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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14715-1
Primeira edição
07.04.2010

Válida a partir de
07.05.2010
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Chapas de gesso para drywall


Parte 1: Requisitos
Gypsum plasterboards for drywall
Part 1: Requirements

ICS 91.100; 91.100.10 ISBN 978-85-07-02016-5

Número de referência
ABNT NBR 14715-1:2010
7 páginas

© ABNT 2010
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Sumário Página

Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
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3 Termos e definições ......................................................................................................................................1


4 Classificação..................................................................................................................................................2
4.1 Tipos de chapas.............................................................................................................................................2
4.2 Tipos de bordas .............................................................................................................................................3
5 Requisitos ......................................................................................................................................................3
5.1 Identificação...................................................................................................................................................3
5.2 Aspecto...........................................................................................................................................................3
5.3 Unidade de compra .......................................................................................................................................3
6 Requisitos geométricos e mecânicos .........................................................................................................4
6.1 Características geométricas.........................................................................................................................4
6.2 Características físicas...................................................................................................................................4
6.3 Comportamento sob ação do fogo ..............................................................................................................5
7 Inspeção .........................................................................................................................................................5
7.1 Condições operacionais para a inspeção...................................................................................................5
7.1.1 Inspeção visual ..............................................................................................................................................6
7.1.2 Inspeção dimensional e dos requisitos mecânicos...................................................................................6
7.2 Amostragem...................................................................................................................................................6
7.3 Critérios para aceitação e rejeição ..............................................................................................................6

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 14715-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de
Estudo de Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywal (CE-02:103.45). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 05.11.2009 a 04.01.2010, com o número de Projeto 02:103.45-004/1.

Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 14715:2001.

A ABNT NBR 14715, sob o título geral “Chapas de gesso para drywall” tem previsão de conter as seguintes
partes:

 Parte 1: Requisitos;

 Parte 2: Métodos de ensaio.

O Escopo desta Parte da ABNT NBR 14715 em inglês é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 14715 specifies the requirements for the gypsum plasterboards for drywall intended to be
used for the execution of walling, ceiling and internal non structural cladding.

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Chapas de gesso para drywall


Parte 1: Requisitos

1 Escopo
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Esta Parte da ABNT NBR 14715 especifica os requisitos para as chapas de gesso para drywall destinadas à
execução de paredes, forros e revestimentos internos não estruturais.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

ABNT NBR 14715-2, Chapas de gesso para drywall – Parte 2: Métodos de ensaio

ABNT NBR 15758-1, Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos
executivos para montagem – Parte 1: Requisitos para sistemas usados como forros

ABNT NBR 15758-2, Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos
executivos para montagem – Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros

ABNT NBR 15758-3, Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos
executivos para montagem – Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos

3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 14715, aplicam-se os termos e definições dao ABNT NBR 15758
partes 1 a 3 e os seguintes.

3.1
chapas de gesso para drywall
chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água
e aditivos entre duas lâminas de cartão, onde uma é virada sobre as bordas longitudinais e colada sobre a outra

3.2
termos gerais

3.2.1
face da frente
face destinada a receber acabamento

3.2.2
face do verso
face oposta à da frente, apresentando a sobreposição dos cartões

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3.2.3
espessura
distância entre as duas faces, medida perpendicularmente a elas

3.2.4
largura
dimensão da chapa medida perpendicularmente às bordas longitudinais

3.2.5
comprimento
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dimensão da chapa medida paralelamente às bordas longitudinais

3.2.6
borda rebaixada
borda longitudinal conformada na fabricação, com rebaixo para facilitar o tratamento das juntas das chapas

3.2.7
borda quadrada
borda longitudinal conformada na fabricação, com ângulos retos e espessura igual à da chapa em toda a sua
extensão

3.2.8
esquadro
ângulo formado entre as arestas longitudinal e transversal da chapa que define sua forma retangular

4 Classificação

4.1 Tipos de chapas

Os tipos de chapas de gesso para drywall e sua aplicação estão estabelecidos na Tabela 1.

Tabela 1 — Tipos de chapas

Tipo de chapa Código Aplicação


Standard Paredes, revestimentos e forros em
ST
áreas secas a
Resistente à Paredes, revestimentos e forros
umidade RU em áreas sujeitas
intermitentemente à umidade
Resistente ao fogo Paredes, revestimentos e forros em
áreas secas, com chapas de
RF
características especiais de
resistência ao fogo
a Em caso de forros, a chapa standard pode ser utilizada em áreas úmidas, desde que previsto
em projeto.

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4.2 Tipos de bordas

Os tipos de bordas das chapas de gesso para drywall são os apresentados na Tabela 2.

Tabela 2 — Tipos de bordas das chapas

Tipo de borda Código Desenho


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Borda rebaixada BR

Borda quadrada BQ

5 Requisitos

5.1 Identificação

A identificação em cada chapa deve conter, de forma indelével, as seguintes informações:

 marca e/ou fabricante;

 identificação do lote de produção, permitindo a rastreabilidade;

 tipo de chapa;

 tipo de borda;

 espessura; e

 referência a esta Norma.

5.2 Aspecto

As chapas devem:

a) ser sólidas;

b) possuir faces planas sem ondulação aparente;

c) não apresentar manchas; e

d) evidenciar que o cartão esteja solidário ao gesso.

5.3 Unidade de compra

A unidade de compra é a chapa de determinado tipo, borda e determinadas dimensões

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6 Requisitos geométricos e mecânicos

6.1 Características geométricas

As características geométricas das chapas de gesso para drywall devem ser verificadas de acordo com
a ABNT NBR 14715-2 e atender aos limites estabelecidos na Tabela 3.

Tabela 3 — Tolerâncias das características geométricas das chapas de gesso para drywall
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Característica geométrica Tolerância Limite


9,5 mm -
Espessura 12,5 mm ± 0,5 mm -
15,0 mm -
Largura + 0 / - 4 mm Máximo de 1 200 mm
Comprimento + 0 / - 5 mm Máximo de 3 600 mm
Esquadro  2,5 mm -
Largura Mínimo - 40 mm
Máximo - 80 mm
Rebaixoa
Profundidade Mínimo - 0,6 mm
Máximo - 2,5 mm
a A borda rebaixada deve estar situada na face da frente da chapa e sua largura e profundidade devem ser
medidas de acordo com a ABNT NBR 14715-2

6.2 Características físicas

As características físicas das chapas de gesso para drywall devem ser ensaiadas de acordo com
a ABNT NBR 14715-2 e atender aos limites estabelecidos na Tabela 4.

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Tabela 4 — Limites para as características físicas e mecânicas das chapas de gesso para drywall

Limites
Características Espessura da chapa
mm
9,5 12,5 15,0
Mínima 6,5 8,0 10,0
Densidade
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superficial Máxima 8,5 12,0 14,0


de massa Variação máxima em relação
kg/m2 à média das amostras de um ± 0,5
lote
Resistência Longitudinala 400 550 650
mínima à
ruptura na
flexão Transversalb 160 210 250
N
Dureza superficial determinada pelo
diâmetro máximo da mossa 20
mm
Absorção máxima de água para chapa
resistente à umidade (RU) 5
%
a Amostra com a face da frente virada para baixo. Carga aplicada na face do verso.
b Amostra com a face da frente virada para cima. Carga aplicada na face da frente.

6.3 Comportamento sob ação do fogo

O comportamento das chapas de gesso para drywall deve ser verificado em ensaios de desempenho de sistemas
de paredes, forros e revestimentos, conforme ABNT NBR 15758-1, 2 e 3.

7 Inspeção

7.1 Condições operacionais para a inspeção

O local de inspeção deve ser previamente acordado entre fornecedor e comprador, podendo ser no pátio da
fábrica ou no distribuidor ou na obra.

Todo lote de entrega deve ser dividido pelo fornecedor em lotes de fornecimento conforme indicado na Tabela 5,
expressa em unidades de chapas, de um mesmo tipo e bordas provenientes de uma mesma fábrica.

Lotes inferiores a 500 chapas não são normalmente objeto de inspeção, a não ser por acordo entre fornecedor
e consumidor.

Para valores de lotes acima de 35 000 chapas, estes devem obedecer à ABNT NBR 5426 para o nível especial de
inspeção da codificação S1.

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Tabela 5 — Amostras em função do tamanho dos lotes

Tamanho do lote Nível de inspeção S1 Tamanho da amostra

501 a 1 200
1 201 a 3 200 C 5
3 201 a 10 000
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10 001 a 35 000

7.1.1 Inspeção visual

Todas as chapas devem ser submetidas às inspeções dos requisitos descritos em 5.1 e 5.2 (identificação
e aspecto respectivamente), rejeitando-se apenas as chapas que não atenderem.

7.1.2 Inspeção dimensional e dos requisitos mecânicos

Para a execução das inspeções dos requisitos descritos em 6.1 e 6.2 adota-se o plano de amostragem simples
normal, nível especial de inspeção S1, nível de qualidade aceitável (NQA) igual a 2,5 %, conforme Tabela 5.

7.2 Amostragem

Devem ser retiradas 15 chapas aleatoriamente do lote declarado pelo fornecedor, sendo cinco chapas como
corpos-de-prova e cinco como contra-prova – constituindo assim as amostras - e ainda cinco como testemunhas.

As testemunhas devem ficar sob a guarda do fabricante.

As amostras e as testemunhas devem ser identificadas de forma a permitir, inclusive, a rastreabilidade do lote de
produção.

7.3 Critérios para aceitação e rejeição

Os requisitos de 5.1 e 5.2 devem ser satisfeitos para todo o lote. As chapas que não atenderem devem ser
segregadas e substituídas.

7.3.2 Os requisitos de 6.1 e 6.2 devem ser considerados satisfeitos em função dos números de aceitação (Ac)
e rejeição (Re), indicados na Tabela 6, obtidos nos resultados alcançados especificados na ABNT NBR 14715-2.

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Tabela 6 — Critérios de aceitação e rejeição

Verificação Ac Re

Dimensional 0 1

Espessura 0 1
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Densidade superficial 0 1

Resistência longitudinal 0 1

Resistência transversal 0 1

Dureza superficial 0 1

Absorção máxima de água para


0 1
chapa resistente à umidade (RU)

7.3.3 Na fabricação o produtor deve estabelecer uma documentação e manter um sistema de controle de
produção a fim de assegurar que os produtos colocados no mercado atendam aos requisitos estabelecidos nesta
Norma.

O sistema de controle de produção deve conter procedimentos que contemplem as inspeções periódicas, testes
e/ou condições que possibilitem ter acesso a resultados do controle da matéria-prima, do produto acabado
e de outros insumos.

Os resultados das inspeções, testes ou avaliações que requeiram ações devem ser registrados, bem como
o acompanhamento dessas ações.

O produtor deve dispor de procedimentos que especifiquem como produtos não conformes devem ser tratados.

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