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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

ÁGUAS PLUVIAIS

Prof. Rideci Farias

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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

1.0. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1.1. OBJETIVOS
a) Instalações prediais de águas pluviais (NBR 10844: 1989);
b) Destacar os Sistemas de Coleta, Transporte e Destino;
c) Apresentar as principais terminologias para sistemas de águas pluviais.

As águas pluviais são aquelas que se originam a partir das chuvas. A captação dessas águas tem por finalidade
permitir um melhor escoamento, evitando alagamentos, erosão do solo e proteger as edificações da umidade
excessiva, garantindo conforme às pessoas.

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2. NBR 10844: 1989


A NBR 10844: 1989 fixa exigências e critérios necessários aos projetos das
instalações de drenagem de águas pluviais, visando a garantir níveis
aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e
economia.

A NBR 8160: 1989 se aplica à drenagem de águas pluviais em coberturas e


demais áreas associadas ao edifício, tais como terraços, pátios, quintais e
similares. Esta Norma não se aplica a casos onde as vazões de projeto e as
características da área exijam a utilização de bocas-de-lobo e galerias.

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2. NBR 15527: 2007


A NBR 15527: 2007 fornece os requisitos para o aproveitamento de água
de chuva de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis.

A NBR 15527: 2007 se aplica a usos não potáveis em que as águas de


chuva podem ser utilizadas após tratamento adequado como, por
exemplo, descargas em bacias sanitárias, irrigação de gramados e plantas
ornamentais, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, limpeza de
pátios, espelhos d'água e usos industriais.

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3. SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS

O sistema de águas pluviais é constituído pelo conjunto de calhas, condutores, grelhas, caixas de areia e de passagem e demais
dispositivos responsáveis por captar águas da chuva e de lavagem de piso e conduzir a um destino adequado.

Sistema de águas pluviais (Carvalho Jr., 2019) 5


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4. PARTES CONSTITUINTES DAS EDIFICAÇÕES

O sistema de águas pluviais é constituído pelo conjunto de calhas, condutores, grelhas, caixas de areia e de passagem e demais
dispositivos responsáveis por captar águas da chuva e de lavagem de piso e conduzir a um destino adequado.

Cobertura: protege as áreas construídas


Águas da Cobertura: conduz para uma
contra a ação do tempo (chuva, neve,
mesma direção as águas das chuvas.
raios solares etc.).
(Carvalho Jr., 2019) 6
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4. PARTES CONSTITUINTES DAS EDIFICAÇÕES

O sistema de águas pluviais é constituído pelo conjunto de calhas, condutores, grelhas, caixas de areia e de passagem e demais
dispositivos responsáveis por captar águas da chuva e de lavagem de piso e conduzir a um destino adequado.

Água Furtada: canal entre duas águas de


Cumeeira: parte mais alta do telhado,
telhado por onde correm as águas das
onde as águas do telhado se encontram.
chuvas.
(Carvalho Jr., 2019) 7
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4. PARTES CONSTITUINTES DAS EDIFICAÇÕES

O sistema de águas pluviais é constituído pelo conjunto de calhas, condutores, grelhas, caixas de areia e de passagem e demais
dispositivos responsáveis por captar águas da chuva e de lavagem de piso e conduzir a um destino adequado.

Beiral: prolongamento do telhado além


Beiral de telhado com testeira.
das paredes externas.

(Carvalho Jr., 2019 / Tigre) 8


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4. PARTES CONSTITUINTES DAS EDIFICAÇÕES

O sistema de águas pluviais é constituído pelo conjunto de calhas, condutores, grelhas, caixas de areia e de passagem e demais
dispositivos responsáveis por captar águas da chuva e de lavagem de piso e conduzir a um destino adequado.

Platibanda: pequena parede (murada)


utilizada com a finalidade de esconder o
telhado ou simplesmente embutir as
calhas. (Carvalho Jr., 2019).
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4. PARTES CONSTITUINTES DAS EDIFICAÇÕES

Tesoura: Armação de madeira triangular usada para sustentar o telhado.


Terça: Viga de madeira que sustenta os caibros do telhado.
Caibro: Espécie de viga de madeira que sustenta as ripas do telhado.
Ripas: Travessas de madeira onde são colocadas as telhas.

Mansarda: Sótão com janelas que saem sobre


as águas do telhado.

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5. SISTEMA PLUVIAL EM MULTIPAVIMENTOS

Sistema com saída para a sarjeta.

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5. SISTEMA PLUVIAL EM MULTIPAVIMENTOS

Sistema com saída para o coletor público.

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6. DESTINO DAS ÁGUAS PLUVIAIS

O destino das águas pluviais pode ser:

a) Escoamento superficial;
b) Infiltração no solo por meio de poço absorvente;
c) Disposição na sarjeta da rua ou por tubulação enterrada
no passeio. Pelo sistema público, as águas pluviais chegam
a um córrego ou rio;
d) Cisterna (reservatório inferior) de acumulação de água
para uso posterior.

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7. REUSO DE ÁGUAS PLUVIAIS

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8. REUSO DE ÁGUAS PLUVIAIS COM TELHADO RESERVATÓRIO

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9. PRINCIPAIS DEFINIFIÇÕES

Altura pluviométrica: Volume de água precipitada por unidade de área horizontal.


Área de contribuição: Soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva, conduzem as águas para determinado ponto
da instalação.
Caixa de areia: Caixa utilizada nos condutores horizontais destinados a recolher detritos por deposição.

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9. PRINCIPAIS DEFINIFIÇÕES

Calha: Canal que recolhe a água de coberturas, terraços e similares e a conduz a um ponto de destino.
Condutor horizontal: Canal ou tubulação horizontal destinado a recolher e conduzir águas pluviais até locais permitidos pelos
dispositivos legais.
Condutor vertical: Tubulação vertical destinada a recolher águas de calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a
parte inferior do edifício.
Duração de precipitação: Intervalo de tempo de referência para a determinação de intensidades pluviométricas.
Funil de saída: Saída em forma de funil.

Intensidade pluviométrica: Quociente entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo e este intervalo.
Perímetro molhado: Linha que limita a seção molhada junto às paredes e ao fundo do condutor ou calha.
Período de retorno: Número médio de anos em que, para a mesma Duração de precipitação, uma determinada intensidade
pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez.

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9. PRINCIPAIS DEFINIFIÇÕES
1) Calhas de beiral
2) Condutor vertical
3) Caixa de areia
4) Calha de piso
5) Tubos para drenagem
6) Caixa de passagem
7) Válvula de retenção

Obs.: A norma de instalações de águas pluviais NBR 10844 estabelece que o


sistema de tubulações de coleta de águas pluviais não deve ser conectado ao
sistema de esgoto sanitário. Desta forma, evitam-se transtornos como o retorno
de mau cheiro.
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10. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS

10.1. Determinação da intensidade pluviométrica (I)


Para a determinação da intensidade pluviométrica (I) tomamos como base dados pluviométricos locais.
Para isso, devemos fixar a duração da precipitação (t) em 5 minutos e o período de retorno (T), que deve ser
escolhido segundo as características da área a ser drenada, conforme abaixo:

a) T = 1 ano: áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados;


b) T = 5 anos: coberturas e/ou terraços;
c) T = 25 anos: coberturas e áreas onde empoçamento ou extravasamento não possa ser tolerado.

Sabendo disso, temos os seguintes valores de intensidade pluviométrica para o território brasileiro (próximo
slide):

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10.1. Determinação da intensidade pluviométrica (I)

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10.1. Determinação da intensidade pluviométrica (I)

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10.2. Cálculo da Área de Contribuição
Para o cálculo da área de contribuição e o posterior cálculo da vazão, devemos utilizar as expressões abaixo,
conforme cada situação.
Observação: Para construções até 100m² de área de projeção horizontal, salvo casos especiais, podemos adotar
uma intensidade pluviométrica de 150mm/h.

Observação: Se quiser saber com maiores detalhes como é feito o cálculo da área de contribuição, é só clicar no link a seguir: https://youtu.be/UXJ4QP95Dmc
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10.2. Cálculo da área de contribuição

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10.3. Determinação da Vazão de Projeto
De posse das informações dos passos anteriores, a vazão de projeto pode ser calculada pela seguinte expressão:

𝐶⋅𝐼⋅𝐴
𝑄=
60
Em que:
Q: Vazão de projeto (L/min);
I: intensidade pluviométrica (mm/h), Tabela 1;
A: área de contribuição (m²);
C = coeficiente de escoamento superficial (Geralmente adota-se o valor igual a 1 (um).

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10.4. Dimensionamento
Dimensionar calhas e condutos a partir da equação de Manning ou por meio das tabelas e ábacos abaixo
tomando como base a vazão de projeto já calculada.

10.4.1. Dimensionamento de Calhas


Calha é um canal que recolhe a água de coberturas e a conduz a um ponto de destino. Dessa forma, para que a
água seja transportada corretamente, sem transbordamentos, é necessário um prévio dimensionamento da seção
da calha, que deverá ser feito a partir da fórmula de Manning, indicada a seguir, e comparada com a vazão de
projeto do passo anterior.

Em que:
Q: vazão de projeto (L/min); n: coeficiente de rugosidade, Tabela 2;
S: área da seção molhada (m²); i: declividade da calha (m/m);
P: perímetro molhado (m); K: 60.000.
R: raio hidráulico (m), R=S/P;
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10.4.1. Dimensionamento de Calhas

Tabela 2 – Coeficientes de rugosidade.

Para facilitar o dimensionamento das calhas, a Tabela 3 a seguir


fornece as capacidades de calhas semicirculares, usando coeficiente
de rugosidade de 0,011 para alguns valores de declividade. Para
isso, os valores foram calculados utilizando a fórmula de Manning
acima, com lâmina de água igual à metade do diâmetro interno.
Calha semicircular
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10.4.1. Dimensionamento de Calhas
Neste caso, primeiramente fixamos uma declividade para a calha, então basta utilizarmos o valor de vazão
encontrado no Item 10.3 e escolher, na Tabela 3 a seguir, um valor maior ou igual a ele. Dessa forma, o resultado
encontrado será o diâmetro para a calha circular.

Tabela 3 – Capacidades de calhas semicirculares com coeficientes de rugosidade n = 0,011 (L/min).

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10.4.1. Dimensionamento de Calhas
Vele lembrar que algumas recomendações devem ser levadas em conta para o dimensionamento das calhas, são
elas:

a) Inclinação uniforme mínima: 0,5%;


b) Quando a saída não estiver colocada em uma das extremidades: a vazão de projeto para o dimensionamento
das calhas deve ser aquela correspondente à maior das áreas de contribuição;
c) Quando não se pode tolerar nenhum transbordamento ao longo da calha: podem ser previstos extravasores
como medida adicional de segurança;
d) Quando a saída estiver a menos de 4m de uma mudança de direção: a vazão de projeto para a calha deve ser
multiplicada pelos coeficientes da Tabela 4, a seguir:
Tabela 4 – Coeficientes multiplicativos da vazão de projeto.

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10.4.2. Dimensionamento de Condutores Verticais
Os condutores verticais são tubulações destinadas a recolher águas de calhas e similares e conduzi-las até a parte
inferior da edificação. Para tanto, é necessário escolher quantos condutores deverão existir e isso depende do
número de saídas necessárias para a calha.

Exemplo de condutores verticais (vermelho) e horizontais (azul).


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10.4.2. Dimensionamento de Condutores Verticais
Dessa forma, a vazão recebida por cada condutor vertical será simplesmente a vazão da calha dividida pelo
número de saídas.
Diante disso, para a correta execução da instalação de águas pluviais devemos seguir algumas recomendações
técnicas acerca dos condutores verticais, são elas:

a) Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada;
b) Quando houver necessidade de desvio: devem ser usadas curvas de 90º de raio longo ou curvas de 45º e
devem ser previstas peças de inspeção;
c) Diâmetro interno mínimo: 70mm.

Agora, para o dimensionamento dos condutores verticais, devemos utilizar os ábacos abaixo e observar os
seguintes passos:

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10.4.2. Dimensionamento de Condutores Verticais

a) Primeiramente, devemos escolhes qual dos dois ábacos utilizar, para isso devemos escolher qual o tipo da saída
da calha: aresta viva ou de funil;
b) Escolhido o ábaco, devemos levantar uma vertical a partir do valor da vazão calculada para o condutor vertical
até interceptar as curvas de H (altura da lâmina de água na calha, em mm) e L (comprimento do condutor vertical,
em m), correspondentes;
c) Após realizarmos as duas interseções, transportaremos a mais alta até o eixo D, por meio de uma linha
horizontal;
d) Por fim, adotaremos o diâmetro nominal cujo diâmetro interno seja superior ou igual ao valor encontrado e
maior que 70mm.

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10.4.2. Dimensionamento de Condutores Verticais

Ábaco 1. Ábaco 2.
Figura 5 - Ábacos para a determinação de diâmetros de condutores verticais.
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10.4.3. Dimensionamento de Condutores Horizontais
Tabela 6 – Capacidade de condutores horizontais de seção
Para o dimensionamento, basta
circular (L/min.)
utilizarmos a Tabela 6 ao lado. Para isso,
precisamos conhecer o coeficiente de
rugosidade do material do condutor, fixar
a declividade e saber o valor da vazão de
água que deverá ser recebida por ele
(geralmente o mesmo valor da vazão do
condutor vertical). Por fim, basta apenas
encontrarmos o valor correto dentre os
diâmetros internos, na Coluna 1.

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Exercício 01:
Dimensionar as calhas e os condutores verticais da figura abaixo. O sistema será executado na cidade de São
Paulo. Considerar calha de aresta viva em chapa de aço galvanizado e C = 1.

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Exercício 01:
Dimensionar as calhas e os condutores verticais da figura abaixo. O sistema será executado na cidade de São
Paulo. Considerar calha de aresta viva em chapa de aço galvanizado e C = 1.

Solução:
10.1. Determinação da intensidade pluviométrica (I)
I = 172 mm/h para T = 5 anos (coberturas e/ou terraços)

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Exercício 01:
Solução:
10.2. Cálculo da Área de Contribuição

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Exercício 01:
Solução:
10.3. Determinação da Vazão de Projeto
𝐶⋅𝐼⋅𝐴
𝑄=
60
10.3.1. Vazão para a Calha

10.3.2. Vazão para o Condutor Vertical

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Exercício 01:
Solução:
10.4. Dimensionamento da Calha e dos Condutores Verticais
10.4.1. Dimensionamento da Calha (Em Aço Galvanizado)

Em que:
Q: vazão de projeto (L/min);
S: área da seção molhada (m²);
P: perímetro molhado (m);
R: raio hidráulico (m), R=S/P;
n: coeficiente de rugosidade, Tabela 2;
i: declividade da calha (m/m);
K: 60.000.

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Exercício 01:
Solução:
10.3.2. Condutor dos Condutores Verticais

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