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07.05.2010
Documento impresso em 26/06/2020 15:53:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Número de referência
ABNT NBR 14715-1:2010
7 páginas
© ABNT 2010
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Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 14715-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de
Estudo de Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywal (CE-02:103.45). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 05.11.2009 a 04.01.2010, com o número de Projeto 02:103.45-004/1.
A ABNT NBR 14715, sob o título geral “Chapas de gesso para drywall” tem previsão de conter as seguintes
partes:
Parte 1: Requisitos;
Scope
This Part of ABNT NBR 14715 specifies the requirements for the gypsum plasterboards for drywall intended to be
used for the execution of walling, ceiling and internal non structural cladding.
1 Escopo
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Esta Parte da ABNT NBR 14715 especifica os requisitos para as chapas de gesso para drywall destinadas à
execução de paredes, forros e revestimentos internos não estruturais.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 14715-2, Chapas de gesso para drywall – Parte 2: Métodos de ensaio
ABNT NBR 15758-1, Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos
executivos para montagem – Parte 1: Requisitos para sistemas usados como forros
ABNT NBR 15758-2, Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos
executivos para montagem – Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros
ABNT NBR 15758-3, Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos
executivos para montagem – Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 14715, aplicam-se os termos e definições dao ABNT NBR 15758
partes 1 a 3 e os seguintes.
3.1
chapas de gesso para drywall
chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água
e aditivos entre duas lâminas de cartão, onde uma é virada sobre as bordas longitudinais e colada sobre a outra
3.2
termos gerais
3.2.1
face da frente
face destinada a receber acabamento
3.2.2
face do verso
face oposta à da frente, apresentando a sobreposição dos cartões
3.2.3
espessura
distância entre as duas faces, medida perpendicularmente a elas
3.2.4
largura
dimensão da chapa medida perpendicularmente às bordas longitudinais
3.2.5
comprimento
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3.2.6
borda rebaixada
borda longitudinal conformada na fabricação, com rebaixo para facilitar o tratamento das juntas das chapas
3.2.7
borda quadrada
borda longitudinal conformada na fabricação, com ângulos retos e espessura igual à da chapa em toda a sua
extensão
3.2.8
esquadro
ângulo formado entre as arestas longitudinal e transversal da chapa que define sua forma retangular
4 Classificação
Os tipos de chapas de gesso para drywall e sua aplicação estão estabelecidos na Tabela 1.
Os tipos de bordas das chapas de gesso para drywall são os apresentados na Tabela 2.
Borda rebaixada BR
Borda quadrada BQ
5 Requisitos
5.1 Identificação
tipo de chapa;
tipo de borda;
espessura; e
5.2 Aspecto
As chapas devem:
a) ser sólidas;
As características geométricas das chapas de gesso para drywall devem ser verificadas de acordo com
a ABNT NBR 14715-2 e atender aos limites estabelecidos na Tabela 3.
Tabela 3 — Tolerâncias das características geométricas das chapas de gesso para drywall
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As características físicas das chapas de gesso para drywall devem ser ensaiadas de acordo com
a ABNT NBR 14715-2 e atender aos limites estabelecidos na Tabela 4.
Tabela 4 — Limites para as características físicas e mecânicas das chapas de gesso para drywall
Limites
Características Espessura da chapa
mm
9,5 12,5 15,0
Mínima 6,5 8,0 10,0
Densidade
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O comportamento das chapas de gesso para drywall deve ser verificado em ensaios de desempenho de sistemas
de paredes, forros e revestimentos, conforme ABNT NBR 15758-1, 2 e 3.
7 Inspeção
O local de inspeção deve ser previamente acordado entre fornecedor e comprador, podendo ser no pátio da
fábrica ou no distribuidor ou na obra.
Todo lote de entrega deve ser dividido pelo fornecedor em lotes de fornecimento conforme indicado na Tabela 5,
expressa em unidades de chapas, de um mesmo tipo e bordas provenientes de uma mesma fábrica.
Lotes inferiores a 500 chapas não são normalmente objeto de inspeção, a não ser por acordo entre fornecedor
e consumidor.
Para valores de lotes acima de 35 000 chapas, estes devem obedecer à ABNT NBR 5426 para o nível especial de
inspeção da codificação S1.
501 a 1 200
1 201 a 3 200 C 5
3 201 a 10 000
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10 001 a 35 000
Todas as chapas devem ser submetidas às inspeções dos requisitos descritos em 5.1 e 5.2 (identificação
e aspecto respectivamente), rejeitando-se apenas as chapas que não atenderem.
Para a execução das inspeções dos requisitos descritos em 6.1 e 6.2 adota-se o plano de amostragem simples
normal, nível especial de inspeção S1, nível de qualidade aceitável (NQA) igual a 2,5 %, conforme Tabela 5.
7.2 Amostragem
Devem ser retiradas 15 chapas aleatoriamente do lote declarado pelo fornecedor, sendo cinco chapas como
corpos-de-prova e cinco como contra-prova – constituindo assim as amostras - e ainda cinco como testemunhas.
As amostras e as testemunhas devem ser identificadas de forma a permitir, inclusive, a rastreabilidade do lote de
produção.
Os requisitos de 5.1 e 5.2 devem ser satisfeitos para todo o lote. As chapas que não atenderem devem ser
segregadas e substituídas.
7.3.2 Os requisitos de 6.1 e 6.2 devem ser considerados satisfeitos em função dos números de aceitação (Ac)
e rejeição (Re), indicados na Tabela 6, obtidos nos resultados alcançados especificados na ABNT NBR 14715-2.
Verificação Ac Re
Dimensional 0 1
Espessura 0 1
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Densidade superficial 0 1
Resistência longitudinal 0 1
Resistência transversal 0 1
Dureza superficial 0 1
7.3.3 Na fabricação o produtor deve estabelecer uma documentação e manter um sistema de controle de
produção a fim de assegurar que os produtos colocados no mercado atendam aos requisitos estabelecidos nesta
Norma.
O sistema de controle de produção deve conter procedimentos que contemplem as inspeções periódicas, testes
e/ou condições que possibilitem ter acesso a resultados do controle da matéria-prima, do produto acabado
e de outros insumos.
Os resultados das inspeções, testes ou avaliações que requeiram ações devem ser registrados, bem como
o acompanhamento dessas ações.
O produtor deve dispor de procedimentos que especifiquem como produtos não conformes devem ser tratados.