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MAR 1995 NBR 13300


Redes telefônicas internas em prédios

ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal
1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Terminologia

Origem: Projeto 03:046.05-001/1993


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:046.05 - Comissão de Estudo de Redes Telefônicas Internas de
Edificações
NBR 13300 - Internal Telephone Network in Buildings - Terminology
Copyright © 1995, Descriptor: Internal telephone network
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 02.05.1995
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Rede telefônica interna 4 páginas
Todos os direitos reserva-
dos

1 Objetivo 2.1.4 Caixa de distribuição geral

1.1 Esta Norma relaciona e define os termos que devem Caixa principal do prédio que termina e interliga os cabos
ser utilizados nas atividades de projeto e execução de re- de rede telefônica externa e o(s) cabo(s) da rede telefônica
des telefônicas internas, compreendendo a parte das tu- interna do prédio, e que se destina à instalação de dispo-
bulações e da rede de cabos e fios telefônicos. sitivos de supervisão e/ou proteção da concessionária.

1.2 Esta Norma se aplica às redes internas constituídas 2.1.5 Caixa de distribuição geral secundária
por cabos e/ou fios telefônicos do tipo metálico.
Caixa destinada à interligação do(s) cabo(s) da rede in-
terna do prédio com o cabo proveniente da caixa de dis-
2 Definições
tribuição geral ou sala de distribuidor geral.
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições Nota: Prevista em projetos de edificações constituídas por vários
de 2.1 e 2.2. blocos.

2.1 Tubulação telefônica 2.1.6 Caixa de passagem

2.1.1 Caixa Caixa destinada à passagem de cabos ou fios telefônicos.

Parte da tubulação telefônica destinada à passagem de 2.1.7 Caixa de piso


cabos e/ou fios telefônicos e à instalação de blocos ter-
minais. Caixa embutida no piso, destinada à passagem de cabos
e/ou fios telefônicos.
2.1.2 Caixa para aterramento
2.1.8 Caixa subterrânea

Caixa construída ou instalada sob a superfície do solo Caixa construída ou instalada sob a superfície do solo,
onde termina a tubulação para o aterramento, destinada destinada à passagem e/ou às emendas de cabos e/ou à
a dar acesso ao conjunto haste-conector-condutor. passagem de fios telefônicos.
2.1.3 Caixa de distribuição 2.1.9 Caixa subterrânea de entrada

Caixa destinada à instalação de blocos terminais para a Caixa construída ou instalada sob a superfície do solo,
conexão de fios telefônicos internos. destinada à passagem e/ou à emenda do cabo telefônico
de entrada.
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2.1.10 Caixa para tomada telefônica alta 2.1.23 Olhal

Caixa destinada à instalação de tomada telefônica a Ferragem utilizada para rede telefônica aérea, destinada
130 cm/150 cm do piso. à terminação de cordoalha para cabo em fachadas ou
outras estruturas.
2.1.11 Caixa para tomada telefônica baixa
2.1.24 Poço de elevação
Caixa destinada à instalação de tomada telefônica a
30 cm do piso. Tipo de prumada constituída por cubículos e aberturas
nas lajes, destinado à passagem de cabos telefônicos.
2.1.12 Caixa para tomada telefônica no piso
2.1.25 Ponto telefônico
Caixa embutida no piso, destinada à instalação de toma-
da(s) telefônica(s). Local correspondente à previsão de demanda de um te-
lefone principal ou qualquer outro serviço de telecomuni-
2.1.13 Canaleta aparente cações que utilize pares físicos, dentro de um edifício.
Conduto rígido instalado sobre paredes, rodapés e piso, 2.1.26 Ponto de terminação de rede (PTR)
destinado à passagem de cabos ou fios telefônicos.
Ponto de conexão física à rede telefônica pública, que se
2.1.14 Canaleta de piso localiza na propriedade imóvel do assinante e que atende
às especificações técnicas necessárias para permitir, por
Conduto rígido embutido no piso, destinado à passagem
seu intermédio, o acesso individual ao serviço telefônico
de fios e/ou cabos telefônicos.
público.
2.1.15 Canalização subterrânea ou duto
2.1.27 Prancha
Tubulação subterrânea destinada à passagem de cabos
Prancha de material isolante, instalada em cubículos de
ou fios telefônicos.
poço de elevação e em salas de distribuidor geral, destina-
2.1.16 Condutor de aterramento
da à fixação de cabos, blocos terminais, ferragens e dis-
positivos de supervisão e/ou proteção da concessionária.
Condutor isolado que interliga a caixa de distribuição ge-
ral, ou sala de distribuidor geral, ao eletrodo de aterra- 2.1.28 Prumada ou prumada telefônica
mento em um prédio.
Conjunto de tubulações, caixas ou cubículos instalados
2.1.17 Cubículo de poço de elevação em uma mesma vertical.

Recinto localizado em área comum do prédio, que dá 2.1.29 Prumada dirigida


acesso à prumada do tipo poço de elevação.
Tipo de prumada telefônica constituída por caixas e tu-
2.1.18 Dispositivo de terminação de rede bulações com dimensões iguais para todos os andares
do prédio.
Parte da rede telefônica pública com função de proteção
e supervisão, instalada no ponto de terminação de rede. 2.1.30 Rede telefônica interna

2.1.19 Ferragens para o distribuidor geral Conjunto de meios físicos (cabos, fios, blocos terminais e
outros) necessários à instalação/ligação de equipamen-
Ferragens destinadas à instalação de blocos terminais tos terminais de telecomunicações no interior de um
em uma caixa de distribuição geral ou sala de distribuidor prédio à rede telefônica pública.
geral de um prédio.
Notas: a) Também denominada rede interna.
Nota: São ferragens específicas para cada tipo de bloco terminal.
b) A rede telefônica interna de um prédio abrange também
2.1.20 Ferragem de poço de elevação os meios físicos necessários à instalação dos blocos,
cabos, fios telefônicos e outros: tubulações, caixas,
Ferragens instaladas nos cubículos de poço de eleva- poços de elevação e salas de distribuidor geral.
ção, destinadas à fixação de cabos telefônicos.
2.1.31 Sala de distribuidor geral
2.1.21 Eletrodo de aterramento
Recinto específico, apropriado e de uso exclusivo para a
Condutor ou conjunto de condutores enterrados no solo prestação de serviços de telecomunicações, no qual são
e eletricamente ligados a terra, para fazer um aterramento. terminados e interligados cabos telefônicos da rede
externa e da rede interna do prédio, também destinado à
2.1.22 Haste de aterramento instalação de dispositivos de supervisão e/ou proteção
da concessionária.
Eletrodo de aterramento constituído por uma haste rígida
cravada no solo. Nota: Também denominado sala de DG.
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2.1.32 Sistema de distribuição em piso 2.2.5 Cabo de entrada

Conjunto de tubulações secundárias e/ou canaletas e Cabo telefônico que interliga a rede pública à caixa de
caixas de piso interligadas entre si e a caixa de distribui- distribuição geral ou sala de distribuidor geral do prédio.
ção e/ou passagem.
2.2.6 Cabo telefônico
2.1.33 Tubulação para aterramento
Meio de transmissão que tem por finalidade permitir a
Tubulação destinada à instalação do condutor de aterra- operação de vários circuitos de telecomunicações.
mento da caixa de distribuição geral ou sala de distribuidor
geral.
2.2.7 Central privada de comutação telefônica - CPCT

2.1.34 Tubulação de entrada


Estação comutadora para uso particular, interligada ou
Tubulação destinada à instalação do cabo telefônico da não, através de linhas-tronco, a uma estação pública, que
rede pública no prédio. permite a seus ramais o acesso às redes de telecomunica-
ções (internas e/ou externas), através de comutação auto-
2.1.35 Tubulação de entrada aérea mática ou manual.

Tubulação destinada à instalação do cabo telefônico 2.2.8 Concessionária


aéreo da rede pública no prédio, que se inicia no poste
de acesso ou na fachada do imóvel, e termina na caixa Prestadora de serviços públicos sujeitos ao regime de
de distribuição geral ou sala de distribuidor geral. concessão.

2.1.36 Tubulação de entrada subterrânea 2.2.9 Conector mecânico

Tubulação destinada à instalação, no prédio, de cabo te- Elemento utilizado para emendar condutores de cabos
lefônico subterrâneo da rede pública, que se inicia na telefônicos, dando continuidade elétrica a eles.
caixa subterrânea de entrada e termina na caixa de dis-
tribuição geral ou sala de distribuidor geral. 2.2.10 Chicote de cabos

2.1.37 Tubulação primária Reunião de dois ou mais cabos amarrados entre si.
Tubulação destinada à instalação dos cabos telefônicos
2.2.11 Distribuição
internos do prédio.
Determinação ordenada da terminação ou conexão dos
2.1.38 Tubulação secundária
pares de um cabo telefônico.
Tubulação destinada à instalação da fiação telefônica in-
terna do prédio. 2.2.12 Distribuidor geral de um prédio

2.1.39 Tubulação telefônica Distribuidor onde são terminados, ou interligados, os ca-


bos da rede externa e os cabos da rede interna do edifício.
Conjunto de caixas, tubulações, poço de elevação, cubí-
culos e sala de distribuição geral de um prédio. Nota: Também denominado DG do prédio.

2.2 Cabeação/fiação telefônica 2.2.13 Emenda de cabos

2.2.1 Anel-guia Conexão entre as extremidades de condutores de dois


ou mais cabos.
Peça utilizada em caixas telefônicas internas, destinada
a orientar a passagem e arrumação da fiação telefônica. 2.2.14 Emenda com derivação

2.2.2 Braçadeira para cabo Conexão em que um par de um cabo é ligado a outros
pares de outros cabos.
Ferragem utilizada em caixas telefônicas internas, desti-
nada à fixação de um ou mais cabos.
2.2.15 Emenda direta
2.2.3 Cabo interno
Conexão em que um par de um cabo é ligado a outro par
Cabo telefônico pertencente à rede telefônica instalada de outro cabo.
internamente em um prédio.
2.2.16 Equipamento terminal
2.2.4 Cabo coaxial
Todo equipamento a ser instalado em uma linha telefô-
Cabo formado por pares/tubos coaxiais e eventualmente nica, na extremidade oposta àquela da central telefônica,
por pares simétricos e quadras intersticiais, destinado à com a finalidade de estabelecer uma comunicação, aten-
transmissão de sinais de voz, vídeo ou dados, multiplexa- dendo aos requisitos de sinalização e transmissão esta-
dos ou não. belecidos em documentos normativos específicos.
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2.2.17 Extensão telefônica 2.2.25 Pontos telefônicos acumulados

Linha à qual é ligado um terminal telefônico conectado


Somatória de pontos telefônicos previstos em um pré-
em paralelo ao par que serve o telefone principal.
dio, que se acumulam em uma determinada caixa de dis-
2.2.18 Forma de cabo tribuição, caixa de distribuição geral ou sala de distribui-
dor geral.
Distribuição e conexão de condutores de um cabo tele-
fônico em bloco(s) terminal(is). 2.2.26 Rede interna dirigida

2.2.19 Jampeamento
Rede interna constituída por vários cabos telefônicos insta-
Conexão feita através de fio entre dois blocos terminais lados em uma única tubulação primária, diretamente da
distintos. caixa de distribuição geral, ou sala de distribuidor geral
do prédio, até as caixas de distribuição em andares prede-
2.2.20 Linha direta terminados.

Linha telefônica conectada a uma central telefônica pú-


2.2.27 Rede interna primária
blica, que pode ser residencial ou não.

2.2.21 Linha privativa Rede telefônica principal do prédio, constituída por cabos
instalados na caixa de distribuição geral, ou sala de dis-
Linha constituída por um ou mais pares de fios, que in- tribuidor geral, até as caixas de distribuição e/ou poços
terliga dois pontos distintos e não é conectada aos equi- de elevação.
pamentos de comutação das centrais telefônicas públicas.

Nota: Também denominada LP. 2.2.28 Rede interna secundária

2.2.22 Par em paralelo Rede de fios telefônicos internos e/ou cabos internos ins-
talados desde os blocos terminais internos até as toma-
Par de um cabo telefônico ligado simultaneamente a ou- das telefônicas e/ou equipamentos terminais.
tros pares de outros cabos em uma emenda.

2.2.23 Par telefônico Nota: Também denominada fiação telefônica.

Conjunto formado por dois condutores pertencentes a 2.2.29 Rede telefônica externa
um mesmo circuito.

2.2.24 Pares terminados Conjunto de cabos telefônicos, inclusive cabos de entrada


em prédios, fios de distribuição externa, equipamentos e
Pares de um cabo telefônico efetivamente ligados a um acessórios externos às estações telefônicas (excetuando-
bloco terminal interno, em uma caixa de distribuição, caixa se equipamentos terminais), destinado a interligar
de distribuição geral ou sala de distribuidor geral de um equipamentos terminais às estações, bem como estas
prédio. entre si.

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