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A.
s S.
ABNT-Associação
Brasileira de
Escoamento livre
obrá
Normas Técnicas
Petr
Sede:
Rio de Janeiro
para
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
siva
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
xclu
NORMATÉCNICA
Procedimento
so e
Origem: Projeto 01:602.02-008/1993
de u
CEET - Comissão de Estudo Especial Temporária de Meio Ambiente
CE-01:602.02 - Comissão de Estudo de Poluição das Águas
NBR 13403 - Flow measurement of liquid effluents and water bodies - Open
nça
flow - Procedure
Descriptors: Flow measurer. Liquid effluent. Pollution. Environmental
Lice
Copyright © 1995,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 31.07.1995
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Medidor de vazão. Efluente líquido. Poluição. 7 páginas
Impresso no Brasil Meio ambiente
Todos os direitos reservados
Esta Norma fixa as condições exigíveis para a identificação Presença de camadas de temperaturas diferentes nas
do método mais adequado para a medição de vazão em massas líquidas.
efluentes líquidos e corpos receptores.
2.6 Fluxo
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em interferências prejudiciais aos usos preponderantes em nível aproximadamente igual a um diâmetro da tubu-
das águas, do ar e do solo, previamente estabelecidos. lação), com condições tais que permitam ao fluxo deixar
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Altura atingida pela massa líquida, a contar da cota da 2.10 Método da calha Parshall
soleira do vertedor.
Método que utiliza dispositivo com seção convergente,
2.4 Escoamento livre
com fundo em nível, seção estrangulada ou garganta,
Escoamento quando o líquido, em qualquer ponto de com fundo em declive e seção divergente, com fundo em
superfície livre, apresenta pressão igual à atmosférica. O aclive. A vazão deve ser determinada a partir da leitura,
escoamento ocorre sempre por gravidade. em escala, da lâmina líquida na seção convergente.
2 NBR 13403/1995
Método para determinação da velocidade, que consiste Movimento de massa líquida, caracterizado pelo
em observar-se o tempo necessário para um objeto flutu- movimento desordenado das partículas. A velocidade
ante deslocar-se em um trecho de comprimento conheci- apresenta, em qualquer instante, um componente trans-
do.
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2.12 Método magnético (eletromagnético) Nota: O número de Reynolds, para escoamento turbulento, deve
ser superior a 4000.
de u
campo magnético.
Diminuição da velocidade do fluxo, em determinado tre-
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2.14 Método dos orifícios, bocais e tubos curtos um período de tempo de 1 h, sem auxílio de coagulante e
floculante.
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Método que utiliza tubo horizontal jorrando livremente. A Substâncias químicas que apresentam cor e/ou fluores-
vazão deve ser determinada por meio da sua relação cência introduzidas no escoamento, de forma a determi-
unívoca com a lâmina líquida (yx) na saída do tubo, nar a velocidade e/ou concentração.
somente no caso de yx ser inferior a 56% do diâmetro.
Método que introduz substâncias químicas no escoa- Substâncias químicas introduzidas no escoamento, de
mento, de forma a determinar a velocidade e/ou concen- forma a determinar a velocidade e/ou concentração. São
tração e, a partir destas, a vazão. empregados sais solúveis, quimicamente estáveis e
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cionados, medir a velocidade média de um escoamento. troduzidas no escoamento, de forma a determinar velo-
cidade e/ou concentração. Devem, de preferência, emitir
radiação gama.
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o fluxo passa. A vazão deve ser determinada a partir da Volume de líquido que escoa, por meio de uma seção, na
leitura da carga hidráulica no vertedor. unidade de tempo.
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Variação do nível da linha de energia entre dois pontos Como orientação na escolha dos métodos de medição,
em um escoamento. recomenda-se a utilização das Tabelas 1 e 2.
NBR 13403/1995 3
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Volumétrico X X
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Flutuador X X X X X X X
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Vertedor triangular X X X
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Vertedor retangular X X X
para
Calha Parshall X X X X X X X
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Molinete X X X X
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Traçadores X X X X X X
so e
Ultra-sônico X X X X
de u
Eletromagnético X X X X
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Calha Palmer-Bowlus X X X X X X
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Tabela 2 - Principais vantagens e desvantagens dos métodos de medição
Itens
Erros (%)(A) Custo Operação Tipo de medição(B) Interferentes Calibração Tipo de vazão
(tempo) na operação periódica do medida
aparelho
Métodos
tubos curtos
descontínuo
de u
(A)
Esta precisão é definida para aparelhos corretamente instalados, bem operados e com boa manutenção.
(B)
A medição contínua indireta torna-se possível com a instalação de aparelhos registradores de níveis associados à calibração do
sistema com qualquer método, exceto o volumétrico e o dos flutuadores.
4 NBR 13403/1995
a) é um método prático, sendo aplicável, especial- a) os vertedores triangulares de parede delgada são
mente, a vazões baixas; os mais precisos, econômicos e fáceis de instalar;
de u
4.1.2 Restrições
4.3.2 Restrições
siva
d) há impossibilidade de medições contínuas de va- trução, a carga hidráulica máxima aceitável, tanto
zão. para vertedores triangulares como retangulares,
A.
for possível o emprego de outro método; a) não apresenta problemas significativos de assore-
amento;
de u
e) é uma medida precária, devido à necessidade de Quando a calha for usada afogada, ou seja, quando o
aplicação de um coeficiente para se obter a velo- nível de água a jusante for suficientemente elevado para
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cidade média na seção. A determinação do coefi- influenciar o escoamento, deve ser necessária leitura de
ciente adequado é incerta.
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A.
s S.
b) o método por concentração não necessita de co-
4.5.2 Restrições
nhecimento da seção transversal;
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As restrições são as seguintes:
c) o método por concentração é mais preciso que o
de velocidade.
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a) a medição é restrita à velocidade da corrente, de
acordo com a aferição do molinete, devendo estar 4.7.2 Restrições
sempre acima de 0,20 m/s;
para
As restrições são as seguintes:
b) há impossibilidade de medições contínuas de
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vazões diretamente; a) o método por velocidade necessita de seção trans-
versal uniforme e constante, de forma a evitar repre-
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c) a altura mínima do nível d'água está limitada em samento do traçador;
0,30 m para o molinete;
so e
b) o método por velocidade exige um comprimento a
d) no caso de minimolinete e micromolinete, deve- jusante do ponto de aplicação que possibilite mini-
de u
se consultar as restrições específicas do aparelho; mizar erros de cronometragem;
e) deve ser aplicado em trechos retos; c) deve ser garantida ótima homogeneidade do traça-
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dor para o método por concentração
f) não deve ser aplicado na presença de grandes
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concentrações de sólidos suspensos; d) a amostragem, quando necessária, deve ser cuida-
dosa, respeitando as exigências do método empre-
g) não deve ser aplicado em regimes turbulentos; gado;
h) exige operação especializada. e) qualquer dos dois métodos introduz agentes po-
luidores no meio;
4.6 Método dos orifícios, bocais e tubos curtos
f) deve-se ter cuidado na escolha do traçador, de for-
Classifica-se quanto à forma, dimensões e posição rela- ma que ele não sedimente os sólidos presentes
tiva à estrutura. A relação entre o comprimento e o diâ- na correnteza ou no leito do canal, ou seja absor-
metro da abertura do orifício, bocal e tubo curto estabelece vido por eles;
a diferença entre eles.
g) o tempo de injeção, no método da diluição, deve
4.6.1 Vantagens ser suficientemente longo, de forma a obterem-se
duas amostras consecutivas no ponto de controle
As vantagens são as seguintes: com concentrações iguais. Assim, as perdas por
A.
4.6.2 Restrições
4.7.3 Traçadores
As restrições são as seguintes:
para
Os métodos dos traçadores por velocidade ou por con- a) a vazão a ser medida não pode apresentar varia-
centração têm muitos requisitos comuns. O método por ções bruscas, pois não é possível detectá-las;
velocidade baseia-se na cronometragem do tempo em
que o traçador percorre uma distância conhecida. O tra- b) para efluentes industriais sujeitos a variações de
çador é aplicado de forma intermitente. O método por di- temperatura, pode haver interferências na medição
luição baseia-se na comparação de concentrações do de vazão, em conseqüência da alteração nas
traçador. Este é aplicado de forma contínua. condições da mistura.
6 NBR 13403/1995
utilizada.
a) há necessidade de calirações por meio de outros
so e
fluorômetro);
e) transmissores de estações de rádio podem causar
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f) é sensível a vórtices;
4.7.3.3 Método de traçadores radioativos
A.
c) há necessidade de proteção radiológica aos ope- e) tem rápido período de resposta (menor que 1 s);
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radores;
f) com eletrodos ortogonais, pode-se determinar
d) introduz agente contaminante no meio. também a direção do fluxo;
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4.9.2 Restrições
estação acústica permanente ou por meio de aparelhos
portáteis As restrições são as seguintes:
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A.
isolado, e menor que 200, quando o fundo é iso- temas existentes, como rede de esgotos;
s S.
lado.
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b) a perda de carga é menor que para vertedores e
4.10 Método dos tubos horizontais
calha Parshall;
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4.10.1 Vantagem
c) a deposição de sólidos é desprezível (autolimpeza);
para
A curva que relaciona ye /d com a vazão Q é válida para
qualquer diâmetro d. d) usado sob condições adequadas, apresenta erro
de 3%.
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4.10.2 Restrições
4.11.2 Restrições
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As restrições são as seguintes:
As restrições são as seguintes:
so e
a) é difícil medir com precisão a lâmina (ye), devido à
superfície do jato ser curva e instável; a) há necessidade de cuidados para evitar fugas sob
de u
o aparelho, quando da sua utilização;
b) o tubo deve ter borda bem definida;
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b) para manter precisão, a altura da lâmina líquida a
c) o tubo deve, em um comprimento pelo menos igual
montante não deve exceder 90% do diâmetro da
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a seis vezes o seu diâmetro, ser reto, perfeitamente
tubulação e o ponto de medição a jusante deve
horizontal e ter diâmetro constante;
ser a 50% do diâmetro, a contar da entrada da ca-
d) o líquido deve jorrar livremente. lha;
4.11 Método da calha Palmer-Bowlus c) deve ser construída uma curva de calibração para
cada calha;
A calha Palmer-Bowlus pode ser construída com forma
retangular, trapezoidal e poligonal. O princípio de opera- d) cada calha só serve para um diâmetro de tubula-
ção é similar ao da calha Parshall. ção.
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s S.
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Petr
para
siva
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so e
de u
nça
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