O documento discute as Normas Regulamentadoras 15, que tratam de atividades e operações insalubres. Define atividades insalubres como aquelas que expõem trabalhadores a agentes nocivos à saúde acima dos limites de tolerância. Detalha os riscos ambientais relacionados à insalubridade e como caracterizar e classificar diferentes graus de insalubridade.
O documento discute as Normas Regulamentadoras 15, que tratam de atividades e operações insalubres. Define atividades insalubres como aquelas que expõem trabalhadores a agentes nocivos à saúde acima dos limites de tolerância. Detalha os riscos ambientais relacionados à insalubridade e como caracterizar e classificar diferentes graus de insalubridade.
O documento discute as Normas Regulamentadoras 15, que tratam de atividades e operações insalubres. Define atividades insalubres como aquelas que expõem trabalhadores a agentes nocivos à saúde acima dos limites de tolerância. Detalha os riscos ambientais relacionados à insalubridade e como caracterizar e classificar diferentes graus de insalubridade.
Normas 15 e aplicação NR-15: ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES CONCEITO
As atividades ou operações insalubres são
aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima ou abaixo dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
LIMITE DE TOLERÂNCIA
Entende-se por Limite de Tolerância a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. Os riscos ambientais relacionados à insalubridade são: •agentes físicos (ruídos, calor, vibração, frio, umidade, radiações ionizantes e não ionizantes, pressões anormais);
•agentes químicos (substâncias na forma de
gases, vapores e aerodispersóides) e
•agentes biológicos (microorganismos).
São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
•acima dos LT previstos nos anexos à NR-15 de
números: 1- LT para Ruído Contínuo ou Intermitente; 2- LT para Ruídos de Impacto; 3- LT para Exposição ao Calor; 5- LT para Radiações Ionizantes; 11- Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por LT e Inspeção no Local de Trabalho; 12- LT para Poeiras Minerais. São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem: •nas atividades mencionadas nos anexos números: 6- Trabalho sob Condições Hiperbáricas; 13- Agentes Químicos; 14- Agentes Biológicos.
comprovadas através de laudo de inspeção do
local de trabalho, constantes dos anexos números: 7- Radiações Não Ionizantes; 8- Vibrações; 9- Frio; 10- Umidade. CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DA INSALUBRIDADE A caracterização e classificação da insalubridade, em consonância com as normas baixadas pelo Ministério do Trabalho, far-se-á, mediante pericia realizada por Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. A referida perícia poderá ser requerida à DRT pela empresa ou pelo sindicato representativo das categorias interessadas. Cabe à DRT, comprovada a insalubridade pelo respectivo laudo: a) Notificar a empresa, estipulando prazo para a eliminação ou neutralização do risco, quando possível; b) Fixar o adicional devido aos empregados expostos a insalubridade, quando impraticável sua eliminação ou neutralização. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
O exercício de trabalho em condições de insalubridade
assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo*, ou previsão mais benéfica em Convenção Coletiva de Trabalho, equivalente a: • 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo; • 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio; • 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo. INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO
Trabalhos ou operações, em contato permanente, com:
“pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados; carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais portadores de doenças infecto- contagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose); esgotos (galerias e tanques); e lixo urbano (coleta e industrialização)". INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO
Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material
infectocontagiante, em: hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados); hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais); contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico); cemitérios (exumação de corpos); estábulos e cavalariças; e resíduos de animais deteriorados.” EXEMPLOS Avaliação da exposição ocupacional ao chumbo
A NR-15 –Anexo no 11, Portaria no 12/83 – estabelece o valor
de 0,1mg/m3, para o limite de tolerância (LT). Prevê também que medidas preventivas devem ser adotadas sempre que o valor de Pb-Ar atinja a metade daquele recomendado como LT, valor esse denominado nível de ação. Ainda de acordo com essa norma, a concentração de chumbo no ar deve ser determinada por métodos de medidas instantâneas, de leitura direta ou não, sendo necessárias pelo menos dez determinações para cada ponto, tomadas no nível da zona respiratória do trabalhador, com intervalo de, no mínimo, 20 minutos entre as medidas. Estabelece também que nenhum valor medido deve ultrapassar o limite de 0,3 mg/m3, sob pena de o ambiente ser considerado de risco grave e iminente Os resultados obtidos nas determinações das concentrações de chumbo nas amostragens pessoais são apresentados abaixo. Tais resultados mostram uma variação da exposição individual associada à função de cada trabalhador e também ao deslocamento dentro da unidade de trabalho, conforme observado durante a análise do processo de trabalho. Função Concentração mg/m3 1ª coleta 2ª coleta Corte e arrumação 0,48 - Corte e arrumação - 1,88 Encaixe 1,25 - Empilhamento 2,40 1,41 Empilhamento 1,13 - Soldagem Postes 1,13 0,49 Soldagens Terminais 0,57 0,20
Os resultados de Pb-Ar mostram que os níveis de exposição dos
trabalhadores, em todas as atividades executadas no setor de montagem, estão acima de 0,1 mg/m3 (LT da legislação brasileira), evidenciando o elevado risco de contaminação ocupacional. Como a grande maioria dos valores medidos situou-se acima de 0,3 mg/m3, constata-se que esse ambiente de trabalho se enquadra na categoria de risco grave e iminente. APRECIAÇÃO E DIAGNOSE ERGONÔMICAS NO TRABALHO DOS OPERADORES DE C OLHEITA DE ARROZ
Físico-ambientais: presença constante de ruído ao
longo da jornada de trabalho, provocada pela elevada rotação do motor associado a polias e engrenagens; presença de vibração, proporcionada pelos movimentos da bandeja de seleção de grãos.
Químico-ambientais: presença de partículas suspensas
no ar (aerodispersóides) provenientes do corte e da seleção dos grãos de arroz que pode acarretar em problemas para as vias aéreas superiores e para os olhos dos operadores resíduos da palha do arroz no braço do operador. ANÁLISE DO AMBIENTE DE TRABALHO EM INDÚSTRIA DE PROCESSAMENTO DE MADEIRA classificados como insalubres. A gratificação por risco de vida e saúde não cobre o dano efetivo que o trabalhador venha suportar no serviço.
Essa gratificação visa
compensar, apenas, a possibilidade de dano, vale dizer, o risco de vida em si mesmo, e não a morte, a doença ou a lesão ocasionada pelo trabalho. Fim da Apresentação.