35988

Vigência: 25 de Julho de 2022 a 25 de Julho de 2024


Revisão nº: 0 1 2
Data: 25/07/2022 - -

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fone (54) 21235005 - email: novoconceito@novoconceito.net
PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAUDE OCUPACIONAL

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ..........................................................................................4


2. IDENTIFICAÇÃO DA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PCMSO ...................5
3. OBJETIVOS .............................................................................................................................6
4. CAMPO DE APLICAÇÃO.......................................................................................................6
5. DIRETRIZES.... ........................................................................................................................7
6. RESPONSABILIDADES .........................................................................................................8
7. PLANEJAMENTO................... ................................................................................................8
7.1 EXAMES MÉDICOS.............................................................................................................. 9
8.DOCUMENTAÇÃO...................................................................................................................12
9. RELATÓRIO ANALÍTICO ......................................................................................................13
10.MICROEMPREENDEDOR (MEI)..........................................................................................14
11.FINALIDADES........................................................................................................................14
12.SETORES E FUNÇÕES..........................................................................................................15
13.ATIVIDADES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO A SAÚDE.............................................15
14.PRIORIDADES........................................................................................................................16
15.ATIVIDADES DE PROMOÇÃO E PRESERVAÇÃO DA SAÚDE......................................16
16.VACINAS RECOMENDADAS...............................................................................................17
17.METODOLOGIA DE AÇÃO...................................................................................................18
18.PLANO ANUAL DE AÇÕES DE SAÚDE..............................................................................18
19.PRIMEIROS SOCORROS....................................................................................................... 19
20.MONITORAMENTO BIOLÓGICO ...................................................................................... 20
21.ERGONOMIA..... ....................................................................................................................20
22.ESTRATÉGIAS DE CONTROLE...........................................................................................21
23.LEVANTAMENTO DE PESO.................................................................................................21
24.CRONOGRAMA......................................................................................................................23
25.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................24
ANEXO 1 - FAP / NTE .................................................................................................................25
ANEXO 2 – NTE – NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICCO................................................... 26
ANEXO 3 – MÉDICO RESPONSÁVEL PELO PCMSO.............................................................27

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1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

BIXOS CARPINTEIRO INDÚSTRIA E COMERCIO DE


Razão Social:
BRINQUEDOS EIRELI
Nome Fantasia: BIXOS CARPINTEIRO

Telefone: (54) 9 9956-1492

Endereço: R SANTA CATARINA, N 160

Município/UF: Veranópolis -RS

CEP: 95.330-000

CNPJ 27.960.544/0001-51

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DIVERSOS DE MADEIRA,


Atividade Principal:
EXCETO MÓVEIS

Atividade Secundária: *****

CNAE Principal: 16.29-3-01

CNAE Secundário: *****

Grau de Risco: 03
Número de
02
funcionários:
Responsável legal pela
Solange
Empresa:
Data de Elaboração: 25 de Julho de 2022

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2 - IDENTIFICAÇÃO DA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PCMSO

NOVO CONCEITO SEGURANÇA DO TRABALHO


Razão Social:
LTDA
CNPJ: 36.347.364.0002-70
E-mail: jullypapini@hotmail.com
Telefone: 54-9.9955-8827
Endereço: Rua João Missaglia – Nº 268 – Sl 05 Centro
Município / UF: Veranópolis – RS
CEP: 95330-000
Júlio César Martins Papini – CRM-RS 39634 – RQE
Médico Coordenador do PCMSO:
35988
Médicos examinadores Segue lista em anexo
O planejamento deste PCMSO foi baseado nas informações do PGR da empresa- BIXOS
CARPINTEIRO INDÚSTRIA E COMERCIO DE BRINQUEDOS EIRELI , tendo como
responsável técnico o Engenheiro de Segurança do Trabalho Fernando De Santi CREA
/RS 217313

ESTE PCMSO, FOI ELABORADO BASEADO NA REDAÇÃO DADA PELA


PORTARIA SRPRT Nº 6734, DE 10 DE MARÇO DE 2020.

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3 - OBJETIVOS

O presente Programa tem como objetivos:

Proteger e preservar a saúde de seus empregados em relação aos riscos


ocupacionais, conforme avaliação de risco do Programa de Gerenciamento de Risco –
PGR da organização.

Detectar precocemente desvios e falhas das medidas de controle ambiental;


Assegurar a proteção dos trabalhadores contra todos os riscos que prejudique a sua saúde e
que possa ser resultante de seu trabalho ou das condições em que este se efetue;
Contribuir para a adaptação física e mental dos trabalhadores, em particular pela adequação
dos trabalhos aos trabalhadores e pela sua condição em lugares de trabalho
correspondentes às suas aptidões;
Contribuir para o desenvolvimento e manutenção do nível mais elevado possível do bem
estar físico e mental dos trabalhadores;
Dar continuidade ao trabalho educacional, através do desenvolvimento de atividades de
sensibilização e conscientização, quanto aos riscos da atividade laboral ou outros fatores
de risco que interfiram na condição de saúde;
Cumprir com a legislação definida pela portaria nº 6734 de 10/03/2020

4 - CAMPO DE APLICAÇÃO

Em atendimento a NR 7 – Ítem 7.2.1,a elaboração do PCMSO, se aplica as


organizações e aos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como aos
órgãos dos poderes legislativo e judiciário e ao MINISTÉRIO PÚBLICO, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

5 – DIRETRIZES

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da organização no campo da


saúde de seus empregados, devendo estar harmonizado com o disposto nas demais NR.

São diretrizes do PCMSO:

a) rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho;


b) detectar possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais;

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c) definir a aptidão de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas determinadas;
d) subsidiar a implantação e o monitoramento da eficácia das medidas de prevenção adotadas
na organização;
e) subsidiar análises epidemiológicas e estatísticas sobre os agravos à saúde e sua relação com
os riscos ocupacionais;
f) subsidiar decisões sobre o afastamento de empregados de situações de trabalho que possam
comprometer sua saúde;
g) subsidiar a emissão de notificações de agravos relacionados ao trabalho, de acordo com a
regulamentação pertinente;
h) subsidiar o encaminhamento de empregados à Previdência Social;
i) acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saúde possa ser
especialmente afetado pelos riscos ocupacionais;
j) subsidiar a Previdência Social nas ações de reabilitação profissional;
k) subsidiar ações de readaptação profissional;
l) controlar da imunização ativa dos empregados, relacionada a riscos ocupacionais, sempre que
houver recomendação do Ministério da Saúde.

O PCMSO deve incluir ações de: ( Item 7.3.2. - NR7 )

a) vigilância passiva da saúde ocupacional, a partir de informações sobre a demanda espontânea


de empregados que procurem serviços médicos;
b) vigilância ativa da saúde ocupacional, por meio de exames médicos dirigidos que incluam,
além dos exames previstos nesta NR, a coleta de dados sobre sinais e sintomas de agravos à
saúde relacionados aos riscos ocupacionais.

O PCMSO não deve ter caráter de seleção de pessoal, ( Item 7.3.2.2, NR 7)

6 - RESPONSABILIDADES

Compete ao empregador:

a) garantir a elaboração e efetiva implantação do PCMSO;


b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;
c) indicar médico do trabalho responsável pelo PCMSO.

7 - PLANEJAMENTO

O PCMSO foi elaborado considerando os riscos ocupacionais identificados e classificados pelo


PGR.

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Avaliação do estado de saúde dos empregados em atividades críticas, como definidas na Norma
7, considerando os riscos envolvidos em cada situação e a investigação de patologias que
possam impedir o exercício de tais atividades com segurança.

A organização deve garantir que o PCMSO: ( Item 7.5.4 NR7 )

a) descrever os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais identificados e


classificados no PGR;
b) contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários,
conforme os riscos ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos Anexos da NR 7;
c) contenha os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos achados
dos exames médicos;
d) seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos
ocupacionais dos empregados;
e) incluirá relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa, conforme o subitem 7.6.2
desta NR.

O médico responsável pelo PCMSO, caso observe inconsistências no inventário de riscos da


organização, deve reavaliá-las em conjunto com os responsáveis pelo PGR. ( Item 7.5.5 , da NR 7
)

7.1 – EXAMES MÉDICOS

O PCMSO incluirá a realização obrigatória dos exames médicos: ( Item 7.5.6, da NR 7)

a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de riscos ocupacionais;
e) demissional.

Os exames médicos de que trata o subitem 7.5.6 da NR7 compreendem exame clínico e exames
complementares, realizados de acordo com as especificações da NR 7 e de outras NRs
.
O exame clínico deve obedecer aos prazos e à seguinte periodicidade:

I - Exame Admissional:

ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades;

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II - Exame Periódico:

- Ser realizado de acordo com os seguintes intervalos:

a) para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e para


portadores de doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade a tais riscos:
1. a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico responsável;

III – Retorno ao Trabalho

No exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado antes que o empregado
reassuma suas funções, quando ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por
motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.
No exame de retorno ao trabalho, a avaliação médica deve definir a necessidade de retorno
gradativo ao trabalho.

IV- Mudança de Risco Ocupacional

O exame de mudança de risco ocupacional deve, obrigatoriamente, ser realizado antes da data
da mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos.

V- Exame Demissional,

O exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do término do contrato,
podendo ser dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido realizado há
menos de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as organizações graus de risco 1 e 2, e há
menos de 90 (noventa) dias, para as organizações graus de risco 3 e 4.

Os exames complementares laboratoriais ( Item 7.5.12) previstos na NR 7 devem ser


executados por laboratório que atenda ao disposto na RDC/Anvisa n.º 302/2005, no que se
refere aos procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e análise, e interpretados
com base nos critérios constantes nos Anexos desta Norma e são obrigatórios quando:

a) o levantamento preliminar do PGR indicar a necessidade de medidas de prevenção imediatas;


b) houver exposições ocupacionais acima dos níveis de ação determinados na NR-09 ou se a
classificação de riscos do PGR indicar.
O momento da coleta das amostras biológicas deve seguir o determinado nos Quadros 1 e 2 do
Anexo I da NR 7
Quando a organização realizar o armazenamento e o transporte das amostras, devem ser
seguidos os procedimentos recomendados pelo laboratório contratado.
Os exames previstos nos Quadros 1 e 2 do Anexo I da NR 7 devem ser realizados a cada seis
meses, podendo ser antecipados ou postergados por até (quarenta e cinco) 45 dias, a critério do
médico responsável, mediante justificativa técnica, a fim de que os exames realizados em
situações mais representativas da exposição do empregado ao agente.

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Para as atividades realizadas de forma sazonal, a periodicidade dos exames constantes nos
Quadros 1 e 2 do Anexo I da NR 7 pode ser anual, desde que realizada em concomitância com o
período da execução da atividade.
Os exames previstos no Quadro 1 do Anexo I da NR 7 não serão obrigatórios nos exames
admissional, de retorno ao trabalho, de mudança de risco ocupacional e demissional.
Os empregados devem ser informados, durante o exame clínico, das razões da realização dos
exames complementares previstos na NR 7 e do significado dos resultados de tais exames.
No exame admissional, a critério do médico responsável, poderão ser aceitos exames
complementares realizados nos 90 (noventa) dias anteriores, exceto quando definidos prazos
diferentes nos Anexos desta NR.
Podem ser realizados outros exames complementares, a critério do médico responsável, desde
que relacionados aos riscos ocupacionais classificados no PGR e tecnicamente justificados no
PCMSO. Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde
Ocupacional - ASO, que deve ser comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser
fornecido em meio físico quando solicitado.

O ASO deve conter no mínimo:

a) razão social e CNPJ ou CAEPF da organização;


b) nome completo do empregado, o número de seu CPF e sua função;
c) a descrição dos perigos ou fatores de risco identificados e classificados no PGR que
necessitem de controle médico previsto no PCMSO, ou a sua inexistência;
d) indicação e data de realização dos exames ocupacionais clínicos e complementares a que foi
submetido o empregado;
e) definição de apto ou inapto para a função do empregado;
f) o nome e número de registro profissional do médico responsável pelo PCMSO, se houver;
g) data, número de registro profissional e assinatura do médico que realizou o exame clínico.
A aptidão para trabalho em atividades específicas, quando assim definido em Normas
Regulamentadoras e seus Anexos, deve ser consignada no ASO.

Quando forem realizados exames complementares sem que tenha ocorrido exame clínico, a
organização emitirá recibo de entrega do resultado do exame, devendo o recibo ser fornecido
ao empregado em meio físico, quando solicitado.
Sendo verificada a possibilidade de exposição excessiva a agentes listados no Quadro 1 do
Anexo I desta NR, o médico do trabalho responsável pelo PCMSO deve informar o fato aos
responsáveis pelo PGR para reavaliação dos riscos ocupacionais e das medidas de prevenção.
Constatada ocorrência ou agravamento de doença relacionada ao trabalho ou alteração que
revele disfunção orgânica por meio dos exames complementares do Quadro 2 do Anexo I, dos
demais Anexos da NR 7 ou dos exames complementares incluídos com base no subitem 7.5.18
da NR 7, caberá à organização, após informada pelo médico responsável pelo PCMSO:

a) emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;


b) afastar o empregado da situação, ou do trabalho, quando necessário;

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c) encaminhar o empregado à Previdência Social, quando houver afastamento do trabalho


superior a 15 (quinze) dias, para avaliação de incapacidade e definição da conduta
previdenciária;
d) reavaliar os riscos ocupacionais e as medidas de prevenção pertinentes no PGR.

O empregado, em uma das situações previstas nos subitens 7.5.19.4 ou 7.5.19.5, da NR 7 deve
ser submetido a exame clínico e informado sobre o significado dos exames alterados e condutas
necessárias.
O médico responsável pelo PCMSO deve avaliar a necessidade de realização de exames médicos
em outros empregados sujeitos às mesmas situações de trabalho.

8 - DOCUMENTAÇÃO

Os dados dos exames clínicos e complementares deverão ser registrados em prontuário médico
individual sob a responsabilidade do médico responsável pelo PCMSO, ou do médico
responsável pelo exame, quando a organização estiver dispensada de PCMSO.
O prontuário do empregado deve ser mantido pela organização, no mínimo, por 20 (vinte) anos
após o seu desligamento, exceto em caso de previsão diversa constante nos Anexos da NR 7.
Em caso de substituição do médico responsável pelo PCMSO, a organização deve garantir que os
prontuários médicos sejam formalmente transferidos para seu sucessor.
Podem ser utilizados prontuários médicos em meio eletrônico desde que atendidas as
exigências do Conselho Federal de Medicina.
9 - RELATÓRIO ANALÍTICO

O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa, anualmente,
considerando a data do último relatório, contendo, no mínimo:

a) o número de exames clínicos realizados;

b) o número e tipos de exames complementares realizados;


c) estatística de resultados anormais dos exames complementares, categorizados por tipo do
exame e por unidade operacional, setor ou função;
d) incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, categorizadas por unidade
operacional, setor ou função;
e) informações sobre o número, tipo de eventos e doenças informadas nas CAT, emitidas pela
organização, referentes a seus empregados;
f) análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações nos
resultados.

A EMPRESA deve garantir que o médico responsável pelo PCMSO considere, na elaboração do
relatório analítico, os dados dos prontuários médicos a ele transferidos, se for o caso

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Caso o médico responsável pelo PCMSO não tenha recebido os prontuários médicos ou
considere as informações insuficientes, deve informar o ocorrido no relatório analítico.

O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis por segurança e
saúde no trabalho da organização, incluindo a CIPA, quando existente, para que as medidas de
prevenção necessárias sejam adotadas na organização.
As organizações de graus de risco 1 e 2 com até 25 (vinte e cinco) empregados e as organizações
de graus de risco 3 e 4 com até 10 (dez) empregados podem elaborar relatório analítico apenas
com as informações solicitadas nas alíneas “a” e “b” do subitem 7.6.2.

O relatório analítico não será exigido para:

a) - Microempreendedores individuais – MEI

b) – ME e EPP dispensadas da elaboração do PCMSO.

10 - MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI, MICROEMPRESA - ME E EMPRESA DE


PEQUENO PORTE - EPP

As MEI, ME e EPP desobrigadas de elaborar PCMSO, de acordo com o subitem 1.8.6 da NR-01,
devem realizar e custear exames médicos ocupacionais admissionais, demissionais e periódicos,
a cada dois anos, de seus empregados.

Os empregados devem ser encaminhados pela organização, para realização dos exames
médicos ocupacionais:

a) médico do trabalho; ou
b) serviço médico especializado em medicina do trabalho, devidamente registrado, de acordo
com a legislação.

A organização deve informar, ao médico do trabalho ou ao serviço médico especializado em


medicina do trabalho, que está dispensada da elaboração do PCMSO, de acordo com a NR-01, e
que a função que o empregado exerce ou irá exercer não apresenta riscos ocupacionais.

Para cada exame clínico ocupacional, o médico que realizou o exame emitirá ASO, que deve ser
disponibilizado ao empregado, mediante recibo, em meio físico, quando assim solicitado e
atender ao subitem 7.5.19.1 da Norma Regulamentadora 7.

11 - FINALIDADES

Garantir as ações necessárias visando a promoção da Saúde, a Prevenção de doenças e


acidentes e a recuperação da Saúde dos empregados e terceiros
na empresa.

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Garantir aos empregados a melhor qualidade de vida possível no trabalho, visando a


Preservação de sua Saúde, bem como o incremento da produtividade, da qualidade e da
competitividade.
Estabelecer a periodicidade dos exames clínicos ocupacionais, bem como dos exames
complementares a serem efetuados em cada posto de trabalho.
Oferecer subsídios e orientações á CIPA, quando existente, nas atividades educativas e
preventivas, na participação mais eficaz na prevenção da integridade e saúde do
Trabalhador.

12 - SETORES E FUNÇÕES

Os setores são divididos conforme informações prestadas pelo representante da empresa


que acompanhou o levantamento ambiental.

A CBO 2002 é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as


características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Sua atualização e
modernização se devem às profundas mudanças ocorridas no cenário cultural, econômico e
social do país nos últimos anos, implicando alterações estruturais no mercado de trabalho.
A nova versão contém as ocupações do mercado brasileiro, organizadas e descritas por
famílias. Cada família constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um
domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação.
Essa relação Setor x CBO é importante para a configuração da montagem do documento
base do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). Isso se deve ao fato
de o referido documento ser de extrema importância na definição dos exames a serem
realizados pelos colaboradores.

13 – ATIVIDADES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO A SAÚDE

Primeira: O presente PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da


empresa no campo da saúde dos trabalhadores e tem um caráter de prevenção, rastreamento e
diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho;

Segunda: Os dados obtidos na avaliação da saúde dos trabalhadores serão registrados em


prontuário clínico individual sob responsabilidade do médico-coordenador do PCMSO ou do
médico encarregado do exame;

Terceira: As ações de saúde executadas durante o ano serão objeto de relatório anual que
discriminará, por setores da empresa, o número e a natureza dos exames médicos, incluindo
avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados considerados
anormais, assim como o planejamento para o próximo ano;

Quarta: O relatório anual do PCMSO será apresentado e discutido com a Administração e


com a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, quando existente na empresa, e
ficará arquivado à disposição da fiscalização do trabalho.
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14) PRIORIDADES

Estabelecer parâmetros mínimos de características físicas desejáveis para o trabalhador


destinado a cada função, no exame médico ocupacional admissional com base no real
conhecimento das condições físicas dos ambientes de trabalho e seus eventuais fatores
agressivos; Estabelecer o cronograma de execução dos exames médicos periódicos, com
calendário mensal de agendamento; Estabelecer atividades educativas e de controle de saúde
em caráter periódico em campanhas sobre segurança e saúde no trabalho, higiene pessoal e
coletiva, alimentação, obesidade, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, prevenção
de câncer (proctológico), moléstias infectocontagiosas, conservação da acuidade visual e
auditiva, entre outras; Estabelecer campanhas de imunizações de interesse ocupacional para
prevenção das moléstias infectocontagiosas.

15) MATRIZ DE RISCO E FUNÇÕES

SETORES E FUNÇÕES

SETOR: MARCENARIA
Função: Marceneiro
Descrição da atividade: Realizam o corte, lixam e montam cenários para fotografias e camas para cão e gato.
OBS: A entrega é realizada pelo proprietário
OBS: a pintura é realizada por profissionais contratados por hora.
EXAME EXAME PERIÓDICO MUDANÇA RETORNO AO
EXAMES DEMISSIONAL
ADMISSIONAL TM SMA SM A B T FUNÇÃO TRABALHO
Avaliação
clinica X X X X X

Audiometria
X X X X X

Hemograma
com X X X X
plaquetas
E.Q.U.
X X X X

Espirometria
X X X X

Raio X Tórax
X X X X

AD=Admissional, TM=Trimestral, SMA=Seis meses após admissão, SM=Semestral, A=Anual, B=Bienal, T=Trienal.
Observação: Obrigatória a vacinação do tétano na admissão dos funcionários.
PERIGOS/ FATORES DE RISCO
Perigo/Fator de Risco Agente Categoria
Ergonômicos Monotonia Baixo
Físico Ruído Médio
Químico Poeira de madeira. Médio
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Acidentes corte e esmagamento de membros, Médio


acidente com maquinas e corpo
estranho nos olhos, queda em
mesmo nível / impacto.

SETOR: MARCENARIA
Função: Pintor
Descrição da atividade:

EXAME EXAME PERIÓDICO MUDANÇA RETORNO AO


EXAMES DEMISSIONAL
ADMISSIONAL TM SMA SM A B T FUNÇÃO TRABALHO
Avaliação
clinica X X X X X

Audiometria
X X X X X

AD=Admissional, TM=Trimestral, SMA=Seis meses após admissão, SM=Semestral, A=Anual, B=Bienal, T=Trienal.
Observação: Obrigatória a vacinação do tétano na admissão dos funcionários.
PERIGOS/ FATORES DE RISCO
Perigo/Fator de Risco Agente Categoria
Ergonômicos Monotonia Baixo
Químico Tintas e solventes Médio
Acidentes Queda em mesmo nível, corpo Médio
estranho, queda de materiais

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Indicadores Biológicos de Exposição Excessiva (IBE/EE)

Substância Número CAS Indicador Momento Valor do Observações


(es) da Coleta IBE/EE

Abreviaturas

IBE/EE - Indicadores Biológicos de Exposição Excessiva

IBE/SC - Indicadores Biológicos de Exposição com Significado Clínico

µg/g.creat. - Microgramas por grama de creatinina

µg/L - Microgramas por litro

AJ - Antes da Jornada

AJ-FJ - Diferença pré e pós-jornada

AJ48 - Antes da jornada com no mínimo 48 horas sem exposição

AJFS - Início da última jornada de trabalho da semana

EPNE - Encontrado em populações não expostas ocupacionalmente

FJ - Final de jornada de trabalho

FJFS - Final do último dia de jornada da semana

FS - Após 4 ou 5 jornadas de trabalho consecutivas


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H- Método analítico exige hidrólise para este IBE/EE

HS - O método analítico deve ser realizado sem hidrólise para este IBE/EE

mg/L - Miligramas por litro

NC - Não crítica (pode ser colhido a qualquer momento desde que o trabalhador

esteja

trabalhando nas últimas semanas)

NE- Não específico (pode ser encontrado por exposições a outras substâncias)

Este texto não substitui o publicado no DOU 15

NF - Valores para não fumantes (fumantes apresentam valores basais elevados

deste indicador

que inviabilizam a interpretação)

pmol/g.hemog - Picomoles por grama de hemoglobina

ppm - Partes por milhão

16) ATIVIDADES DE PROMOÇÃO E PRESERVAÇÃO DA SAÚDE

Com o objetivo de complementar as ações de saúde ocupacional, levando mais


informações aos trabalhadores, conscientizando-os sobre prevenção de doenças, promoção da
saúde, aperfeiçoamento do atendimento curativo, além de cultivar o interesse por mudanças
de hábitos e por cuidados pessoais.
Atividades de promoção e preservação da saúde ocorrem basicamente em três diferentes
níveis:

Prevenção Primária - visam à educação, conhecimento e conscientização dos


trabalhadores em relação à saúde, hábitos de vida e prevenção de doenças.

Prevenção Secundária - voltada para a fase inicial da doença, com objetivo de


evitar ou diminuir o reaparecimento e/ou complicações futuras.

Consideramos que a gestação é um período, porém, as funcionárias que estejam


grávidas deverão comunicar à empresa essa condição para que possam ser tomados os
cuidados necessários. São exemplos de cuidados que podem ser adotados nas empresas para
conforto e segurança das gestantes e seus fetos: evitar contato com produtos químicos; evitar
levantar peso; evitar jornadas longas demais, trabalho noturno, ambientes quentes; evitar

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permanecer muito tempo em pé se possível que sejam disponibilizadas cadeiras; usar


calçados confortáveis.

Prevenção Terciária - voltada para a fase de doenças crônica, de tratamento e


reabilitação; orientação para as seguintes patologias: doenças cardiovasculares, diabetes,
obesidade mórbida, câncer e doenças respiratórias.

17) VACINAS RECOMENDADAS

Gripe (Influenza), H1N1 , H3N2, Covid 19


Indicação: Proteção contra infecções causadas pelo vírus influenza, Coronavirus, mais
conhecidos por gripe, e suas complicações.
Contra indicações: Quadro febril agudo, alergia (anafilaxia) a um dos componentes da
vacina e alergia (anafilaxia) à proteína de ovo.
Esquema de doses: dose única anual.
Eventos Adversos: Febre, dor e vermelhidão no local da aplicação até 24/48 horas após a
vacinação.
Via de aplicação: Intramuscular.

Antitetânica
Indicação: Proteção contra tétano
Contra indicações: Contra indicações gerais de todas as vacinas: quadro febril agudo ou
alergia grave a um dos componentes da vacina.
Esquema de doses: Adultos não vacinados ou com vacinação desconhecida:
3 doses, sendo:
2° dose: 2 meses após a primeira dose 3°
dose: 2 meses após a segunda dose A partir
daí, reforços a cada 10 anos.
Eventos Adversos: Febre, dor e vermelhidão local.
Via de Aplicação: Intramuscular.

Febre amarela
Indicação: Para funcionários que se deslocam para áreas endêmicas no exercício das
atividades.
Contra indicação: Imunodeprimidos, gestantes, indivíduos com reação de
hipersensibilidade ao ovo ou qualquer componente da vacina. Também pode ocorrer
hipersensibilidade grave (anafilaxia) após a dose anterior da vacina.
Esquema de doses: Dose única a cada 10 anos. Dose de 0,5 ml.
Eventos adversos: Podem ocorrer em cerca de 2% dos vacinados. Na maioria dos casos são
reações locais, podendo também causar dor de cabeça e mal-estar.
Via de aplicação: Intramuscular ou Subcutânea.

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18) METODOLOGIA DE AÇÃO

Estabelecimento de condutas médicas e administrativas a serem adotadas quando houver


identificação e reconhecimento da existência de agravos à saúde dos trabalhadores.
Reconhecimento dos riscos ambientais a partir de inspeção física dos locais de trabalho;
Coleta e consolidação de dados sobre eventuais acidentes de trabalho e das doenças
ocupacionais registradas no período;
Coleta e consolidação de dados sobre afastamentos por motivo de saúde;
Coleta e consolidação de dados sobre absenteísmo por setor de trabalho;
Estabelecimento de critérios de interpretação dos resultados dos exames ocupacionais;
Estabelecimento de taxas e coeficientes para análise dos agravos à saúde dos trabalhadores.

18) PLANO ANUAL DE AÇÕES DE SAÚDE

Este PCMSO foi elaborado considerando os perigos/ riscos


ocupacionais elencados, e classificados nos INVENTÁRIOS DE
PERIGOS/RISCOS, previamente elaborados, e que serviram de
base de informações ao PGR.
Este documento – PCMSO, será revisto assim que houver
qualquer mudança nos setores, riscos de exposição dos
colaboradores, devidamente identificados e modificados no PGR ,
desta empresa.
Com base nas avaliações clínicas e laboratoriais efetivadas durante o desenvolvimento deste
Programa, pôde ser identificados grupos específicos de risco (ocupacionais ou não),
permitindo a indicação para o desenvolvimento de Programas direcionados a tais grupos.
(por ex.: hipertensos, diabéticos, DORT - doenças osteoarticulares relacionadas ao trabalho,
PAIR - perda auditiva induzida por ruído, estresse, tabagismo, DSTs, e etc.).

A empresa deve encaminhamento cada um dos trabalhadores ao Posto de Saúde da rede


básica de saúde para atualizações de vacinas, conforme o programa oficial de vacinações,
com acompanhamento e registro.

Trabalhadores saudáveis são uma necessidade da empresa quando consideradas as questões


de produção, qualidade e competitividade.

Com base no temário da Medicina Preventiva e na visão epidemiológica do absenteísmo de


causa médica na empresa (que doenças e acidentes afastam as pessoas do trabalho?) o
médico sugere à direção da empresa programas e palestras, com viabilidade de extensão aos
familiares, objetivando a dieta saudável, o combate ao sedentarismo, a prevenção e controle
do alcoolismo/tabagismo/drogas, a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, a
administração do estresse, o controle da hipertensão arterial, da diabetes, a prevenção do
acidente doméstico e no lazer, a prevenção de acidentes com veículos motorizados e outros.

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19) - PRIMEIROS SOCORROS

Toda empresa ou obra deve estar equipada com material necessário á prestação de primeiros
socorros, conforme as características das atividades desenvolvidas no estabelecimento. Deve
manter esse material guardado em local adequado E AOS CUIDADOS DE PESSOA
TREINADA PARA ESSE FIM.

A caixa de Primeiros Socorros:

- Pode possuir alguns itens que são necessários para situações diversas;
- Deve ser mantida em local de fácil acesso e sob responsabilidade de pessoa previamente
treinada;
- Não deve manter medicamentos.

Sugestões de Itens: -
algodão hidrófilo
- ataduras e gases
- atadura de crepom
- bandagem
- compressas limpas
- compressas gaze estéril comum e do tipo sem adesivo - curativo oclusivo
- esparadrapo ou fita adesiva
- frasco de soro fisiológico
- líquido antisséptico
- luvas de procedimentos
- sacos plásticos
- tesoura sem ponta
- talas variadas
TELEFONES ÚTEIS: BOMBEIROS 193 - SAMU 192

20 - MONITORAMENTO BIOLÓGICO

O monitoramento biológico nos permite avaliar exposição e risco à saúde dos trabalhadores.
Requer a medida da concentração de uma substância química (determinante) em meios
biológicos das pessoas expostas e é um indicador da absorção do agente químico. Na maioria
dos casos, a amostra usada para o monitoramento biológico é a urina, o sangue ou o ar
exalado.
O monitoramento biológico pode ajudar o profissional de saúde a detectar e determinar uma
exposição e absorção pela pele ou por via digestiva, além da absorção por via respiratória;
avaliar a carga corpórea digestiva, além da absorção por via respiratória; avaliar a carga
corpórea total; reconstruir a exposição anterior, caso não se disponha de outros meios de
estimar a exposição; detectar a exposição não-ocupacional entre trabalhadores; testar a
eficácia de equipamento de proteção individual e medidas de controle; e monitorar o modo
individual de trabalho.

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O monitoramento biológico serve também como um complemento para a monitorização


ambiental através da avaliação da concentração no ar.

21 - ERGONOMIA

Ergonomia é o termo aplicado ao campo que estuda e projeta a interface homem /máquina, a
fim de prevenir doenças, acidentes e melhorar o desempenho no trabalho. Visa a garantir que
as ocupações e tarefas de trabalho sejam projetadas de forma compatível com as capacidades
dos trabalhadores.
A ACGHI reconhece os distúrbios músculo-esqueléticos relacionados ao trabalho
(DME/MSD) como um importante problema no âmbito da saúde ocupacional, que pode ser
gerenciado por meio de um programa de ergonomia de saúde e segurança. O termo
“distúrbios músculo-esqueléticos” refere-se aos distúrbios crônicos dos músculos, tendões e
nervos, causados por movimentos repetitivos, movimentos rápidos, forças intensas, estresses
de contato, posturas extremas, vibração e/ou baixas temperaturas. Outros termos comumente
utilizados incluem os distúrbios por traumas cumulativos
(DTC/CTDs), lesões ou doenças por movimentos repetitivos (LMR/LER/RMIs), lesões ou
doenças por distensão repetitiva (LDR/RSIs). Alguns desses distúrbios se enquadram em
critérios de diagnóstico estabelecidos tais como: síndrome do túnel do carpo ou tendinites.
Outros distúrbios músculo-esqueléticos podem ser manifestados por dores não-específicas.
Alguns desconfortos transitórios são consequências normais do trabalho e, portanto,
inevitáveis, mas a persistência do desconforto, dia após dia, ou interferências com as
atividades de trabalho ou a rotina diária não devem ser consideradas como resultado
aceitável do trabalho.

22 - ESTRATÉGIAS DE CONTROLE

Programas gerais de controle deverão ser implementados quando o risco DME/MSD for
identificado. Incluem:
- educação dos trabalhadores, supervisores, engenheiros e gerentes;
- relato adiantado dos sintomas pelos trabalhadores e
- vigilância e avaliação progressiva da doença, da saúde e dos dados médicos.

23 - LEVANTAMENTO DE PESO

Segundo os fundamentos da Biomecânica, praticamente não existem limites para o ser


humano, quando são utilizados ferramentas e equipamentos adequados ao peso e ação a ser
executada, adotando uma postura adequada no momento de realizar os esforços.

Nos dias de hoje, ainda é frequente encontrar atividades onde predominam o manuseio e a
movimentação manual de cargas. E a dúvida é se esta atividade está sendo realizada dentro
dos limites normais de tolerância, ou se está sobrecarregando alguma parte do corpo,
havendo possibilidades de vir a provocar uma lesão músculo-ligamentar ou mesmo uma
hérnia de disco.

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No Brasil, a legislação não é muito específica, neste ponto. Estipula em 60 kg o peso


máximo que um trabalhador deve manusear, numa atividade laboral. Apesar disto, este valor
não pode ser referenciado para uma atividade que seja realizada durante toda uma jornada de
trabalho.
Desta forma, alguns trabalhadores, acostumados a levantar cargas que variam de 10
a15 kg, apresentaram hérnia de disco, ou outras lesões na coluna ou membros, o que nos leva
a questionar não só a legislação, como os métodos utilizados para obter estas referências
limites.

Na presença de quaisquer fatores ou condições de trabalho listados a seguir, é


necessária a avaliação de um profissional para reduzir o limite de peso abaixo dos
valores recomendados nos limites de tolerância.

Alta frequência de levantamento de peso: >360 elevações por hora.


Turnos de trabalho estendidos: levantamentos de peso diário por período superior a 8
horas.
Alta assimetria: levantamento de peso superior a 30º, fora do plano sagital.
Movimentos de levantamento rápidos e movimentos com torção (exemplo: de um lado para
o outro).
Levantamento com uma mão.
Postura corporal inferior forçada, como, por exemplo, levantamento de peso quando o
trabalhador estiver sentado ou ajoelhado.
Umidade e calor elevados
Elevação de objetos instáveis (exemplo: líquidos com centro de massa deslocado ou
ausência de coordenação ou levantamentos compartilhados igualmente por várias
pessoas)
Acoplamento inadequado das mãos: ausência de empunhaduras, dispositivos de
acionamento ou outros pontos para segurarPiso instável (por exemplo, incapacidade de
suportar o corpo com ambos os pés enquanto ereto).
Durante ou imediatamente após a exposição à vibração de corpo inteiro

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24 - CRONOGRAMA DE PLANEJAMENTO EFETIVO

Segue abaixo cronograma anual referente às metas a serem atingidas no referido período em
relação ao PCMSO:

METAS A SEREM Período: 25/07/2022


ATINGIDAS Fe Ma Ou
Jan
v
Mar Abr
i
Jun Jul Ago Set
t
Nov Dez Responsável Situação

Elaboração do PCMSO. Diretor


Informar os
empregados quanto a
importância de adoção
de medidas de
Empresa
segurança para a
prevenção de acidentes
e adoecimentos
ocupacionais.
Promover a campanha
de prevenção a Gripe e
Tétano (Promover Empresa
vacinas para prevenção
destas doenças).
Adquirir material
necessário á prevenção
dos Primeiros
Socorros,
considerando-se as
características Diretor
desenvolvidas. Manter
o material adequado
em local adequado aos
cuidados de pessoa
treinada para este fim.
Treinamento para
pessoa treinada para
Empresa
realização dos
Primeiros Socorros.
Relatório Analítico Médico
mostrando os resultados Coordenado
do desenvolvimento r
deste PCMSO,
anualmente, conforme o
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subitem 7.6.2 da NR 7

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25 - BIBLIOGRAFIA

Manuais de Legislação Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho. Lei nº 6.514, de 22 de


Dezembro de 1977. 56a edição. Editora Atlas S.A – 2005.

TLVs® e BEIs® - Baseados na Documentação dos Limites de Exposição Ocupacional


(TLVs®) para substâncias químicas e agentes físicos & Índices Biológicos
de Exposição (BEIs®). Edição em português. 2006. ACGIH Worldwide.
Tradução: ABHO.

Manual de Orientação sobre Controle Médico Ocupacional da Exposição a Substâncias


Químicas, Autor: José Tarcísio P. Buschinelli, Ano: 2014

PORTARIA N.º 6734, de 10 de março de 2020

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ANEXO 1

FAP / NTE

FAP – Fator Acidentário Previdenciário

O Decreto nº 6042/07 regulamentou o art. 14 da Lei nº 10666/03, o qual diz que o


Poder Executivo regulamentará a questão da redução ou incremento do SAT (Seguro
Acidente do Trabalho), em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva
atividade econômica, inserindo, com isso, o art. 202-A no RPS, e fixando que a variação
da alíquota do SAT básica será feita a partir do Fator Acidentário Previdenciário
(FAP).
De acordo com a nova lei, agora o Poder Executivo – como acima citado –
poderá até aumentar o SAT, caso a empresa não venha atender as expectativas de
investimentos em prevenção e controle de acidentes de trabalho. Desta forma, ao invés
da redução somente, é cabível em matéria também aumento do SAT para os que não
tomam as medidas cabíveis em matéria de medicina e segurança do trabalho. Assim, as
alíquotas SAT de 1 %, 2 % ou 3 % poderão ser aumentadas em até 2 %, 4 % ou 6 %,
respectivamente. O FAP oscilará de acordo com o histórico de doenças e acidentes de
trabalho por empresa e incentivará aqueles que investem na prevenção aos agravos da
saúde do trabalhador.
Em outras palavras, cada setor de atividade econômica receberá uma
classificação de risco, que equivalerá a 1 %, 2 % ou 3 % de contribuição sobre a folha
salarial. Dentro desses setores, as empresas serão monitoradas e receberão uma
classificação anual, feita de forma individualizada com base no indicador de
sinistralidade, calculado de acordo com a gravidade, frequência e os custos dos
acidentes de trabalho. Com isso, uma empresa de risco 3, que hoje paga 3 %, poderá ter
a contribuição reduzida à metade caso apresente baixo índice de ocorrências. Nesse
caso, a alíquota cairá para 1,5 % da folha salarial.
Mas o mesmo sistema que premia também pune. As empresas que apresentarem
índices de acidentes acima de média do setor terão que recolher o dobro aos cofres da
Previdência. Na prática, a alíquota de contribuição sobre a folha de pagamento vai
variar de 0,5 % a 6 %, onde quem prevenir mais pagará menos. De acordo com dados
das empresas de prevenção de acidentes, apenas 01 (uma) em cada 100 (cem) empresas
do país investe em políticas de segurança do trabalho.
Todas as empresas de um mesmo segmento pagam uma mesma alíquota sem
evidências de base empírica ou científica para sua definição. A atual forma de
determinar as alíquotas de contribuição não premia aquelas empresas que investem em
prevenção.
Com essas ações, a Previdência Social visa proporcionar aos trabalhadores, um
ambiente de trabalho mais salubre, além da certeza de que os agravos a sua saúde ou
integridade física serão adequadamente caracterizados e aos empregadores, redução
tributária como vantagem competitiva aos bons empregadores gerando eventuais ganhos
de imagem mercadológica quanto ao item segurança e saúde do trabalho.

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NTE – Nexo Técnico Epidemiológico

O Nexo Técnico Epidemiológico (NTE) é uma metodologia que consiste em


identificar quais doenças e acidentes estão relacionados com a prática de uma
determinada atividade profissional. Com o NTE, quando o trabalhador contrair uma
enfermidade diretamente relacionada à atividade profissional, fica caracterizado o
acidente de trabalho. Nos casos em que houver correlação estatística entre a doença ou
lesão e o setor de atividade econômica do trabalhador, o Nexo Epidemiológico
caracterizará automaticamente que se trata de benefício acidentário e não de benefício
previdenciário normal.
Com a adoção dessa metodologia, a empresa deverá provar que as doenças e os
acidentes de trabalho não foram causados pela atividade desenvolvida pelo trabalhador,
ou seja, o ônus da prova passa a ser do empregador, e não mais do empregado. Até a
entrada em vigor do NTE, ao sofrer um acidente ou contrair doença, o INSS ou o
trabalhador, ainda são os responsáveis por comprovar que os danos haviam sido
causados pela atividade então desempenhada.

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MÉDICO RESPONSÁVEL PELO PCMSO:

Júlio César Martins Papini - Médico do Trabalho

CRM-RS: 39634

RQE : 35988

Endereço: Rua João Missaglia , nº 268 – sala 05

Município: Veranópolis /RS

CEP: 95.330-000

Telefone: (54)

______________________________
Júlio César Martins Papini
Médico do Trabalho
CRM-RS: 39634 RQE: 35988

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