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Higiene do Trb e Anx 03

Anexo 3 – NR 15 – Exposição ao Calor

HIGIENE OCUPACIONAL
MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA

 CONDUÇÃO
CONTATO ENTRE DOIS CORPOS
 CONVECÇÃO
CONTATO ENTRE DOIS CORPOS SENDO UM FLUIDO
 RADIAÇÃO
EMISSÃO DE RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
 EVAPORAÇÃO
MUDANÇA DE ESTADO - LÍQUIDO PARA VAPOR
 CONDUÇÃO - Pouco Importante

 CONVECÇÃO - ƒ (+Tar e Tpele ; Var )

C = 7 Var 0,6 (Tar - Tpele )

 Var = Velocidade do ar (m/seg)


MECANISMOS DE TROCA
 T = Temperatura
ar do ar (ºC)

TÉRMICA T = Temp. média da pele - geralmente 35 ºC


pele
 RADIAÇÃO - ƒ (Temp. rad. ambiente, Tpele )

R = 8,6 (Tamb - Tpele)

 EVAPORAÇÃO - ƒ (Var, +ppele e par)

E = 14 Var 0.6 (ppele - par )

 E = Calor perdido por evaporação


 Var = Velocidade do ar (m/seg)
 ppele = pressão de vapor da água no ar ambiente (mmHg)
MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA
 par = pressão de vapor da água no pele - 42 mmHg a 35ºC
M ±C±R-E =0
M = Calor produzido pelo metabolismo

C = Calor ganho ou perdido por condução e convecção

R = Calor ganho ou perdido por radiação

EQUAÇÃO DO
E = Calor perdido EQUILÍBRIO
por evaporação

TÉRMICO
Tar < Tsup. do corpo Tar > Tsup. do corpo
Sem fontes apreciáveis
de calor radiante M=C+R+E M+ C=R+E
TMR < Tsup. do corpo
EQUAÇÃO DO EQUILÍBRIO
Com fontes apreciáveis
TÉRMICO
de calor radiante M+R=C+E M+C+R=E

PARA
TMR >DIFERENTES
Tsup. do corpo SITUAÇÕES
TÉRMICAS
 Definição de limite de tolerância
 Diversos índices
 LT deve levar em conta os fatores ambientais e
da atividade (calor gerado pelo metabolismo)

LIMITE DE TOLERÂNCIA
 Temperatura do ar
 Umidade relativa do ar
 Velocidade do ar
 Radiação

FATORES AMBIENTAIS
 = TEMPERATURA DE BULBO SECO - TBS (ºC).
 TERMÔMETRO COMUM
 CUIDADOS:
 A TEMPERATURA DENTRO DA FAIXA DO TERMÔMETRO.
 TEMPO MEDIÇÃO > TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO.
 O SENSOR EM CONTATO OU O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DA
ÁREA TÉRMICA DE INTERESSE.
MEDIÇÃO DOS FATORES AMBIENTAIS
 NA PRESENÇA DE FONTE APRECIÁVEL DE CALOR RADIANTE,
TEMPERATURA
PROTEGER O SENSOR DO AR
DO TERMÔMETRO, PORÉM SEM IMPEDIR
CIRCULAÇÃO DO AR AO REDOR DO MESMO.
MEDIÇÃO DOS FATORES AMBIENTAIS
UMIDADE RELATIVA DO AR

 % de umidade no ar em relação à quantidade total se

o ar estivesse saturado na mesma temperatura

 Fator fundamental para a troca de calor entre o corpo

e o ambiente (perda por evaporação)

 Temperatura de bulbo seco natural (Tbn)

 Temperatura de bulbo seco psicrométrico


MEDIÇÃO DOS FATORES AMBIENTAIS
VELOCIDADE DO AR
 INFLUENCIA NA TROCA DE CALOR POR CONVECÇÃO E
EVAPORAÇÃO
 EQUIPAMENTO: ANEMÔMETRO
 ESTIMATIVA DE VELOCIDADE DO AR:
 Ar parado (p.ex.:sala fechada sem ventilação): < 0,2 m/s
 Brisa leve (p.ex.: leve percepção do movimento do ar):
entre 0,2 e 1,0 m/s
 Brisa moderada (p.ex: poucos metros de um ventilador,
percepção clara de movimento do ar, movimento dos
cabelos ou folha de papel): entre 1,0 e 1,5 m/s
 Vento forte (p.ex.: próximo de um ventilador, vento na
roupa): > 1,5 m/s
 MEDIDO INDIRETAMENTE ATRAVÉS DO TERMÔMETRO
DE GLOBO (VERNON, 1932)

 ESFERA OCA DE COBRE COM 15 CM DE DIÂMETRO,


PINTADA DE PRETO FOSCO, COM TERMÔMETRO DE
MERCÚRIO NO CENTRO DA ESFERA
MEDIÇÃO DOS FATORES AMBIENTAIS
 TROCA CALOR COM O AMBIENTE POR RADIAÇÃO E
CALOR RADIANTE
CONVECÇÃO
MEDIÇÃO DOS FATORES AMBIENTAIS
CALOR RADIANTE
 TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO
 esfera de 15 cm de diâmetro: 15 a 20 minutos
 esfera de 4,2 cm de diâmetro: 5 minutos
 TEMPERATURA MÉDIA RADIANTE (TMR) - PARA ESFERA DE
15 CM:
TMR = TG+ (1,8 VA 0,5)(TG - TA)
TG = Temperatura de Globo
VA = Velocidade do Ar
TA = Temperatura do Ar
FATOR DEPENDENTE DA ATIVIDADE
CALOR PRODUZIDO PELO METABOLISMO

 MEDIDO OU ESTIMADO
 MEDIÇÃO: POR CALORIMETRIA DIRETA (CÂMARA) OU INDIRETA
(CONSUMO DE OXIGÊNIO - 4,8 KCAL/L OXIGÊNIO)
 ESTIMATIVA: POR MEIO DE TABELAS OU ANÁLISE DE TAREFAS
 MENOS PRECISO
 MENOS REPRODUTÍVEL
 VARIAÇÃO: +/- 10 A 15%
 TABELAS: ERROS DA ORDEM DE 30%
 ANÁLISE DE TAREFAS: DIVIDIR A TAREFA EM ATIVIDADES BÁSICAS OU
SUBATIVADES, MEDIR OU ESTIMAR O METABOLISMO DE CADA ATIVIDADE OU
SUBATIVIDADE, OBTER MÉDIA PONDERADA NO TEMPO.
ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO TERMÔMETRO DE
IBUTG

GLOBO
 Desenvolvido em 1957 para monitorar a
exposição ao calor em campo de treinamento
militar
 Vantagens: fácil de calcular, utiliza equipamentos
simples e baratos
 Ambientes internos e externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
 Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs
tbn = Temperatura de bulbo úmido natural
tg = Temperatura de globo
tbs= Temperatura de bulbo seco
PORTARIA 3.214/78 - NR-15 - ANEXO Nº3
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO
CALOR

 Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo - IBUTG


 Equipamentos:
termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de
globo e termômetro de mercúrio comum.
 Ponto de medição: local onde permanece o
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
 Estabelece dois tipos de limites:
 regime de trabalho intermitente com períodos de
descanso no próprio local de prestação de serviço.
 regime de trabalho intermitente com período de
descanso em outro local (de descanso).
PORTARIA 3.214/78 - NR-15 - ANEXO Nº3
REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE COM PERÍODOS
DE DESCANSO NO PRÓPRIO LOCAL DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO

 Períodos de descanso: tempo de serviço para todos


os efeitos legais.
 Tipo
de atividade (leve, moderada ou pesada):
Quadro No 3.
 Regime de trabalho:
QUADRO Nº 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE

PORTARIA 3.214/78 - NR-15 - ANEXO Nº3


LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA
EXPOSIÇÃO AO CALOR
termicamente mais ameno, com o
trabalhador em repouso ou exercendo
PORTARIA
atividade3.214/78
leve. - NR-15 - ANEXO Nº3
REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE COM
 Limites de Tolerância: Quadro Nº2
PERÍODO DE DESCANSO EM OUTRO LOCAL (DE
DESCANSO)
EXERCÍCIOS
1) Observando-se um operador de forno de uma
empresa, verifica-se que o mesmo gasta 3 minutos
carregando o forno, aguarda 4 minutos para que a
carga atinja a temperatura esperada sem, no entanto,
sair do local e, em seguida, gasta outros 3 minutos para
descarregar o forno. Este ciclo de trabalho é
continuamente repetido durante toda jornada de
trabalho.
Resultados da avaliação do ambiente:
 tg = 35ºC
 tbn = 25ºC
Verificar se o limite de tolerância foi excedido.
EXERCÍCIOS - RESOLUÇÃO EX. 1
 IBUTG = 0,7 * 25 + 0,3 * 35 = 28ºC
 ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO: Regime de trabalho-
descanso, com descanso no próprio local de trabalho
 TIPO DE ATIVIDADE: Moderada (Quadro Nº3)
 CICLO DE TRABALHO: Em 1 hora de trabalho, o ciclo se repete
6 vezes, assim: 36 minutos de trabalho e 24 minutos de
descanso
 LIMITE DE TOLERÂNCIA: Pelas condições ambientais e pelo
Quadro Nº1, o regime recomendado é: 45 minutos de trabalho e
15 minutos de descanso.
 CONCLUSÃO: o ciclo de trabalho está adequado para o tipo de
atividade e condições térmicas do ambiente analisado.
EXERCÍCIOS

2) Observando-se um operador de forno de uma empresa, verifica-se


que o mesmo gasta 3 minutos carregando o forno, aguarda 4
minutos para que a carga atinja a temperatura esperada e, em
seguida, gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Durante
o tempo em que aguarda a elevação da temperatura da carga (4
minutos), o operador do forno fica fazendo anotações, sentado a
uma mesa que está afastada do forno. Este ciclo de trabalho é
continuamente repetido durante toda jornada de trabalho.
Resultados da avaliação do ambiente:
 LOCAL 1 - tg = 54ºC tbn = 25ºC
 LOCAL 2 - tg = 32ºC tbn = 24ºC
Verificar se o limite de tolerância foi excedido.
EXERCÍCIOS - RESOLUÇÃO EX. 2
 ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO:
 Regime de trabalho-descanso, com descanso em outro
local
 CICLO DE TRABALHO:
 Em 1 hora de trabalho, o ciclo se repete 6 vezes, assim: 36
minutos de trabalho e 24 minutos de descanso
 ANÁLISE DO LOCAL DE TRABALHO:
 IBUTG = 0,7 * 25 + 0,3 *54 = 33,7ºc
 M = 300 kCal/h (Quadro Nº3)
 Tempo de Permanência: 6 * 6 = 36 minutos
 ANÁLISE DO LOCAL DE DESCANSO:
 IBUTG = 0,7 *24 + 0,3*32 = 26,4ºC
 M = 125 kCal/h (Quadro Nº3)
 Tempo de permanência: 6 * 4 = 24 minutos
 CÁLCULOS:
 Mmédio = (300*36 +125*24)/60 = 230 kCal/h
 IBUTGmédio = (33,7*36 + 26,4*24)/60 = 30,8
 LIMITE DE TOLERÂNCIA: Para M = 230 kcal/h, o IBUTG máximo =
28,5ºC
 CONCLUSÃO: para as condições ambientais e atividade física, o
LT foi ultrapassado.

EXERCÍCIOS
QUAL DEVERIA- RESOLUÇÃO EX.
SER O CICLO DE 2
TRABALHO PARA
QUE O LIMITE DE TOLERÂNCIA NÂO SEJA
ULTRAPASSADO?
TEMPERATURA EFETIVA

 Índice de Conforto desenvolvido em 1925 pela ASHRAE.


 Baseado nas sensações térmicas instantâneas
experimentadas por indivíduos ao entrar em um determinado
ambiente. A base do índice é a temperatura de ar saturado,
“parado”, com velocidade média de 0,12 m/s.
 Qualquer combinação de temperatura, umidade e velocidade
do ar que oferecesse a mesma sensação, teria a mesma TE.
 No experimento, os sujeitos andavam entre dois recintos,
com diferentes combinações dos parâmetros, até ser obtida a
mesma sensação térmico.
TEMPERATURA EFETIVA

 TE = 27º C => condição capaz de provocar a sensação


de calor, experimentada quando o ar se move
lentamente, saturado de umidade, à temperatura de
27ºC.

 Foram desenvolvidos dois nomogramas para pessoas


nuas da cintura para cima e pessoas com roupas leves.

 Crítica: Valoriza a umidade e despreza o calor radiante.


TEMPERATURA EFETIVA
NR-17 - Ergonomia
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades
que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais
como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de
desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes condições de conforto: (...)
 b) índice de temperatura efetiva entre 20 e 23o C.
 c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.
 d) umidade relativa ao ar não inferior a 40% (quarenta por
cento).
CHECK-LIST PARA MEDIDAS DE
CONTROLE

Controlar Ações possíveis


 Metabolismo - Reduzir a demanda física do trabalho
- Mecanização
 R - Calor radiante - Barreiras refletoras de raios IV
- Cobrir partes expostas do corpo
- Roupas aluminizadas
 C - calor convecção - Se tar> 35ºC: reduzir temperatura do
ar, reduzir a velocidade do ar, vestir roupas
- Se tar< 35ºC: aumentar a velocidade do ar e reduzir roupas
 Evaporação Pode ser aumentada: reduzindo a umidade, aumentando a
velocidade do ar
Alterar Ações possíveis
 Práticas de trabalho - Reduzir o tempo de exposição -
Programar o trabalho para horário Educação -
Auto-limite da exposição em função dos sinais e
sintomas

 Equipamentos de Proteção Individual

MEDIDAS DE CONTROLE DA
EXPOSIÇÃO AO CALOR
MEDIDAS DE CONTROLE DA EXPOSIÇÃO
AO CALOR
Outras Considerações
 Exames médicos – pré admissionais (especialmente para
detectar problemas cardio-circulatórios) e periódicos
 Pausas mais frequentes para individuos não-climatizados
 Aclimatização
 Ingestão de água (150 ml a cada 20 minutos, a 15ºC) e sal
(1g / 1 litro água)
 Ar condicionado em local de descanso
 Medidor de Stress Térmico QuestTempº 15
 Higrotermoanemômetro Pacer

EQUIPAMENTOS (EXEMPLOS)
RELATÓRIO TÉCNICO DE HIGIENE
INDUSTRIAL
<UNIDADE OPERACIONAL> - Nº/ANO

1 - TIPO: Avaliação da Exposição


Ocupacional ao Calor

2 - OBJETIVO: <especificar>

3 - SOLICITANTE: <especificar>

4 - LOCAL AVALIADO: <especificar>

5 - PERÍODO DA AVALIAÇÃO: <especificar>

6 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: <especificar


marca, modelo, BP e/ou nº série>
HIGIENE DO TRABALHO

Exercícios:
2) Um operador gasta 3 minutos para carregar o
forno e aguarda 4 minutos para a carga atingir a
temperatura esperada. Em seguida gasta outros
3 minutos para descarregar o forno. Durante o
tempo em que aguarda a elevação da
temperatura da carga (4 min) o operador fica
fazendo anotações, sentado numa mesa fora do
local onde está localizado o forno. Este ciclo de
trabalho é continuamente repetido durante toda a
jornada de trabalho em recinto fechado sem
carga solar.
Solução:

Os tempos de Tt e Td devem ser


somados, no período mais desfavorável
do ciclo de trabalho, sendo que a soma
dos mesmos deve ser igual a 60
minutos corridos. Todo o cálculo é
efetuado em cima de uma base de
cálculo de 60 minutos, que é
representativa para toda a jornada de
trabalho.
HIGIENE DO TRABALHO
a) Mediante as medições em campo os valores encontrados, foram:
Local de descanso: tg = 28ºC, tbn = 20ºC;
Local de trabalho: tg = 54ºC, tbn = 22ºC;

b) Definir o tipo de atividade (quadro 03): MODERADA

c) Calcular IBUTGt e o metabolismo em função do tipo de atividade:


IBUTGt = 0,7tbn + 0,3tg → IBUTGt = 0,7x22 + 0,3x54 →

IBUTGt = 31,6ºC → Mt = 300 Kcal/h

d)Calcular IBUTGd = 0,7tbn + 0,3tg → IBUTGt = 0,7x20 +

0,3x28 → IBUTGd = 22,4ºC → Md = 125 Kcal/h


HIGIENE DO TRABALHO
e) Definir o ciclo de trabalho:
Tempo de trabalho: 6 min. X 6 = 36 minutos;
Tempo de descanso: 4 min. X 6 = 24 min.;
Ciclo de trabalho: 36 min. Trabalhando por 24 min. Descansando em
outro local de trabalho.

f) Calcular a taxa de Metabolismo (M) média ponderada em função do


ciclo de trabalho:
M = (mt x tt + md x td) / 60 min.

M = (300 x 36 + 125 x 24) / 60


_
M = 230 Kcal/h
______
g) Calcular IBUTG = (IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td) / 60 min. →
_____ ______
IBUTG = (31,6 x 36 + 22,4 x 24) / 60 → IBUTG = 27,9ºC
HIGIENE DO TRABALHO
h) Conclusão:
Para interpretar o resultado devemos proceder da seguinte
forma:
- Pegar o metabolismo média ponderada calculado na alínea
“f” (M = 230 Kcal/h e determinar o máximo IBUTG permitido
pelo Quadro nº 2;
- Como no Quadro nº 2 não existe o valor de M = 230 Kcal/h,
arredondar para o valor imediatamente acima que é M = 250
Kcal/h;
- Para M = 250 Kcal/h no quadro 2, o máximo IBUTG aceito é
de 28,5 ºC;
- Comparar com o IBUTG média ponderada calcula na alínea
“g” que foi de 27,9ºC com o máximo IBUTG permitido no
Quadro 2 para o metabolismo média ponderada calculado;
- Neste caso conclui-se que o ciclo de trabalho apresentado
neste exemplo é compatível com as condições térmicas do
ambiente analisado e portanto o “LT” não foi ultrapassado.
3) Um trabalhador fica exposto continuamente junto a um
forno (sem local de descanso) durante duas horas. Feita a
avaliação do calor no local, obtiveram-se os seguintes dados:
-Tbn = 25,0ºC; Tg = 45ºC;
- Ambiente interno sem caga solar
- Tipo de atividade: remoção com pá.

4) Considere:
Local de trabalho
Atividade: Carregamento de forno;
Taxa de metabolismo = 440 Kcal / h;
IBUTG = 31,0 ºC ; Tempo de trabalho = 20 minutos;
Local de descanso
Atividade: Sentado fazendo anotações
IBUTG = 23,0 ºC
Taxa de metabolismo = Quadro 3
3) Solução:
Segundo o quadro 1, anexo 3, NR -15, para a atividade
pesada e IBUTG = 31,0 ºC, não é permitido o trabalho sem a
adoção de medidas de controle. Sendo assim, a atividade é
considerada insalubre de grau médio.

4) Solução:
a)Cálculo da taxa de metabolismo média ponderada para uma
hora:
_
M = 440 x 20 + 150 x 40 / 60 = 246,6 Kcal/h

b) Cálculo do IBUTG médio ponderado para uma hora:


---------
IBUTG = 31 x 20 + 23 x 40 / 60 = 25,6 ºC
Segundo o quadro 2, para M = 250 Kcal/h, o máximo IBUTG
permitido é de 28,5ºC. Como o local apresentou IBUTG = 25,
6ºC, o limite não foi ultrapassado, não estando caracterizada
a insalubridade.
HIGIENE DO TRABALHO
Exercícios:
5) No setor de uma tecelagem, um operador de máquinas desenvolve
uma atividade moderada, onde se encontraram os seguintes valores:
Tg = 35ºC; Tbn = 25ºC; A atividade é insalubre?

6) No setor de cozimento de uma indústria alimentícia, o trabalhador


aciona durante 8 minutos uma válvula de vapor que está situada em
frente aos cozinhadores. Após esse período de acionamento, dirige-
se à sala ao lado, permanecendo aproximadamente 4 minutos,
anotando os dados do quadro sinóptico de controle dos
cozinhadores, retornando em seguida ao local de operação da
válvula de vapor.

Local da válvula de vapor: atividade considerada moderada;


Local: Sala de anotações: Atividade considerada leve;
Após o levantamento:
Válvula de vapor: Tbn = 24ºC; Tg = 42ºC; Tempo de exposição 8
minutos;
Sala: Tbn = 21ºC; Tg = 25ºC ; Tempo de exposição 4 minutos.
Exercícios:
5) Solução:
IBUTG = 0,7xtbn + 0,3xtg = 0,7 x 25 + 0,3 x 35 = 17,5 + 10,5 = 28ºC;
Comparando esse valor com o estabelecido no Quadro nº 1do anexo nº3
da NR-15, para uma atividade moderada, constatamos que a atividade
desenvolvida é insalubre, pois ultrapassa o “LT”, que é de 26,7ºC,
exigindo portanto períodos de descanso em outro local mais ameno.

6) Solução:
M = 220 x 40 + 125 x 20 / 60 = 8800 + 2500 / 60 = 11300 / 60 = 188
Kcal/h.
IBUTG(t) = 0,7 x 24 + 0,3 x 25 = 16,8 + 12,6 = 29,4ºC;
IBUTG (d) = 0,7 x 21 + 0,3 x 25 = 14,7 + 7,5 = 22,2ºC;
_____
IBUTG = 29,4 x 40 + 22,2 x 20 / 60 = 1176 + 444 / 60 = 27ºC;
Segundo o Quadro nº 2, temos que para M = 188 Kcal/h, o máximo
IBUTG permitido é de aproximadamente 30,4ºC. Como o IBUTG médio
do local apresentou-se abaixo do IBUTG máximo, não foi ultrapassado o
limite de tolerância, portanto, não caracterizando a insalubridade.
RELATÓRIO TÉCNICO DE HIGIENE
INDUSTRIAL
<UNIDADE OPERACIONAL> - Nº/ANO

7 - METODOLOGIA: Determinação do IBUTG,


análise da atividade e posterior
comparação com o Limite de Tolerância
estabelecido pelo Anexo Nº3 da NR-15,
Portaria 3.214/78 do MTb, conforme
Procedimento E&P-BC/GESEG-PE-37-0654.
8 - RESULTADOS OBTIDOS
9 - ANÁLISE DOS RESULTADOS
10 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
11 - DATA, ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO
RESPONSÁVEL
FIM DA APRESENTAÇÃO

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