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Nome: Alexandre Steffen Boing, Kananda Bianca de Chaves, Núbia Azevedo

Theodoro dos santos, Deivane Damasceno Barth


Matéria: Higiene Ocupacional
Professor: Guilherme Espindola

Avaliação prática da explicação a sobrecarga térmica

Introdução
Buscamos destacar neste artigo o cotidiano do padeiro durante o período de 1 hora
de trabalho. Podemos observar se há ou não exposição do trabalhador a
sobrecarga térmica, devido o ambiente que trabalha. O calor é uma fonte térmica
que poder ser presente em um ambiente externo e interno, de modo natural (sol) e
artificial (forno, aquecedor) conforme a função de trabalho essa fonte de calor pode
ser mais potencializada, gerando então, a sobrecarga térmica e sensação de mais
calor.
Sobrecarga térmica: é a quantidade de energia que o organismo deve dissipar
para atingir o equilíbrio térmico. Esta energia interna é a combinação do calor
gerado pelo metabolismo e da atividade física.
A sobrecarga térmica é resultante de duas parcelas: uma carga externa (ambiental),
resultante das trocas térmicas com o ambiente (condução, convecção e radiação) e
outra carga interna (metabólica), resultante da atividade física que o indivíduo
exerce.
Assim, temos as trocas térmicas secas e úmidas. (OLIVER COSSMET®)

OBJETIVOS DO TRABALHO

● Descrever a função do trabalhador em suas atividades


● Avaliar se o trabalhador está ou não exposto a sobrecarga térmica

Descrição da metodologia e critério de avaliação, incluindo locais, datas e horários


das medições

LOCAL DE TRABALHO

O ambiente em que foi realizado a coleta dos dados foi em uma sala de aula no
campus da IFSC Floriánopolis, no dia 18 de maio de 2022, às 19:11, localizada em
área coberta,paredes de alvenaria com iluminação, o ambiente representava uma
padaria onde as fontes de calor geradoras que estavam sendo utilizadas por dois
aquecedor, representavam o forno de uma padaria, e o uma mesa representava o
setor de produção. Especificações, identificação dos aparelhos de medição
utilizados

INSTRUMENTOS UTILIZADOS
Tripé
Termômetro de globo.
Termômetros de Bulbo Úmido.
Termômetro de Bulbo Seco.
Medidor de umidade relativa

As medições foram realizadas a altura da região do corpo mais atingida, através


da utilização de tripé regulável, conforme estabelece a NR15 anexo 13.
Padrões operacionais, tempos de estabilização:
Termômetro de Bulbo Úmido Natural (TBN) = 5 min
Termômetro de Globo (TG) = 5 min
Termômetro de Bulbo Seco (TBS) = 5 min

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DO PADEIRO

Responsável por, além de preparar os alimentos, selecionar os materiais, criar


novas receitas, gerenciar a cozinha, cuidar do estoque.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

• Separar os ingredientes da mistura, calculando as quantidades e qualidades


necessárias para confeccionar a massa.
• Dar tratamentos necessários à massa, fermentando-a, misturando e
amassandoseus ingredientes, empregando processo manual ou mecânico,
a fim de prepará-la paracozimento.
• Cilindrar, cortar e enrolar a massa, procedendo de acordo com a técnica
requerida para dar-lhe a forma desejada.
• Cozinhar a massa, levando-a ao forno aquecido a uma temperatura
determinada eobservando o tempo de permanência, para obter os pães na
consistência desejada.
• Comunicar irregularidades encontradas nas mercadorias e nas máquinas,
indicando as providências cabíveis para evitar o consumo de gêneros
deteriorados eassegurar o funcionamento da máquina.
• Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade
associadasao ambiente organizacional.

FONTE DE PERIGO ( FATORES DE RISCO)

Manuseamento de cargas, posturas forçadas/ mantidas e eventuais LME (lesões


musculoesqueléticas); agentes biológicos e alérgenos; disrupção crono biológica;
iluminância desadequada; eventual desconforto térmico (devido a temperaturas
elevadas
e diferença de temperaturas); bem como algum ruído, vibrações e eventuais lesões
associadas às máquinas utilizadas.
Especificações, identificação dos aparelhos de medição utilizados

INSTRUMENTOS UTILIZADOS

Tripé
Termômetro de globo.
Termômetros de Bulbo Úmido.
Termômetro de Bulbo Seco.
Medidor de umidade relativa
As medições foram realizadas a altura da região do corpo mais atingida, através
da utilização de tripé regulável, conforme estabelece a NR15 anexo 13.

Padrões operacionais, tempos de estabilização:

Termômetro de Bulbo Úmido Natural (TBN) = 5 min


Termômetro de Globo (TG) = 5 min
Termômetro de Bulbo Seco (TBS) = 5 min

CÁLCULOS

Avaliamos a função do padeiro que labora em 2 funções:


Na produção e no forno, o ciclo de trabalho demonstrou que o padeiro fica 6 minutos
no forno e 24 minutos na produção, observando sua função e com base na NR 15
anexo número 3, concluímos que seu trabalho é em pé, na produção é trabalho
moderado com 2 braços, taxa metabólica de 279 e no forno, trabalho pesado com 2
braços, taxa metabólica 315, logo foi preciso calcular o metabolismo das 2 funções,
realizamos uma média ponderada.
Após chegarmos ao IBUTG do trabalhador de 28,4°, calculamos o IBUTG dos locais
de trabalho através da leitura da árvore de termômetro digital, coletamos os
seguintes dados:
1°POSTO, PRODUÇÃO
Tbn=21,9° Tbs=21,0° Tg=28,9

2°POSTO, FORNO
Tbn=23,1 Tbs=40,3 Tg=40,1°

considerando a necessidade de avaliar se o trabalhador está em exposição a


sobrecarga térmica, devido à presença de fonte artificial de calor, utilizamos a
seguinte fórmula:

Avaliação dos resultados e parecer técnico

1° - Produção (w) 279 = 24’ x 2 = 48’


2° - Forno (w) 315 = 6’ x 2 = 12’

Média ponderada do metabolismo

W = (w) 279 x 48’ + 315 (w) x 12’

60
W = 13392 + 3780 = W 17172 W= 286,2

60 60
W 286,2 IBUTG = 28,4°

1° Posto, Produção

Tbn = 21,9° Tbs = 21,0° Tg = 27,2°

IBUTG = 0,7 x Tbn + 0,3 xTg

IBUTG = 0,7 x 21,9 + 0,3 x 27,2


IBUTG = 15,33 + 8,16
IBUTG = 23,49
2° Posto Forno
Tbn = 23,1 Tbs = 40,3 Tg = 40,1°
IBUTG = 0,7 x Tbn + 0,3 x Tg
IBUTG = 0,7 x 23,4 + 0,3 x 40,1°
IBUTG = 16,17 + 12,03
IBUTG = 28,2

Média Ponderada

IBUTG = 23,49 x 48’ + 28,2 x 12’

60
IBUTG = 1127,52 + 338,40

60
IBUTG = 24,4 °C

PARECER TÉCNICO

Após considerarmos o gasto calórico do padeiro de( W )286, verificamos seu


IBUTG= 28,4°,avaliamos o IBUTG dos dois postos de trabalho, chegando no IBUTG
de 24,4°, constatando que o trabalhador não está em exposição de sobrecarga
térmica, agente calor, pois o IBUTG do ambiente de trabalho é menor em relação ao
do trabalhador, sendo assim, encontra-se abaixo do limite de exposição ocupacional
estabelecido pela NR 15, anexo n°3.
Concluímos que não caracteriza indicação de insalubridade.

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