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RECOZIMENTO

• Recozimento para homogeneização da


composição química: Os gradientes químicos
existentes em uma estrutura dendrítica, podem
ser reduzidos a níveis aceitáveis aplicando-se
um tratamento de recozimento com
temperatura e tempos controlados pelo
processo de difusão, com o trabalho mecânico
anterior ao recozimento conseguimos uma
redução no tempo de recozimento.
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RECOZIMENTO

• Existe grande vantagem de se associar um


tratamento mecânico antes de um tratamento
de homogeneização de estrutura brutas de
fusão, o qual ao mesmo tempo removerá as
heterogeneidades químicas, também devido a
recristalização promovendo redução no
tamanho de grão.

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RECOZIMENTO PLENO

SAE 1045
1000x

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RECOZIMENTO

• Umas das principais finalidades da operação de


recozimento é:
• Eliminar o efeito de encruamento;
• Regularizar a textura bruta de fusão;
• Melhorar a usinabilidade
• Eliminar o efeito de quaisquer tratamento
térmico e mecânico.

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TEMPO DE ENCHARQUE

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RECOZIMENTO

• O recozimento pleno pode ser substituído, em


peças de pequenas dimensões até 25mm, pelo
recozimento isotérmico.
• Esse processo diminui o tempo de tratamento e
produz uma estrutura mais uniforme; contudo
não é aconselhável para peças de grande
dimensões devido ao gradiente térmico ser
maior, resultando em pontos de dureza maior,
prejudicando a usinagem.
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RECOZIMENTO ISOTÉRMICO

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COMPARAÇÃO RECOZIMENTO:
A) ISOTÉRMICO
B) CONTÍNUO

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RECOZIMENTO

• Para aços com até 0,75%C, a temperatura não


deve superar 50°C acima da linha A3, pois
temperaturas elevadas podem causar excessivo
crescimento de grão.
• Para aços Hipereutetóides as temperaturas de
recozimento não ultrapassam a linha Acm,
devido no resfriamento lento ocorrerá a
formação de cementita pró-eutetóide
fragilizando o material.
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RECOZIMENTO

• A temperatura recomendada na prática situa-


se entre 790-840°C para aços hipereutetóides.
• Em relação a temperatura de austenitização:
• Quanto mais elevada maior a tendência da
estrutura lamelar.
• Quanto mais próxima da temperatura crítica
maior a tendência da estrutura tornar-se
esferoidal.

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TEMPERATURA DE
RECOZIMENTO

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REPRESENTAÇÃO DO RECOZIMENTO PLENO

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ALÍVIO DE TENSÃO
• Objetivo do tratamento é Aliviar tensões
originadas:
• durante o processo de solidificação;
• Conformação mecânica;
• Endireitamento;
• Corte por chama;
• Soldagem;
• Usinagem;
• Outros processos que introduzam algum tipo
de tensão que possa gerar trincas ou
deformações no produto.
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ALÍVIO DE TENSÃO

• Conciste: Aquecimento abaixo do limite


inferior da zona crítica;
• Recomenda-se aquecimento lento até 500°C
para garantir melhores resultados, a
temperatura de aquecimento deve ser a mínima
compatível com o tipo e condições da peça,
para que não se modifique sua estrutura
interna, assim como não se produzam
alterações sensíveis de suas propriedades.
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TEMPERATURA DE ALÍVIO DE
TENSÃO

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ALÍVIO DE TENSÃO

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NORMALIZAÇÃO
• Objetivo: Modificar e refinar estrutura
dendríticas fundidas, conferindo melhores
condições para têmpera posterior pois
homogeniza a composição química do material
eliminando segregações e zonas tencionada.
• Obter propriedades mecânicas desejadas.
• Conciste: Austenitizar o material por completo
e resfriamento ao ar, conferindo melhores
propriedades mecânicas e microestruturas mais
finas do que as obtidas no recozimento.
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NORMALIZAÇÃO
• Aços ligados que temperam ao ar não são
normalizados.
• Comparando-se a estrutura normalizada com a
recozida:
• Hipoeutetóide: Menor quantidade ferrita pró-
eutetóide, perlita mais fina, melhores
propriedades mecânicas.
• Hipereutetóides: Menos carbonetos em rede,
distribuição mais uniforme de carbonetos
devido a dissolução mais completa na
austenitização.
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RECOZIDO NORMALIZAÇÃO

SAE 1045
SAE 1045
1000x
1000x 19
RECOZIDO NORMALIZADO

SAE 1095 SAE 1095


1000x 1000x
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COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES
MECÂNICAS:
MATERIAL NORMALIZADO E RECOZIDO

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NORMALIZAÇÃO

• Na normalização dos aços hipereutetóides o


aquecimento é realizado em temperaturas
acima Acm, devido maior homogeneização da
composição química e no posterior
resfriamento ao ar, produz menor tendência da
formação de carbonetos na região de contornos
de grão.

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NORMALIZAÇÃO COM FORMAÇÃO DE NORMALIZAÇÃO COM FORMAÇÃO DE
FERRITA + PERLITA BAINITA + FERRITA + PERLITA

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NORMALIZAÇÃO
• Os aços ligas são geralmente normalizados
antes da têmpera, com o objetivo de eliminar
tensões e homogeneizar composição química do
material para evitar trincas de tensão.
• Os aços ligas hipereutetóides são normalizados
para eliminação total ou parcial dos carbonetos
celulares ( contorno de grão), que caracterizam
sua estrutura para posterior tratamento de
esferoidização onde os carbonetos ficam
coalescidos. Podendo seguir após processo de
usinagem/têmpera.
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TEMPERATURA DE
NORMALIZAÇÃO

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ESFEROIDIZAÇÃO
• Objetivo:Obter estrutura de matriz ferrítica
com carbonetos coalescidos. Estrutura ideal
para estampagem, trefilação, usinagem, etc...
pois é a condição que apresenta menor dureza e
maior alongamento.
• Conciste: Aquecimento do material próximo da
zona crítica linha A1 e manter por longos ciclos
8-16h dependendo da composição química do
material e do grau de coalescimento desejado,
com resfriamento podendo ser dentro do forno
ou ao ar.
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MATERIAL RECOZIDO MATERIAL COALESCIDO

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CICLOS DE COALESCIMENTO

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TRATAMENTO PARA OBTENÇÃO DE PERLITA OU
CARBONETOS COALESCIDOS

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MICRO ESTRUTURA IDEAL PARA USINAGEM

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