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Índice

I. Introdução...........................................................................................................................1
1. Aldeídos..............................................................................................................................2
1.1. Conceito.......................................................................................................................2
1.2. Aplicação dos aldeidos................................................................................................2
1.3. Formula geral e grupo funcional.................................................................................3
1.4. Propriedades físicas e químicas...................................................................................3
1.5. Nomenclatura..............................................................................................................3
2. Cetonas................................................................................................................................4
2.1. Conceito.......................................................................................................................4
2.2. Aplicação das cetonas..................................................................................................4
2.3. Formula geral e grupo funcional.................................................................................4
2.4. Propriedades físicas e químicas...................................................................................5
2.5. Nomenclatura..............................................................................................................5
3. Éteres..................................................................................................................................7
3.1. Conceito.......................................................................................................................7
3.2. Aplicação dos éteres....................................................................................................7
3.3. Formula geral e grupo funcional.................................................................................7
3.4. Propriedades físicas e químicas...................................................................................8
3.5. Nomenclatura dos éteres..............................................................................................9
II. Conclusão..........................................................................................................................10
III. Referências Bibliográficas............................................................................................11
I. Introdução
O presente trabalho foi elaborado com base da internet e de alguns materiais de estudo.
Tendo com tema principal os aldeídos, cetonas e éteres, visam aprofundar a visão relativa ao
tema tendo em vista os seus conceitos, suas aplicações, formulas gerais e grupos funcionais,
as suas propriedades físicas e químicas bem como a sua nomenclatura.

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1. Aldeídos

1.1. Conceito

O aldeído é uma função orgânica constituída de compostos orgânicos (presença de átomos de


carbono) alifáticos (de cadeia aberta sem anéis de benzeno) ou aromáticos (um ou mais
anéis benzênicos).

São derivados dos hidrocarbonetos, marcados pela presença de um radical do grupo formila
(H-C=O) na cadeia carbônica.

Assim, os aldeídos, de fórmula molecular CnH2nO, são obtidos a partir da oxidação de


álcoois primários, desidrogenação ou oxidação catalíticas.

1.2. Aplicação dos aldeidos

 Metanal (Formaldeído): Conhecido como formol, o aldeído fórmico, de fórmula


estrutural CH2O, é utilizado na fabricação de desinfetantes e plásticos. Ademais, é
importante no desenvolvimento de estudos científicos, uma vez que serve para
conservação de cadáveres (fluido de embalsamamento).
 Etanal (Acetaldeído): O aldeído acético, de fórmula molecular C2H4O, é utilizado
na produção do etanol, do ácido acético, na fabricação de espelhos, medicamentos,
resinas sintéticas, pesticidas, corantes e ainda, na preservação de frutas.
 Propanal (Propionaldeído): O aldeído propiônico, de fórmula molecular C3H6O, é
utilizado na produção de fármacos, aromas, ácido propiônico, plásticos,
desinfetantes, dentre outros.
 Butanal (Butiraldeído): O aldeído butírico, de fórmula molecular C4H8O, é
utilizado na produção de resinas, plastificantes, aceleradores, bem como na
fabricação de aromas sintéticos.
 Pentanal (Valeraldeído): O aldeído valérico, de fórmula molecular C5H10O, é
utilizado na produção de aromas, resinas e aceleradores de vulcanização.
 Fenil-Metanal (Benzaldeído): O aldeído benzoico, de fórmula molecular C7H6O, é
utilizado na síntese de compostos orgânicos, na produção de corantes, perfumes e
cosméticos.

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 Vanilina: O aldeído fenólico, de fórmula molecular C8H8O3, é o principal
componente da semente de baunilha, sendo portanto, muito utilizado na produção de
aromas artificiais na indústria alimentar e farmacêutica.

1.3. Formula geral e grupo funcional

São derivados dos hidrocarbonetos, marcados pela presença de um radical do grupo formila
(H-C=O) na cadeia carbônica.

Assim, os aldeídos, de fórmula molecular CnH2nO, são obtidos a partir da oxidação de


álcoois primários, desidrogenação ou oxidação catalíticas.

Os aldeídos são constituídos por compostos orgânicos alifáticos ou aromáticos. Apresentam


carbonila na sua composição (C=O), a qual se localiza na extremidade da estrutura molecular
ligada a um carbono primário.

Os aldeídos são compostos orgânicos presentes em substâncias que utilizamos no cotidiano,


como os desinfetantes, os medicamentos, os plastificantes, as resinas e os perfumes.

Os principais são metanal (formaldeído), etanal (acetaldeído), propanal (propionaldeído),


butanal (butiraldeído), pentanal (valeraldeído), fenil-metanal (benzaldeído) e vanilina.

1.4. Propriedades físicas e químicas

Os aldeídos são compostos encontrados na natureza nos estados sólido, líquido e gasoso, por
exemplo nas flores, nas frutas, nos medicamentos, cosméticos, dentre outros.

1.5. Nomenclatura

De acordo com a IUPAC, -al é o seu sufixo utilizado para nomear os compostos. Esse sufixo
indica a função orgânica dos aldeídos.

Exemplo de nomenclatura: etanal, CH3CHO

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Prefixo: ET, que corresponde a 2 carbonos;
Intermediário: AN, pois o composto é formado apenas por ligações simples;
Sufixo: AL, que corresponde à função aldeído.

2. Cetonas

2.1. Conceito

Cetonas são compostos orgânicos que pertencem ao grupo de funções oxigenadas. Na sua
composição consta carbono numa ligação dupla com oxigênio, o que recebe o nome de
carbonila.

2.2. Aplicação das cetonas

Propanona é o nome da acetona (C3 H6 O), que é utilizada para retirar esmalte das unhas.

Além disso, as cetonas são utilizadas como solventes e também na fabricação de resinas e de
remédios (expectorantes, estimulantes do sistema nervoso central).

2.3. Formula geral e grupo funcional

Fórmula geral das cetonas

As cetonas são compostas por carbono numa ligação dupla com oxigênio, a carbonila (C=O),
a qual é encontrada no meio da molécula entre dois carbonos.

As cetonas podem ser simétricas (radicais idênticos) ou assimétricas (radicais diferentes).

Esses compostos são classificados de acordo com o número de carbonilas em: monocetonas
(1 carbonila), dicetonas (2 carbonilas), tricetonas (3 carbonilas) e policetonas (4 ou mais
carbonilas).

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As cetonas são utilizadas na síntese de medicamentos e como solventes, para remoção de
tintas, vernizes e esmalte de unhas. A acetona, por exemplo, é o nome comercial para o
composto propanona.

Cetonas e Aldeídos

Tal como os aldeídos, as cetonas apresentam carbonila (C dupla O). Mas o carbono da
carbonila das cetonas é secundário, ou seja, é preciso que entre essa ligação dupla haja um
carbono de cada lado.

2.4. Propriedades físicas e químicas

A estrutura das cetonas é parecida com a dos aldeídos.

Esse composto orgânico é inflamável, incolor, solúvel em água, tem um ponto de ebulição
grande.

As cetonas são estáveis e não se oxidam de forma fácil. A maior parte delas é líquida.

Classificação

As cetonas são classificadas de acordo com o número de carbonilas que apresentam na sua
composição.

Assim, as monocetonas tem apenas 1 carbonila, enquanto as policetonas tem 2 ou mais


carbonilas.

Elas também podem ser simétricas ou assimétricas. As cetonas simétricas são ligados à


carbonila por dois radicais idênticos. Enquanto as assimétricas são ligadas por dois radicais
diferentes.

2.5. Nomenclatura

A nomenclatura das funções orgânicas obedece a IUPAC (União Internacional de Química


Pura e Aplicada, em português).

Na formação do nome das cetonas é utilizado:

 um prefixo, que indica o número de carbonos


 um intermédio, que indica o tipo de ligação carbônica

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 o sufixo -ona, que indica a função orgânica das cetonas

Exemplo:

1) Há 5 carbonos nessa cetona, logo o prefixo é pent.


2) As ligações entre carbonos são ligações simples, logo o intermédio é an.
3) Antes de acrescentar o sufixo ona, deve ser indicada a localização do grupo funcional.

Essa contagem, deve ser feita a partir do lado que esteja mais próximo do grupo funcional.
Nesse exemplo, o grupo funcional aparece no segundo carbono. Desta forma, o nome será
pentan-2-ona.

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Propanona é o nome da acetona (C3 H6 O), que é utilizada para retirar esmalte das unhas.

Além disso, as cetonas são utilizadas como solventes e também na fabricação de resinas e de
remédios (expectorantes, estimulantes do sistema nervoso central).

3. Éteres

3.1. Conceito

Éter é um tipo de função orgânica oxigenada, pois apresenta um átomo de oxigênio entre
duas cadeias carbônicas, que são formadas por átomos de carbono e hidrogênio.

3.2. Aplicação dos éteres

Os éteres são usados como solventes principalmente para extração de compostos orgânicos,
como essências, óleos e gorduras.

O éter, do grupo funcional dos éteres, tem a capacidade de dissolver substâncias. Assim, é
utilizado em laboratórios como um solvente na extração de gorduras e também para dissolver
graxas e tintas.

O éter dietílico (etoxietano, de acordo com a nomenclatura oficial), por exemplo, é conhecido
pela maioria das pessoas. Agindo como um anestésico (CH 3 - CH2 - O - CH2 - CH3) ele
deixou de ser utilizado por motivos de segurança. Isso porque ele é tóxico e altamente
inflamável.

3.3. Formula geral e grupo funcional

Fórmula geral dos éteres


Os éteres são classificados como simétricos quando o oxigênio está ligado a dois radicais
idênticos e os assimétricos possuem dois radicais diferentes.

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Os éteres são compostos muito inflamáveis formados por oxigênio entre duas cadeias de
carbono. Podem ser encontrados nos estados líquido, sólido e gasoso e têm um cheiro muito
forte.

Sua fórmula geral é R–O–R e a molécula pode ser simétrica (radicais idênticos) ou
assimétrica (radicais diferentes).

Exe
mplos de estrutura dos éteres
Esses compostos são inflamáveis, de odor intenso e o estado líquido em temperatura
ambiente depende do tamanho da cadeia.

3.4. Propriedades físicas e químicas

Quando os éteres se encontram no estado líquido, são incolores, apresentam cheiro agradável,
são altamente voláteis e extremamente inflamáveis. Além disso, possuem baixa reatividade.

Os éteres possuem um momento de dipolo desprezível, e, por isso, podem funcionar como
solventes apolares para substâncias orgânicas e são compostos bem mais voláteis do que os
álcoois correspondentes, devido à ausência de ligações de hidrogênio.

As temperaturas de fusão e ebulição dos éteres são bem próximas às dos hidrocarbonetos de
mesma massa molecular, no entanto, são bem menores que as dos álcoois isômeros, devido à
ausência de ligações de hidrogênio.

Por outro lado, a solubilidade dos éteres menores em meio aquoso pode ser comparada à dos
álcoois correspondentes ao invés dos hidrocarbonetos. Isso porque os éteres são capazes de
formar ligações de hidrogênio com as moléculas de água, tornando-as solúveis neste meio.

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3.5. Nomenclatura dos éteres

A nomenclatura proposta pela IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada, em


português) é a utilizada para dar nomes oficiais ao grupo funcional dos éteres.

Para nomear os compostos orgânicos é necessário indicar o número de átomos de carbono


através do prefixo:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Met et prop but pent hex hept oct non dec

Como o éter é formado por duas cadeias ligadas ao átomo de oxigênio, nomeamos a cadeia
menor de acordo com o número de carbonos e adicionamos o sufixo oxi.

Completamos a nomenclatura adicionando o nome da cadeia maior do composto e inserimos


o sufixo ano.

Exemplo:

CH3 - O - CH2 - CH3

 Do lado esquerdo do oxigênio, há apenas um átomo de carbono. Logo, o prefixo é


met;
 Do lado direito do oxigênio, são dois os átomos de carbono. Logo, o prefixo é et;
 Assim, ao prefixo met (cadeia menor) é acrescido o sufixo -oxi, do qual resulta a
palavra metoxi;
 Ao prefixo et (cadeia maior) é acrescido o sufixo -ano, do qual resulta a palavra etano;
 Juntos, formam o nome metoxietano (CH3 - O - CH2 - CH3).

Mas há também a nomenclatura usual. Nesse caso, utilizamos a palavra éter e no lado do
oxigênio que tem menos carbono, adicionamos o sufixo -il. Enquanto no lado com mais
carbono, o sufixo é -ílico, formando assim o nome éter metil etílico.

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II. Conclusão
Ao fim do trabalho conclui-se que os compostos mencionados no trabalho são utilizados em
diversas áreas, na fabricação de desinfetantes e plásticos, na fabricação de espelhos,
medicamentos, resinas sintéticas, como solventes e também na fabricação de resinas e de
remédios e varias outras ocasiões. Dando a entender que são muito importantes no
desenvolvimento de estudos científicos actualmente.

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III. Referências Bibliográficas
Bruice, P. Y.; Química Orgânica - vol. 1 e 2, 4ª ed., Pearson - Prentice Hall, São Paulo, 2006.

CAREY, F. A.; Química Orgânica, 7ª ed., vol. 1 e 2, AMGH Editora Ltda, Porto Alegre,
2011.

MORRISOM, R., BOYD, R., Química Orgânica, 8ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian;
Lisboa, 1985.

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