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Tratamentos Térmicos
●Finalidade:
Alterar as microestruturas e como
consequência
as propriedades mecânicas das ligas metálicas
● Temperatura:
depende do tipo de material e da
transformação de fase ou microestrutura
desejada
Fatores de Influencia os
Tratamentos Térmicos
● Velocidade de Resfriamento:
-Depende do tipo de material e da
transformação de fase ou microestrutura
desejada
- É o mais importante porque é ele que
efetivamente determinará a
microestrutura, além da composição
química do material
Principais Meios de Resfriamento
Solubilização e
Recozimento
envelhecimento
Esferoidização
Normalização ou
Coalescimento
•Alívio de tensões
•Recristalização Tempera
•Homogeneização e Revenido
•Total ou Pleno
•Isotérmico
1- RECOZIMENTO
● Objetivos:
- Remoção de tensões internas devido aos
tratamentos mecânicos
- Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade
- Alterar as propriedades mecânicas como a
resistência e ductilidade
- Ajustar o tamanho de grão
- Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas
- Produzir uma microestrutura definida
TIPOS DE RECOZIMENTO
● Temperatura
Abaixo da linha A1
➔ em que
ocorre nenhuma
transformação 723 °C
(600-620oC) Ou linha crítica
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DE
RECOZIMENTO NA RESIST. À TRAÇÃO E
DUTILIDADE
Alívio de Tensões
(Recuperação/Recovery)
1.2- RECOZIMENTO PARA
RECRISTALIZAÇÃO
● Objetivo
Elimina o encruamento gerado pela deformação à frio
● Temperatura
➔Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase
● Resfriamento
● Lento (ao ar ou ao forno)
1.3- RECOZIMENTO
HOMOGENEIZAÇÃO
● Objetivo
Melhorar a homogeneidade da microestrutura de peças
fundidas
● Temperatura
➔Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase
● Resfriamento
● Lento (ao ar ou ao forno)
Definições de Temperatura Crítica Superior (A3
e Acm) e Temperatura Crítica Inferior (A1);
Recozimento
total ou pleno
1.4- RECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
➔ melhora a
usinabilidade,
especialmente dos aços
alto carbono
➔ facilita a deformação a
frio
γ
γ+Fe3
γ+α C
Esferoidização
α+Fe3C ou
coalescimento
2- NORMALIZAÇÃO
Usada para aços
Objetivos:
➔ Refinar o grão
➔ Melhorar a
uniformidade da
microestrutra
γ+Fe3
γ+α C
α+Fe3C
2- NORMALIZAÇÃO
• Temperatura
Hipoeutetóide➔ acima da linha A3
Hipereutetóide➔ acima da linha Acm*
*Não há formação de um invólucro de carbonetos
frágeis devido a velocidade de refriamento ser maior
• Resfriamento
Ao ar (calmo ou forçado)
2- NORMALIZAÇÃO
Objetivos:
➔ Obter estrutura
matensítica que promove:
- Aumento na dureza
- Aumento na resistência à
tração
- redução na tenacidade
• Meios de Resfriamento
Água
Óleo
INFLUÊNCIA DO RESFRIAMENTO E
DIMENSÃO
4- REVENIDO
* Sempre acompanha a têmpera
Solubilização Chamado de
envelhecimento que
Resfriamento em pode ser
água
natural ou artificial
Precipitação
A ppt se dá
A ppt se dá a acima da T
T ambiente ambiente
por
reaqueci-
mento
EXEMPLO: Sistema Al-Cu
Solubilização
5,65%
• O resfriamento é
temporariamente
interrompido, criando um
passo isotérmico, no qual
toda a peça atinga a
mesma temperatura. A
seguir o resfriamento é
feito lentamente de
forma que a martensita se
forma uniformemente
através da peça. A
ductilidade é conseguida
através de um
revenimento final.
AUSTEMPERA
• Outra alternativa para evitar
distorções e trincas é o
tratamento denominado
austêmpera, ilustrado ao lado
• Neste processo o
procedimento é análogo à
martêmpera. Entretanto a fase
isotérmica é prolongada até
que ocorra a completa
transformação em bainita.
Como a microestrutura
formada é mais estável
(alfa+Fe3C), o resfriamento
subsequente não gera
martensita. Não existe a fase
de reaquecimento, tornando o
processo mais barato.
MARTEMPERA E AUSTEMPERA
Total ou
Recristalização
Pleno
Alívio de
Isotérmico
tensões Temperatura
Resfriamento Abaixo da linha A1
Lento ➔
(dentro do Temperatura
(600-620oC)
forno) Abaixo da linha A1 ➔
Não ocorre nenhuma - Resfriamento
transformação Lento
Resfriamento (ao ar ou dentro
Deve-se evitar do forno)
velocidades muito **Elimina o
encruamento
altas devido ao risco
gerado pelos
de distorções processos de