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TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA

• Na década de 30 Davenport e Bain,


desenvolveram um método para verificar as
transformações da austenita para o aço que é
resfriado abaixo da linha A1 e mantido a
temperatura constante de modo a observar o
tempo necessário para a transformação se
inicie e termine.

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TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA

• Curvas T.T.T:
• Formação da ferrita e da perlita são processos
difusionais onde ocorre nucleação e
crescimento. Caso resfriarmos bruscamente
uma amostra de um aço eutetóide desde
1000°C até a temperatura T1 abaixo de 727°C
haverá a formação da perlita, essa
transformação não será instantânea, pois como
o processo é difusional haverá um tempo de
incubação para os átomos façam o rearranjo.
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TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA

• A construção do gráfico é feita com a variação


da temperatura e velocidade de resfriamento,
onde é observado o início e fim das
transformações da austenita.
• Plotando em forma de gráfico poderemos
observar a transformação da microestrutura
em relação ao tempo e temperatura, este
diagrama é Chamado curvas T.T.T.

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CONSTRUÇÃO DAS CURVAS T.T.T

• Utiliza-se normalmente o dilatômetro, que


mede a variação do comprimento da amostra
em função da dilatação e contração térmica
devido a diferenças estruturais causadas pelas
transformações de fases.

• Auxiliado por exames metalográficos, dureza e


resistividade elétrica.

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MICRO ESTRUTURAS FORA DO EQUILÍBRIO

• Bainita: Formada com resfriamento abaixo do


cotovelo da curva, divide-se em superior e
inferior, onde a bainita superior é formada à
temperaturas próximas a da perlita fina e a
bainita inferior a temperaturas próximas da
martensita.
• Martensita: Fase metaestável que aparece com
o resfriamento brusco da austenita , a
transformação ocorre por cisalhamento do
reticulado sem difusão.
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MICRO ESTRUTURAS FORA DO EQUILÍBRIO

•Caso o resfriamento seja lento, haverá tempo


para a difusão se processe e a estrutura
formada será a perlita . No resfriamento
brusco haverá a tendência a formação da
martensita, no resfriamento abaixo do ponto
Mi.
•O crescimento dos cristais da martensita é
limitado pelo contorno de grão adjacente.
•A martensita é uma solução sólida
supersaturada de carbono em ferro tetragonal
de corpo centrado (T.C.C). 6
DESENVOLVIMENTO DA MICRO ESTRUTURA
EM RELAÇÃO AO RESFRIAMENTO

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PERLITA MARTENSITA BAINITA INFERIOR

SAE 1090 1000x


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ESBOÇO DA CURVA T.T.T DE INÍCIO E
FIM DE TRANSFORMAÇÃO

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ACOMPANHAMENTO DA CINÉTICA DE
TRANSFORMAÇÃO

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REGISTRO DO INÍCIO E FIM DE
TRANFORMAÇÃO EM RELAÇÃO AO TEMPO

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CURVA T.T.T PARA AÇOS
HIPO/HIPER E EUTÉTICO

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CURVA T.T.T
SAE 1006 CURVA T.T.T
SAE 1020

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CURVA T.T.T CURVA T.T.T
SAE 1045 SAE 6145

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CURVA T.T.T CURVA T.T.T
SAE 8745 SAE 6150

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Curvas C.C.T (Resfriamento Contínuo)
• Permite visualizar a capacidade de
endurecimento do aço de acordo com o meio
utilizado para resfriamento.
• Nestes gráficos também é apresentados
estruturas esperadas no centro das barras após
resfriamento ao ar, óleo ou água.
• Utilizado também para o estudo de
temperabilidade do material.
• A construção das curvas segue o mesmo padrão
para as curvas T.T.T.
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ESBOÇO DA CURVA C.C.T.

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CURVA C.C.T.
SAE 1020

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CURVA C.C.T. CURVA C.C.T.
SAE 1045 SAE 1080

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TESTE DE TEMPERABILIDADE

• Temperabilidade: Capacidade de endurecimento


na Têmpera, ou seja a capacidade de formar
martensita a uma determinada profundidade.
• Métodos utilizados:
• Curvas C.C.T (Taxa de resfriamento contínuo)
• Curvas T.T.T. (Tempo temperatura e
resfriamento)
• Ensaio Jominy
• Ensaio Grossmann
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MÉTODO JOMINY

• Conciste em austenitizar um corpo de prova


padrão e resfria-lo em um dispositivo
padronizado onde é medida a profundidade de
endurecimento no intervalo 1/16” apartir da
extremidade e é traçado uma curva.
• Este tipo de ensaio fornece o diâmetro crítico
ou diâmetro ideal onde teremos uma
transformação em até 50% martensita e uma
dureza ideal, apartir deste ponto o material
perde a resistência repentinamente.
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MÉTODO JOMINY

• Dispositivo de ensaio:

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OBTENÇÃO DA CURVA
DE DUREZA NO ENSAIO
JOMINY

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MÉTODO JOMINY

Curva Jominy
SAE 8640

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MÉTODO JOMINY

• Influência dos elementos de liga:

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MÉTODO JOMINY

• Influência do teor de carbono:

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CURVA JOMINY
PARA
DIFERENTES
ELEMENTOS DE
LIGA COM O
MESMO TEOR DE
CARBONO

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MÉTODO GROSSMANN

• Nesse método, barras cilíndricas de aço, de


diâmetros crescentes são austenitizados e
resfriado rápidamente, para transformação
martensítica.
• Ao longo da secção transversal da barra são
medida a dureza e é determinada a curva de
distribuição de dureza onde é traçado um
gráfico de dureza x distância da superfície para
o centro da barra.
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ENSAIO GROSSMANN

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CURVA DE DUREZA EM RELAÇÃO AO
DIÂMETRO OBTIDA NO ENSAIO
GROSSMANN

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