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JUN 1995 NBR 13403

Medição de vazão em efluentes


líquidos e corpos receptores -

A.
s S.
ABNT-Associação
Brasileira de
Escoamento livre

obrá
Normas Técnicas

Petr
Sede:
Rio de Janeiro

para
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siva
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xclu
NORMATÉCNICA

Procedimento

so e
Origem: Projeto 01:602.02-008/1993

de u
CEET - Comissão de Estudo Especial Temporária de Meio Ambiente
CE-01:602.02 - Comissão de Estudo de Poluição das Águas
NBR 13403 - Flow measurement of liquid effluents and water bodies - Open

nça
flow - Procedure
Descriptors: Flow measurer. Liquid effluent. Pollution. Environmental

Lice
Copyright © 1995,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 31.07.1995
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Medidor de vazão. Efluente líquido. Poluição. 7 páginas
Impresso no Brasil Meio ambiente
Todos os direitos reservados

1 Objetivo 2.5 Estratificação térmica

Esta Norma fixa as condições exigíveis para a identificação Presença de camadas de temperaturas diferentes nas
do método mais adequado para a medição de vazão em massas líquidas.
efluentes líquidos e corpos receptores.
2.6 Fluxo
A.

Nota: Não são do escopo desta Norma o dimensionamento e o


s S.

detalhamento dos métodos.


Movimento da massa líquida, quantificado pela vazão.
2 Definições
obrá

2.7 Lâmina líquida


Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
Petr

de 2.1 a 2.29. A altura da massa líquida em um escoamento.


para

2.1 Agentes contaminantes 2.8 Lâmina líquida aderente ao vertedor


Aqueles que, ao serem introduzidos no meio, resultam Lâmina que não apresenta ar entre a parede do vertedor
siva

em concentrações nocivas à saúde humana, animal e e a massa líquida.


vegetal, como organismos patogênicos, substâncias tóxi-
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cas perigosas ou radioativas. 2.9 Método da calha Palmer-Bowlus


so e

2.2 Agentes poluidores


Método que utiliza calha construída de forma a convergir
Aqueles que, ao serem introduzidos no meio, resultam o fluxo em uma garganta (que tem comprimento do fundo
de u

em interferências prejudiciais aos usos preponderantes em nível aproximadamente igual a um diâmetro da tubu-
das águas, do ar e do solo, previamente estabelecidos. lação), com condições tais que permitam ao fluxo deixar
nça

a garganta com velocidade supercrítica. A seção de con-


2.3 Carga hidráulica no vertedor trole deve ser estabelecida na garganta.
Lice

Altura atingida pela massa líquida, a contar da cota da 2.10 Método da calha Parshall
soleira do vertedor.
Método que utiliza dispositivo com seção convergente,
2.4 Escoamento livre
com fundo em nível, seção estrangulada ou garganta,
Escoamento quando o líquido, em qualquer ponto de com fundo em declive e seção divergente, com fundo em
superfície livre, apresenta pressão igual à atmosférica. O aclive. A vazão deve ser determinada a partir da leitura,
escoamento ocorre sempre por gravidade. em escala, da lâmina líquida na seção convergente.
2 NBR 13403/1995

2.11 Método dos flutuadores 2.21 Regime turbulento

Método para determinação da velocidade, que consiste Movimento de massa líquida, caracterizado pelo
em observar-se o tempo necessário para um objeto flutu- movimento desordenado das partículas. A velocidade
ante deslocar-se em um trecho de comprimento conheci- apresenta, em qualquer instante, um componente trans-
do.
Lice

versal à direção do fluxo.


nça

2.12 Método magnético (eletromagnético) Nota: O número de Reynolds, para escoamento turbulento, deve
ser superior a 4000.
de u

Método que utiliza, para determinar a vazão, medidas da


tensão induzida na corrente líquida ao passar por um 2.22 Remanso
so e

campo magnético.
Diminuição da velocidade do fluxo, em determinado tre-
xclu

2.13 Método do molinete cho, devido à presença de uma singularidade.


siva

Método que utiliza a determinação da velocidade de um


2.23 Sólidos sedimentáveis
fluido, por meio da sua correlação com o número de ro-
para

tações de uma hélice ou conchas de um dispositivo cha-


mado molinete. Aqueles que se sedimentam em condições de tranqüi-
lidade nas águas, águas residuárias ou outro líquido, em
Petr

2.14 Método dos orifícios, bocais e tubos curtos um período de tempo de 1 h, sem auxílio de coagulante e
floculante.
obrá

Método que utiliza dispositivos com uma abertura de forma


2.24 Sorção
s S.

geométrica regular, submersa a montante, em paredes


de reservatórios e tanques ou em uma placa colocada
A.

transversalmente ao fluxo em canais. Termo geral para os processos de absorção e adsorção.

2.15 Método dos tubos horizontais 2.25 Traçadores corantes

Método que utiliza tubo horizontal jorrando livremente. A Substâncias químicas que apresentam cor e/ou fluores-
vazão deve ser determinada por meio da sua relação cência introduzidas no escoamento, de forma a determi-
unívoca com a lâmina líquida (yx) na saída do tubo, nar a velocidade e/ou concentração.
somente no caso de yx ser inferior a 56% do diâmetro.

2.26 Traçadores químicos


2.16 Método dos traçadores

Método que introduz substâncias químicas no escoa- Substâncias químicas introduzidas no escoamento, de
mento, de forma a determinar a velocidade e/ou concen- forma a determinar a velocidade e/ou concentração. São
tração e, a partir destas, a vazão. empregados sais solúveis, quimicamente estáveis e
Lice

inócuos ao meio ambiente.


nça

2.17 Método ultra-sônico (acústico)


2.27 Traçadores radioativos
de u

Método que utiliza a emissão de ondas ultra-sônicas para,


por meio de sensores ultra-sônicos adequadamente posi- Substâncias químicas com características radioativas in-
so e

cionados, medir a velocidade média de um escoamento. troduzidas no escoamento, de forma a determinar velo-
cidade e/ou concentração. Devem, de preferência, emitir
radiação gama.
xclu

2.18 Método do vertedor (ou vertedouro)


siva

Método que utiliza dispositivo, introduzido perpendicular- 2.28 Vazão


mente às linhas de corrente, que possui abertura por onde
para

o fluxo passa. A vazão deve ser determinada a partir da Volume de líquido que escoa, por meio de uma seção, na
leitura da carga hidráulica no vertedor. unidade de tempo.
Petr

2.19 Método volumétrico 2.29 Vórtice


obrá

Método que verifica o tempo necessário para acumular


Torvelinho ou intenso movimento espiral de parte da mas-
s S.

determinado volume. A razão deste volume pelo tempo é


sa líquida.
a vazão.
A.

2.20 Perda de carga 3 Condições gerais

Variação do nível da linha de energia entre dois pontos Como orientação na escolha dos métodos de medição,
em um escoamento. recomenda-se a utilização das Tabelas 1 e 2.
NBR 13403/1995 3

Tabela 1 - Vazão esperada e métodos recomendados para escoamento livre

Vazão (L/s) Até 300 a 1000 a Acima de


Métodos 1 1a5 5 a 30 30 a 300 1000 5000 5000

A.
Volumétrico X X

s S.
Flutuador X X X X X X X

obrá
Vertedor triangular X X X

Petr
Vertedor retangular X X X

para
Calha Parshall X X X X X X X

siva
Molinete X X X X

xclu
Traçadores X X X X X X

so e
Ultra-sônico X X X X

de u
Eletromagnético X X X X

nça
Calha Palmer-Bowlus X X X X X X

Lice
Tabela 2 - Principais vantagens e desvantagens dos métodos de medição

Itens

Erros (%)(A) Custo Operação Tipo de medição(B) Interferentes Calibração Tipo de vazão
(tempo) na operação periódica do medida
aparelho
Métodos

Volumétrico Até 2 Baixo Simples Descontínuo Não Não Média

Vertedor Até 3 Baixo Simples Descontínuo Sim Não Instantânea


A.

Calha Parshall Até 3 Médio Simples Descontínuo Não Não Instantânea


s S.

Molinete Até 5 Alto Especializada Descontínuo Sim Sim Média


obrá

Flutuador Até 20 Baixo Simples Descontínuo Sim Não Média


Petr

Orifícios, bocais e Baixo Simples Descontínuo Sim Sim Instantânea


para

tubos curtos

Traçadores Até 5 Variável Especializada Descontínuo Sim Sim Média


siva

Ultra-sônico De 2 a 5 Alto Especializada Descontínuo Sim Sim Média


xclu

Eletromagnético De 2 a 5 Alto Especializada Contínuo ou Sim Sim Média


so e

descontínuo
de u

Tubos horizontais Até 3 Baixo Simples Descontínuo Sim Sim Instantânea


nça

Calha Palmer-Bowlus Até 3 Médio Simples Descontínuo Não Não Instantânea


Lice

(A)
Esta precisão é definida para aparelhos corretamente instalados, bem operados e com boa manutenção.

(B)
A medição contínua indireta torna-se possível com a instalação de aparelhos registradores de níveis associados à calibração do
sistema com qualquer método, exceto o volumétrico e o dos flutuadores.
4 NBR 13403/1995

4 Condições específicas oferecem a mesma precisão. Para vazões acima de


300 L/s, os vertedores retangulares são mais indicados
4.1 Método volumétrico por possuírem coeficientes de vazão mais bem definidos.
4.1.1 Vantagens 4.3.1 Vantagens
Lice

As vantagens são as seguintes: As vantagens são as seguintes:


nça

a) é um método prático, sendo aplicável, especial- a) os vertedores triangulares de parede delgada são
mente, a vazões baixas; os mais precisos, econômicos e fáceis de instalar;
de u

b) é o mais recomendável, sempre que possível, devi-


b) as determinações contínuas de vazão são possí-
do à sua precisão, baixo custo e simplicidade de
so e

veis quando um registrador é acoplado ao ver-


operação.
tedor.
xclu

4.1.2 Restrições
4.3.2 Restrições
siva

As restrições são as seguintes:


As restrições são as seguintes:
a) deve-se conciliar o volume do recipiente com a
para

vazão esperada; a) deve-se evitar lâmina líquida aderente ao vertedor


e manter carga hidráulica maior que 0,05 m;
Petr

b) apenas determina vazões médias;


b) suscetibilidade a avarias causadas por materiais
flutuantes afetam a equação de vazão;
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c) deve-se ter facilidade para instalação do recipiente


coletor;
c) para se evitarem problemas de erosão e cons-
s S.

d) há impossibilidade de medições contínuas de va- trução, a carga hidráulica máxima aceitável, tanto
zão. para vertedores triangulares como retangulares,
A.

deve ser de 0,50 m;


4.2 Método dos flutuadores
d) nos casos em que há elevado teor de sólidos sedi-
4.2.1 Vantagens mentáveis, faz-se necessária uma limpeza cons-
tante;
As vantagens são as seguintes:
e) há necessidade de acesso para medir a carga
a) é um método rápido para pré-avaliação;
hidráulica a montante do vertedor, fora da influência
b) pode ser utilizado mesmo com grandes concentra- da curvatura da superfície líquida.
ções de materiais em suspensão.
4.4 Método de calha Parshall
4.2.2 Restrições
4.4.1 Vantagens
As restrições são as seguintes:
Lice

As vantagens são as seguintes:


a) só deve ser usado para pré-avaliação quando não
nça

for possível o emprego de outro método; a) não apresenta problemas significativos de assore-
amento;
de u

b) há impossibilidade de medições contínuas de va-


zão; b) as medições contínuas de vazão são possíveis
so e

quando um registrador é acoplado à calha


c) o tipo de flutuador, simples ou com lastro, é função Parshall;
das profundidades da massa líquida e do tipo do
xclu

regime de escoamento; c) apresenta menor perda de carga que o método do


vertedor.
siva

d) só deve ser aplicado em trechos retos e com escoa-


mento regular; 4.4.2 Restrição
para

e) é uma medida precária, devido à necessidade de Quando a calha for usada afogada, ou seja, quando o
aplicação de um coeficiente para se obter a velo- nível de água a jusante for suficientemente elevado para
Petr

cidade média na seção. A determinação do coefi- influenciar o escoamento, deve ser necessária leitura de
ciente adequado é incerta.
obrá

escala em duas seções.

4.3 Método do vertedor 4.5 Método do molinete


s S.

Classifica-se segundo muitos fatores, como forma, altura 4.5.1 Vantagens


A.

relativa da soleira, natureza da parede e largura da


abertura do vertedor em relação ao canal. Para vazões As vantagens são as seguintes:
menores que 30 L/s, os vertedores triangulares oferecem
maior precisão. Já para vazões estimadas entre 30 L/s e a) pode ser empregado com precisão para seções
300 L/s, os vertedores triangulares e os retangulares grandes e/ou irregulares;
NBR 13403/1995 5

b) há possibilidade de utilização do mesmo equipa- 4.7.1 Vantagens


mento em diversos locais;
As vantagens são as seguintes:
c) as medições contínuas de vazão são possíveis
quando um registrador é acoplado ao molinete. a) permitem determinação em escoamento turbulento;

A.
s S.
b) o método por concentração não necessita de co-
4.5.2 Restrições
nhecimento da seção transversal;

obrá
As restrições são as seguintes:
c) o método por concentração é mais preciso que o
de velocidade.

Petr
a) a medição é restrita à velocidade da corrente, de
acordo com a aferição do molinete, devendo estar 4.7.2 Restrições
sempre acima de 0,20 m/s;

para
As restrições são as seguintes:
b) há impossibilidade de medições contínuas de

siva
vazões diretamente; a) o método por velocidade necessita de seção trans-
versal uniforme e constante, de forma a evitar repre-

xclu
c) a altura mínima do nível d'água está limitada em samento do traçador;
0,30 m para o molinete;

so e
b) o método por velocidade exige um comprimento a
d) no caso de minimolinete e micromolinete, deve- jusante do ponto de aplicação que possibilite mini-

de u
se consultar as restrições específicas do aparelho; mizar erros de cronometragem;

e) deve ser aplicado em trechos retos; c) deve ser garantida ótima homogeneidade do traça-

nça
dor para o método por concentração
f) não deve ser aplicado na presença de grandes

Lice
concentrações de sólidos suspensos; d) a amostragem, quando necessária, deve ser cuida-
dosa, respeitando as exigências do método empre-
g) não deve ser aplicado em regimes turbulentos; gado;

h) exige operação especializada. e) qualquer dos dois métodos introduz agentes po-
luidores no meio;
4.6 Método dos orifícios, bocais e tubos curtos
f) deve-se ter cuidado na escolha do traçador, de for-
Classifica-se quanto à forma, dimensões e posição rela- ma que ele não sedimente os sólidos presentes
tiva à estrutura. A relação entre o comprimento e o diâ- na correnteza ou no leito do canal, ou seja absor-
metro da abertura do orifício, bocal e tubo curto estabelece vido por eles;
a diferença entre eles.
g) o tempo de injeção, no método da diluição, deve
4.6.1 Vantagens ser suficientemente longo, de forma a obterem-se
duas amostras consecutivas no ponto de controle
As vantagens são as seguintes: com concentrações iguais. Assim, as perdas por
A.

sorção em áreas represadas devem ser minimi-


s S.

a) possui baixo custo; zadas;


obrá

b) apresenta simplicidade de operação. h) o método por diluição exige maior quantidade de


traçador que o por velocidade.
Petr

4.6.2 Restrições
4.7.3 Traçadores
As restrições são as seguintes:
para

Os tipos de traçadores estão apresentados em 4.7.3.1 a


a) há necessidade de manter as paredes do medidor 4.7.3.3.
siva

com rugosidade constante e livres de obstruções;


4.7.3.1 Método de traçadores químicos
xclu

b) seu uso é limitado pela presença de sólidos sus-


4.7.3.1.1 Vantagem
pensos, quando existir possibilidade de obstrução
so e

e assoreamento; É um método de baixo custo e simples operação, depen-


dendo da substância utilizada.
de u

c) a dimensão e posição relativa deste na estrutura


devem ser tais, que evitem a formação de vórtice. 4.7.3.1.2 Restrições
nça

4.7 Método dos traçadores As restrições são as seguintes:


Lice

Os métodos dos traçadores por velocidade ou por con- a) a vazão a ser medida não pode apresentar varia-
centração têm muitos requisitos comuns. O método por ções bruscas, pois não é possível detectá-las;
velocidade baseia-se na cronometragem do tempo em
que o traçador percorre uma distância conhecida. O tra- b) para efluentes industriais sujeitos a variações de
çador é aplicado de forma intermitente. O método por di- temperatura, pode haver interferências na medição
luição baseia-se na comparação de concentrações do de vazão, em conseqüência da alteração nas
traçador. Este é aplicado de forma contínua. condições da mistura.
6 NBR 13403/1995

4.7.3.2 Método de traçadores corantes c) há possibilidade de transmissão dos resultados a


qualquer parte, via telemetria, para a estação acús-
4.7.3.2.1 Vantagens tica permanente;
As vantagens são as seguintes: d) não é afetado por condições de remanso;
Lice

a) não necessita de equipamento especial para a e) não interfere no fluxo.


detecção do traçador utilizado, exceto para o traça-
nça

dor fluorescente; 4.8.2 Restrições

b) possui baixo custo, dependendo da substância As restrições são as seguintes:


de u

utilizada.
a) há necessidade de calirações por meio de outros
so e

4.7.3.2.2 Restrições métodos;

b) exige operação especializada;


xclu

As restrições são as seguintes:


c) o crescimento de plantas aquáticas causa interfe-
siva

a) a principal fonte de imprecisão é a perda por adsor-


rências;
ção do material traçador;
para

d) as duas seções transversais que contêm os medi-


b) para traçador fluorescente, há necessidade de apa-
dores (transdutores) devem ter a mesma distribui-
relho especial para sua detecção (por exemplo:
ção de velocidade (canal em regime uniforme);
Petr

fluorômetro);
e) transmissores de estações de rádio podem causar
obrá

c) não é recomendável para massas líquidas que interferências;


apresentem cor.
s S.

f) é sensível a vórtices;
4.7.3.3 Método de traçadores radioativos
A.

g) a variação da turbidez na massa líquida altera a


4.7.3.3.1 Vantagens calibração realizada.
As vantagens são as seguintes: 4.9 Método eletromagnético

a) é o método mais rápido de detecção por traçador; 4.9.1 Vantagens

b) é um método preciso; As vantagens são as seguintes:

c) os traçadores radioativos são detectáveis em con- a) pode-se obter alta precisão;


centrações muito baixas.
b) a velocidade mínima detectável é 0,001 m/s;
4.7.3.3.2 Restrições
c) é tolerante ao crescimento vegetal aquático; à pre-
As restrições são as seguintes: sença de gases; à estratificação de temperatura; à
presença de sólidos suspensos, material flutuante;
Lice

a) o aparelho de detecção é específico e de alto custo; à deposição de material na membrana isolante; e


a remanso;
nça

b) há necessidade de pessoal qualificado e creden-


ciado por órgão governamental; d) não tem partes móveis;
de u

c) há necessidade de proteção radiológica aos ope- e) tem rápido período de resposta (menor que 1 s);
so e

radores;
f) com eletrodos ortogonais, pode-se determinar
d) introduz agente contaminante no meio. também a direção do fluxo;
xclu

4.8 Método ultra-sônico g) não obstrui os canais;


siva

h) particularmente útil no caso de fluidos corrosivos,


Os tipos usualmente mais utilizados são contador-propa-
ou quando não é desejável perfurar as paredes
para

gador (time-of-flight) e reflexão (Doppler). O primeiro é


do canal.
utilizado para águas limpas e o segundo, para águas
com materiais em suspensão. Podem ser instalados em
Petr

4.9.2 Restrições
estação acústica permanente ou por meio de aparelhos
portáteis As restrições são as seguintes:
obrá

4.8.1 Vantagens a) possui alto custo;


s S.

As vantagens são as seguintes: b) apresenta alto consumo de energia;


A.

a) há possibilidade de medições contínuas e instan- c) exige manutenção e limpeza dos eletrodos;


tâneas;
d) é suscetível à presença de campos elétricos e
b) não introduz agente poluidor no meio líquido; magnéticos na área;
NBR 13403/1995 7

e) turbulência e vórtices causam interferências; 4.11.1 Vantagens

f) a razão entre a largura do campo operador e a al- As vantagens são as seguintes:


tura da lâmina líquida a ser medida deve ser maior
que dois e menor que dez, quando o fundo não é a) a calha Palmer-Bowlus pode ser instalada em sis-

A.
isolado, e menor que 200, quando o fundo é iso- temas existentes, como rede de esgotos;

s S.
lado.

obrá
b) a perda de carga é menor que para vertedores e
4.10 Método dos tubos horizontais
calha Parshall;

Petr
4.10.1 Vantagem
c) a deposição de sólidos é desprezível (autolimpeza);

para
A curva que relaciona ye /d com a vazão Q é válida para
qualquer diâmetro d. d) usado sob condições adequadas, apresenta erro
de 3%.

siva
4.10.2 Restrições
4.11.2 Restrições

xclu
As restrições são as seguintes:
As restrições são as seguintes:

so e
a) é difícil medir com precisão a lâmina (ye), devido à
superfície do jato ser curva e instável; a) há necessidade de cuidados para evitar fugas sob

de u
o aparelho, quando da sua utilização;
b) o tubo deve ter borda bem definida;

nça
b) para manter precisão, a altura da lâmina líquida a
c) o tubo deve, em um comprimento pelo menos igual
montante não deve exceder 90% do diâmetro da

Lice
a seis vezes o seu diâmetro, ser reto, perfeitamente
tubulação e o ponto de medição a jusante deve
horizontal e ter diâmetro constante;
ser a 50% do diâmetro, a contar da entrada da ca-
d) o líquido deve jorrar livremente. lha;

4.11 Método da calha Palmer-Bowlus c) deve ser construída uma curva de calibração para
cada calha;
A calha Palmer-Bowlus pode ser construída com forma
retangular, trapezoidal e poligonal. O princípio de opera- d) cada calha só serve para um diâmetro de tubula-
ção é similar ao da calha Parshall. ção.
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice

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