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O método dos elementos

finitos e o uso de softwares


na Engenharia Civil

WBA0747_v1.0
MEF e modelagem BIM
Bloco 1
Gabriel Trindade Caviglione
Método dos elementos finitos
• 1960/70: engenheiros calculista (faziam cálculos).
• 2000: avanço da computação.
• Mudança do foco do cálculo para análise. Projeto mais rápido.
• Concepção estrutural mais inteligente.
Figura 1 – Simulação com Figura 2 – Cálculos aplicados para Figura 3 – Estrutura final
elementos finitos e modelo avaliação dos esforços
analítico

Área reservada para libras.

Fonte: Cursos de Engenharia Fonte: JanMiko/ iStock.com.


LBastos (2019). Fonte: Fael (2019).
Método dos elementos finitos e o BIM

• BIM: Building Information Modeling.


 Integração de modelagem, dimensionamento e desenho.

Figura 4 - Processo Tradicional e Processo com BIM

Fonte: elaborada pelo autor.


Análises avançadas com MEF

• Pequenas deformações versus grandes deformações.


• Não linearidade físicas. Análises mais complexas
• Não linearidade geométrica. representam maior segurança?
Figura 5 - Iterações e incrementos sucessivos

Fonte: adaptada de Duncan et al. (1970).


Outros aspectos do BIM

• Plataforma única para vários projetos. Trata-se de um modelo virtual


• Central de informações. completo, não apenas de geometria
• Verificação de interferências. e textura para visualização, mas de
uma construção virtual equivalente.
• Simulações de desempenho.
Figura 6 - Integração BIM

Fonte: adaptada de Catelani (2017).


Principais softwares MEF e BIM
Bloco 2
Gabriel Trindade Caviglione
Alguns softwares MEF

• SAP, ABAQUS, ADINA e o ANSYS: análise estrutural.


• O ANSYS, ADINA e o ABAQUS são usados em diversas áreas, não
apenas para fins estruturais.
• Concreto armado: TQS, Eberick (altoQI) e e Cypecad.
• Simulações complexas: ADINA e do ANSYS.
• TecnoMetal, Strap e Tekla: estruturas metálicas.
• PLAXIS: geotecnia.
Alguns softwares MEF

Figura 7 - Softwares MEF

Fontes: adaptada de https://www.plaxis.com/; https://www.ansys.com/;


https://bit.ly/2NGg1tF e https://bit.ly/2Ng2cTK. Acesso em: 06 fev. 2020.
Alguns softwares BIM
Figura 8 - Marketshare Softwares BIM

Fontes: adaptada de https://www.plaxis.com/;


https://www.ansys.com/; https://bit.ly/2NGg1tF e
https://bit.ly/2Ng2cTK. Acesso em: 06 fev. 2020.
Conhecendo o software TQS

Figura 9 - Computador e análise estrutural

Fonte: captura de tela de CAD/TQS.


Teoria em prática
Bloco 3
Gabriel Trindade Caviglione
Teoria em prática

Faça a modelagem da estrutura abaixo, na versão de treinamento do


software TQS, e obtenha os esforços internos, o dimensionamento
estrutural, consumo estimado de materiais e o de detalhamento das
armaduras:

Considere pé direito de 2,90 m, com paredes de


bloco cerâmico de 15 cm; distância entre eixo P1
e P3 = 2,40 m e distância entre P1 e P2 = 3,0 m;
considere 100 kgf/m² de revestimento sobre a
laje e 100 kgf/m² de sobrecarga.
Figura 11 - Estrutura exemplo

Teoria em prática
Figura 10 - Estrutura exemplo

Fonte: elaborada pelo autor.

Fonte: elaborada pelo autor.


Dica do professor
Bloco 4
Gabriel Trindade Caviglione
Engenharia, computadores e análises complexas
Segundo Dell’Avanzi (2017), simulações numéricas sempre devem ir do
mais simples para o mais complexo, até o limite da necessidade (do
problema) ou da capacidade técnica do engenheiro.
• Será que análises muito complexas representam mais segurança?
• O que é engenharia? Engenhar?

Figura 12 – Pássaro Figura 13 – Canhão

Fonte: aaprophoto/ iStock.com. Fonte: ABDESIGN/ iStock.com.


Leitura complementar
Figura 14 – Leitura
O uso errôneo de computadores
por engenheiros calculistas é um
perigo claro e real.

Fonte: EMKIN (1998).


Referências
ASSAN, A. E. Métodos dos elementos finitos: primeiros passos. 2ed.
Campinas: Editora da Unicamp, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA. Guia
AsBEA boas práticas em BIM. Fascículo 1. São Paulo, 2013. Disponível
em:
http://www.asbea.org.br/userfiles/manuais/a607fdeb79ab9ee636cd938
e0243b012.pdf. Acesso em: 06 fev. 2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA. Guia
AsBEA boas práticas em BIM. Fascículo 2. São Paulo, 2013. Disponível
em:
http://www.asbea.org.br/userfiles/manuais/d6005212432f590eb72e0c
44f25352be.pdf. Acesso em: 06 fev. 2020.
Referências
CATELANI, W. S. 10 motivos para evoluir com o BIM. Câmara Brasileira
da Indústria da Construção CBIC, São Paulo, 2017. Disponível em
https://cbic.org.br/wp-
content/uploads/2017/11/Cartilha_do_BIM_2016.pdf. Acesso em: 07
fev 2020.
CURSOS DE ENGENHARIA LBASTOS. 2019. Disponível em:
https://www.e-inscricao.com/lbastos/mef#about-section. Acesso em: 07
fev. 2020.
DELLAVANZI, E. Simulações numéricas em engenharia de fundações. In:
II Simpósio Paranaense de Patologia das Construções, 2017, Curitiba-
PR.
Referências

DUNCAN, J. M.; CHANG, C. Y. Nonlinear analysis of stress and strain in


soils. Journal of the Soil Mechanics and Foundation Division, American
Society of civil Engineers, 1970.
EASTMAN, C. et al. BIM Handbook: a guide to building information
modeling for owners, managers, designers, engineers, and contractors.
United States of America: John Wiley & Sons, 2008.
EMKIN, L. Z. Misuse of computers by structural engineers - a clear and
present danger. In: SEWC’98 – Structural Engineer World Congress, 1998,
California, San Francisco (USA). Disponível em:
https://www.sefindia.org/forum/files/mis_use_computer_152.pdf. Acesso
em: 10 fev. 2020.
Referências

FAEL, H. Concurso Humberto Santos – Pontes de Esparguete. Disponível


em: http://www.pontes-de-esparguete.ubi.pt/construir.html. Acesso
em: 10 fev. 2020.
SORIANO, H. L.; SOUZA-LIMA, S. Método de elementos finitos em
análise de estruturas. Publicação técnica da Escola de Engenharia da
U.F.R.J., 1999.
TQS. Manuais do Usuário, 2015. Disponível em
http://www.tqs.com.br/recursos-do-site/downloads/cat_view/106-
manuais-tqs. Acesso em: 07 fev 2020.

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