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BRASILEIRA 11785
Segunda edição
09.11.2018
Número de referência
ABNT NBR 11785:2018
23 páginas
© ABNT 2018
Impresso por: João Paulo Soares (ADM.)
ABNT NBR 11785:2018
Exemplar para uso exclusivo - ZEUS DO BRASIL EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO, PREVENÇÃO E SEGURANÇA - 82.699.588/0001-88
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Classificação.......................................................................................................................4
5 Requisitos............................................................................................................................4
5.1 Requisitos gerais................................................................................................................4
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Figuras
Figura 1 – Folha ativa e folha passiva................................................................................................2
Figura 2 – Sinalização para portas de saída de emergência com abertura com retardo..............6
Figura 3 – Sinalização para acionamento da barra...........................................................................7
Figura 4 – Comprimento da barra de acionamento (X).....................................................................9
Figura 5 – Projeção da barra acionadora...........................................................................................9
Figura 6 – Distância entre a face da porta e a barra (R).................................................................10
Figura 7 – Barra de acionamento horizontal...................................................................................10
Figura 8 – Barra de acionamento radial...........................................................................................10
Figura A.6 – Barra antipânico dupla com travamento vertical (abertura em um sentido)..........22
Figura A.7 – Barra antipânico dupla com travamento vertical e travamento horizontal (abertura
em um sentido)..................................................................................................................22
Figura A.8 – Barra antipânico dupla com travamento vertical (abertura em dois sentidos)......23
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 11785 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024),
pela Comissão de Estudo de Vedações Corta-Fogo (CE-024:101.006). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 10, de 03.10.2017 a 03.12.2017.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 11785:1997), a qual foi tecni-
camente revisada.
Scope
This Standard specifies the minimum requirements for the classification, manufacturing, installation,
functioning, maintenance and tests methods for emergency exit device applied on emergency exit
doors.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis para a classificação, fabricação, instalação,
funcionamento, manutenção e ensaios de barra antipânico aplicadas em portas de saída de
emergência.
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa
salina – Método de ensaio.
ABNT NBR 13434-1, Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de
projeto
ABNT NBR 13434-2, Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas
formas, dimensões e cores
ABNT NBR 13434-3, Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 3: Requisitos e
métodos de ensaio
ABNT NBR 13768, Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – Requisitos
ASTM D610, Test method for evaluating degree of rusting on painted steel surfaces
ASTM D1654, Test method for evaluation of painted or coated speciments subjected to corrosive
environments
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
alojador (strike)
peça destinada a acomodar os trincos de travamento central ou vertical (inferior e superior) da barra
antipânico, quando a(s) folha(s) da porta, onde instalada(s), estiverem fechada(s)
3.2
barra acionadora
componente da barra antipânico, fixado horizontalmente na face da folha, cujo acionamento, em qual-
quer ponto de seu comprimento, libera a folha da porta de sua posição de travamento, no sentido
da abertura
NOTA A barra pode ser de acionamento horizontal ou radial. Os exemplos de barras acionadoras
encontram-se nas Figuras A.1 e A.2.
3.3
barra antipânico
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dispositivo mecânico instalado em uma porta, acionado mediante pressão exercida em uma barra
horizontal no sentido de abertura desta, utilizado para facilitar a evasão de pessoas em situações
de pânico ou outras emergências
3.4
batente
componente fixo, constituído por ombreiras e travessa, destinado a guarnecer o vão e sustentar a(s)
folha(s) da(s) porta(s)
3.5
cremona (vertical rod)
haste entre o conjunto auxiliar central, ou conjunto de fechadura e os conjuntos de trincos superiores
e inferiores, para o acionamento destes
3.6
folha ativa
primeira folha a abrir e última a fechar em uma porta de duas folhas com mata-juntas. Ver Figura1
3.7
folha de porta
componente móvel da porta destinado ao fechamento do vão de passagem
Passiva Ativa
3.8
folha passiva
última folha a abrir por último e primeira a fechar em uma porta de duas folhas com mata-juntas
abrindo em um único sentido
3.9
marco
ver 3.4
3.10
mata-junta
componente utilizado nas portas de duas folhas, em suas bordas verticais de encontro, que trans-
passa a outra folha horizontalmente, em toda a sua altura
3.11
mecanismo de travamento
componentes da barra antipânico que mantêm a(s) folha(s) da porta na posição fechada, incluindo
caixa(s) do(s) trinco(s), trinco(s), caixa da fechadura e alojador(es), que são obrigatoriamente liberados
pelo acionamento da barra acionadora
3.11.1
mecanismo de travamento horizontal
componente da barra antipânico destinado a travar e manter a porta fechada e liberá-la quando do acio-
namento da barra, que está presente em barras antipânico de travamento horizontal (com um ponto
de travamento) ou de travamento horizontal e vertical (com três pontos de travamento)
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3.11.2
mecanismo de travamento vertical (superior e inferior)
componente da barra antipânico destinado a travar e manter a porta fechada e liberá-la quando do
acionamento da barra, que está presente em barras antipânico de travamento vertical (com dois
pontos de travamento) ou de travamento horizontal e vertical (com três pontos de travamento)
3.12
porta de saída de emergência
porta do tipo de abrir com eixo vertical, constituída por folha(s), batente ou marco, ferragens e, even-
tualmente, mata-junta e bandeira
3.13
porta de duas folhas
conjunto formado por duas folhas de porta, instaladas verticalmente com dobradiças ou sobre pivôs,
em um único marco ou batente
3.14
porta-padrão de ensaio
porta específica para realização de ensaios em conformidade com esta Norma (ver Seção 6)
3.15
porta de abrir
porta de uma folha instalada verticalmente com dobradiças ou sobre pivô, em um marco ou batente
3.16
porta pivotante
porta cuja folha gira em torno de um eixo vertical posicionado nas proximidades de uma de suas
bordas, fixada no piso e na travessa do marco ou diretamente no montante do marco, por meio de um
pivô, de forma que, no movimento de rotação da folha, as suas bordas verticais desloquem-se para
lados opostos do vão da porta
3.17
rebatedor
ver mata-junta 3.10
3.18
resistência ao fogo
capacidade do elemento construtivo de suportar a ação do fogo por tempo específico, conforme ensaio
realizado de acordo com a ABNT NBR 6479
3.19
selecionador de fechamento
dispositivo destinado a selecionar a sequência de fechamento das folhas de uma porta de duas
folhas, evitando sobreposição incorreta das folhas
3.20
trinco (latch)
parte móvel da fechadura ou do conjunto do trinco que encosta no alojador e é recolhida quando acio-
nada a barra antipânico, possibilitando o destravamento da porta
3.21
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vão-luz
abertura limitada pelas faces internas do batente (maior medida entre ombreiras) e pela soleira e
travessa
4 Classificação
4.1 Quanto a forma de acionamento, as barras antipânico são classificadas em:
NOTA Estas disposições de travamento aplicadas às portas de duas folhas estão exemplificadas nas
Figuras A.6 a A.8.
4.3 Quanto à aplicação e/ou utilização, as barras antipânico são classificadas em:
5 Requisitos
5.1 Requisitos gerais
5.1.1 A barra antipânico deve ser empregada de acordo com a sua classificação.
5.1.2 As barras antipânico devem ser instaladas em portas de saída de emergência no sentido de
fuga (evasão).
5.1.3 A barra antipânico deve ser o único meio existente na(s) folha(s) da(s) porta(s) de saída de
emergência para abri-la(s) no sentido de fuga.
5.1.4 Não pode ser instalado qualquer dispositivo ou mecanismo de travamento ou trancamento
da porta que interfira no funcionamento normal da barra antipânico.
5.1.5 Não podem ser utilizados cadeados, correntes ou outros tipos de travamento do acionamento
da barra antipânico que dificultem ou inviabilizem a abertura da porta de saída de emergência.
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5.1.6 A barra antipânico acionadora do dispositivo antipânico deve liberar a(s) porta(s) onde
encontra(m)-se instalada(s) por meio de movimento único.
É permitido que este dispositivo seja monitorado por sistema de segurança, desde que o monitora-
mento não interfira no funcionamento normal da barra antipânico.
a) a edificação deve possuir sistema de alarme de incêndio conforme a ABNT NBR 17240 em
funcionamento;
5.1.8.1 A utilização deste tipo de dispositivo deve estar adequadamente justificada no plano de
abandono proposto para a edificação, comprovadamente funcional e compatível com os tempos de
abandono necessários à segurança dos ocupantes, em função do risco verificado.
5.1.8.3 Toda porta de saída emergência dotada de um sistema de barra antipânico com retardo na
liberação de sua abertura deve possuir alarme sonoro e visual indicativo do início da temporização
para liberação.
5.1.8.4 Todo dispositivo de travamento ou retenção de uma porta de saída de emergência deve
ser instalado no modo de falha segura, ou seja, no caso de falha deste dispositivo, de seu sistema
de alimentação elétrica ou ainda de seu sistema de liberação, o travamento ou retenção da porta
associada a este deve ser automática e imediatamente liberado.
5.1.8.5 Se o tempo entre o acionamento da barra antipânico com o recolhimento do(s) trinco(s) e
a efetiva liberação de abertura da porta de saída de emergência for superior a 2 s, ou seja, quando
a abertura da porta ocorre nas condições definidas em 5.1.8, deve-se aplicar sinalização indicativa
do retardo de abertura (temporização), respeitando-se as demais determinações constantes nas
Partes 1, 2 e 3 da ABNT NBR 13434 (ver Figura 2).
Dimensões em milímetros
PORTA MONITORADA
SOMENTE PARA
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SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Figura 2 – Sinalização para portas de saída de emergência com abertura com retardo
5.1.8.5.1 Esta sinalização deve ser composta por uma placa colada sobre a superfície da(s) folha(s)
da(s) porta(s). O formato deve ser retangular, com a maior dimensão na horizontal e área mínima
de 75 cm2. A borda da placa também deve ser fotoluminescente.
5.1.8.5.2 O ambiente onde encontra-se instalada a barra antipânico para liberação de um dispo-
sitivo de retenção deve possuir aclaramento por meio de um sistema de iluminação de emergência
conforme a ABNT NBR 10898.
5.2.1 A barra antipânico deve ser instalada conforme as instruções do manual técnico de instalação
e manutenção.
5.2.2 O eixo longitudinal da barra acionadora deve ser posicionado horizontalmente, entre 0,90 m
e 1,10 m acima do piso acabado.
5.2.3 A instalação somente deve ser efetuada com parafusos, acessórios e acabamentos especifi-
cados pelo fabricante do dispositivo antipânico. Não é admitidos o uso de rebites para a fixação
da barra antipânico na porta.
5.2.4 As barras antipânico somente podem ser instaladas em portas de giro ou portas pivotantes,
não empenadas e com movimentação livre.
5.2.5 Qualquer travamento adicional não pode ser utilizado em portas de saída de emergência,
a menos que seja liberada por meio do acionamento da barra antipânico.
5.2.6 As instruções de operação para acionamento da barra antipânico devem ser sinalizadas,
com placas do tipo orientação e salvamento, conforme disposto na ABNT NBR 13434. A sinalização
deve ser localizada a 1,50 m do piso acabado, fixada à porta, consistindo em uma placa com dimen-
sões mínimas de 200 mm × 100 mm, com instruções gráficas indicativas do funcionamento, de acordo
com a Figura 3.
APERTE
E EMPURRE
Figura 3 – Sinalização para acionamento da barra
5.3.1 A manutenção das barras antipânico deve ser feita com periodicidade mensal, incluindo no
mínimo as seguintes atividades:
5.3.2 Devem ser fornecidas instruções claras no manual de instalação e manutenção, sobre a fre-
quência e procedimentos para lubrificação da barra antipânico, bem como sobre a especificação do
lubrificante a ser utilizado. A frequência de lubrificação deve ser definida de forma compatível com a
agressividade do meio e a frequência de uso.
5.3.3 O proprietário da edificação, ou preposto legalmente nomeado para tanto, pode dispor de uma
estrutura própria para realização das manutenções relativas à lubrificação.
5.4.1 Projeto
5.4.1.1 A barra antipânico deve ser projetada de forma que libere a porta no sentido de fuga, ao ser
pressionada em qualquer ponto de seu comprimento, conforme indicado nas Figuras A.1 ou A.2.
5.4.1.2 Todos os parafusos ou pinos aparentes, utilizados na montagem ou instalação da barra anti-
pânico, de seus componentes e acessórios, devem ser fixados de modo que seja evitado o desloca-
mento acidental ou intencional da barra antipânico, sem utilização de ferramentas adequadas.
5.4.1.3 Os trincos da barra antipânico devem ser cuneiformes, projetados de modo que seja asse-
gurado o encaixe automático destes nos alojadores, quando do fechamento da porta.
5.4.1.3.1 No caso de barras antipânico com travamento vertical, devem ser previstos suportes
e guias adequados para as hastes das cremonas, possibilitando seu funcionamento adequado, evi-
tando o encurvamento ou flambagem.
5.4.1.3.2 No conjunto de barras antipânico instalado em porta de duas folhas, deve ser assegurado
que o acionamento de qualquer uma das barras acionadoras libere a folha correspondente no sentido
da fuga.
5.4.1.3.3 A barra antipânico deve ser projetada de maneira a assegurar que o acabamento de
todas as partes operativas, barra de acionamento, suporte e outros elementos de montagem não
inclua espaços acessíveis que possam ser bloqueados inadvertidamente por qualquer objeto
estranho que leve a uma falha no acionamento adequado deste dispositivo. Uma peça de aço de
10 mm × 15 mm × 20 mm,colocada em qualquer espaço acessível, em qualquer orientação, não pode
impedir o funcionamento correto do dispositivo antipânico.
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5.4.1.3.4 O mecanismo de acionamento das barras antipânico de travamento vertical não pode per-
mitir que o simples forçamento do trinco para dentro do conjunto inferior ou superior recolha automa-
ticamente o trinco do conjunto oposto, liberando a porta pelo lado de invasão.
Deve ser verifcada a conformidade de funcionamento deste mecanismo, forçando o trinco inferior para
dentro da caixa do conjunto, sem que haja a liberação de abertura da porta.
5.4.1.3.5 Para que o dispositivo de travamento da barra antipânico seja liberado pelo lado oposto
ao sentido da fuga (invasão), pode ser previsto acessório operado por chave, maçaneta, puxador,
botoeiras, controle de acesso eletrônico ou ainda controle remoto.
5.4.1.3.5.1 Qualquer dos acessórios para liberação do dispositivo de travamento de barras antipânico
pelo lado de invasão (acesso exterior) não pode impedir o acionamento da barra antipânico no sentido
da fuga.
5.4.1.3.5.1.2 A força de abertura da barra antipânico deve atender aos requisitos estabelecidos
em 5.4.6.1, mesmo com os acessórios externos instalados.
5.4.1.3.6 Quando a barra antipânico for equipada com maçaneta no lado oposto ao sentido da fuga,
ela deve possuir acabamento liso, formato de fácil manuseio por meio de um único membro, não reque-
rendo firmeza, precisão ou torção do pulso para seu acionamento, que deve ser efetuado por rotação
para baixo, paralelamente ao plano da porta. A maçaneta deve ser instalada a uma altura entre 0,90 m
e 1,10 m do piso acabado, apresentar acabamento liso e atender ao disposto em 5.4.4.1. No caso
de barras do tipo F, as maçanetas devem atender, em termos dimensionais, à ABNT NBR 13768.
5.4.1.3.7 Os dispositivos de acionamento dos trincos instalados do lado oposto ao sentido de fuga
devem ser fixados de maneira que dificultem a sua remoção, não sendo admitida a fixação por para-
fusos ou rebites aparentes.
5.4.2 Materiais
5.4.2.1 Os materiais constituintes da barra antipânico devem ter resistência mecânica adequada e
suficiente para executar a função pretendida, conforme sua classificação.
5.4.2.2 Devem ser empregados materiais com resistência adequada à corrosão, reduzindo a proba-
bilidade de comprometer o correto funcionamento do mecanismo de liberação.
5.4.2.3 Os materiais suscetíveis à corrosão galvânica somente podem ser utilizados em contato
direto entre si, quando adequadamente protegidos.
5.4.2.4 O projeto deve prever o coeficiente de expansão dos materiais constituintes, de modo que
seja assegurado o perfeito funcionamento dos dispositivos de abertura à temperatura de 60 °C,
conforme ensaio descrito em 6.3.8.
ter resistência mecânica adequada suficiente para manter a porta travada em temperatura elevada,
conforme ensaio descrito em 6.3.10.
5.4.3 Dimensões
5.4.3.2 As barras antipânico com travamento vertical devem limitar-se às portas com altura da
folha de no máximo 3,50 m.
Z X Z X
Y Y
5.4.3.3 A barra acionadora, quando em posição de repouso, não pode se projetar mais de 100 mm
em relação ao plano da porta (W) (ver Figura 5).
W W
5.4.3.4 No fim do curso de acionamento da barra antipânico do tipo radial, a distância entre a face
da porta e a barra antipânico (R) deve ser no mínimo de 25 mm, com a finalidade de proteger a mão
do usuário.Nos 25 mm de cada extremo, pode-se diminuir a distância para 20 mm (ver Figura 6)..
R
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5.4.3.5 Os trincos devem ser dimensionados de modo que seja permitido um recolhimento mínimo
de 12 mm e um encaixe mínimo de 6 mm nos alojadores. Na posição de recolhimento máximo o trinco
pode se projetar, no máximo, 2 mm além da face da chapa-testa. Quando em posição de recolhimento,
os trincos não podem oferecer qualquer impedimento à livre movimentação da porta.
5.4.3.6 A largura da barra acionadora (V) deve ser maior do que 18 mm, para a barra de acionamento
radial, e 36 mm para a barra de acionamento horizontal, medida em seu eixo vertical. Em barras
de acionamento horizontal, onde a barra acionadora está dentro de uma base, a largura da barra
acionadora (V) deve ser no mínimo 60 % da largura da base (U), em qualquer ponto do comprimento
efetivo da barra (ver Figuras 7 e 8).
U
V
Quando o alojador inferior for empregado, sua altura (H) não pode ser superior a 15 mm do piso
acabado, com um ângulo (M) de no máximo 45º e nenhuma saliência com mais de 3 mm do piso (P)
(ver Figura 9).
H
P
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5.4.3.8 A distância entre o batente e a extremidade da barra de acionamento (Z) não pode ser maior
do que 150 mm, quando a porta estiver fechada (ver Figura 4).
5.4.4 Acabamentos
5.4.4.3 Os componentes da barra antipânico devem apresentar acabamentos que assegurem uma
proteção de tal ordem que resistam ao ensaio de corrosão por exposição à névoa salina, conforme
descrito em 6.3.9, atendendo também aos requisitos 5.4.4.3.1 e 5.4.4.3.2 após o ensaio:
5.4.4.3.1 Após o ensaio de névoa salina, não podem ser apresentadas falhas iguais ou superiores
a 3,2 mm para cada lado das incisões, conforme critério de classificação da ASTM D1654, e dete-
rioração superficial superior ao grau de oxidação 6 (áreas de oxidação superiores ou iguais a 1 %),
conforme classificação da ASTM D610.
5.4.4.3.2 Após o ensaio de névoa salina, não pode ser excedida a 50 % da força requerida para
funcionamento normal da barra antipânico, conforme 5.4.6.1.
5.4.5 Identificação
5.4.5.1 O produto deve conter as seguintes informações, de maneira legível e indelével, em português.
b) classificação da barra antipânico, conforme disposto em 4.1 a 4.3, em face externa do produto;
c) número e ano desta Norma (ABNT NBR 11785), em face externa do produto;
Ao informar o número e ano desta Norma o fabricante implicitamente declara conformidade com
a norma e deve ter documentação técnica que comprove a efetiva conformidade com todos os
seus pontos.
d) indicativo das medidas máximas de largura, altura e peso da folha da porta onde a barra anti-
pânico pode ser aplicada;
5.4.5.3 No manual técnico de instalação e manutenção devem ser incluídas as seguintes infor-
mações, em português.
c) descrição dos acessórios compatíveis para uso em conjunto com a barra antipânico;
5.4.6 Funcionamento
5.4.6.1 A força necessária para operar a barra antipânico liberando a abertura da porta não pode ser
superior a 70 N, conforme ensaio descrito em 6.3.1.
5.4.6.2 A força necessária para operar a barra antipânico em situação de emergência não pode ser
superior a 220 N, conforme ensaio descrito em 6.3.5.
5.4.6.3 O tempo entre a aplicação da força máxima permitida, nas mesmas condições previstas
em 5.4.6.1. e 5.4.6.2, e o recolhimento total dos trincos do dispositivo antipânico não pode ser superior
a 2 s.
5.4.6.4 Quando um dispositivo antipânico for ensaiado conforme 6.3.2, a força requerida para ativar
o fechamento automático da porta e manter a porta fechada não pode ser superior a 50 N.
5.4.6.5 As cremonas devem ser resistentes a condições abusivas. Este dispositivo, ensaiado
conforme o disposto em 6.3.7, deve resistir a uma força aplicada de 200 N e, após o ensaio, deve
seguir permitindo o recolhimento do trinco.
No caso da cremona possuir uma proteção contínua que impeça a aplicação direta de uma força que
provoque a sua deformação, este ensaio deve ser dispensado.
5.4.6.6 Os dispositivos antipânico, conforme respectiva classificação de uso, não podem apresentar
quaisquer problemas de funcionamento antes do limite mínimo de manobras a que se destinam.
Os dispositivos de Classe H, conforme 4.3 destinam-se a atender ao mínimo de 400 000 manobras.
Já os demais dispositivos antipânico (sem a classificação H), destinam-se ao mínimo de 100 000 manobras.
Comprova-se este requisito pelo ensaio descrito em 6.3.6, apresentando as condições de funciona-
mento normal, 5.4.6.1, verificado o ensaio em 6.3.1.
6 Ensaios
6.1 Procedimentos
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6.1.1 O fabricante, ao definir o projeto da barra antipânico, diretamente ou por meio de seu repre-
sentante ou distribuidor, deve enquadrar seu produto de acordo com as classes definidas de 4.1 a 4.3,
atendendo a todos os requisitos dispostos em 5.4 e aos ensaios descritos nesta seção. Para tanto,
o fabricante deve fornecer duas amostras completas, seguindo fielmente o projeto, levando-se em
conta o aqui disposto. Caso a barra antipânico seja de classe F, um terceiro protótipo deve ser incluído.
Os protótipos destinados ao ensaio devem ser acompanhados de seus respectivos projetos cons-
trutivos, memorial descritivo, manual técnico de instalação e manutenção e gabarito de instalação.
a) materiais utilizados;
6.1.2 O laboratório deve escolher aleatoriamente as amostras a serem utilizadas em cada circuito
de ensaios. Para tanto deve identificar as amostras com I, II e, caso necesário, III. As amostras devem
seguir os circuitos de ensaios conforme apresenado na Figura 10.
6.1.3 A porta-padrão empregada nos ensaios, com exceção do ensaio de resistência ao fogo,
deve ser de madeira, compacta, com (80 ± 5) kg, largura de 1,10 m, altura de 2,10 m e espessura de
(45 ± 5) mm. O batente deve ser composto por chapa de aço.
6.2.1 Antes de proceder ao início dos ensaios, devem ser verificados, em um dos protótipos enca-
minhados, as dimensões e os desvios indicados em 5.4.1 a 5.4.4 Os limites estipulados devem ser
atendidos. Deve ser verificada a correspondência do protótipo com o projeto e memorial entregues.
6.2.2 O protótipo I deve ser submetido aos ensaios indicados abaixo, mantendo a ordem a seguir:
6.2.3 O protótipo II deve ser submetido aos ensaios indicados abaixo, mantendo a ordem a seguir:
6.2.4 O protótipo III se aplica apenas às barras antipânicos de classe F e deve ser submetido
ao ensaio de resistência ao fogo, conforme 6.3.10.
6.2.5 O fluxograma de ensaios que deve ser seguido, considerando as determinações nos dois ou
três protótipos, está apresentado na Figura 10.
Início
Análise
de projeto
6.2.1
Amostra “I”
S N
Aprovado?
Funcionamento
normal
6.3.1
Amostra “II” Amostra “III”
N N
Aprovado? Funcionamento N
Aprovado?
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S
N N
Reengate/ Aprovado?
Aprovado? fechamento
6.3.2
S
S
N Carga horizontal
Corrosão por Aprovado?
névoa salina 6.3.4
6.3.9
S
N
N Aprovado?
Aprovado? Ciclagem
6.3.6
S
S
Condições
Funcionamento N abusivas
normal Aprovado? 6.3.7
6.3.1
S
Funcionamento N
em emergência Aprovado? Relatório
N Fim
S 6.3.5 de ensaios
Aprovado?
S
6.3.1.1 Com a barra antipânico instalada em conformidade com o manual técnico de instalação e
manutenção do fabricante, na porta-padrão especificada em 6.1.3, deve-se medir a força necessária
para a operação adequada do equipamento, ou seja, a mínima força necessária para liberação de
abertura desta porta.
6.3.1.3 A força deve ser aplicada e medida no sentido de abertura, estando contida em um plano
horizontal perpendicular à barra antipânico acionadora, a meia altura desta. Adicionalmente, para as
barras antipânico de acionamento radial, a força deve ser aplicada em qualquer ângulo entre o plano
horizontal e 45° acima deste plano.
45°
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6.3.1.4 Devem ser realizadas três medições individuais de força ao longo da barra acionadora,
tomando, em cada um dos pontos de medição, a média aritmética simples de três leituras da força
necessária à liberação de abertura da porta. As medições devem ocorrer a 25 mm da extremidade
esquerda da barra, ao centro da barra e a 25 mm da extremidade direita da barra acionadora. Os três
resultados obtidos na medição (médias) devem atender ao requisito estabelecido para este ensaio
em 5.4.6.1.
Estando a porta-padrão de ensaio encostada no batente, aplica-se uma força para fechamento de
50 N, em um ângulo reto, à superficie da porta de ensaio, posicionada a 1 000 mm do eixo das dobra-
diças e entre 800 mm a 1 200 mm da borda inferior da porta para travar o dispositivo ântipânico
na posição fechada. O ensaio deve ser realizado três vezes e comprovando-se pelo cumprimento
do requisito 5.4.6.4.
A barra antipânico instalada na porta-padrão deve ser submetida, durante 3 min, a uma força vertical
de 1 000 N aplicada no centro, dirigida para baixo. Em seguida, a barra antipânico deve ser nova-
mente submetida, por cinco vezes, às condições de abertura previstas em 6.3.1, não podendo apresentar
qualquer alteração no funcionamento.
A barra antipânico instalada na porta-padrão deve ser submetida, no fim de seu curso normal
de funcionamento, no centro e com a porta travada, a uma força de 1 000 N, aplicada perpendicu-
larmente ao plano da porta, no sentido de abertura da porta, durante 3 min. Em seguida, a barra
deve ser novamente submetida, por cinco vezes, às condições de abertura previstas em 6.3.1,
não podendo apresentar qualquer alteração no funcionamento.
A porta-padrão, com a barra antipânico instalada, deve ser submetida a uma força de 1 000 N,
direcionada no sentido de fuga, aplicada a 80 mm da borda da porta do lado oposto ao das dobradiças
e a uma altura de 1 020 mm do piso. Nesta condição deve-se medir a força necessária, aplicada à
barra antipânico para a liberação da porta.
6.3.5.1 Com a barra antipânico instalada em conformidade com o manual técnico de instalação e
manutenção do fabricante em uma porta-padrão, deve-se medir a força necessária para a operação
adequada do equipamento, ou seja, a força mínima necessária para liberação de abertura desta porta,
conforme 6.3.1, e atender ao requisito para este ensaio em 5.4.6.2.
6.3.5.3 A força deve ser aplicada e medida no sentido de fuga, estando contida em um plano
horizontal perpendicular à barra acionadora, a meia altura desta. Adicionalmente, para as barras de
acionamento radial, a força deve ser aplicada a meia altura da barra acionadora, em qualquer ângulo,
entre o plano horizontal e 45° acima deste plano.
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6.3.6.1 A barra antipânico instalada em conformidade com o manual técnico de instalação e manu-
tenção do fabricante em uma porta-padrão deve ser submetida ao ensaio de 100 000 ciclos completos
de operação, à razão de oito a dez ciclos por minuto.
6.3.6.2 Exclusivamente para barras antipânico de classe H, após a realização do primeiro ensaio
de ciclagem, a mesma barra antipânico deve ser submetida a mais 300 000 ciclos completos de ope-
ração (perfazendo 400 000 ciclos), nas mesmas condições.
6.3.6.3 O equipamento deve ser lubrificado, com frequência entre 25 000 e 30 000 ciclos, seguindo-se
procedimenos constantes do manual de mnstalação e manutenção, com a utilização de lubrificante
especificado, atendendo ao disposto em 5.3.2. O requisito de lubrificação deve ser ignorado caso
conste no manual de instalação e manutenção que a barra antipânico não requer lubrificação.
A barra antipânico com travamento vertical instalada, segundo as instruções do fabricante, em uma
porta-padrão devidamente fechada, deve ser submetida a um esforço de flexão de 200 N, aplicado no
ponto médio do maior vão entre o suporte-guia e o trinco superior, ou entre o suporte-guia e o conjunto
central da barra, em direção perpendicular à porta, por no mínimo 10 s, conforme Figura12. Deve ser
atendido o requisito apresentado em 5.4.6.5.
200 N
Estabilizar o dispositivo por no mínimo 4 h, a uma temperatura de (23 ± 5) °C. Medir a força para o
recolhimento do trinco dentro da câmara de ensaio.
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Estabilizar o dispositivo por no mínimo 4 h a uma temperatura de (60 ± 5) °C. Medir a força para o
recolhimento do trinco dentro da câmara de ensaio.
Estabilizar o dispositivo por no mínimo 4 horas a uma temperatura de (– 5 ± – 2) °C. Medir a força para
o recolhimento do trinco dentro da câmara de ensaio.
Caso não seja possível medir a força dentro da câmara de ensaio, pode-se medir a força no exterior
desta, em até 3 min após a retirada.
6.3.9.1 Os componentes metálicos ferrosos devem ser submetidos ao ensaio de névoa salina,
conforme procedimento descrito na ABNT NBR 8094, durante um mínimo de 120 h. Deve ser atendido
o requisito de 5.4.4.3.1
6.3.9.2 Para a continuidade com o ensaio de funcionamento, de acordo com 6.3.1, a barra anti-
pânico deve ser instalada, em conformidade com o manual técnico de instalação e manutenção do
fabricante, em uma porta-padrão. Permite-se a lavagem em água corrente dos componentes da barra
antipânico e a necessária secagem, antes da montagem da barra. E este ensaio deve atender ao
requisito de 5.4.4.3.2.
As barras antipânico classe F devem ser ensaiadas instaladas em uma porta corta-fogo padrão,
conforme 6.3.10.1, e deve ser submetida ao ensaio de resistência ao fogo por 30 min, de acordo
com a ABNT NBR 6479. Durante o período de ensaio, a porta deve ser submetida a um esforço de
abertura, aplicado à maçaneta, no valor de 200 N. Ao final deste período, a porta deve permanecer
travada contra o batente, por meio dos trincos da barra.
6.3.10.1 A folha da porta, de uma folha, deve ter altura de 2 100 mm, largura de 890 mm e espessura
nominal de 70 mm e deve ser confecciona da seguinte maneira:
a) quadro estrutural em perfil U de chapa de aço dobrada nº 18 (1,25 mm), com largura de 45 mm e
abas de 30 mm, fixado por meio de solda elétrica nos cantos;
b) o quadro estrutural deve ser dotado, internamente, de reforços nos cantos e de reforço central
do lado das dobradiças;
c) estes reforços devem ser confeccionados com chapa dobrada nº 12 (2,65 mm) e se destinam à
fixação adequada das dobradiças;
d) os reforços de canto devem apresentar trecho horizontal de 150 mm e trecho vertical de 300 mm,
e o reforço central deve apresentar extensão de 350 mm;
e) estes três reforços devem ser fixados ao quadro por meio de solda elétrica;
f) deve haver ainda, dois reforços horizontais centralizados, um em cada face do quadro, fixado aos
montantes por meio de solda elétrica;
g) os reforços horizontais devem ser compostos por chapa de aço dobrada nº 16 (1,5 mm),
com largura de 200 mm e abas de 10 mm;
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h) o interior do quadro deve ser preenchido com manta cerâmica inteiriça, com espessura nominal
de 50 mm e densidade nominal de 128 kg/m2;
i) exteriormente ao quadro cada face, deve haver uma placa de gesso acartonado standard, com
espessura nominal de 12 mm;
j) as capas de gesso acartonado devem ser fixadas ao quadro por meio de parafusos autobro-
cantes em todo o seu perímetro e ao reforço central com espaçamento máximo de 30 mm;
k) esta estrutura acabada (miolo) deve ser revestida com bandejas de chapa de aço nº 22 (0,75 mm),
com abas de 20 mm, em ambas as faces;
l) as bordas do miolo revestido com as bandejas devem ser envolvidas por perfil U de chapa de aço
nº 22 dobrada, com largura de 70 mm e abas de 20 mm;
m) estes perfis devem ser fixados às bandejas e ao miolo por meio de duas linhas de rebite de aço,
com espaçamento máximo de 40 mm em todas as suas bordas
6.3.10.2 O batente da porta deve ser do tipo I, conforme descrito na ABNT NBR 11742, e ser instalado
em parede de alvenaria.
Para cada modelo de barra antipânico ensaiado deve ser composta uma documentação de ensaio,
onde constem:
Anexo A
(informativo)
Dobradiça Dobradiça
Conjunto Conjunto
auxiliar lateral auxiliar lateral
Barra acionadora
Conjunto da fechadura Conjunto da fechadura
Conjunto do Conjunto do
trinco superior trinco superior
Alojador superior Dobradiça Alojador superior Dobradiça
Trinco Trinco
Caixa do trinco superior Caixa do trinco superior
Tampa Tampa
Cremona Cremona
Barra acionadora
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Barra acionadora
Conjunto auxiliar central Conjunto auxiliar central
Dobradiça Dobradiça
Cremona Cremona
Cremona Cremona
Barra acionadora
Conjunto da fechadura Conjunto da fechadura
Barra acionadora
Caixa da fechadura Caixa da fechadura
Trinco Trinco
Alojador central Alojador central
Tampa Tampa
Dobradiça Dobradiça
Cremona Cremona
Cremona Cremona
Figura A.6 – Barra antipânico dupla com travamento vertical (abertura em um sentido)
Trinco Trinco
Tampa Tampa
Cremona Cremona
Trinco Trinco
Cremona Cremona
Caixa do Caixa do
trinco inferior trinco inferior
Trinco Trinco
Tampa Tampa
Alojador Alojador
Figura A.8 – Barra antipânico dupla com travamento vertical (abertura em dois sentidos)