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Instalações Hidrossanitárias

Cícero Fellipe Diniz de Santana


Engenheiro Sanitarista e Ambiental - UEPB
Mestre em Engenharia Civil e Ambiental - UFCG
Especialista em Segurança do Trabalho - SESAT

Instalações prediais de águas pluviais


SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

NBR 10844 – I nstalações P rediais de Águas P luviais.


SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

• É mais
fato conhecido que a água da chuva é um dos elementos
danosos para a durabilidade e boa aparência das
construções. É necessário:
1 – Realizar o escoamento pelo caminho mais curto.
2 – Realizar o escoamento no menor tempo possível.
3 – Isolar do sistema de esgotamento sanitário.
4 – Devem ser conduzidas por tubulações e caixas adequadas.
SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

■ O sistema de água pluviais :


■ Evita alagamentos, diminui a erosão do solo e
protege as edificações da umidade excessiva.
■ Existem sistemas de captação de águas pluviais nas
ruas das cidades:
▪Sarjetas, bueiros, tubos das
redes públicas de coleta.. etc.
SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

■ As instalações prediais de águas pluviais devem apresentar como


objetivos:
 ■ estanqueidade;

 ■ fácil desobstrução e limpeza;


 ■ resistência às intempéries;
 ■ resistência
aos esforços;
■ capacidade de evitar riscos
penetração de de gases ser for
caso. este o
SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

■ Os códigos de obras dos municípios, em geral, proíbem o


caim ento livre da águ a dos telh ado s de prédios de
m ais de um pavim ento, bem com o o caim en to em terreno s
vizin ho s. Tal água deve ser conduzida aos condutores
de águas pluviais, ligados a caixas de areia no térreo; daí, podendo
ser lançada aos coletores públicos de águas pluviais.
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■ As superfícies horizontais de lajes


devem ter uma declividade mínima de
0,5% que garanta o escoamento das
águas pluviais até os pontos de drenagem
previstos;
SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

■ Conhecendo a importância do sistema de águas


pluviais, de nada vai adiantar os melhores
produtos se não for feito o correto
dimensionamento do sistema. No caso do
sistema de águas pluviais, isto evitará
transbordamentos das calhas e condutores, o
que causaria
alagamentos, umidades e transtornos
para os usuários.
SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

1.0 – ÁGUAS PLUVIAIS

Água pluviais são aquelas que se originam a partir das


chuvas. A captação dessas águas tem por finalidade
permitir um melhor escoamento, evitando alagamento
e erosão do solo.

No Brasil:
As instalações de águas pluviais se destinam exclusivamente
ao recolhimento e condução das águas das chuvas.
Não se admite quaisquer interligações com outras
instalações prediais.
As águas pluviais NÃO podem ser lançadas em redes
de esgotos.
SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

O processo de urbanização:
 Impermeabiliza o solo;
 Dificultando a infiltração das águas pluviais;
 Acelera o escoamento superficial mais volumoso.

Os efeitos se manifestam de quatro formas:


 Empoçamento;
 Inundação;
 Erosão;
 Assoreamento.
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O estudo da precipitação pluvial visa obter dados para o


projeto de meios de coleta e condução das águas de
chuva o mais rapidamente possível aos cursos d’água, lagos
ou oceano.
O objetivo é evitar inundações em edifícios, logradouros
públicos ou outras áreas.
O esgotamento de águas pluviais abrange o
esgotamento de áreas relativamente pequenas e de certo
modo isoladas e independentes como telhados, terraços,
pátios, áreas de estacionamento, etc.
SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
As presentes instruções serão
baseadas na NBR 10844 –
Instalações prediais de águas
pluviais, que estabelece as
exigências mínimas quanto a
higiene, segurança, economia e
conforto a que devem obedecer
as instalações prediais de Águas
Pluviais.
SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

São os sistemas destinados á coletar as águas provenientes


das chuvas e incidente em determinadas áreas da
edificação como;

Telhados;
Cobertas;
Pátios;
Terraços;
Lajes.
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A principal função deste sistema e conduzir as águas


provenientes das chuvas e incidentes na edificação
para não ocorrer;

Umidade: em climas onde há um grande índice pluviométrico, as águas


das chuvas incidentes nas estruturas podem danificar ou
degradar fechamentos ou estruturas e até esteticamente em
pinturas e revestimentos por causa da umidade;
Conforto/ salubridade: evitar que as águas provenientes de telhados ou
até incidentes em fachadas entrem na edificação, molhando seu
interior;
Utilização do entorno da edificação: em determinadas edificações as
águas incidentes na edificação podem alagar seu entorno podendo
impedir o acesso e tráfego para o edifício.
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1.1 – Esgotamento de águas pluviais de


pequenas áreas

A NBR 10.844/89 visa garantir a:


 Funcionalidade, segurança;
 Higiene, conforto;
 Durabilidade e economia.
Não se aplica a casos onde as vazões de projeto e as
características da área exijam a utilização de bocas-de-
lobo e galerias.
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1.1 – Esgotamento de águas pluviais de


pequenas áreas
Segundo a NBR 10844/89, as instalações de drenagem
de águas pluviais devem:
 Recolher e conduzir a vazão de projeto até locais
permitidos pelos dispositivos legais;
 Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto
no interior da instalação;
 Ser constituídas de materiais resistentes a intempéries;

 Não provocar ruídos excessivos;

 Resistir às pressões a que estão sujeitas;

 Serem fixadas de maneira a assegurar resistência e


durabilidade.
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1.2 – Estimativa da precipitação pluvial

Qual a intensidade de chuva que deverá ser prevista


para o dimensionamento de calhas e condutores?

 Com base em dados pluviométricos locais, procura-se


conhecer as chamadas chuvas críticas, isto é, as de
pequena duração mas de grande intensidade.

 Costuma-se considerar como chuva crítica , para este


gênero, a chuva de 150 mm/h.
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1.2 – Estimativa da precipitação pluvial

 A taxa de 150 mm/h é geralmente considera para áreas


de até 100 m2;
 Em locais em que o índice pluviométrico são
extraordinariamente elevados para chuvas de curta
duração, adota-se 170 mm/h;
 Onde a extrema segurança é necessária, como no
caso de acesso às estações subterrâneas de metrô
utiliza-se 216 mm/h.
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1.2 – Estimativa da precipitação pluvial

Para cálculo da vazão: (l/s)

Onde: S = área (m2)


p = precipitação (mm/h).

Para a chuva crítica (150mm/h), para 1 m2 de área de


telhado ou terraço, teremos:
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1.3 – Partes constituintes da arquitetura


a) Águas das cobertas
 É o prolongamento do telhado além das paredes
externas, com o objetivo de proteger os vãos (portas,
varandas, janelas) das chuvas e da insolação direta.
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1.3 – Partes constituintes da arquitetura


b) Beiral
 É a área do telhado composta de uma superfície plana,
que, por sua inclinação, conduz para uma mesma direção
as águas das chuvas, captadas por calhas ou grelhas.
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1.3 – Partes constituintes da arquitetura


c) Platibanda
 Pequena parede (murada) utilizada para esconder o
telhado ou embutir as calhas.
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1.4 – Partes constituintes do sistema de águas


pluviais
a) Calhas
 As calhas têm por objetivo coletar as águas de chuva que
caem sobre o telhado e conduzi-las aos condutores
verticais. Podem ser de três tipos: água furtada, beiral
e platibanda.
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1.4 – Partes constituintes do sistema de águas


pluviais

Água
furtada
Beiral

Beiral
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1.4 – Partes constituintes do sistema de águas


pluviais
a) Calhas
 As seções das calhas variam com as condições impostas
no projeto arquitetônico.
 Dependem também dos materiais empregados em sua
confecção.
 Chapas de aço galvanizado
 Chapas de cobre
 PVC rígido
 Fibra de vidro
 Concreto
 Alvenaria
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a) Calhas
 Tipo de calha - projetista
 Com ou sem platibanda
 Com ou sem beiral
 Com condutores embutidos ou externos
 Ou se será dispensado o seu uso.
 Formas da seção das calhas
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a) Calhas – Posicionamento em telhados

Segundo a NBR 10844:


 As calhas de beiral e platibanda devem, sempre que
possível, ser fixada sob a extremidade da cobertura e o
mais próximo desta.
 A inclinação das calhas deve ser uniforme, com valor
mínimo de 0,5% e no sentido dos condutores verticais,
para evitar empoçamento de águas de chuva.
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a) Calhas – Posicionamento em telhados


 Nos projetos arquitetônicos, particularmente nos cortes,
deve ser prevista uma altura mínima que permita a
declividade da calha, evitando o empoçamento.

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a) Calhas – Sobreposição de telhados

 Em caso de sobreposição de
telhados deve ser feito o
transporte da água do telhado,
em nível superior, até a calha e
daí através de um condutor
levar a água para o telhado
mais baixo.

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a) Calhas – Dimensionamento
 Calcula-se as calhas por fórmulas da hidráulica de
canais ou por tabelas e ábacos que, foram calculadas
a partir de hipóteses quanto à precipitação pluvial.
 A NBR 10844 estabelece que o cálculo de calhas deve
ser feito através da fórmula de Manning-Strickler, ou
similar:
 V = velocidade de escoamento, em m/s
 R = raio hidráulico (área molhada/perímetro molhado)
 I = declividade, em m/m
 n = coeficiente de rugosidade, 0,012 p/material liso
 K = 60.000
 S = seção molhada em m2
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Á r ea d e Co n tr ib u ição
■ A área de contribuição depende da direção
do vento e dos incrementos devidos à
inclinação do telhado, bem como as
paredes eventualmente existentes capazes
de interceptar a água de chuva.
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SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

Dimensionamento - Calhas
■ As calhas de beiral ou platibanda devem ter inclinação
uniforme e no mínimo de 0,5 %.
■ As calhas são condutos livres.
■ O dimensionamento das calhas pode ser obtido por
meio da fórmula de Manning- Strickler:
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Dimensionamento - Calhas
■ Coeficientes de rugosidade para uso
com a Fórmula de Manning-Strickler.
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Dimensionamento - Calhas
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Seção semicircular
Lâmina de água à metade do diâmetro
igual I nterno;
Calculado pela fórmula de Manning-Strickler;
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• Condutores verticais – sempre que


possível projetá-los em uma única prumada;
• Diâmetro mínimo da seção circular 70mm;

• Dados de entrada:
• Q é a vazão de projeto (L/min);
• H é a altura da lâmina de água na calha (mm);
• L é o comprimento do condutos vertical (m).
• Incógnita (dado de saída):
• Diâmetro interno do condutor vertical (mm).
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Nos desvios dos


condutores verticais
devem-se usar
curvas de 90 de raio
longo ou curvas de 45.
A ligação entre os
condutores verticais
e horizontais
será sempre feita por
curva de raio longo
com inspeção.
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• Declividade uniforme, sendo no


mínimo 0,5%;
• Escoamento com lâmina de água a
uma altura h = 2/3 Ø interno;
• Prever peças de inspeção Ou caixa de areia
• mudança de direção;
• a cada 20m;
• interligação com outros
condutores.
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a) Calhas – Dimensionamento: Exemplo


Qual a área que pode ser esgotada por uma calha
semicircular de cimento amianto de 15 cm de diâmetro,
com declividade da calha de 1%, coeficiente de rugosidade
de 0,013 e a precipitação de 0,042 l/s/m2?

 R = 0,075 m
 I = 1% = 0,01
 n = 0,013
 Q = 0,042 l/s/m2= 0,000042 m3/s/m2
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a) Calhas – Dimensionamento: Exemplo


Raio hidráulico = r/2, logo R = 0,075 m
I = 1% = 0,01
Velocidade: n = 0,013
Q = 0,042 l/s/m2= 0,000042 m3/s/m2

Descarga:
Q = S.V = (r2)/2 . V =
(3,14 x (0,075)2 )/2 . 0,877 = 0,0077 m3/s

Área drenada:
Q/p = 0,0077/0,000042 = 184 m 2
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a) Calhas – Dimensionamento
Calhas semicirculares
 A NBR 10844 fixa para calhas semicirculares a capacidade
(l/min) de acordo com o diâmetro, a declividade e para n
= 0,011.
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a) Calhas – Dimensionamento
Calhas de seção retangular
 Para calha de seção retangular o dimensionamento é feito
em função do comprimento do telhado.
A projeção horizontal da telha sobre a calha deve situar-se a
1/3 de sua largura.
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a) Calhas – Dimensionamento
Calhas de seção retangular
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a) Calhas – Dimensionamento Exemplo


Calhas de seção retangular

No exemplo anterior, qual a área que pode ser esgotada caso


a calha seja de seção retangular com altura = 145 mm e
largura = 200 mm?

Temos
R = 0,075 m
 Perímetro molhado = b + 2a I = 1% = 0,01
 Raio hidráulico = a x b n = 0,013
Q = 0,042 l/s/m2= 0,000042 m3/s/m2
b+2a
Obs:
A seção retangular mais favorável ao escoamento ocorre quando a
base da calha é o dobro da altura da água no canal, isto é, b=2a.
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b) Condutores Verticais

 São tubulações verticais que têm por objetivo recolher


as águas coletadas pelas calhas e transportá-las até a
parte inferior das edificações, despejando-as livremente
no terreno, ou até as redes coletoras.

 Os condutores verticais devem ser instalados sempre


que possível, em uma só prumada.

 Quando houver necessidade de desvio, devem ser


usadas curvas de 90º ou curvas de 45º e previstas
peças de inspeção.
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b) Condutores Verticais

 A norma NBR 10844 recomenda que, condutores de


água pluvial sejam colocados interna ou
externamente ao edifício dependendo das condições
de projeto, do uso e da ocupação do edifício e do material
dos condutores.

 As tubulações aparentes e independentes das


alvenarias e das estruturais são mais facilmente
inspecionáveis, facilitam a identificação de vazamentos e
geram economia na hora de fazer reparos.

 O diâmetro mínimo dos condutores verticais de seção 51


circular é de 70 mm.
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b) Condutores Verticais aparentes


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b) Condutores Verticais - Dimensionamento

No dimensionamento dos condutores verticais, a NBR 10.844


apresenta ábacos específicos.

Esse dimensionamento deve ser realizado a partir dos


seguintes dados:
 Vazão de projeto, em L/min
 Altura da lâmina de água na calha, em mm
 Comprimento do condutor vertical, em m
 O diâmetro Interno (D) do condutor vertical é obtido através
dos ábacos 11.1 e 11.2 respectivamente para saída em
aresta viva e funil.
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b) Condutores Verticais - Dimensionamento


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b) Condutores Verticais - Dimensionamento


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b) Condutores Verticais - Dimensionamento

 Na ausência de um critério rigoroso para o


dimensionamento dos condutores verticais é comumente
utilizado por projetistas um critério simplificado.

 Para o dimensionamento, fixa-se o diâmetro e determina-


se o número de condutores em função da área máxima de
telhado que cada diâmetro pode escoar.
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b) Condutores Verticais - Dimensionamento

 A tabela abaixo mostra a relação entre o diâmetro dos


condutores e a área do telhado (m2) para uma chuva
crítica de 150 mm/h
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b) Condutores Verticais - Exemplo

Calcular a quantidade de condutores necessária para o


escoamento de águas pluviais de um telhado cuja área de
contribuição é de 150 m2. Adotar o diâmetro de 100 mm para
os condutores.
Solução: n = At/Ac

Onde: n = número de condutores


At = área de contribuição do telhado = 150 m2
Ac = área escoada pelo condutor = 90 m2

n= 150/90 = 1,66 condutor. Adota-se 2


condutores.
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c) Condutores Horizontais

 Os condutores de terraços, áreas abertas, pátios são


denominados horizontais, quando sua declividade é
pequena.

 Os condutores horizontais têm a finalidade de receber as


águas pluviais dos condutores verticais ou da superfície do
terreno e conduzi-las até os locais permitidos pelos
dispositivos legais.

 A NBR 10844 recomenda instalação de inspeções :


SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

c) Condutores Horizontais

 A NBR 10844 recomenda instalação de inspeções :


 sempre que houver conexões com outra tubulação;
 mudança de declividade;
 mudança de direção;
 e a cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos.

 Os condutores horizontais devem ser projetados sempre


que possível, com declividade uniforme, com valor mínimo
de 0,5%.
 A ligação entre os condutores verticais e horizontais deve
ser feita com curva de raio longo, com inspeção ou caixa
de areia, estando o condutor aparente ou interrado.
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c) Condutores Horizontais

 A NBR 10844 fornece a capacidade de condutores


horizontais de seção circular com lâmina de água igual a
2/3 do D interno do tubo e para vazões em l/min.
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d) Caixas coletoras de águas pluviais

 É uma caixa detentora de areia e/ou inspeção que permite


a interligação de coletores e a limpeza das canalizações.
 A caixa de areia é utilizada quando ocorre a possibilidade
de arrastamento de lama e de areia para a tubulação;
caso contrário, utiliza-se caixa de inspeção.
 As caixas devem ter:
 Seção circular de 60 cm de diâmetro;
 Quadrada com, no mínimo, 60 cm de lado;
 Profundidade máxima de 1m.
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d) Caixas coletoras de águas pluviais


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d) Caixas coletoras de águas pluviais

Caixa de areia

Caixa de inspeção

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