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PRO J E TO D E
D R E NAG E M U R BAN A
DRENAGENS PLUVIAL E SANITÁRIA
CAMPINA GRANDE,
AGOSTO DE 2014
IALE LUIZ MORAES CAMBOIM
PRO J E TO D E
D R E NAG E M U R BAN A
DRENAGENS PLUVIAL E SANITÁRIA
CAMPINA GRANDE,
AGOSTO DE 2014
2
APRESENTAÇÃO
2
SUMÁRIO
Apresentação .......................................................................................................................... 2
Sumário ................................................................................................................................... 3
1. Introdução .................................................................................................................. 4
1.1. Objetivos .................................................................................................................... 4
1.1.1. Objetivo geral ................................................................................................................. 4
1.1.2. Objetivos específicos ........................................................................................................ 4
2. Revisão metodológica ............................................................................................... 5
2.1. Sistema de drenagem pluvial .................................................................................... 5
2.2. Sistema de drenagem sanitária ................................................................................. 9
3. Área de estudo e obtenção de dados .................................................................... 10
3.1. Dados básicos e características da área ................................................................ 10
3.2. Dados pluviométricos ............................................................................................. 10
3.3. Estimativa populacional ......................................................................................... 11
4. Resultados e discussão ............................................................................................ 16
4.1. Rede de drenagem pluvial ...................................................................................... 16
4.2. Rede de drenagem sanitária ................................................................................... 22
5. Conclusão ................................................................................................................. 25
Referências Bibliográficas .................................................................................................. 26
3
1. INTRODUÇÃO
1.1. OBJETIVOS
4
2. REVISÃO METODOLÓGICA
𝐿 0,77
(0,3)
𝑡𝑐 = 0,0078. [ ]
𝑠 0,385
Onde,
L = Distância máxima do curso d’água [m];
s = Declividade da superfície;
tc = Tempo de concentração [min].
𝐾. 𝑇 𝑚
𝑖=
(𝑡𝐶 + 𝐵)𝑛
Onde,
T = Tempo de retorno [anos];
tc = Tempo de concentração [min];
i = Intensidade da chuva [mm/h];
K, B, m, n = parâmetros pluviométricos da área.
𝑄 = 0,278. 𝑐. 𝑖. 𝐴
Onde,
c = Coeficiente de escoamento superficial;
i = Intensidade da chuva [mm/h].
A = Área da bacia [km²];
Q = Vazão máxima [m³/s].
5
Tabela 01 – Coeficiente de escoamento superficial (“runoff”) – C
Coeficiente de
Tipologia da área de drenagem escoamento
superficial
Áreas Comerciais 0,70 – 0,95
áreas centrais 0,70 – 0,95
áreas de bairros 0,50 – 0,70
Áreas Residenciais
residenciais isoladas 0,35 – 0,50
unidades múltiplas, separadas 0,40 – 0,60
unidades múltiplas, conjugadas 0,60 – 0,75
áreas com lotes de 2.000 m2 ou maiores 0,30 – 0,45
áreas suburbanas 0,25 – 0,40
áreas com prédios de apartamentos 0,50 – 0,70
Áreas Industriais
área com ocupação esparsa 0,50 – 0,80
área com ocupação densa 0,60 – 0,90
Superfícies
asfalto 0,70 – 0,95
concreto 0,80 – 0,95
blocket 0,70 – 0,89
paralelepípedo 0,58 - 0,81
telhado 0,75 – 0,95
solo compactado 0,59 - 0,79
Áreas sem melhoramentos ou naturais
solo arenoso, declividade baixa < 2 % 0,05 – 0,10
solo arenoso, declividade média entre 2% e 7% 0,10 – 0,15
solo arenoso, declividade alta > 7 % 0,15 – 0,20
solo argiloso, declividade baixa < 2 % 0,15 – 0,20
solo argiloso, declividade média entre 2% e 7% 0,20 – 0,25
solo argiloso, declividade alta > 7 % 0,25 – 0,30
grama, em solo arenoso, declividade baixa < 2% 0,05 - 0,10
grama, em solo arenoso, declividade média
entre 2% e 7% 0,10 - 0,15
grama, em solo arenoso, declividade alta > 7% 0,15 - 0,20
grama, em solo argiloso, declividade baixa < 2% 0,13 - 0,17
grama, em solo argiloso, declividade média
2% < S < 7% 0,18 - 0,22
grama, em solo argiloso, declividade alta > 7% 0,25 - 0,35
florestas com declividade <5% 0,25 – 0,30
florestas com declividade média entre 5% e 10% 0,30 -0,35
florestas com declividade >10% 0,45 – 0,50
capoeira ou pasto com declividade <5% 0,25 – 0,30
capoeira ou pasto com declividade entre 5% e 10% 0,30 – 0,36
capoeira ou pasto com declividade > 10% 0,35 – 0,42
6
Sendo assim, para as áreas deste projeto, serão utilizados os seguintes coeficientes de
escoamento superficial:
SARJETAS
5/3
𝑄. 𝑛 𝐴𝑚
= 2/3
√𝑖 𝑃𝑚
Onde,
Q = vazão [m³/s];
n = Coeficiente de rugosidade de Manning;
i = declividade longitudinal do canal;
Am = Área molhada [m];
Pm = Perímetro molhado [m].
BOCAS DE LOBO
7
𝑄
= 1,703. 3√𝑦𝑜
𝐿
Onde,
Q = Vazão [m³/s];
yo = Altura máxima da lâmina d’água [m];
L = Comprimento da boca coletora [m].
Entretanto é necessário considerar uma folga devido a eficiência da boca coletora, que
usualmente é no valor de 80% para bocas coletoras simples sem grelhas. Logo, a equação
final ficará dessa forma, adotando a altura da boca de lobo de 12 cm:
𝑄
= 1,703. 3√𝑦𝑜
0,8. 𝐿
GALERIAS
Onde,
Q = vazão [m³/s];
n = Coeficiente de rugosidade de Manning;
i = declividade longitudinal do canal;
D = Diâmetro da tubulação [m].
8
POÇOS DE VISITA
Poço de vista é uma câmara visitável através de uma abertura existente na sua parte
superior, ao nível do terreno, destinado a permitir a reunião de dois ou mais trechos
consecutivos de uma galeria e a execução dos trabalhos de manutenção nos trechos a ele
ligados.
9
3. ÁREA DE ESTUDO E OBT ENÇÃO DE DADOS
10
Onde, a partir de uma série de iterações, foi possível encontrar os resultados a seguir:
B 20
n 0,7278
1186,37 .T0,0587
K 1186,37 i=
m 0,0587 ( tc + 20)0,7278
t (anos) População
1991 497.600
1996 544.753
2000 597.934
2007 674.762
2010 723.515
Verificou-se que o método mais apropriado para essa estimativa foi o Método da
Regressão Linear, pois apresentou dados consistentes e uma correlação de 100%. A seguir,
estão demonstrados os cálculos de cada um dos métodos mencionados:
Ka 11890,26
Po 497.600
t0 1991
t (anos) População
2014 771.076
2024 889.979
2034 1.008.881
2044 1.127.784
2054 1.246.687
2064 1.365.589
11
Método da Progressão Geométrica
Kg 0,019701302
Po 497600
t0 1991
t (anos) População
2014 782.839
2024 953.309
2034 1.160.902
2044 1.413.700
2054 1.721.547
2064 2.096.431
Ps - 2.420.499
Kd -0,003924629
Po 497.600
P1 597.934
P2 723.515
t0 1991
t (anos) População
2014 773.261
2024 901.096
2034 1.034.048
2044 1.172.322
2054 1.316.131
2064 1.465.695
12
Método do Crescimento logístico
Ps -2420499
K1 -0,014987839
Po 497.600
P1 597.934
P2 723.515
t0 1991
t1 2000
t2 2010
c - 5,8643
t (anos) População
2014 767.338
2024 939.573
2034 1.164.590
2044 1.467.026
2054 1.889.393
2064 2.511.937
13
Método da Regressão Linear
t População
(anos)
1991 497.600
1996 544.753
2000 597.934
2007 674.762
2010 723.515
t0 1986
xmédio ymédio
800,000
74,00 3038564,00
700,000
600,000
R² 1,00 500,000 y = 11,821.34x + 432,757.00
400,000 R² = 1.00
t População 300,000
(anos) 200,000
2014 763.745 100,000
2024 881.955 -
2034 1.000.165 0 5 10 15 20 25 30
2044 1.118.375
2054 1.236.585
2064 1.354.795
14
Método da Regressão Logaritmica
t (anos) População
1991 497.600
1996 544.753
2000 597.934
2007 674.762
2010 723.515
t0 1986
800,000
xmédio ymédio
700,000
2,64 597934,00
600,000
b 313951
R² 0,75 500,000
y = 313,951.61ln(x) + 322,019.83
400,000 R² = 0.87
t (anos) População
2014
300,000
1.368.169
2024 200,000
1.464.044
2034 100,000
1.537.387
2044 -
1.596.800 0 1 2 3 4
2054
1.646.738
2064
1.689.813
15
4. RESULTADOS E DISCUSS ÃO
16
LOTES RESIDENCIAIS (A1, A5, A6, A7, A8, A9)
L (cm) Q (L/s)
10 53,83
20 101,59
30 144,08
40 182,01
50 216,01
60 246,61
70 274,32
80 299,53
90 322,64
100 343,97
110 363,79
120 382,36
L dimensionamento 50 cm
17
ÁREA COMERCIAL GRANDE (A2)
L dimensionamento 100 cm
18
ÁREA COMERCIAL GRANDE (A2)
TERRENO SUL
Área do terreno (m²) 10700,00
DIMENSIONAMENTO DE SARJETA
Q (L/s) 171,82
T (anos) 5,00
n (manning) 0,016
Vazão do terreno s (Longitudinal) 0,03
c 0,70 Declividade tranversal 0,05
s 0,03 z 20,00
A (m²) 10700,00 B (m) 20,00h
L (m) 50,00 Am 10,00h²
tc (min) 1,55 Pm 21,00h
i (mm/h) 139,58 h (cm) 10,73
Q (L/s) 581,27 B (m) 2,15
v (m/s) 1,49
PASSEIO
Área (m²) 428,00
DIMENSIONAMENTO DA BOCA
T (anos) 5,00
c 0,80
DE LOBO COM DEPRESSÃO
Qo (L/s) 171,82
s 0,01
Eficiência 0,80
L (m) 2,00 Qdimensionamento (L/s) 214,77
tc (min) 0,20 tg(θ0) 20,00
i (mm/h) 146,30 a - depressão (cm) 8,00
Q (L/s) 27,85 w 64,00
tg(θ) 5,71
PAVIMENTO y0 (cm) 11,67
Área (m²) 1070,00 y (cm) 19,67
T (anos) 5,00 Vo (m/s) 1,84
c 0,90 E (m) 0,37
s 0,03 F (Número de Froude) 1,76
L (m) 5,00 Km 3,84
tc (min) 0,26 Kq 0,62
i (mm/h) 145,96
L (cm) Q (L/s)
Q (L/s) 78,15
10 40,72
20 79,17
30 115,51
40 149,87
50 182,38
60 213,16
70 242,32
80 269,97
90 296,21
100 321,14
110 344,85
120 367,43
L dimensionamento 50 cm
19
ÁREA COMERCIAL PEQUENA (A4)
TERRENO NORTE-SUL
Área do terreno (m²) 2000,00 DIMENSIONAMENTO DE SARJETA
Q (L/s) 79,82
T (anos) 5,00
n (manning) 0,016
Vazão do terreno
s (Longitudinal) 0,03
c 0,70 Declividade tranversal 0,15
s 0,03 z 6,67
A (m²) 2000,00 B (m) 6,67h
L (m) 50,00 Am 3,33h²
tc (min) 1,55 Pm 7,67h
i (mm/h) 139,58 h (cm) 12,44
Q (L/s) 108,65 B (m) 0,83
v (m/s) 1,55
PASSEIO
Área (m²) 200,00
T (anos) 5,00
c 0,80
s 0,01 DIMENSIONAMENTO DA BOCA
L (m) 2,00 COLETORA SEM DEPRESSÃO
tc (min) 0,20 Qo (L/s) 79,82
i (mm/h) 146,30 Eficiência 0,8
Q (L/s) 13,01 Qdimensionamento (L/s) 99,78
L dimensionamento (cm) 134
PAVIMENTO
Área (m²) 520,00
T (anos) 5,00
c 0,90
s 0,03
L (m) 5,00
tc (min) 0,26
i (mm/h) 145,96
Q (L/s) 37,98
20
ÁREA COMERCIAL PEQUENA (A4)
L dimensionamento 60 cm
21
GALERIAS PRINCIPAIS
GALERIAS PRINCIPAIS
Trechos Vazão (L/s) s n D (mm) D comercial (mm) v (m/s)
1;2 415,70 0,03 0,016 456 500 2,12
2;3 1197,68 0,03 0,016 678 700 3,11
3;4 1566,35 0,03 0,016 750 800 3,12
4;5 1903,58 0,03 0,016 807 1000 2,42
5;6 2096,69 0,03 0,016 837 1000 2,67
6;7 5301,45 0,03 0,016 1185 1500 3,00
Será considerado para a cidade de João Pessoa um consumo per capta na ordem
de 200 l/hab.dia e a população de projeto será equivalente a do ano de 2034 (1.100.165)
distribuída em uma área de 210,55 km². Tem-se que a população por km² será igual a
5225 hab/km².
𝑘1𝑥𝑘2𝑥𝑞𝑥𝑃
𝑄𝐴𝑏𝑎𝑠𝑡𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 =
84600
Onde,
K1 = 1,2
K2 = 1,5
q = 200 l/hab.dia
P = 5225 hab/km²
22
A vazão esgotamento sanitário será dada pela multiplicação da vazão de
abastecimento por um coeficiente C, que usualmente é na ordem de 0,8
𝑐𝑥𝑘1𝑥𝑘2𝑥𝑞𝑥𝑃 0,8𝑥1,2𝑥1,5𝑥200𝑥5225 𝑙
𝑄𝐸𝑠𝑔𝑜𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑆𝑎𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 = = = 17,79
84600 84600 𝑠. 𝑘𝑚²
A vazão de infiltração é dada por:
𝑞𝑖 𝑥𝑙
𝑄𝑖𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 =
𝑘𝑚²
Onde,
Qi = 0,0004 l/s.m (Valor adotado)
l = Comprimento da rede coletora = 2700 metros
𝑙
𝑄𝑖𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 0,0004𝑥2700 = 1,08
𝑠. 𝑘𝑚²
Por fim, tem-se que a vazão sanitária será equivalente à:
𝑄𝑆𝑎𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 = 𝑄𝐸𝑠𝑔𝑜𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑆𝑎𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 + 𝑄𝑖𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜
𝒍
𝑄𝑆𝑎𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 = 17,79 + 1,08 = 𝟏𝟖, 𝟖𝟕
𝒔. 𝒌𝒎²
A gleba loteada apresenta quadras medindo 100x100 m², logo a vazão por quadra será igual
a 0,1887 l/s.quadra.
DIMENSIONAMENTO DE GALERIAS
23
GALERIA 2
Trecho Vazão (l/s) Declividade Diâmetro Diâmetro Velocidade
(mm) Adotado (mm) (m/s)
1--2 0,1887 1% 33,97 150 0,021
2--3 0,3774 1% 44,06 150 0,043
3--4 0,7548 1% 57,14 150 0,085
4--5 1,1322 1% 66,52 150 0,128
a--3 0,1887 1% 33,97 150 0,021
b--4 0,1887 1% 33,97 150 0,021
c--5 0,1887 1% 33,97 150 0,021
GALERIA 3
Trecho Vazão (l/s) Declividade Diâmetro Diâmetro Velocidade
(mm) Adotado (mm) (m/s)
1--2 0,1887 1% 33,97 150 0,021
1--3 0,1887 1% 33,97 150 0,021
3--4 0,3774 1% 44,06 150 0,043
2--4 0,3774 1% 44,06 150 0,043
4--5 1,3209 1% 70,48 150 0,149
GALERIA PRINCIPAL
Trecho Vazão (l/s) Declividade Diâmetro Diâmetro Velocidade
(mm) Adotado (mm) (m/s)
G3 1,3209 1% 70,48 150 0,149
G2 2,6418 1% 91,40 150 0,299
G1 4,5288 1% 111,88 150 0,513
DIMENSIONAMENTO DO BUEIRO
𝑛𝑥𝑄 8
= 0,1558𝑥𝐷3
√𝑆
0,013𝑥8,49𝑥10−3 8
= 0,1558𝑥𝐷3
√0,03
𝐷𝑐𝑜𝑚𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 = 150 𝑚𝑚
24
5. CONCLUSÃO
25
REFERÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS
26
A N E XO S
27
356
104 214
100
ÁREA ÁREA
COMERCIAL
104
100
RESIDENCIAL
A1 = 10.000m² A2 = 21.400m²
2
10
ÁREA ÁREA
COMERCIAL RESIDENCIAL
A4 = 10.000m² A5 = 10.000m²
PARQUE
PÚBLICO
A3 = 25.000m²
470
ÁREA ÁREA
RESIDENCIAL RESIDENCIAL
A6 = 10.000m² A7 = 10.000m²
ÁREA ÁREA
RESIDENCIAL RESIDENCIAL
A8 = 10.000m² A9 = 10.000m²
28
29
1
5
6 7
30
31