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EDINEI DELAUDINO PEREIRA 01762510901

PCMSO

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE


SAÚDE OCUPACIONAL

NR 7

01/04/2024 a 31/03/2025
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SUMÁRIO

1 - DADOS E QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS .............................. 3


2 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONTRATADA ............................ 4
3 - AVALIADORES .................................................... 4
4 - INTRODUÇÃO ..................................................... 5
5 - HISTÓRICO ...................................................... 11
6 - RECONHECIMENTO E ANÁLISE DOS RISCOS DO AMBIENTE DE TRABALHO .. 11
7 - CRONOGRAMA DE AÇÕES .......................................... 15
8 - DECLARAÇÃO DO CONTRATANTE .................................... 16
9 - PRIMEIROS SOCORROS ............................................ 17
10 - CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................... 26

CLÍNICA LEMES ENGENHARIA & MEDICINA OCUPACIONAL


Rua Irmãos Vieira, 967 - sala 408, Campinas, São José - SC
Telefone: 4832781128 E-mail: comercial.clinicalemes@gmail.com
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1 - DADOS E QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS

RAZÃO SOCIAL: EDINEI DELAUDINO PEREIRA 01762510901


CNPJ: 38.317.674/0001-97
ENDEREÇO: RUA DOS PALMITEIROS, 145
COMPLEMENTO: CASA
BAIRRO: MADRI CIDADE: PALHOCA
ESTADO: SC CEP: 88136-333
FONE: 99589582
CNAE (principal): 4330-4/05
CNAE (secundário): -/
ATIVIDADE PRINCIPAL: Aplicação de revestimentos e de resinas em interiores e exteriores
GRAU DE RISCO: 3

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

Masculino Feminino

Funcionários por sexo 1 0

Total de Funcionários 1

RESPONSÁVEL DA EMPRESA:
1. EDINEI DELAUDINO PEREIRA (CPF: 017.625.109-01)

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2 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONTRATADA

2 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONTRATADA


Nome: CLÍNICA LEMES ENGENHARIA & MEDICINA OCUPACIONAL LTDA
CNPJ: 13.245.453/0001-20
CNES: 0887633
Endereço: RUA IRMÃOS VIEIRA, 967, sala 408 – BAIRRO: CAMPINAS.
Município: SÃO JOSÉ/SC
CEP: 88.101-290
Telefone: (48) 3278.1128 - (48) 9 9960.4282
E-mail: lemesclinicaocupacional@gmail.com

3 - AVALIADORES
• NOME: MARGARET RODIGHERO PINTO
• CRM-SC: 10374
• RQE-SC: 1221; 21306

3 - AVALIADORES

• NOME: MARGARET RODIGHERO PINTO

• CRM-SC: 10374

• RQE-SC: 1221; 21306

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4 - INTRODUÇÃO

Este Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) têm como objetivo
monitorar preventivamente a saúde dos Colaboradores da empresa EDINEI DELAUDINO PEREIRA
01762510901, diagnosticando precocemente os agravos à saúde relacionados com o trabalho,
inclusive os de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças
profissionais ou de danos irreversíveis, oportunizando a empresa atender os preceitos legais da
Portaria Ministerial nº 6734/20.

4.1. NORMA REGULAMENTADORA Nº 7 DA PORTARIA 6734/20 DO MINISTÉRIO DO


TRABALHO

NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

7.1 OBJETIVO

7.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes e requisitos para o desenvolvimento do


Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO nas organizações, com o objetivo de
proteger e preservar a saúde de seus empregados em relação aos riscos ocupacionais, conforme
avaliação de riscos do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR da organização.

7.2 CAMPO DE APLICAÇÃO

7.2.1 Esta Norma se aplica às organizações e aos órgãos públicos da administração direta e indireta,
bem como aos órgãos dos poderes legislativo e judiciário e ao Ministério Público, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

7.3 DIRETRIZES

7.3.1 O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da organização no campo da
saúde de seus empregados, devendo estar harmonizado com o disposto nas demais NR.

7.3.2 São diretrizes do PCMSO:

a) rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho;

b) detectar possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais;

c) definir a aptidão de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas determinadas;

d) subsidiar a implantação e o monitoramento da eficácia das medidas de prevenção adotadas na


organização;

e) subsidiar análises epidemiológicas e estatísticas sobre os agravos à saúde e sua relação com os
riscos ocupacionais;

f) subsidiar decisões sobre o afastamento de empregados de situações de trabalho que possam


comprometer sua saúde;

g) subsidiar a emissão de notificações de agravos relacionados ao trabalho, de acordo com a

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regulamentação pertinente;

h) subsidiar o encaminhamento de empregados à Previdência Social;

i) acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saúde possa ser especialmente
afetado pelos riscos ocupacionais;

j) subsidiar a Previdência Social nas ações de reabilitação profissional;

k) subsidiar ações de readaptação profissional;

l) controlar da imunização ativa dos empregados, relacionada a riscos ocupacionais, sempre que
houver recomendação do Ministério da Saúde.

7.3.2.1 O PCMSO deve incluir ações de:

a) vigilância passiva da saúde ocupacional, a partir de informações sobre a demanda espontânea de


empregados que procurem serviços médicos;

b) vigilância ativa da saúde ocupacional, por meio de exames médicos dirigidos que incluam, além
dos exames previstos nesta NR, a coleta de dados sobre sinais e sintomas de agravos à saúde
relacionados aos riscos ocupacionais.

7.3.2.2 O PCMSO não deve ter caráter de seleção de pessoal.

7.4 RESPONSABILIDADES

7.4.1 Compete ao empregador:

a) garantir a elaboração e efetiva implantação do PCMSO;

b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;

c) indicar médico do trabalho responsável pelo PCMSO.

7.5 PLANEJAMENTO

7.5.1 O PCMSO deve ser elaborado considerando os riscos ocupacionais identificados e classificados
pelo PGR.

7.5.2 Inexistindo médico do trabalho na localidade, a organização pode contratar médico de outra
especialidade como responsável pelo PCMSO.

7.5.3 O PCMSO deve incluir a avaliação do estado de saúde dos empregados em atividades críticas,
como definidas nesta Norma, considerando os riscos envolvidos em cada situação e a investigação de
patologias que possam impedir o exercício de tais atividades com segurança.

7.5.4 A organização deve garantir que o PCMSO:

a) descreva os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais identificados e


classificados no PGR;

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b) contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários, conforme os


riscos ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos Anexos desta NR;

c) contenha os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos achados dos
exames médicos;

d) seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos ocupacionais
dos empregados;

e) inclua relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa, conforme o subitem 7.6.2 desta
NR.

7.5.5 O médico responsável pelo PCMSO, caso observe inconsistências no inventário de riscos da
organização, deve reavaliá-las em conjunto com os responsáveis pelo PGR.

7.5.6 O PCMSO deve incluir a realização obrigatória dos exames médicos:

a) admissional;

b) periódico;

c) de retorno ao trabalho;

d) de mudança de riscos ocupacionais;

e) demissional.

7.5.7 Os exames médicos de que trata o subitem 7.5.6 compreendem exame clínico e exames
complementares, realizados de acordo com as especificações desta e de outras NR.

7.5.8 O exame clínico deve obedecer aos prazos e à seguinte periodicidade:

I - no exame admissional: ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades;

II - no exame periódico: ser realizado de acordo com os seguintes intervalos:

a) para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e para


portadores de doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade a tais riscos:

1. a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico responsável;

2. de acordo com a periodicidade especificada no Anexo IV desta Norma, relativo a empregados


expostos a condições hiperbáricas;

b) para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos.

7.5.9 No exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado antes que o empregado
reassuma suas funções, quando ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de
doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.

7.5.9.1 No exame de retorno ao trabalho, a avaliação médica deve definir a necessidade de retorno

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gradativo ao trabalho.

7.5.10 O exame de mudança de risco ocupacional deve, obrigatoriamente, ser realizado antes da data
da mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos.

7.5.11 No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do
término do contrato, podendo ser dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha
sido realizado há menos de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as organizações graus de risco 1 e
2, e há menos de 90 (noventa) dias, para as organizações graus de risco 3 e 4.

7.5.12 Os exames complementares laboratoriais previstos nesta NR devem ser executados por
laboratório que atenda ao disposto na RDC/Anvisa n.º 302/2005, no que se refere aos procedimentos
de coleta, acondicionamento, transporte e análise, e interpretados com base nos critérios constantes
nos Anexos desta Norma e são obrigatórios quando:

a) o levantamento preliminar do PGR indicar a necessidade de medidas de prevenção imediatas;

b) houver exposições ocupacionais acima dos níveis de ação determinados na NR-09 ou se a


classificação de riscos do PGR indicar. 7.5.12.1 O momento da coleta das amostras biológicas deve
seguir o determinado nos Quadros 1 e 2 do Anexo I desta NR. 7.5.12.2 Quando a organização realizar
o armazenamento e o transporte das amostras, devem ser seguidos os procedimentos recomendados
pelo laboratório contratado.

7.5.13 Os exames previstos nos Quadros 1 e 2 do Anexo I desta NR devem ser realizados a cada seis
meses, podendo ser antecipados ou postergados por até 45 (quarenta e cinco) dias, a critério do
médico responsável, mediante justificativa técnica, a fim de que os exames sejam realizados em
situações mais representativas da exposição do empregado ao agente.

7.5.14 Para as atividades realizadas de forma sazonal, a periodicidade dos exames constantes nos
Quadros 1 e 2 do Anexo I desta NR pode ser anual, desde que realizada em concomitância com o
período da execução da atividade.

7.5.15 Os exames previstos no Quadro 1 do Anexo I desta NR não serão obrigatórios nos exames
admissional, de retorno ao trabalho, de mudança de risco ocupacional e demissional.

7.5.16 Os empregados devem ser informados, durante o exame clínico, das razões da realização dos
exames complementares previstos nesta NR e do significado dos resultados de tais exames.

7.5.17 No exame admissional, a critério do médico responsável, poderão ser aceitos exames
complementares realizados nos 90 (noventa) dias anteriores, exceto quando definidos prazos
diferentes nos Anexos desta NR.

7.5.18 Podem ser realizados outros exames complementares, a critério do médico responsável, desde
que relacionados aos riscos ocupacionais classificados no PGR e tecnicamente justificados no
PCMSO.

7.5.19 Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde
Ocupacional - ASO, que deve ser comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser
fornecido em meio físico quando solicitado.

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7.5.19.1 O ASO deve conter no mínimo:

a) razão social e CNPJ ou CAEPF da organização;

b) nome completo do empregado, o número de seu CPF e sua função;

c) a descrição dos perigos ou fatores de risco identificados e classificados no PGR que necessitem de
controle médico previsto no PCMSO, ou a sua inexistência;

d) indicação e data de realização dos exames ocupacionais clínicos e complementares a que foi
submetido o empregado;

e) definição de apto ou inapto para a função do empregado;

f) o nome e número de registro profissional do médico responsável pelo PCMSO, se houver;

g) data, número de registro profissional e assinatura do médico que realizou o exame clínico.

7.5.19.2 A aptidão para trabalho em atividades específicas, quando assim definido em Normas
Regulamentadoras e seus Anexos, deve ser consignada no ASO.

7.5.19.3 Quando forem realizados exames complementares sem que tenha ocorrido exame clínico, a
organização emitirá recibo de entrega do resultado do exame, devendo o recibo ser fornecido ao
empregado em meio físico, quando solicitado.

7.5.19.4 Sendo verificada a possibilidade de exposição excessiva a agentes listados no Quadro 1 do


Anexo I desta NR, o médico do trabalho responsável pelo PCMSO deve informar o fato aos
responsáveis pelo PGR para reavaliação dos riscos ocupacionais e das medidas de prevenção.

7.5.19.5 Constatada ocorrência ou agravamento de doença relacionada ao trabalho ou alteração que


revele disfunção orgânica por meio dos exames complementares do Quadro 2 do Anexo I, dos demais
Anexos desta NR ou dos exames complementares incluídos com base no subitem 7.5.18 da presente
NR, caberá à organização, após informada pelo médico responsável pelo PCMSO:

a) emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

b) afastar o empregado da situação, ou do trabalho, quando necessário;

c) encaminhar o empregado à Previdência Social, quando houver afastamento do trabalho superior a


15 (quinze) dias, para avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária;

d) reavaliar os riscos ocupacionais e as medidas de prevenção pertinentes no PGR.

7.5.19.6 O empregado, em uma das situações previstas nos subitens 7.5.19.4 ou 7.5.19.5, deve ser
submetido a exame clínico e informado sobre o significado dos exames alterados e condutas
necessárias.

7.5.19.6.1 O médico responsável pelo PCMSO deve avaliar a necessidade de realização de exames
médicos em outros empregados sujeitos às mesmas situações de trabalho.

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7.6 DOCUMENTAÇÃO

7.6.1 Os dados dos exames clínicos e complementares deverão ser registrados em prontuário médico
individual sob a responsabilidade do médico responsável pelo PCMSO, ou do médico responsável
pelo exame, quando a organização estiver dispensada de PCMSO.

7.6.1.1 O prontuário do empregado deve ser mantido pela organização, no mínimo, por 20 (vinte) anos
após o seu desligamento, exceto em caso de previsão diversa constante nos Anexos desta NR.

7.6.1.2 Em caso de substituição do médico responsável pelo PCMSO, a organização deve garantir
que os prontuários médicos sejam formalmente transferidos para seu sucessor.

7.6.1.3 Podem ser utilizados prontuários médicos em meio eletrônico desde que atendidas as
exigências do Conselho Federal de Medicina.

7.6.2 O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa, anualmente,
considerando a data do último relatório, contendo, no mínimo:

a) o número de exames clínicos realizados;

b) o número e tipos de exames complementares realizados;

c) estatística de resultados anormais dos exames complementares, categorizados por tipo do exame e
por unidade operacional, setor ou função;

d) incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, categorizadas por unidade


operacional, setor ou função;

e) informações sobre o número, tipo de eventos e doenças informadas nas CAT, emitidas pela
organização, referentes a seus empregados;

f) análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações nos resultados.

7.6.3 A organização deve garantir que o médico responsável pelo PCMSO considere, na elaboração
do relatório analítico, os dados dos prontuários médicos a ele transferidos, se for o caso.

7.6.4 Caso o médico responsável pelo PCMSO não tenha recebido os prontuários médicos ou
considere as informações insuficientes, deve informar o ocorrido no relatório analítico.

7.6.5 O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis por segurança e
saúde no trabalho da organização, incluindo a CIPA, quando existente, para que as medidas de
prevenção necessárias sejam adotadas na organização.

7.6.6 As organizações de graus de risco 1 e 2 com até 25 (vinte e cinco) empregados e as


organizações de graus de risco 3 e 4 com até 10 (dez) empregados podem elaborar relatório analítico
apenas com as informações solicitadas nas alíneas “a” e “b” do subitem 7.6.2.

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5 - HISTÓRICO

Para elaboração do PCMSO, levamos em consideração os dados técnicos dos levantamentos dos
agentes nocivos, de acordo com o PGR/LTIP/LTCAT e a validade do PCMSO. Para tanto, estamos
propondo os exames ocupacionais necessários ao cumprimento da NR-7.

6 - RECONHECIMENTO E ANÁLISE DOS RISCOS DO AMBIENTE DE


TRABALHO

RECONHECIMENTO E ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS


Setor OPERACIONAL Qtde de 1
Funcionários

Descrição do O setor é parte do todo constituído de concreto armado e alvenaria, paredes de alvenaria, com pé
ambiente direito de aproximadamente 2,8m, forro em telhas e estrutura em madeira, piso em cimento alisado,
iluminação natural através de janelas e artificial através de lâmpadas do tipo fluorescente, ventilação
natural e artificial.

Cargo Marmorista (construção) / Meio oficial Função Marmorista (construção) / Meio oficial

Descrição das Exerce a função de marmoraria polindo e realizando a montagem dos mármores.
atividades

MÁQUINAS/ Lixadeira manual elétrica, Serra manual, Serra mármore.


EQUIPAMENTOS
/
IMPLEMENTOS

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EXPOSIÇÕES

Tipo Agente Físico Agente Ruído abaixo do Gravidade do 0 - Trivial


nível de ação Risco

Fonte geradoras Máq / Meio de Ar - Sonora Tipo / Tempo de Habitual /


Equipamentos / propagação / Exposição Intermitente(8hrs)
Impl: Lixadeira Trajetória
manual elétrica,
Máq /
Equipamentos /
Impl: Serra
manual, Máq /
Equipamentos /
Impl: Serra
mármore, Media
de ruído

Dados Descrição: Esta ligado principalmente nos locais ligados com a área operacional.
Riscos (Possíveis danos à saúde): Fadiga nervosa, alterações mentais, perda de memoria,
irritabilidade, dificuldade em coordenar idéias, hipertensão, modificação do ritmo
respiratorio,perturbações gastrointestinais, diminuição da viso noturna, dificuldade na percepcao de
cores.Alem destas consequencias o ruido atinge também o aparelho auditivo causando a perda
temporário ou definitiva da audição
Situação de Controle da Avaliação: Controlado

Tipo Agente Químico Agente Poeira mineral Gravidade do 2 - Moderado


Risco

Fonte geradoras Ambiente Meio de Ar - Respiratório, Tipo / Tempo de Habitual /


propagação / Contato cutâneo Exposição Permanente(8hrs)
Trajetória

Dados Descrição: A exposição a poeira mineral ocorre principalmente nos processos produtivos que
trabalham no beneficiamento de pedras. Também ocorre esta exposição em ambiente de trabalho
onde onde são usadas partículas minerais no processo produtivo.
Riscos (Possíveis danos à saúde): Pode levar a sérios problemas orgânicos, principalmente
problemas pulmonares.
Situação de Controle da Avaliação: Controlado

Tipo Agente Ergonômico Agente Movimentos Gravidade do 2 - Moderado


repetitivos Risco

Fonte geradoras Atividade da Meio de Contato cutâneo Tipo / Tempo de Habitual /


Função propagação / Exposição Permanente(8hrs)
Trajetória

Dados Descrição: Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade, necessita exercer
os mesmos movimentos repetidamente por períodos durante a jornada de trabalho.
Riscos (Possíveis danos à saúde): Apresenta elevada correlação com distúrbios físicos como é o
caso dos problemas músculo-esqueléticos.
Situação de Controle da Avaliação: Controlado

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Tipo Agente Ergonômico Agente Postura de pé Gravidade do 2 - Moderado


por longos Risco
períodos

Fonte geradoras Ambiente Meio de Ambiente de Tipo / Tempo de Habitual /


propagação / trabalho Exposição Permanente(8hrs)
Trajetória

Dados Descrição: Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade, necessita ficar de
pé por longos períodos durante a jornada de trabalho.
Riscos (Possíveis danos à saúde): Dores de cabeça; Dores lobares e musculares; Fadiga.
Situação de Controle da Avaliação: Controlado

Tipo Agente Ergonômico Agente Luminosidade de Gravidade do 0 - Trivial


acordo com a Risco
NBR 5413

Fonte geradoras Ambiente Meio de Ar Tipo / Tempo de Habitual /


propagação / Exposição Permanente(8hrs)
Trajetória

Dados Descrição: Uma boa iluminação propicia a visualização do ambiente, permitindo que as pessoas
vejam, se movam com segurança e desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, precisa e
segura, sem causar fadiga visual e desconforto.
Riscos (Possíveis danos à saúde): Os locais com níveis inadequados de iluminação podem causar
sérios danos a saúde do colaborador, que são: fadiga visual, incidência de erros, queda no rendimento
e acidentes.
Situação de Controle da Avaliação: Controlado

Tipo Agente Acidentes Agente Cortes ou impacto Gravidade do 2 - Moderado


de batidas em Risco
objetos

Fonte geradoras Máq / Meio de Contato cutâneo Tipo / Tempo de Habitual /


Equipamentos / propagação / Exposição Intermitente(8hrs)
Impl: Lixadeira Trajetória
manual elétrica,
Máq /
Equipamentos /
Impl: Serra
manual, Máq /
Equipamentos /
Impl: Serra
mármore

Dados Descrição: Impacto de batidas em objetos ou por queda.


Riscos (Possíveis danos à saúde): Lesões.
Situação de Controle da Avaliação: Controlado

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AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS

Agente Fonte Intensidade/ Técnica Nível de Limite de Tipo/Tempo


geradoras Concentração Utilizada Ação tolerância de Exposição

Luminosidade Ambiente 300 Lux NHO-01 da 250 Lux 500 Lux Habitual/Perm
de acordo com Fundacentro anente(8hrs)
a NBR 5413

Ruído abaixo do Máq/Equipame 62 dB NHO-01 da 80 dB 85 dB Habitual/Inter


nível de ação ntos/Impl: Fundacentro mitente(4hrs)
Lixadeira
manual elétrica

Ruído abaixo do Máq/Equipame 84,80 dB NHO-01 da 80 dB 85 dB Habitual/Inter


nível de ação ntos/Impl: Serra Fundacentro mitente(1hr)
manual

Ruído abaixo do Máq/Equipame 83,91 dB NHO-01 da 80 dB 85 dB Habitual/Inter


nível de ação ntos/Impl: Serra Fundacentro mitente(2hrs)
mármore

Ruído abaixo do Media de ruído 80,41 dB NHO-01 da 80 dB 85 dB Habitual/Perm


nível de ação Fundacentro anente(8hrs)

EXAMES RECOMENDADOS

Exame Adm. Após Adm. Periódico Mud. Ret. Dem.


Ris. Trab.
Ocup.

Exame Clínico X 12 meses 12 meses X X X

RX - Tórax X 36 meses 36 meses X

Espirometria X 24 meses 24 meses X X

Audiometria X 12 meses 12 meses X X

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7 - CRONOGRAMA DE AÇÕES

Ação Responsável Prazo Situação Prioridade

Conferir, confrontar dados e EMPRESA Jul / 2024 Ago / 4


concluir a análise dos itens 2024
implementados neste
CRONOGRAMA. Acompanhar
a eficácia das metas (Gerencia
da empresa).

Continuar a orientar o EMPRESA Abr / 2024 Mar / 3


empregador quanto a 2025
necessidade de adoção de
medidas de controle no
ambiente de trabalho (realizar
as vacinas). Arquivar e
controlar as vacinas realizadas
pelos funcionários.

Efetuar o controle de todos os EMPRESA Abr / 2024 Mar / 3


exames admissionais e 2025
complementares, de acordo
com o Anexo ?A? do PCMSO.
Arquivar e controlar os exames
realizadas pelos funcionários.

Continuar a conferir que a 1º EMPRESA Abr / 2024 Mar / 1


via do ASO (Atestado de Saúde 2025
Ocupacional), esteja arquivado
no RH, conforme os exames
previstos no PCMSO. Em
função da rotatividade, se faz
necessário efetuar o controle
de forma mensal. Arquivar com
o responsável pela parte de
recursos humanos da empresa

Continuar a manter caixa de EMPRESA Jun / 2024 1


primeiros socorros de fácil Set / 2024
acesso aos funcionários, Dez / 2024
devendo estar informado nela, Mar / 2025
telefones de emergência. A
previsão deverá ser efetuado
no mês de Setembro e revisado
a cada três meses. Manter
material necessário para
atendimentos.

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LEGENDA DE PRIORIDADE

Grau 1 Irrelevante Não prioritário. Ações dentro do princípio de melhoria contínua.Pode ser necessária
avaliação quantitativa do Setor/GHE para confirmação da categoria, a critério do
profissional de Higiene Ocupacional

Grau 2 De Atenção Prioridade básica.Iniciar processo de avaliação quantitativa do Setor/GHE para


confirmação da categoria e monitoramento periódico.

Grau 3 Crítica Prioridade preferencial.Adotar medidas de controle para redução da exposição e


iniciar processo de avaliação quantitativa do Setor/GHE.

Grau 4 Não tolerável Prioridade máxima.Adotar medidas imediatas de controle. Quando não, a
continuidade da operação só poderá ocorrer com ciência e aprovação do gerente
geral da unidade ou instalação. Iniciar processo de avaliação quantitativa do
Setor/GHE para verificação do rebaixamento da categoria de risco.

8 - DECLARAÇÃO DO CONTRATANTE

Declaração estar ciente do conteúdo deste Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
(PCMSO), sendo que na entrega foram realizados esclarecimentos dos documentos ao(s) dirigente(s)
da empresa EDINEI DELAUDINO PEREIRA 01762510901, de modo a garantir a compreensão de
sua natureza de atividade programática, permanente e de ação integrada visando promover e
preservar a saúde dos trabalhadores, prevenindo rastreando e diagnosticando os agravos à saúde
relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de
casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde. Bem como declaro conhecimento do
cronograma de atividades proposta pela empresa de consultoria ou responsável pelos levantamentos
e composição dos documentos, e ao aceitar o planejamento anual, tomo ciência do compromisso de
cumprir as atividades dentro dos prazos estabelecidos no referido cronograma de ações, para fins de
fiscalização da Auditoria Fiscal do Trabalho.

_______________________________________

Representante Legal

EDINEI DELAUDINO PEREIRA 01762510901

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9 - PRIMEIROS SOCORROS

Reanimação Cardio-Respiratória

Sintomas de uma vítima em PCR:

Falta de pulsação e movimentos respiratórios.


Dilatação das pupilas (midríase).
Pele fria, extremidades arroxeadas e mucosas pálidas.
Inconsciência

Realizando a massagem cardíaca:

1. Coloque a vítima em decúbito dorsal, sobre uma superfície dura e plana.

1.1. Afrouxar as roupas.

1.2. Retirar resíduos da boca e ou outro qualquer objeto móvel.

1.3. Liberar a garganta, laringe e traquéia (inclinando a cabeça para trás), para liberar a passagem de
ar na direção dos pulmões.

1.4. Preparar a vitima, para soprar na boca até verificar que o abdomem inflou.

1.5. Localize o apêndice xifóide percorrendo o rebordo costal e dois dedos acima deste, coloque a
palma de sua mão e no dorso dela a sua mão de dominância. Os dedos das mãos devem ficar
entrelaçados.

1.5.1. Inicie a massagem para reanimação cardiopulmonar (SE HOUVER SÓ UMA PESSOA PARA
REALIZAR A MASSAGEM).

1.5.1.1. Aplique inicialmente duas insuflações de ar boca a boca.

1.5.1.2. Faça 15 compressões cardíacas e aplique a seguir mais duas insuflações de ar e assim
sucessivamente até a vitima voltar a respirar, ou até chegar socorro.

1.5.2. Se houver dois socorrista.

1.5.2.1. Faça duas insuflações iniciais.

1.5.2.2. O outro socorrista fará cinco compressões por uma insuflação de ar.

1.5.2.3. Na troca de posição, não deverá a pausa ser maior do que 5 segundos.

1.5.2.4. Faça as massagens até a vitima voltar a respirar.

OBSERVAÇÃO: COM ESTA TÉCNICA, UMA PESSOA PODERÁ SER MANTIDA VIVA POR ATÉ
UMA HORA

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1. Deve-se realizar a massagem com os braços esticados e com o peso do corpo voltado contra a
vítima. Os braços do socorrista devem estar perpendiculares ao corpo da vítima.

2. Os cotovelos do socorrista devem ficar estendidos durante a realização da manobra de


reanimação, evitando dessa forma cansar muito rápido.

3. Faça a compressão com certo vigor a fim de abaixar o esterno para comprimir o coração.

4. Ao final deve-se permitir o retorno do tórax.

5. Ao seu normal sem retirar as mãos do local de massagem.

OBS: Com pessoas idosas: segue as mesmas normas que a massagem cardíaca para adultos, porém
vale a ressalva que se deve fazer menos força, a fim de não fraturar nenhuma costela.

PARADA RESPIRATÓRIA:

Após fazer a desobstrução das vias aéreas o socorrista deve verificar se houve retorno da respiração.
Para tanto, deve aproximar seu rosto do rosto da vítima com o olhar voltado para o tórax da mesma.
Desta forma, tenta-se ver, ouvir e sentir a respiração. Sente-se o ar expirado, ouve-se a respiração e
observa-se a expansão do tórax da vítima, realizando os movimentos respiratórios.

Muitas vezes após a desobstrução das vias aéreas a vítima volta a respirar espontaneamente, não
havendo necessidade da realização de outras manobras. Nestes casos, é imprescindível que se
mantenha uma observação cuidadosa até a chegada do serviço de emergência ou até a recuperação
total.

Caso a vítima não recupere a respiração espontânea, deve-se iniciar a respiração artificial.

Procedimentos para iniciar Respiração Artificial (Parada Respiratória)

Apertar o nariz da vitima com o polegar e o indicador.


Inspirar (soprar) na boca da vitima até verificar que ocorreu a expansão do tórax.
Somente se deve reinsuflar, caso haja expiração do ar.
Esta forma de respiração deverá ser efetuada em intervalos de cinco segundos, até que a
vitima recupere a respiração regular ou até que possa receber assistência médica.

Há três tipos de respiração artificial:

1. Respiração boca- a- boca: É a mais eficiente, usada em adulto ou criança grande. Deve-se fazer
obstrução digital (fechar com os dedos polegar e indicador) do nariz para não haver escape de ar.

2. Respiração boca-nariz: Técnica recomendada quando não se consegue praticar a anterior, como
por exemplo, em casos de traumas de mandíbula.

3. Respiração boca-a-boca-nariz: Utilizada em bebês. Para que a respiração artificial tenha sucesso,
deve-se observar a quantidade de ar expirada, que deve ser suficiente para expandir o tórax. Em
bebês insufla-se apenas com o ar contido nas bochechas. Caso contrário, o socorrista pode causar
um barotrauma. O tempo da insuflação é rápido: um e meio a dois segundos em adultos e cerca de
um e meio segundos em crianças.

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ESTADO DE CHOQUE

É um quadro grave de aparecimento rápido e súbito e é traduzido por falência no sistema circulatório.

São causas, normalmente, do estado de choque:

O próprio choque elétrico;


Queimaduras extensas;
Envenenamento;
Emoção violenta;
Exposição extrema e simultânea ao frio e ou calor.

COMO SE MANIFESTA:

A pele da pessoa fica fria e pegajosa;


Apresenta sudorese, ou seja; transpiração (testa e palma das mãos)
A face fica pálida;
Apresenta sensação de frios, tremores, náuseas e vômito;
Respiração curta, rápida e irregular;
Pulso rápido e fraco;
Inconsciência total ou parcial.

COMO TESTAR:

Inspecionar a vítima;
Combata a causa do choque (EX: Hemorragia);
Procure manter a vítima, com as pernas mais altas que o restante do corpo;
Retire da boca dentaduras, goma de mascar, etc...
Faça respiração artificial em caso da parada respiratória;
Execute massagem cardíaca em caso de parada cardíaca;
Mantenha a cabeça da vítima para o lado, para os casos de vômito;
Mantenha a vítima agasalhada;
Leve-a imediatamente ao hospital.

DESMAIOS

O desmaio pode ser considerado uma forma leve do “estado de choque”.

Provocada em geral pôr emoções súbitas, fadiga, fome ou nervosismo.


A vitima empalidece, cobre-se de suor, o pulso e a respiração são geralmente fracos.

CUIDADOS:

Deite a vitima de costas com a cabeça baixa, afrouxe as roupas;


Aplique panos frios no rosto e na testa;
Mantenha a vitima em local arejado; Reanimar a vitima chamando-a pelo nome;
Procurar socorro médico.

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CONVULSÕES

Convulsão é quando uma pessoa tem um “ataque” ou contração dos músculos, geralmente
acompanhada da perda de consciência.

A vitima, normalmente cai, agita todo o corpo, com batimentos da cabeça, braços e pernas, e a sua
face fica expressa de “careta”, com olhos revirados para cima e salivação abundante. Após a
convulsão, a pessoa entra em sono pesado.

CUIDADOS:

Coloque a vitima em lugar confortável, retirando de perto objetos que possa se machucar.
Proteger-lhe a cabeça.
Introduza um pedaço de pano entre os dentes para evitar mordidas na língua.
Afrouxe as roupas.
Terminada a convulsão, mantenha a vitima deitada.
Deixe-a dormir caso queira.
Procure um médico ou leve a vitima até ele.
Mantenha-se vigilante e afaste os curiosos.

HEMORRAGIAS

É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo veia ou artéria. Toda hemorragia
abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos:

CUIDADOS:

Estanque a hemorragia, use uma compressa limpa e seca de: gaze / pano ou um lenço limpo.
Coloque a compressa sobre o ferimento, pressione com firmeza, use atadura, uma tira de pano,
gravata ou outro recurso que tenha a mão para amarrá-la bem firme no lugar. Caso não
disponha de uma compressa, feche a ferida com o dedo ou comprima com a mão, evitando
uma hemorragia abundante.
Manter a vitima deitada; com elevação da área afetada.
Procurar socorro médico.
Ao socorrer uma vitima com hemorragia, não esquecer de se proteger com plástico ou luvas.

CUIDADOS EM CASO DE HEMORRAGIA

Observar a vitima para prevenir parada cardíaca e respiratória;


Deitar a vitima com a cabeça em nível mais baixo que o corpo ou elevar os membros
inferiores;
Não oferecer liquido;
Após um acesso de tosse o sangue sai pela boca em golfadas e é vermelho rutilante;
Não deixe falar, mantendo-o calmo.

PONTOS DE PRESSÃO EM CASO DE HEMORRAGIA

Coloque fortemente, com o dedo ou a mão, de encontro ao osso, nos pontos onde a veia ou a
artéria são mais fáceis de encontrar.
Se o ferimento for nos braços ou nas pernas, sem fratura a hemorragia será controlada mais
facilmente levantado se a parte ferida Se o ferimento for na perna dobre o joelho.

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Se o ferimento for no ante braço - dobre o cotovelo.


Mas sempre tendo o cuidado de colocar por dentro da parte dobrada, bem junto a articulação,
um chumaço de pano, algodão ou papel.
Em caso de hemorragia abundante em braços e pernas, aplique um torniquete.
Porém muito cuidado, o torniquete quase não é usado mais, devido ao esquecimento de
afrouxar a cada 5 minutos, para evitar problemas.
Os torniquetes são usados para controlar a hemorragia, quando a vitima teve o braço ou a
perna amputados, esmagados ou dilacerados.

SUSPEITA DE HEMORRAGIA INTERNA

A hemorragia é resultante de um ferimento profundo com lesão de órgãos internos. O sangue não
aparece.

A vitima apresenta:

Pulso fraco, pele fria, suores abundantes, palidez intensa e mucosa decoradas, tonturas,
podendo estar inconsciente (estado de choque).
Mantenha o paciente deitado – cabeça mais baixa que o corpo – exceto quando ha suspeita de
fratura do crânio ou derrame cerebral, nesse caso a cabeça deve ser mantida levantada.
Aplique compressas frias ou sacos de gelo no ponto em que a vitima foi atingida, possível local
da hemorragia.
Trate como se fosse um caso de estado de choque.

HEMORRAGIA NASAL

Ponha o paciente sentado, com a cabeça voltada para tras e aperte-lhe as narinas, durante 5
minutos;
Caso a hemorragia não ceda, coloque um tampão de gaze por dentro das narinas e um pano
ou toalha fria sobre o nariz. Se possível use um saco de gelo;
Se a hemorragia continuar procure socorro medico.

QUEIMADURAS

É a lesão de uma ou mais regiões do corpo, provocada pela ação do calor sobre o organismo.

De acordo com o agente causador, a queimadura pode ser:

a) TÉRMICA (provocada por calor, líquido quentes, objetos aquecidos, vapor).

b) QUIMICA (provocada por ácidos e bases).

c) ELÉTRICA (quando provocada por raios e corrente elétrica).

d) POR RADIAÇÃO (quando provocada por radiação nuclear ou até mesmo pelo sol – ultravioleta.

PRINCIPAIS MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS:

Prevenir estado de choque;


Controlar a dor;
Evitar a contaminação;

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Em caso de queimaduras térmicas (líquido quentes, fogo, vapor, raios solares) proceda da
seguinte maneira:
Deite a vitima e coloque a cabeça da vitima e o tórax em plano inferior ao resto do corpo;
Levante-lhes as pernas se possível;
Se a vitima estiver consciente dê-lhe liquido para beber. Suco, água, café, chá;
Não dê medicações que não seja de seu conhecimento;
Coloque um pano limpo sobre a superfície queimada;
Procure recursos médicos com urgência;
Remova para um hospital se possível com ambulância.

QUEIMADURAS NOS OLHOS:

Podem ser produzidas pôr substancias irritantes como: ácidos, álcalis, água quente, vapor, cinzas
quentes, pó explosivo, metal fundido, chama direta, raios de solda de solda.

TRATAMENTO:

Lavar os olhos com água abundante ou se possível, com soro fisiológico, durante vários
minutos;
Vendar os olhos com uma gaze ou pano limpo;
Levar ao médico o mais rápido possível.

CORPOS ESTRANHOS:

OLHOS – CUIDADOS:

- Não esfregar os olhos.

- Lavar os olhos com água corrente ou soro fisiológico.

- Colocar uma compressa ou pano limpo sobre os olhos.

- Procurar socorro médico.

GARGANTA – CUIDADOS:

- Acalmar a vitima.

- Colocar a vitima em pé.

- Posicionar-se atrás da vitima, contornando a sua cintura com os braços.

- Fechar uma das mãos, superpondo a outra e segurando-a no punho, na altura do estomago.

- Aplicar uma compressão rápida.

- Quando a vitima estiver sentada, posicionar – se por detrás da cadeira e seguir a orientação
anterior.

- Encaminhar a vitima ao socorro médico.

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LESÕES NOS OSSOS E NAS ARTICULAÇÕES

Lesões na espinha

Providências a tomar:

Mantenha a vitima agasalhada e imóvel.


Não mexa e não deixe ninguém tocar na vitima com suspeita de lesão na espinha até chegar
um médico.
Nunca vire uma pessoa com suspeita de fratura na espinha.

Observe a sua respiração. Esteja pronto para iniciar a respiração boca a boca.

FRATURAS

Fratura é uma lesão em que ocorre descontinuamente na superfície óssea, isto é, a quebra de um
osso do esqueleto humano. Ela pode ser simples, sem ferimento da pele, ou exposta, com ferimento
da pele através do qual o osso fica exposto.

Em caso de fraturas, o primeiro socorro consiste em apenas impedir o deslocamento das partes
quebradas evitando maiores danos.

EXISTEM DOIS TIPOS DE FRATURA:

FECHADAS: quando o osso esta quebrado e a pele não se rompeu.

EXPOSTA: Quando o osso esta quebrado e a pele rompida.

Cuidados com fraturas expostas:

Coloque uma gaze, um lenço ou pano limpo sobre o ferimento.


Fixe firmemente o curativo no lugar fazendo uma bandagem.
Mantenha a vitima deitada.
Aplique talas, sem puxar o membro a posição normal.
Procurar socorro médico

Cuidados com fraturas fechadas:

Coloque o membro acidentado em posição natural quando possível sem causar desconforto
para o acidentado.
Coloque talas sustentando o membro atingido.
Evite danos a pele.
As talas devem ser amarradas acima e abaixo da fratura.
Procurar socorro médico.

LUXAÇÕES, ENTORSES E DESLOCAMENTOS

Toda vez que os ossos de uma articulação ou junta saírem do seu lugar, proceda como no caso de
fraturas fechadas:

Coloque o braço em uma tipóia quando houver luxação de ombro, do cotovelo e do pulso;

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ENTORSES: Trate como se houvesse fraturas:


Imobilize a parte afetada.
Aplique gelo e compressa fria.
Não massagear ou friccionar o local afetado.
Procurar socorro médico.

NOTA: Não aplique nada quente sobre a parte afetada durante 24 horas, o calor aumentaria a dor e a
inchação.

LESÕES DE COLUNA

Pode causar paralisias ou morte imediata, comuns em acidentes que envolvam velocidade com
parada brusca (trânsito, queda de alturas e esportivos: futebol, patins, etc.)

SINTOMAS:

Dor na coluna, formigamentos irradiando-se para braços ou pernas, quando já houve lesão do
tronco nervoso, podem não sentir os membros.

CONDUTAS:

Manter a vitima imóvel.


Observar a respiração.
Imobilizar a região cervical/pescoço.
Colocar a vitima sobre uma tabua ou superfície firme e lisa ou maca.
Segurar a cabeça para não rodar e levantar.

CUIDADOS:

A vitima deve permanecer em linha reta.


O pescoço e o tronco não devem ser fletidos, estendidos ou rodados.
Nunca vire a vitima com suspeita de fratura na coluna.
Se houver necessidade de movimentar a vitima, deve-se rodar o mínimo suficiente com o apoio
de 04 pessoas.
Transportar a vitima ao hospital, segundo as técnicas de transporte apropriadas.

CHOQUE ELÉTRICO

CUIDADOS:

Desligar a chave geral de eletricidade.


Se o item anterior não for possível, usar luvas de borracha grossa, cabo de vassoura ou bastão
de borracha, para afastar a vitima do fio ou aparelho elétrica.
Verificar resposta aos estímulos.

CONDUTA:

Colocar a vitima deitada.


Se houver parada cardiorrespiratória, aplicar as manobra de ressuscitação.
Colocar sobre as áreas queimadas gaze ou pano limpo.
Encaminhar ao hospital.

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ENVENENAMENTO

Envenenamento por ingestão - CUIDADOS:

- Não provocar o vomito caso a vitima esteja inconsciente ou se tiver ingerido: soda caustica,
querosene, gasolina, ácidos, água de cal, amônia, alvejantes de uso domestico - Guardar o recipiente
com o rotulo e os restos do veneno para entregar ao médico ou hospital.

Envenenamento por inalação - CUIDADOS:

- Carregar ou arrastar a vitima imediatamente para um local arejado e não contaminado.

- Aplicar a técnica de socorro adequada, caso a respiração tenha sido interrompida ou esteja
irregular.

- Manter a vitima agasalhada e quieta.

Envenenamento por absorção- CUIDADOS:

- Lavar a pele com água abundantemente;

- Aplicar jato de água sobre a pele enquanto retirar as roupas;

- A rapidez em lavar a pele é da máxima importância.

FERIMENTOS

Sempre que ocorre um ferimento, haverá uma hemorragia que é a perda de sangue, em maior ou
menor quantidade, devido ao rompimento de um vaso (veia ou artéria).

CONDUTA:

Em ferimentos leves ou superficiais, lavar a parte atingida com água, sabão ou água
oxigenada. Depois, passar mertiolate e fazer um curativo com gaze e esparadrapo.
Em ferimentos extensos e profundos, controlar a hemorragia usando compressas e, se for o
caso, torniquete.
E procurar um médico imediatamente:
Se os ferimentos forem nos membros superiores ou inferiores e com grande hemorragia,
levantar a parte ferida e aplicar o torniquete.
Modo de preparar o torniquete: Amarrar uma tira de pano acima do ferimento e colocar um
pedaço de madeira no meio do nó.
Torcer o pedaço de madeira até parar o sangramento, desapertando o torniquete a cada 10 a
15 minutos.
Verificar se as pontas do membro sangrante não ficam arroxeadas ou frias: nesse caso, liberar,
imediatamente, o torniquete.

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10 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme estabelece a NR 7 no item 7.7.1.1 Os empregados devem ser encaminhados pela


organização, para realização dos exames médicos ocupacionais, a:

a) médico do trabalho; ou

b) serviço médico especializado em medicina do trabalho, devidamente registrado, de acordo com a


legislação.

Qualquer mudança no Lay-Out, ou introdução de novas tecnologias nos processos laborais, deverá
ser avaliado os novos riscos e através de comunicação por escrito, ser notificado o médico
responsável pelo PCMSO.

__________________________________________

MARGARET RODIGHERO PINTO

MÉDICA DO TRABALHO

CRM: 10374-SC

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