Projeto Executivo de Abastecimento de Água - Tapejara-Rs

III.
PROJETO EXECUTIVO DE ABASTECIMENTO

DE ÁGUA
PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

LOTEAMENTO INDUSTRIAL SANTO BERNARDO CANALI – TAPEJARA/RS
1 MEMORIAL DESCRITIVO
O projeto do sistema de abastecimento de água a ser implantado no loteamento

industrial Santo Bernardo Canali, foi elaborado de acordo com preceitos e técnicas
indicados para projetos de sistemas de abastecimento de água, considerando as
seguintes normas técnicas:
• NBR 12.211:1992 - Estudos de concepção de sistemas públicos de abastecimento
de agua;
• NBR 12.212:1992 – Projeto de Poço para Captação de Água Subterrânea;
• NBR 12.215:1991 – Projeto de Adutora de Água para Abastecimento Público;
• NBR 12.217:1994 – Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para
Abastecimento Público;
• NBR 12.218:1994 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento
Público.
Além das Portarias:

• Portaria Ministério da Saúde nº 635/Bsb de 26 de dezembro de 1975 – Aprova
normas e padrões sobre a fluoretação da água, tendo em vista a Lei nº 6.050/74;
• Portaria Ministério da Saúde nº 2.914/2011 – Dispõe sobre os procedimentos de
controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão
de potabilidade.
1.1 Concepção adotada

Conforme Licença Prévia Nº 08/2015, emitida em 20/10/2015 pela Prefeitura de
Tapejara/RS, o parcelamento do solo foi concebido numa área onde não há infraestrutura
pública de abastecimento de água, devendo esta ser abastecida através de poço
artesiano.
Desta forma, foi concebido um sistema de abastecimento de água compreendendo
captação de água subterrânea, através de poço; desinfecção; adutora de água tratada;
reservatório elevado; rede de distribuição; e, ligações prediais.
Desse modo, o presente projeto executivo de água tratada é composto por:
• Projeto da Captação e Tratamento;
• Projeto da Adutora de Água Tratada (AAT);
• Projeto de Reservatório de Água Tratada (RES);

• Projeto da Rede de Distribuição de Água (RDA).
1.2 Dados fundamentais

Os parâmetros de projeto foram adotados de acordo com a viabilidade técnica para
implantação de loteamentos.
1.2.1 Vazão de projeto

Vazão média diária
A vazão mínima corresponde ao consumo da média anual.
.
86400
onde:
é a vazão mínima (L/s);
é a cota “per capita” (L/hab.dia);
é a população prevista para o fim do plano (hab).
Vazão máxima diária

A vazão máxima diária corresponde à vazão no dia de maior consumo no ano.
. .

86400
onde:
é a vazão máxima diária (L/s);
é o coeficiente do dia de maior consumo;
Vazão máxima horária

A vazão de distribuição é calculada para as condições atuais das cidades brasileiras,
isto é, consideram que as edificações têm reservatórios domiciliários que abastecem a
rede predial e que recebem a água da rede pública. Nessas condições, a vazão se
referirá a uma situação desfavorável específica correspondente à hora de maior consumo
do dia de maior consumo:
. . .

86400
onde:

é a vazão máxima horária (L/s);
é o coeficiente do dia de maior consumo;
é o coeficiente da hora de maior consumo;
Considerando a existência de 28 lotes, na Erro! Fonte de referência não

encontrada. são apresentados os parâmetros utilizados para o cálculo das vazões.
Tabela 1 – Parâmetros de cálculo da vazão
Descrição Valor Unidade
Consumo per capita 100 L/hab.dia
Nº habitantes por lote 10 Hab./lote
Nº lotes 28 Lotes
Nº habitantes empreendimento 280 Hab.
Q1 0,32 L/s
Q2 0,39 L/s
Q3 0,58 L/s
Fonte: ECHOA, 2016.
1.2.2 Perda de carga

• Coeficiente de rugosidade equivalente do material do conduto da Fórmula Universal:
k = 1mm;
• Coeficiente de rugosidade da fórmula Hazen-Williams: C = 100.
1.3 Captação e tratamento

A Prefeitura de Tapejara realizará a perfuração do poço e instalação dos materiais e
equipamentos para bombeamento. As especificações repassadas são que os serviços
contarão com execução de poço instalado a 24 metros, com tubo galvanizado de diâmetro
de 6”, penetrando 6 metros na rocha sã. O diâmetro inicial deverá ter 12” na rocha sã, o
espaço anelar deverá ser preenchido com pasta de cimento. No final da perfuração,
deverá ser construída uma laje de proteção. A perfuração do poço deverá seguir as
Normas NBR 12.212 e 12.244, da ABNT.
Além disso, será instalada uma bomba submersa, trifásica, de 5 HP de potência,
alimentada por energia elétrica, retirando uma vazão de até 5.000 L/h, com tubulação de
recalque de PVC-PBA, classe 15. O acionamento do sistema será através de um quadro
de comando compatível.
Antes da água chegar ao reservatório, está prevista a implantação de um sistema de
cloração e fluoretação para desinfecção com preparo de dosagem de solução, prevendo a

utilização de bombonas plásticas com volume de 20 L, devendo ser apoiadas em
prateleiras. A bomba dosadora deverá ser instalada de modo a bombear o volume
definido da solução dosada na bombona, diretamente na linha de recalque.
A vazão de dosagem de produtos químicos é calculada pela expressão:
Q .D d
Qd =
10 .C s
onde:
Qd é a vazão de dosagem do produto químico (mL/s);
Q é a vazão tratada pela ETA (L/s);
Dd é a dosagem média diária do produto químico (mg/L);
Cs é a concentração da solução ou suspensão (%).
A dosagem do Ácido Fluossilícico é dada pela equação abaixo:

1, 263 .Q a .D F
Q AF =
CF
onde:
Qaf é a vazão de AF (L/h);
Q é a vazão de água a ser tratada (L/h);
DF é a dosagem de Flúor pretendida (mg/L);
CF é a concentração de íon fluoreto no AF (mg/L).
1.4 Definições da adutora

Será prevista, nesse projeto, uma adutora de água tratada por bombeamento em
conduto forçado de PVC-PBA, classe 15, para abastecer o reservatório de água a ser
locado na cota 685m do loteamento, a partir do qual será distribuída água aos lotes. A
linha de recalque iniciará no poço a ser implantado, passará pelos produtos químicos e
seguirá para o reservatório.
Como previu-se reservação a jusante, a adutora deve ser dimensionada para o dia
de maior consumo (Q2). Em adutoras por recalque, a determinação do diâmetro,
normalmente, é feita levando-se em consideração aspectos econômicos e financeiros. Por
esse motivo, é escolhido o diâmetro que conduz ao mínimo custo de implantação, de
operação e manutenção do sistema elevatório. Para a escolha desse diâmetro
econômico, recomenda-se seu pré-dimensionamento através da fórmula de Bresse, que é
apresentada a seguir.


onde:
é o Diâmetro da adutora (m);
é a Vazão (m3/s);
é o Coeficiente de Bresse.
O valor do coeficiente de Bresse é função da velocidade econômica de escoamento

na adutora e pode ser determinado pela expressão:
onde:
é a Velocidade (m/s).
Conhecendo-se a vazão (Q) necessária para o atendimento da área em questão,

pretende-se determinar o diâmetro (D) da tubulação que satisfaça a necessidade de água
no empreendimento, bem como às condições operacionais da adutora. Para tanto, é
preciso avaliar diferentes valores de V, para determinar D e, em seguida, verificar se o
valor do parâmetro adotado é aceitável. É recomendável que a velocidade máxima fique
limitada a 1,5 m/s.
As relações a seguir são úteis ao dimensionamento da adutora.
Fórmula Universal

∆
2!
onde:
∆ = cota NA1 – cota NA2 (m);
é o coeficiente de atrito;
é o comprimento da adutora (m);
é a velocidade média da água (m/s);
é o diâmetro da adutora (m);
! é a aceleração da gravidade (m/s2).

Equação da continuidade

4
onde:
é a vazão da adutora (m3/s).
Equação da perda de carga na tubulação

"
2!
onde:
" é a perda de carga unitária (m/m).
A adução de água bruta será realizada por recalque, através de tubulações de PVC-
PBA. Possuirá um comprimento estimado de 31,00 metros, com uma tubulação de aço
galvanizado, conforme NBR 5.580/2015, de diâmetro interno de 32mm, até o reservatório.
Recomenda-se que, quando a adutora for por recalque, seja considerado de 16 a 20
horas de bombeamento por dia. Neste projeto, adotou-se o valor de 16 horas.
A implantação da adutora se dará em uma única etapa, sendo que esta terá uma
vazão de projeto de 0,58 L/s.
Foram previstos e apresentados em detalhes, os dispositivos de ancoragem nos
pontos significativos como deflexões da tubulação (horizontais e verticais) e peças
(curvas, CAP, Tê).
Os diversos cálculos para o dimensionamento da adutora estão apresentados no
item 7.
1.5 Projeto reservatório

A adutora de água tratada alimentará um reservatório elevado com uma estrutura
em metálica tipo torre de aço, de, no mínimo, 6m de altura e reservação de 15 m3, do qual
partirá a rede de distribuição que abastecerá os 28 lotes industriais.
É usual, em projetos, que o volume de reservação seja igual ou maior que 1/3 (um
terço) do volume distribuído no dia de maior consumo. Desse modo, o volume necessário
foi calculado por esse método, acrescido de um volume de emergência, conforme
detalhes apresentados no memorial de cálculo.

1.6 Projeto rede de distribuição
A rede de distribuição de água foi traçada de acordo com o projeto urbanístico do
loteamento, utilizando-se como base o levantamento planialtimétrico. Buscou-se evitar o
caminhamento das redes de água através de áreas de recreação ou lazer, áreas verdes,
terrenos particulares, escadas ou áreas institucionais.
O dimensionamento hidráulico, apresentado em planilhas anexas, foi feito utilizando-
se o método do seccionamento fictício intercalado com vazões de ponta por áreas de
abastecimento.
Foi utilizado o software livre EPANET 2.0 – Programa de Simulação Hidráulica,
Energética e de Qualidade de Água, para simulação do comportamento hidráulico do
sistema de distribuição sujeito a diversas condições operacionais, durante um
determinado período de funcionamento, conforme mostra a Figura 1.
Figura 1 – Simulação hidráulica da rede de distribuição pelo programa EPANET
Fonte: ECHOA, 2016.
Parâmetros adotados:
• Pressão mínima na rede de abastecimento = 10 m.c.a.
• Pressão máxima na rede de abastecimento = 40 m.c.a.
• Perda de carga unitária máxima = 8,0 m/km
• Diâmetro mínimo da rede = 50 mm
• Limites máximos para as vazões, observados no dimensionamento hidráulico da
rede de abastecimento:

Diâmetro (mm) Vazão (L/s)
50 0,77
75 2,26
100 4,82
150 14,00
200 29,83
250 53,65
• Utilizaram-se tubos de PVC-PBA classe 15, para diâmetro nominal de 50mm, com
conexões em PVC;
• O recobrimento da rede adotado foi igual a 1,00m no leito carroçável e 0,60m
passeio.
Ressaltamos que os Lotes 01, 02 e 03 da Quadra D, possuem pressão abaixo do
mínimo, resultando na necessidade de implantação de bombeamento individual por cada
empreendedor, futuramente.
1.6.1 Acessórios
• Válvulas de manobra: Previram-se válvulas de manobras destinadas a abrir e
fechar o fluxo de água para reparos, delimitar setores de abastecimento e melhorar o
abastecimento de determinadas áreas.
• Registros de descarga: Foram locados registros de descarga nos pontos baixos da
rede, com o objetivo principal de permitir a execução de limpezas periódicas. A água
da rede deve ser descarregada na rede pluvial para que seja procedida a
manutenção das tubulações e sistemas.
1.7 Abrigo e cercamento

Será construído um abrigo em alvenaria junto ao poço, medindo 1,00m x 1,00m x
2,5m de altura, com cercamento com estrutura metálica e tela galvanizada, na dimensão
de 3,00m x 3,00m x 1,50m de altura, com portão metálico, em duas folhas.

2 MEMORIAL DE CÁLCULO
2.1 Cloração e fluoretação

O tratamento do sistema será realizado por simples desinfecção. Previu-se uma
bomba dosadora para abrigar dispositivos para aplicação de cloro, flúor e correção de pH,
a ser implantada junto com o abrigo. O dimensionamento das concentrações é
apresentado na sequência.
2.1.1 Hipoclorito de sódio

Dados
Fórmula: NaOCl
Estado: solução
Dosagem de sulfato de alumínio pretendida: 5,0 mg/L
Forma disponível: bombonas de 20 L
Aplicação: bombeamento, bomba dosadora
Concentração: 10% de cloro
Dimensões aproximadas da bombona (20 L): 0,35m x 0,29m
Consumo diário e mensal

O consumo diário de hipoclorito é dado pela equação abaixo.
V2 .d
V1 =
c.10
33600.5
V1 =
10.10
V1 = 1680mL
onde:
V1 é o volume de hipoclorito de sódio (mL);
V2 é o volume de água a ser desinfetada (litros);
d é a dosagem de cloro desejada (mg/L);
c é a concentração em % do hipoclorito de sódio utilizada;
10 é constante.

O consumo mensal de cloro, então, será:
Cm Cl = 30 × V1
Cm Cl = 30 × 1680
Cm Cl = 50 , 4 L / mês
O número de bombonas necessárias para um mês de consumo é:

Cm Cl
bombonas =
20
50 , 4 L / mês
bombonas =
20 L
bombonas = 2 ,5 bombonas / mês
Dosagem
A dosagem do hipoclorito de sódio será feita através de bomba dosadora, que é um
aparelho destinado a aplicar o cloro na água. Serão utilizados dois dosadores de cloro,
sendo um reserva. O consumo horário de cloro é de 70 mL/h. Sendo assim, utilizar-se-á
bombas dosadoras com capacidade de 0,045 a 1,5 L/h.
2.1.2 Ácido Fluossilícico

Dados
Fórmula: H2SiF6
Estado: líquido
Dosagem de flúor pretendida: 0,8 mg/L
Forma disponível: bombonas de 20 L
Concentração comercial (pureza): 20% de ácido
Dimensões aproximadas da bombona (20 L): 0,35m x 0,29m

O consumo diário do Ácido Fluossilícico é dado pela equação abaixo.

1, 263 .Q a .D F
Q AF =
CF
1, 263 .1404 .0,8
Q AF =
235000
Q AF = 0,006037 L / h
Q AF = 144 ,88 mL / dia
onde:
Qaf é a vazão de AF (L/h);
Q é a vazão de água a ser tratada (L/h);
DF é a dosagem de Flúor pretendida (mg/L);
CF é a concentração de íon fluoreto no AF (mg/L).
O consumo mensal é calculado abaixo:
Cm AF = 30 × Vd AF
Cm AF = 30 × 144 ,88
Cm AF = 4 ,34 L / mês

Cm AF
bombonas =
20
4 ,34 L / mês
bombonas =
20 L
bombonas = 0 , 22 bombona / mês
Dosagem
A dosagem do Ácido Fluossilícico também será feita através de bomba dosadora.
Serão utilizados dois dosadores, sendo um reserva. O consumo horário é de 6,0 mL/h.
Desse modo, utilizando uma solução do produto com diluição de 1:20 de água, tem-se
uma vazão de 126,8 mL/h. Para isso, deverão ser utilizadas bombas dosadoras com
capacidade de 0,045 a 1,5 L/h.
2.1.3 Hidróxido de sódio

Dados
Fórmula: NaOH
Estado: líquido

Dosagem de flúor pretendida: 2,0 mg/L
Forma disponível: bombonas de 60Kg
Concentração comercial (pureza): 50%
Massa específica do produto comercial: 1,5 Kg/L

O consumo diário do Hidróxido de Sódio é dado pela equação abaixo:
Q .D d
Qd =
10 .C s
0,39 .2
Qd =
10 .50
Qd = 0,00156 mL / s
Qd = 134 ,78 mL / dia
onde:
Qd é a vazão de dosagem do produto químico (mL/s);
Q é a vazão tratada pela ETA (L/s);
Dd é a dosagem média diária do produto químico (mg/L);
Cs é a concentração da solução ou suspensão (%).
O consumo mensal é calculado abaixo:

Cm HS = 30 × Vd HS
Cm HS = 30 × 134 , 78
Cm HS = 4 , 04 L / mês

Cm HS
bombonas =
20
bombonas = 4 ,04 L . 1,5 Kg
mês L
bombonas = 6 ,06 Kg / mês
bombonas = 6 ,06 / 60
bombonas = 0 ,10 bombona / mês
Dosagem

A dosagem do Hidróxido de Sódio também será feita através de bomba dosadora.
Serão utilizados dois dosadores, sendo um reserva. O consumo horário é de 5,6mL/h.
Assim, utilizando uma solução do produto com diluição de 1:20 de água, tem-se uma
vazão de 117,9mL/h. Dessa forma, deverão ser utilizadas bombas dosadoras com
capacidade de 0,045 a 1,5 L/h.
2.2 Adutora
Tendo em vista o fato de a adutora funcionar por recalque, a vazão foi calculada
considerando o bombeamento durante 16 horas do dia, conforme segue:
&'()* +,-./,0(í+& 2& +,3 +* )3,&/ 4&2-()& 33600 )
2,1 0,58 /-
5º &/3- +* 0&)0*3)*2.& 7&/ +,3 16 +
A partir da vazão necessária para o atendimento do empreendimento em questão,

foram avaliados diferentes valores de velocidade para determinação do diâmetro
econômico. Os valores do diâmetro econômico variam em função do coeficiente de
Bresse, que por sua vez variam em função da velocidade, conforme apresentado a seguir.
Tabela 2 – Diâmetro econômico em função dos valores de K para diferentes velocidades
Velocidade (m/s) K Diâmetro (mm)
0,2 2,52 61,03
0,3 2,06 49,83
0,5 1,60 38,60
0,6 1,46 35,23
0,7 1,35 32,62
1,0 1,13 27,29
1,3 0,99 23,94
1,5 0,92 22,28
Fonte: ECHOA, 2016.
A adutora terá seu início junto à captação de água subterrânea, passando pelo
abrigo e seguindo até o Reservatório, que é o ponto final.
O diâmetro selecionado se refere à bitola de DN 32mm, em aço galvanizado – uma
vez que as instalações não enterradas poderão sofrer com as intempéries – com uma
velocidade de 0,7 m/s para a vazão de projeto.
2.2.1 Cálculo das perdas de carga (adutora por recalque)

a) Cálculo das perdas de carga distribuídas
Para o cálculo das perdas de carga foi utilizada a Fórmula de Hazen – Williams.
" 10,65 ,<=
> ? ,<= ?@,<A
onde:

" é a perda de carga unitária (m/m);
é a vazão (m3/s);
> é o coeficiente de rugosidade;
é o diâmetro do tubo (m).
Para esse cálculo, considerou-se o coeficiente de rugosidade C = 130, para início de
plano e, para o final de plano, C = 100.
Tabela 3 – Perda de carga distribuída na adução
Perda de carga
Vazão (L/s)
C = 100 C = 130
0,20 0,18 0,11
0,40 0,65 0,40
0,60 1,37 0,85
0,80 2,34 1,44
1,00 3,54 2,18
1,20 4,96 3,05
1,40 6,59 4,06
1,60 8,44 5,19
Fonte: ECHOA, 2016.
b) Cálculo das perdas de carga localizadas

No caso das peças, as perdas de carga localizadas foram calculadas utilizando a
expressão:
∆
B
2!
onde
∆ B é a perda de carga localizada (m/m);
é o coeficiente de perda de carga para as peças;
é a velocidade média na tubulação (m/s);
! é a aceleração da gravidade = 9,81 m2/s.
Tabela 4 – Peças consideradas no cálculo da perda carga localizada na adução (m)
Peça Ø (mm) K ∑K
4 Curvas 90º 32 0,40 1,60
2 Curvas 45º 32 0,20 0,40
Fonte: ECHOA, 2016.
Tabela 5 – Perda de carga localizada no recalque (m)

Ø 32 mm
Vazão (L/s)
∑K = 2,00
0,20 0,01
0,40 0,03
0,60 0,06
0,80 0,10
1,00 0,16
1,20 0,23
1,40 0,31

1,60 0,40
Fonte: ECHOA, 2016.
2.2.2 Curva característica do sistema

Tabela 6 – Curva característica do sistema
Altura manométrica (m)
Vazão (L/s) Para Hg mínimo Para Hg máximo
C = 100 C = 130 C = 100 C = 130
0,20 12,19 12,12 16,99 16,92
0,40 12,67 12,42 17,47 17,22
0,60 13,43 12,90 18,23 17,70
0,80 14,44 13,54 19,24 18,34
1,00 15,69 14,33 20,49 19,13
1,20 17,18 15,28 21,98 20,08
1,40 18,90 16,37 23,70 21,17
1,60 20,84 17,60 25,64 22,40
Fonte: ECHOA, 2016.
Foram previstos dispositivos de ancoragem nos pontos significativos, como

deflexões da tubulação (horizontais e verticais) e peças (conexões), conforme prancha
apresentada no item 7.
2.2.3 Potência fornecida pela bomba

Potência fornecida pela bomba
A potência fornecida pela bomba é aquela necessária para elevar a vazão do
líquido, de modo a vencer a altura manométrica total, conforme segue.
B C D
onde:
B é a potência líquida fornecida pela bomba (kW; N.m/s);
C é o peso específico da água (N/m3);
D é a altura manométrica total (m);
Eficiência ou rendimento da bomba

Consiste na relação entre a potência fornecida pela bomba e a potência consumida
por esta bomba. É dada por:
C D
E
B
F F
onde:
E é o rendimento ou eficiência da bomba;
F é a potência consumida pela bomba (kW; N.m/s).

Para obtenção dos resultados em unidade conveniente, a potência total consumida é
dada pela expressão:
∗ DH
75 ∗ η
onde:
é a potência total consumida pelo sistema de bombeamento (CV);
é a vazão recalcada (L/s);
DH é a altura manométrica (m);
η é o rendimento do conjunto moto-bomba.
A bomba do poço deverá ser especificada levando em conta a altura manométrica

calculada no item anterior, uma vez que se refere às características da adutora projetada.
2.3 Projeto do reservatório
2.3.1 Capacidade do Reservatório

Como o reservatório elevado tem maior custo de construção, sua capacidade é,
usualmente, menor que a dos demais reservatórios. O volume mínimo a ser armazenado
no reservatório elevado corresponderá a 1/3 do volume distribuído no dia de maior
consumo.
Tabela 7 – Capacidade de reservação
Descrição Valor Unidade
Vazão máxima diária 0,39 L/s
3
Volume máximo diário 33,6 m /dia
3
1/3 Volume máximo diária 11,2 m
Volume para emergência (10% 3
3,4 m
do consumo diário)
3
Volume necessário 14,6 m
3
Volume projetado 15,0 m
Fonte: ECHOA, 2016.
Tabela 8 – Características do reservatório projetado

Descrição Valor (m)
Cota do terreno do Reservatório 685,21
Nível mínimo da água no Reservatório 691,21
Nível máximo da água no Reservatório 696,01
Fonte: ECHOA, 2016.
3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

3.1 Serviços
3.1.1 Locação e nivelamento de rede de água e adutora

Compreende: locação, relocação e nivelamento de valas, tubulações, singularidades
e demais serviços topográficos necessários à implantação da obra.
Medição: pela extensão da obra, em metros.
Quantidade considerada: extensão total da rede.
3.1.2 Sinalização de trânsito - noturna

Compreende: execução de sinalização noturna ao longo da vala, com baldes
plástico, incluído o fornecimento de energia elétrica.
Medição: pela extensão de vala sinalizada.
3.1.3 Tapume de chapa madeira compensada, e=6mm, com pintura a cal e

reaproveitamento (2x)
Compreende: montagem, manutenção, pintura, translado e remoção de tapume
móvel ao longo da vala.
Medição: pela área de tapume.
Quantidade considerada: 1% da extensão total da rede.
3.1.4 Isolamento de obra com tela plástica malha 5mm

Compreende: fornecimento de mão de obra e materiais para colocação, manutenção
e remoção da fita.
Medição: pela extensão de fita utilizada.
Quantidade considerada: 5% da extensão total da rede.
3.1.5 Escavação manual de vala em material 1a categoria até 1,50m excluindo

esgotamento/escoramento
Compreende: escavação manual em solo não rochoso, com ferramentas
necessárias.
Medição: pelo volume escavado, medido no corte.
Quantidade considerada: 2% do volume previsto de escavação mecanizada.

3.1.6 Escavação mec. vala não escorada mat. 1ª cat. com retroescavadeira até 1,50m
excluindo esgotamento
Compreende: escavação em solo não rochoso, incluindo regularização de fundo,
nivelamento, acabamento e limpeza da área de serviço.
Medição: pelo volume escavado, medido no corte, em metros cúbicos.
Quantidade considerada: extensão da rede x largura da vala x profundidade da vala.
3.1.7 Escavação em rocha com perfuração manual e explosivo

Compreende: escavação com uso de explosivos, em rocha compacta, incluindo o
fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão de obra especializada.
Medição: pelo volume escavado, medido no corte, obedecendo às cotas de projeto,
ou determinação da fiscalização.
Quantidade considerada: 0,2% do volume previsto de escavação mecanizada.
3.1.8 Reaterro de vala com material granular reaproveitado adensado e vibrado

Compreende: lançamento, espalhamento e homogeneização do material em
camadas de 0,20m, compactação sem controle de grau de compactação (GC),
nivelamento, acabamento e limpeza final.
Medição: pelo volume compactado, medido no aterro.
Quantidade considerada: volume de escavação – volume de reaterro com
empréstimo de material – volume da tubulação ao longo do trecho.
3.1.9 Reaterro de vala com material granular empréstimo adensado e vibrado

Compreende: fornecimento de areia, lançamento, espalhamento umedecimento e
adensamento das camadas com vibrador de imersão, nivelamento, acabamento e limpeza
final.
Medição: pelo volume adensado, medido na vala.
Quantidade considerada: extensão da rede x largura da vala x altura de areia (10cm
de berço, preenchimento das laterais da tubulação e 10cm acima), descontando o volume
da tubulação ao longo do trecho.

3.1.10 Carga, manobras e descarga de areia, brita, pedra de mão, entulho ou solos com
caminhão basculante 6 m3 (descarga livre)
Compreende: carga de solo e ou rocha, proveniente de escavações ou de entulhos e
descarga em local determinado.
Medição: pelo volume.
Quantidade considerada: volume de escavação – volume de reaterro reaproveitado.
3.1.11 Transporte local com caminhão basculante 6 m3, rodovia pavimentada (para
distancias superiores a 4km)
Compreende: transporte de material escavado em solo e ou rocha, ou entulhos.
Medição: pelo produto do volume pela distância percorrida.
Quantidade considerada: volume de bota-fora x distância média percorrida de 5km.
3.1.12 Esgotamento com moto-bomba autoescorvante

Compreende: execução dos serviços necessários ao esgotamento de água
proveniente de infiltração ou de chuva com bombas manuais ou mecânicas; instalação
das bombas e mangueiras; operação e manutenção de todo o sistema, incluindo o
consumo de eletricidade e/ou combustível e sua posterior retirada.
Medição: pelo tempo de utilização do equipamento.
Quantidade considerada: 0,5% da extensão total da rede.
3.1.13 Assentamento de tubos e conexões em FºFº e PVC

Compreende: transporte e manuseio interno do canteiro até o local de assentamento
dos tubos e conexões; limpeza prévia dos tubos, conexões, descida até a vala e
assentamento simples incluindo montagem, alinhamento, nivelamento, apoios,
travamentos, execução das juntas e teste de estanqueidade.
Medição: pela extensão de tubulação assentada.
Quantidade considerada: extensão da rede especificada em planta, por trecho e
material.
3.1.14 Instalação de válvulas ou registros com junta elástica - DN 75

Compreende: instalação de válvulas ou registros conforme projeto, incluindo
fornecimento de acessórios para fixação.
Medição: por unidade instalada.

Quantidade considerada: número total de dispositivos.
3.1.15 Concreto não estrutural, consumo 210 kg/m3, preparo com betoneira, sem
lançamento
Compreende: preparo utilizando betoneira no local, com consumo mínimo de
210kg/m3 de cimento.
Medição: pelo volume concretado, medido no local.
Quantidade considerada: volume do número total de blocos de ancoragem.
3.1.16 Lançamento/aplicação manual de concreto em estruturas

Compreende: lançamento, adensamento, desempeno, cura, correção de defeitos ou
lesões de qualquer natureza e preparo das juntas de concretagem.
Medição: pelo volume concretado, medido no local.
Quantidade considerada: volume do número total de blocos de ancoragem.
3.1.17 Forma tabuas madeira, reaproveitamento 2x, incluindo montagem e desmontagem

Compreende: execução de todos os serviços de escoramento, montagem e
desmontagem da forma para concreto.
Medição: pela área de forma executada.
Quantidade considerada: área das formas do número total de blocos de ancoragem.
3.1.18 Caixa de proteção para registro de manobra - caixa de concreto, altura = 1,00
metro, diâmetro registro < 150mm
Compreende: execução da caixa de proteção para registro em concreto, lastro em
concreto não estrutural, laje superior, assentamento de caixa FºFº para registro, conforme
desenho padrão.
Medição: por unidade executada.
3.1.19 Retirada de meio fio com empilhamento e sem remoção

Compreende: rompimento e/ou remoção de sarjeta ou meio-fio, limpeza, disposição
provisória ao longo das valas, quando possível, e limpeza da área de serviço.
Medição: pela extensão realizada, medido no local.
Quantidade considerada: 2,0m cada vez que cruza o bordo da pista.

3.1.20 Demolição de concreto simples
Compreende: demolição manual ou com equipamento, remoção e limpeza da área.
Medição: pelo volume, medido da peça a ser demolida.
Quantidade considerada: extensão do trecho x largura de escavação acrescida de
0,20m.
3.1.21 Demolição de pavimentação asfáltica, exclusive transporte do material retirado

Compreende: rompimento ou remoção da pavimentação e/ou passeio existentes,
disposição provisória do material ao longo das valas, quando possível e limpeza da área
de serviço.
Medição: pelo volume, em metros cúbicos.
Quantidade considerada: extensão da vala x largura de escavação acrescida de
0,20m x Profundidade 0,35m.
3.1.22 Meio-fio (guia) de concreto pré-moldado, dimensões 12x15x30x100cm (face

superior x face inferior x altura x comprimento), rejuntado com argamassa 1:4
cimento:areia, incluindo escavação e reaterro.
Compreende: preparo e regularização da superfície, para assentamento de meio-fio,
execução de ancoragem em concreto com consumo de 210 kg de cimento/m³,
alinhamento, nivelamento e rejuntamento.
Medição: pela extensão de meio-fio assentadas.
Quantidade considerada: 2,0m cada vez que cruza o bordo da pista.
3.1.23 Execução de passeio (calçada) em concreto (cimento/areia/seixo rolado), preparo

mecânico, espessura 7cm, com junta dilatação madeira, incluso lançamento e
adensamento
Compreende: preparo e regularização da superfície, lançamento, espalhamento e
apiloamento do lastro de brita com 0,05m, colocação das juntas de dilatação, contrapiso
em concreto e=0,07m, com consumo de 210 kg de cimento/m³ e acabamento com
argamassa de cimento e areia traço 1:3, desempenado.
Medição: pela área, em metros quadrados:
0,20m.

3.1.24 Base para pavimentação com macadame hidráulico, inclusive compactação
Compreende: preparo e regularização da superfície, homogeneização,
umedecimento e compactação da base em macadame hidráulico.
Medição: pelo volume aplicado.
0,20m x espessura de 0,25cm.
3.1.25 Base para pavimentação com brita graduada, inclusive compactação

umedecimento e compactação da base em brita graduada.
Medição: pelo volume aplicado.
0,20m x espessura de 0,05cm.
3.1.26 Imprimação de base pavimentação com emulsão CM-30

umedecimento e compactação da imprimação ligante.
Medição: pela área aplicada.
0,20m.
3.1.27 Pintura de ligação com emulsão RR-2C

umedecimento e compactação da emulsão.
Medição: pela área aplicada. Quantidade considerada: extensão do trecho x largura
de escavação acrescida de 0,20m.
3.1.28 Concreto betuminoso usinado a quente com cap 50/70, binder, incluso usinagem e
aplicação, exclusive transporte
umedecimento e compactação do concreto betuminoso.
Medição: pelo peso aplicado.
0,20m x espessura de 0,05cm x peso específico de 2,50 ton/m3.

3.1.29 Tubo concreto simples para drenagem - fornecimento e instalação inclusive
escavação manual 1,5m3/m
Compreende: fornecimento do material, transporte e manuseio interno do canteiro
até o local de assentamento dos tubos e conexões; escavação manual quando
necessário, limpeza prévia dos tubos, conexões, descida até a vala e assentamento
simples incluindo montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
das juntas.
Quantidade considerada: extensão da rede, por trecho e material.
3.1.30 Cadastro de adutoras, coletores e interceptores - até DN 500mm, inclusive

desenhista
Compreende: execução dos serviços topográficos, elaboração de desenhos técnicos
e de outros necessários ao cadastramento e elaboração do cadastro.
Medição: pela extensão da obra executada.
3.1.31 Escavação mecânica campo aberto em solo exceto rocha até 2,00m profundidade
Compreende: escavação mecanizada de área em solo não rochoso (inclusive
matacões - bloco menor ou igual a 0,50 m³).
Medição: pelo volume escavado, medido no corte.
Quantidade considerada: projeção da área da edificação x profundidade.
3.1.32 Reaterro manual com apiloamento mecânico

Compreende: lançamento, espalhamento e homogeneização do material em
camadas de 0,20m, compactação com apiloamento mecânico, nivelamento, acabamento
e limpeza final.
Medição: pelo volume compactado, medido no aterro.
Quantidade considerada: volume de escavação – volume das estruturas.
3.1.33 Escoramento de valas continuo

Compreende: execução da estrutura de contenção das paredes da vala ou cava,
com pontaletes e pranchas de peroba e estroncas de eucalipto. Inspeção e manutenção
permanente, com execução de todos os reparos e reforços necessários à segurança.

Desmonte e remoção do material componente da estrutura de escoramento após a sua
utilização.
Medição: pelas áreas das superfícies laterais efetivamente escoradas.
Quantidade considerada: (projeção do comprimento da edificação x profundidade x
2) + (projeção da largura da edificação x profundidade x 2).
3.1.34 Concreto armado dosado 15 MPA incl. mat. p/ 1 m3 preparo conf. comp. 5845
coloc. 7090 14 m2 de área moldada formas e escoramento comps. 5306 5708 60 kg aço
ca-50 inc. mão obra p/ corte dobragem montagem nas formas.
Compreende: execução dos caixas de proteção das válvulas e registros, conforme
desenho padrão, execução das formas, concretagem, desforma e acerto do terreno,
conforme desenhos padrões.
Medição: por volume executado.
Quantidade considerada: volume das paredes das caixas de proteção.
3.1.35 Grade de ferro em barra chata 3/16"

Compreende: fabricação e instalação das peças incluindo, reforços necessários,
limpeza das barras, pintura de fundo em zarcão e pintura final a óleo, em duas demãos.
Medição: pela área das peças instaladas.
Quantidade considerada: área das aberturas das caixas de proteção.
3.1.36 Tubo PVC, série normal, esgoto predial, DN 50mm, fornecido e instalado
Compreende: fornecimento do material, transporte e manuseio interno do canteiro
até o local de assentamento dos tubos e conexões; escavação manual quando
necessário, limpeza prévia dos tubos, conexões, descida até a vala e assentamento
simples incluindo montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos, execução
das juntas e teste de estanqueidade.
Quantidade considerada: extensão da rede, por trecho e material.
3.1.37 Assentamento de peças, conexões, aparelhos e acessórios de ferro fundido dúctil,

junta elástica, mecânica ou flangeada, com diâmetros 50 a 300mm.
Compreende: transporte e manuseio interno do canteiro até o local de assentamento
dos tubos e conexões; escavação manual quando necessário, limpeza prévia dos tubos,

conexões, descida até a vala e assentamento simples incluindo montagem, alinhamento,
nivelamento, apoios, travamentos, execução das juntas e teste de estanqueidade.
Medição: pelo peso das peças montadas.
Quantidade considerada: peso total das peças consideradas.
3.1.38 Instalação de válvulas ou registros com junta flangeada - DN 150mm

Compreende: instalação de válvulas ou registros, conforme projeto, incluso
fornecimento de acessórios para fixação.
Medição: por unidade instalada.
3.1.39 Instalação de conj. moto bomba submersível até 10 CV

Compreende: montagem de conjunto moto-bomba, conforme projeto, inclusa
interligação das tubulações de sucção e recalque, nivelamento dos conjuntos, fixação
através de chumbamento em base de concreto, montagem de quadro elétrico de
comando, inclusive instalação de conduites, cabos elétricos necessários e ligação motor;
quadro elétrico de comando; e proteção.
Medição: por unidade de conjunto moto-bomba instalado.
3.1.40 Fornecimento e execução de padrão de entrada de energia elétrica, quadro de

comando e componentes elétricos
Compreende: fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos, necessários
para montagem e ajustes, conforme padrão SABESP. Os painéis de comando devem ter
acionamento independente para cada conjunto, com vedação nas portas, com horímetro,
voltímetro e amperímetro separados. Devem ter proteção térmica e contra falta de fase,
botoeira, luzes indicadoras, botão automático e manual e eletrodo de haste para acusar e
desligar quando da falta de água na sucção.
Medição: Por unidade instalada.
3.1.41 Instalação de Medidor de vazão

Compreende: fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos, necessários
para montagem e ajustes, conforme indicações do fabricante.

Medição: por unidade instalada. Quantidade considerada: número total de
dispositivos.
3.2 Materiais
3.2.1 Tubos e conexões

Para a rede de distribuição, deverão ser utilizados tubos de PVC-PBA, CLASSE 15,
JE, DN 50 / DE 60MM, REDE ÁGUA (NBR 5647) e conexões em PVC-PBA. Para a
tubulação da adutora ao reservatório deverão ser utilizados tubos de ferro galvanizado,
conforme norma NBR 5580 e DIN 2440.
3.2.2 Reservatório
O reservatório será provido de: abertura de inspeção, sistema de controle de nível,
sistema de sinalização, tubulação para coleta e destino das águas provenientes de dreno,
descarga de fundo, sistema de ventilação e extravasão, além de dispositivos que
possibilitem seu levantamento, transporte, fixação e ancoragem.
O reservatório projetado para atender ao loteamento do Distrito Industrial será
apoiado, cilíndrico, vertical, em fibra de vidro e terá capacidade de armazenamento de
15m3 de água potável.
3.2.3 Bombas dosadoras

As bombas dosadoras serão utilizadas para dosagem de líquidos agressivos. A
dosagem é feita através de impulsos eletromagnéticos que movimentam um diafragma,
através de um pistão permitindo uma dosagem fixa para cada pulso. A frequência de
pulso é controlada através dos potenciômetros localizados no painel frontal da bomba
proporcionando o controle de vazão através do número de ejeção por minuto. As bombas
dosadoras deverão acompanhar os seguintes acessórios:
• Mangueira de polietileno ¼ natural, sendo que esta deve ser dividida (cortada) entre
a sucção e a descarga em tamanhos convenientes à aplicação.
• Válvula de injeção.
• Um adaptador 3/8” – 1/2".
• Um filtro para sucção do produto.
• Parafusos e Buchas;


Projeto Executivo de Abastecimento de Água - Tapejara-Rs

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III.

PROJETO EXECUTIVO DE ABASTECIMENTO

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

O projeto do sistema de abastecimento de água a ser implantado no loteamento

Além das Portarias:

1.1 Concepção adotada

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

1.2 Dados fundamentais

1.2.1 Vazão de projeto

Vazão máxima diária

Vazão máxima horária

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

Considerando a existência de 28 lotes, na Erro! Fonte de referência não

1.2.2 Perda de carga

1.3 Captação e tratamento

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

A dosagem do Ácido Fluossilícico é dada pela equação abaixo:

1.4 Definições da adutora

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

O valor do coeficiente de Bresse é função da velocidade econômica de escoamento

Conhecendo-se a vazão (Q) necessária para o atendimento da área em questão,

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

Equação da perda de carga na tubulação

1.5 Projeto reservatório

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

Fonte: ECHOA, 2016.

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

1.7 Abrigo e cercamento

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

2.1 Cloração e fluoretação

2.1.1 Hipoclorito de sódio

Consumo diário e mensal

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

O número de bombonas necessárias para um mês de consumo é:

2.1.2 Ácido Fluossilícico

Consumo diário e mensal

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

O consumo mensal é calculado abaixo:

O número de bombonas necessárias para um mês de consumo é:

2.1.3 Hidróxido de sódio

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

Consumo diário e mensal

O consumo mensal é calculado abaixo:

O número de bombonas necessárias para um mês de consumo é:

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

A partir da vazão necessária para o atendimento do empreendimento em questão,

2.2.1 Cálculo das perdas de carga (adutora por recalque)

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

b) Cálculo das perdas de carga localizadas

Tabela 5 – Perda de carga localizada no recalque (m)

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

2.2.2 Curva característica do sistema

Foram previstos dispositivos de ancoragem nos pontos significativos, como

2.2.3 Potência fornecida pela bomba

Eficiência ou rendimento da bomba

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

A bomba do poço deverá ser especificada levando em conta a altura manométrica

2.3 Projeto do reservatório

2.3.1 Capacidade do Reservatório

Tabela 8 – Características do reservatório projetado

PROJETOS EXECUTIVOS PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO

3.1.1 Locação e nivelamento de rede de água e adutora