INSTALAÇÕES

HIDROSSANITÁRIAS

SALVADOR – BA
2015
Instalações Hidrossanitárias
Graduação em Engenharia Civil
Gerenciamento e Tecnologia das Construções

Andreiza Neres
Fabianne Moreira
Jacson Santos
Maysa Freitas
Raphael S. M. Albuquerque
Robson Santos

Docente: Ana Carolina Valeria Nadalini

 Conteúdo
- DEFINIÇÃO/ NORMAS TÉCNICAS

I. Instalações Prediais de Água Fria (NBR 5626/98)

II. Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário (NBR 8160/99)
I. Sistema Domiciliar de Esgoto - Tanque Séptico (NBR 7229/93)
II. Poço Sumidouro ou Absorvente (NBR 7229/93)

III. Instalações Prediais de Água Quente (NBR 7198/93)

IV. Instalações Prediais de Águas Pluviais (NBR 10844/89)
V. TERMINOLOGIAS
VI. Período de Retorno
VII. Filtros Anaeróbicos
VIII. Vazão
IX. Pressão (Estática e Dinâmica)
- Interferências e Soluções (Fotos)
 Instalações Hidrossanitárias
Instalações hidrossanitárias são o conjunto de tubos,
conexões, peças e equipamentos instalados numa
edificação que viabilizam a alimentação,
acondicionamento e distribuição de água (fria ou quente)
para todos os ambientes que necessitem deste benefício.

Permite ainda, a coleta de todos os resíduos da água não

utilizada em consumo, levando-as até a rede pública
(quando existente) ou tratamento adequado (fossa), para
descarte.
Fonte: dca.arq.br
Instalações Hidrossanitárias
Sistema Predial de Instalação de Água

Fonte: construcaomercado.pini.com.br
 PERCENTUAL DE CUSTO
ETAPA VARIAÇÃO DO CUSTO

Projetos e aprovações 5% a 12%

Serviços preliminares 2% a 4%
Fundações 3% a 7%
Estrutura 14% a 22%
Alvenaria 2% a 5%
Cobertura 4% a 8%
Instalação hidráulica 7% a 11%
Instalação elétrica 5% a 7%
Impermeabilização/isolamento térmico 2% a 4%

Esquadrias 4% a 10%
Revestimento e acabamentos 15% a 32%

Vidros 1% a 3% Fonte: ademilar.com.br

Pintura 4% a 6%
Serviços completares Até 1%
 Instalações de Água Fria

Corresponde ao conjunto de tubulações, conexões e

acessórios que permitem levar a água da rede pública
até os pontos de consumo ou utilização dentro da
habitação.
NBR-5626/98

Fonte: tigre.com.br
Sistemas de Distribuição de Água

Fonte : civilnet.com.br
 Instalações de Água Fria
Componentes
• Ramal predial – canalização que conduz a agua da rede pública para o imóvel.
• Reservatório de água.
• Barrilete ou Colar– canalização horizontal derivada do reservatório e destinada a alimentar
as colunas de distribuição.
• Coluna de distribuição - canalização vertical derivada do barrilete ou colar e destinada a
alimentar os ramais.
• Ramal - canalização derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-
ramais.
• Sub-ramal - canalização que liga o ramal á peça de utilização.
Sistema predial de água fria
Instalações de Água Fria
Reservatório de Água
 Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário

Sistema predial de esgoto sanitário (SPES) é um conjunto de tubulações e acessórios, o qual

destina-se a coletar e conduzir o esgoto sanitário a uma rede pública de coleta ou sistema particular
de tratamento.

a) deve ser garantida a qualidade da água de consumo;

b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a
ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações;
c) impedir que os gases provenientes do interior do SPES atinjam áreas de utilização;
d) deverá haver uma separação absoluta em relação ao sistema predial de águas pluviais.
Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário
Para projetar uma instalação de esgoto, é
necessário saber:
Localização dos diversos aparelhos
sanitários, localização dos coletores
públicos, trajetória a ser seguida pelas
tubulações, a qual deve ser a mais curta e
retilínea possível.
NBR 8160/99

visVista
Fonte: ebah.com.br
Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário
Cuidados com as etapas
Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário
Acompanhamento
Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário
Esgoto Aéreo
Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário

Fonte: docente.ifrn.edu.br
Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário
Materiais
Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário
Resumo
 Sistema Domiciliar de Esgoto Sanitário
Tanque Séptico – Vista Frontal
Tanque Séptico (NBR 13969/97)
O tanque séptico ou fossa séptica é uma das
soluções recomendadas para destino dos
esgotos (afluentes) em edificações providas de
suprimento de água.
Tanque Séptico – Vista Superior

Fonte: ebah.com.br
Sistema Domiciliar de Esgoto Sanitário
Tanque Séptico
 Sistema Domiciliar de Esgoto Sanitário

Poço Sumidouro ou Absorvente

Os sumidouros consistem em escavações, cilíndricas ou prismáticas, tendo as paredes
revestidas por tijolos, pedras ou outros materiais. A disposição desses materiais deve ser tal que
permita fácil infiltração do líquido no terreno.
Os sumidouros tem a função de poços absorventes, recebendo os efluentes diretamente das
fossas sépticas e permitindo sua infiltração no solo.
Sistema Domiciliar de Esgoto Sanitário
Poço Sumidouro ou Absorvente
 Instalações Prediais de Água Quente

“As instalações de água quente • Gás(gás de rua, GLP)

destinam-se a banhos, higiene, • Eletricidade (mais utilizada)
utilização em cozinha, lavagem de
roupas, finalidade médicas entre outras
• Energia solar que se compõe de três
elementos: Coletores de energia (placas
específicas. Elas devem proporcionar
coletoras), acumulador de energia
garantia de fornecimento de água
( reservatório de água quente) e rede de
suficiente, com temperaturas adequadas
distribuição.
NBR 7198/93
 Instalações Prediais de Água Quente

• A temperatura mínima com que a água quente deve ser fornecida depende do uso a que se
destina.

FINALIDADE DO USO TEMPERATURA ADEQUADA

Uso pessoal e banhos 35°a 50°C
Cozinhas 60°a 70°C
Lavanderias 75°a 85°C
Hospitais e laboratórios 100°C ou mais
Fonte: unifra.br
 Modalidades de Fornecimento de Água
Quente
Como não há fornecimento público ou natural de água quente, a mesma terá que ser
produzida dentro da edificação. Há três modalidades de produção de água quente:

• INDIVIDUAL

• CENTRAL PRIVADO

• CENTRAL COLETIVA
 Instalações Prediais de Água Quente
Materiais utilizáveis
A escolha dependerá de alguns fatores, como: custo, vida útil, coeficiente de
dilatação, limite de temperatura, condutividade térmica, mão-de-obra.
COBRE FERRO CPVC

PPR PEX

Fonte: itaquaresistencias.com.br
 Sistema de Instalações de Águas Pluviais

Água pluvial é a água provinda das chuvas, que é

coletada pelos sistemas urbanos de saneamento
básico nas chamadas galerias de águas pluviais ou
esgotos pluviais e que pode ter tubulações próprias.
 Instalações Prediais de Águas Pluviais

Nos telhados empregam-se calhas que

podem ser de aço galvanizado, cobre, aço
inoxidável, alumínio, fibrocimento, PVC
rígido, fibra de vidro, concreto ou alvenaria.

NBR 10844/89
 Instalações Prediais de Águas Pluviais
Matérias utilizados para captação de água da chuva
 TERMINOLOGIAS
Período de Retorno : número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação,
uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez.
Filtros Anaeróbicos: São estações de tratamento primário de esgotos sanitários, geralmente
com forma prismática, com fundo falso em concreto armado , cheios de pedra britada graduada,
nos quais os efluentes procedentes das fossas sépticas são distribuídos de maneira a sofrerem
maior oxidação e, consequentemente, maior ação bacteriana.
Vazão: corresponde à taxa de escoamento, ou seja, quantidade de material transportado através
de uma tubulação, por unidade de tempo.
 TERMINOLOGIAS
Pressão: Pressão é a grandeza dada pela intensidade da força aplicada sobre uma superfície,
por unidade de área. A unidade de medida da pressão é o Pa (Pascal), que é igual a força
(newton) / área (m2).
Pressão Estática: Significa que o fluído(água) não está em escoamento, ou seja, parado sem
consumo no momento da sua medição.
Pressão Dinâmica: Significa que o fluído(água) está em escoamento, ou seja, que está sendo
consumido no momento da sua medição.
Escoamento Forçado Sob Pressão: Ocorre no interior de tubulações, ocupando toda sua área
geométrica, não apresentando contato com o ambiente externo. A pressão que o liquido exerce
na tubulação é diferente da pressão atmosférica. Este escoamento se da por ação gravitacional
ou através de bombeamento.
 Métodos construtivos

Alguns materiais utilizados:

• Tubos de PVC
• Junta roscada: permite a montagem e a
desmontagem;
• Junta soldada: não pode ser reaproveitado,
maior facilidade de execução e rapidez nos
serviços de instalação.
Fonte: pedreirao.com.br
 Métodos construtivos

• Tubos PEX - polietileno reticulado

• Maleável, leve;
• Fácil instalação;
• Resistente ;
• Fácil manutenção, sem quebra de parede.

NBR 15939:2011 – Sistemas de tubulações plásticas para instalações

prediais de água quente e fria — Polietileno reticulado (PE-X).

Fonte: pedreirao.com.br
Interferências e Soluções

Fonte: MOREIRA, 2010

 Interferências e Soluções
Shafts Carenagem

Fonte: MOREIRA, 2010 Fonte: MOREIRA, 2010 Fonte: MOREIRA, 2010

 REFERÊNCIAS
DAMASCENO, Flávio Alves. Instalações Hidraúlico-Sanitárias. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2009. 35 p. Disponível em:
<file:///G:/Faculdade Área 1 (2015.2)/Gerenciamento e Tecnologia das Construções/Apostila hidraulica_sanitaria_final.pdf>. Acesso em:
01 set. 2015.

BARBOSA, Marise Vieira. Especificidades das Instalações Hidrossanitárias nos estabelecimentos assistenciais de saúde. Salvador:
Universidade Federal da Bahia, 2008. 103 p. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/monografias/especificidades_instalacoes_hidrossanitarias.pdf>. Acesso em: 06 set. 2015.

NEVES, Fernando Morais. Estudo do sistema hidrossanitário aparente com relação à norma de desempenho 15575-6/2008. Porto
Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2010. 67 p. Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/26040/000755467.pdf?sequence=1>. Acesso em: 06 set. 2015.

MOREIRA, Gabriela Lúcia Andrade. Inovação Tecnológica E Aplicação De Novos Sistemas Construtivos Nas Instalações
Hidráulicas E Sanitárias . Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2010. 50p. Disponível em:
<https://www.academia.edu/3665317/IINOVACAO_TECNOLOGICA_E_APLICACAO_DE_NOVOS_SISTEMAS_CONSTRUTIVOS
_NAS_INSTALACOES__HIDRAULICAS_E_SANITARIAS.pdf > Acesso em: 10 set. 2015