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Arquivo de impressão gerado em 14/12/2017 12:34:41 de uso exclusivo de LUZIANIA BISPO DE CAMARGO JB POSTES EIRELE ME [13.298.

832/0001-88]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 8451-6
Primeira edição
[13.298.832/0001-88]

22.01.2013

Válida a partir de
22.02.2013

Postes de concreto armado e protendido para


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redes de distribuição e de transmissão de


energia elétrica
Parte 6: Postes de concreto armado e protendido
para linhas de transmissão e subestações de
energia elétrica – Requisitos, padronização e
ensaios
Reinforced and prestressed concrete pole for electric power distribution
and transmission lines
Part 6: Reinforced and prestressed concrete poles for transmission lines
and substation – Requirements, standardization
and tests

ICS 29.240.01; 91.100.30 ISBN 978-85-07-03991-4

Número de referência
ABNT NBR 8451-6:2013
35 páginas

© ABNT 2013
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ABNT NBR 8451-6:2013

Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
[13.298.832/0001-88]

2 Referências normativas .....................................................................................................1


3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................3
4.1 Identificação .......................................................................................................................3
4.1.1 Identificação feita diretamente no concreto ....................................................................3
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4.1.2 Identificação por placa metálica .......................................................................................4


4.2 Acabamento ........................................................................................................................4
4.3 Manuseio, armazenamento e transporte ..........................................................................4
4.4 Furação ...............................................................................................................................5
4.5 Características e tolerâncias.............................................................................................5
4.6 Comprimento de engastamento .......................................................................................5
4.7 Dimensionamento das seções do poste ..........................................................................6
4.8 Vida útil de projeto .............................................................................................................6
4.9 Aterramento ........................................................................................................................6
4.10 Emenda de postes..............................................................................................................6
4.10.1 Generalidades.....................................................................................................................6
4.10.2 Tipos de emendas de postes ............................................................................................7
4.11 Dispositivos de escalada ..................................................................................................7
5 Requisitos específicos ......................................................................................................7
5.1 Fabricação ..........................................................................................................................7
5.2 Controle de qualidade do produto ....................................................................................7
5.3 Durabilidade........................................................................................................................7
5.4 Absorção de água ..............................................................................................................8
5.5 Elasticidade ........................................................................................................................8
5.5.1 Generalidades.....................................................................................................................8
5.5.2 Flechas ................................................................................................................................8
5.5.3 Flecha residual ...................................................................................................................8
5.5.4 Fissura.................................................................................................................................9
5.6 Retilineidade do poste .......................................................................................................9
5.7 Carga de ruptura (Cr) .........................................................................................................9
5.8 Armadura ............................................................................................................................9
5.8.1 Cobrimento ........................................................................................................................9
5.8.2 Espaçamento e emendas ..................................................................................................9
5.9 Cura ...................................................................................................................................10
5.10 Liberação para manuseio e transporte ..........................................................................10
5.11 Manuseio ...........................................................................................................................10
6 Inspeção ............................................................................................................................10
6.1 Generalidades...................................................................................................................10
6.2 Verificação do controle da qualidade .............................................................................10
6.3 Inspeção geral ..................................................................................................................10

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ABNT NBR 8451-6:2013

6.4 Ensaios..............................................................................................................................10
6.4.1 Elasticidade .....................................................................................................................10
6.4.2 Carga no estado-limite último (ruptura) .........................................................................10
[13.298.832/0001-88]

6.4.3 Cobrimento e espaçamento da armadura......................................................................11


6.4.4 Absorção de água ............................................................................................................11
6.5 Condições de inspeção ..................................................................................................11
6.6 Planos de amostragem para a inspeção geral e para o ensaio de elasticidade ........11
6.6.1 Tamanho da amostra .......................................................................................................11
6.6.2 Especificação do Nível de Qualidade Aceitável (NQA) ................................................11
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6.7 Planos de amostragem para os ensaios de resistência à ruptura, cobrimento


e afastamento da armadura e absorção de água ..........................................................15
6.8 Inspeção por atributos .....................................................................................................15
7 Aceitação e rejeição .........................................................................................................15
Bibliografia .........................................................................................................................................35
Anexos
Anexo A (informativo) Ensaios complementares (de protótipos em campo) para postes de linha
de transmissão e subestação .........................................................................................16
A.1 Procedimento para carregamento dos protótipos ........................................................16
A.2 Equipamentos de medição ..............................................................................................17
A.3 Aceitação e rejeição (referente ao ensaio complementar de carregamento) .............17
Anexo B (normativo) Acessórios de concreto .................................................................................18
B.1 Identificação .....................................................................................................................18
B.2 Acabamento ......................................................................................................................18
B.3 Furação .............................................................................................................................19
B.4 Tolerâncias ........................................................................................................................19
B.5 Vida útil de projeto ...........................................................................................................19
B.6 Fabricação ........................................................................................................................19
B.6.1 Materiais para fabricação dos acessórios .....................................................................19
B.6.2 Controle de qualidade do produto ..................................................................................19
B.7 Durabilidade.....................................................................................................................20
B.8 Absorção de água ...........................................................................................................20
B.9 Fissuras – Ensaios de elasticidade ................................................................................20
B.10 Elasticidade .....................................................................................................................20
B.11 Cobrimento .......................................................................................................................21
B.12 Cura ...................................................................................................................................21
B.12.1 Cura com água .................................................................................................................21
B.12.2 Cura térmica .....................................................................................................................21
B.12.3 Cura química.....................................................................................................................22
B.13 Inspeção ............................................................................................................................22
B.13.1 Generalidades...................................................................................................................22
B.13.2 Verificação do controle da qualidade .............................................................................22
B.13.3 Inspeção geral ..................................................................................................................22
B.13.4 Ensaios..............................................................................................................................23

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ABNT NBR 8451-6:2013

B.13.4.1 Generalidades...................................................................................................................23
B.13.4.2 Elasticidade ......................................................................................................................23
B.13.4.3 Carga de ruptura ..............................................................................................................23
[13.298.832/0001-88]

B.13.4.4 Cobrimento da armadura.................................................................................................23


B.13.4.5 Absorção de água ............................................................................................................23
B.14 Planos de amostragem para a inspeção geral e para o ensaio de elasticidade ........23
B.15 Condições de inspeção ...................................................................................................23
B.16 Aceitação e rejeição .........................................................................................................23
Anexo C (informativo) Características dos postes de concreto .....................................................24
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Anexo D (informativo) Postes de concreto – Manuseio, armazenagem e transporte de postes de


concreto armado e protendido .......................................................................................31
D.1 Objetivo .............................................................................................................................31
D.2 Equipamentos...................................................................................................................31
D.2.1 Cinta polimérica para elevação de carga .......................................................................31
D.2.2 Garras pantográficas .......................................................................................................32
D.2.3 Balancins ..........................................................................................................................32
D.2.4 Alavancas ..........................................................................................................................32
D.3 Procedimentos de transporte ........................................................................................33
D.4 Segurança no transporte ................................................................................................33
D.5 Procedimentos de estocagem ........................................................................................34
D.5.1 Terreno ..............................................................................................................................34
D.5.2 Área disponível.................................................................................................................34
D.5.3 Formato .............................................................................................................................34
Figuras
Figura C.1 — Poste tipo R (seção circular) .....................................................................................25
Figura C.2 — Poste tipo A (seção retangular) ................................................................................27
Figura C.3 — Poste tipo B (duplo T) ................................................................................................30
Figura D.1 — Cinta polimérica para elevação de carga .................................................................31
Figura D.2 — Exemplos de garras pantográficas ...........................................................................32
Figura D.3 — Exemplo de balancim .................................................................................................32
Figura D.4 — Exemplo de alavanca .................................................................................................32
Figura D.5 — Exemplo de disposição para transporte ..................................................................33
Figura D.6 — Exemplo de disposição para transporte ..................................................................34
Figura D.7 — Bases e topos alinhados ..........................................................................................34
Tabelas
Tabela 1 – Critério de aceitação para ensaio de inspeção geral...................................................12
Tabela 2 – Critério de aceitação para ensaio de elasticidade .......................................................13
Tabela 3 – Grau de defeito para inspeção geral .............................................................................14
Tabela 4 – Grau de defeito para ensaio de elasticidade ................................................................14
Tabela C.1 — Poste tipo R (seção circular) .....................................................................................24
Tabela C.2 — Poste tipo A (seção retangular) ................................................................................26
Tabela C.3 — Postes tipo B (duplo T) ..............................................................................................28
Tabela C.4 — Postes tipo B especiais (duplo T) .............................................................................29

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ABNT NBR 8451-6:2013

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


[13.298.832/0001-88]

Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 8451-6 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados, pela
Comissão de Estudo de Postes e Cruzetas (CE-18:600.08). O seu 1º Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 03, de 28.03.2012 a 28.05.2012, com o número de Projeto 18:600.08-
001/6. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 25.07.2012
a 23.08.2012, com o número de 2º Projeto 18:600.08-001/6.

A ABNT NBR 8451-6, em conjunto com as ABNT NBR 8451-1, ABNT NBR 8451-2, ABNT NBR 8451-3,
ABNT NBR 8451-4, ABNT NBR 8451-5 cancela e substitui a ABNT NBR 8451:1998.

A ABNT NBR 8451, sob o título geral “Postes de concreto armado e protendido para redes
de distribuição e de transmissão de energia elétrica”, tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Requisitos;

— Parte 2: Padronização de postes para redes de distribuição de energia elétrica;

— Parte 3: Ensaios mecânicos e inspeção;

— Parte 4: Determinação da absorção de água;

— Parte 5: Postes de concreto para entrada de serviço até 1 kV;

— Parte 6: Postes de concreto armado e protendido para linhas de transmissão e subestações


de energia elétrica – Requisitos, padronização e ensaios complementares.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 8451 establishes the requirements for the manufacture, standardization,
testing, receipt, handling, storage and transportation of concrete reinforced and prestressed poles,
with circular, square, rectangular or double T section, for supporting overhead urban and rural
transmission lines and substation of electricity.

The requirements in this part are applicable to reinforced or prestressed concrete poles
(partial prestressing with the mandatory use of passive reinforcement).

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 8451-6:2013

Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de


transmissão de energia elétrica
Parte 6: Postes de concreto armado e protendido para linhas de
[13.298.832/0001-88]

transmissão e subestações de energia elétrica – Requisitos, padronização


e ensaios

1 Escopo
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Esta Parte da ABNT NBR 8451 estabelece os requisitos para a fabricação, padronização, ensaios,
recebimento, manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto armado e protendido,
de seção circular, quadrada, retangular ou duplo T, destinados ao suporte de redes aéreas
de transmissão e subestações de energia elétrica.

Os requisitos estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 8451 são aplicáveis a postes de concreto
armado ou protendido (protensão parcial com a utilização obrigatória de armadura passiva).

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação destes documentos.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

ABNT NBR 5427, Guia para utilização da norma ABNT NBR 5426 – Planos de amostragem
e procedimentos na inspeção por atributos

ABNT NBR 5732, Cimento Portland comum

ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resistência inicial

ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto-forno

ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolânico

ABNT NBR 5737, Cimentos Portland resistentes a sulfatos

ABNT NBR 6118:2007, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 6323, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido – Especificação

ABNT NBR 7211, Agregados para concreto – Especificação

ABNT NBR 7480, Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado – Especificação

ABNT NBR 7481, Tela de aço soldada – Armadura para concreto – Especificação

ABNT NBR 7482, Fios de aço para estruturas de concreto protendido – Especificação

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ABNT NBR 8451-6:2013

ABNT NBR 7483, Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido – Especificação

ABNT NBR 8451-1:2011, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição
e de transmissão de energia elétrica – Parte 1: Requisitos
[13.298.832/0001-88]

ABNT NBR 8451-3:2011, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição
e de transmissão de energia elétrica – Parte 3: Ensaios mecânicos e inspeção

ABNT NBR 8451-4, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão
de energia elétrica – Parte 4: Determinação da absorção de água

ABNT NBR 9062:2006, Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado


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ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto – Especificação

ABNT NBR 12655:2006, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento –


Procedimento

ABNT NBR 12989, Cimento Portland branco – Especificação

ABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto – Parte 1: Requisitos

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 8451-1
e os seguintes.

3.1
carga no estado-limite de utilização
valor do carregamento resultante que o elemento estrutural deve suportar continuamente
sem apresentar qualquer defeito ou alteração, nem fissuras e flechas superiores às especificadas

3.2
carga no estado-limite de utilização no regime elástico
carregamento correspondente a 140 % da carga no estado-limite de utilização sem atingir o limite
elástico de armadura, garantindo-se, após a retirada das cargas, a integridade da peça e o fechamento
das fissuras
NOTA A flecha residual é inferior ou igual ao valor máximo especificado.

3.3
carga no estado-limite último mantido no regime plástico para ensaio de protótipo
carregamento correspondente a 180 % da carga no estado-limite de utilização que a peça deve
suportar por um tempo de 10 min
NOTA Nesta situação o poste está comprometido (inutilizável).

3.4
carga no estado-limite último (ruptura)
carregamento que provoca o colapso do poste, por ter ultrapassado o limite plástico da armadura
ou por esmagamento do concreto

3.5
parafuso tipo degrau
parafuso fixado ao poste com o objetivo de permitir sua escalada

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ABNT NBR 8451-6:2013

4 Requisitos gerais
4.1 Identificação
[13.298.832/0001-88]

A identificação dos postes deve ser feita conforme indicado em 4.1.1 ou 4.1.2.

4.1.1 Identificação feita diretamente no concreto

A identificação feita diretamente no concreto deve atender aos seguintes requisitos:

a) as dimensões dos caracteres devem ser de 50 mm a 60 mm e gravadas em baixo relevo, com


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profundidade entre 3 mm e 5 mm, de forma legível e indelével antes do endurecimento do concreto,


no sentido da base para o topo, conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Figura A.1;

b) a identificação deve conter a seguinte sequência:

— traço de referência a uma distância de (4 000 ± 50) mm da base;

— para os casos de classe de agressividade ambiental III ou IV (ver ABNT NBR 8451-1:2011,
5.1.1-e)), a nomenclatura deve obedecer à seguinte orientação:

— CAA III: para classe de agressividade ambiental III;

— CAA IV: para classe de agressividade ambiental IV;

— A letra “P” caso o poste seja de concreto protendido;

— comprimento nominal, em metros (m);

— carga nominal (da face B, se o poste for duplo T), em decanewton (daN);

— nome ou marca comercial do fabricante;

— data (dia, mês e ano) de fabricação: dd/mm/aa;

— número de série sequencial por tipo de poste, reiniciando a cada ano;

— sinal demarcatório indicando a posição do centro de gravidade. O sinal demarcatório


deve ser composto de dois traços de no mínimo 30 mm de comprimento cada, marcados
das bordas do poste para o centro ou composto de um “X” inscrito em um círculo com 40 mm
de diâmetro, conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Figura A.1;

NOTA Não é necessária à indicação das unidades de medida.

c) a identificação do número de série e de classe de agressividade ambiental, quando exigida,


deve iniciar após o traço de referência (4 000 ± 50) mm. As demais identificações devem iniciar
a (5 000 ± 50) mm e ter no máximo 2 000 mm de comprimento, todas alinhadas paralelamente
ao eixo do poste;

d) a identificação para o poste duplo T deve ficar na face lisa para os postes circulares estes podem
ter a identificação tanto alinhada como defasada em 90°, conforme ABNT NBR 8451-1:2011,
Figura A.1, sendo e o comprimento de engastamento, expresso em metros (m).

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ABNT NBR 8451-6:2013

4.1.2 Identificação por placa metálica

4.1.2.1 Generalidades
[13.298.832/0001-88]

Neste caso, a placa deve conter todas as informações da ABNT NBR 8451-1:2011, Figuras A.2 e A.3.

A referência da placa de identificação deve ser a aresta inferior paralela e distante (5 000 ± 50) mm
da base.

A posição do centro de gravidade também pode ser indicada por meio de placa metálica.
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4.1.2.2 Modelo da placa

Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Figura A.2.

4.1.2.3 Descrição dos espaços da placa

Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Figura A.2.

4.1.2.4 Gravação

A gravação nos espaços 1 a 5, conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Figura A.2, deve ser feita em baixo
relevo, em uma profundidade nunca inferior a 0,5 mm.

4.2 Acabamento

Os postes devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, sem apresentar ninhos
de concretagem, armadura aparente, fendas ou fraturas (exceto pequenas fissuras capilares, não
orientadas segundo o comprimento do poste, inerentes ao próprio material), não sendo permitidas
pintura (exceto aquelas para identificar a condição de liberação das peças) nem cobertura superficial
com o objetivo de cobrir defeitos.

4.3 Manuseio, armazenamento e transporte

O manuseio, armazenamento e transporte devem seguir no mínimo as recomendações da


ABNT NBR 8451-1:2011, Anexo B, e as seguintes:

a) atender à legislação vigente do local da produção e entrega do poste, tomando todas as medidas
de segurança e recomendações para o transporte;

b) distribuir as peças de tal forma que não sofram avarias no transporte e, se necessário, amarrá-las
de modo que as cordas ou cabos de aço não cortem ou quebrem as peças;

c) carregar e descarregar as peças de modo adequado a fim de não danificá-las.

Devido a eventuais dificuldades de transporte rodoviário de estruturas com comprimentos acima


de 29 m, estas podem ser fabricadas em dois, três ou mais elementos para execução de emendas
do elemento estrutural.

NOTA Sugere-se adotar o estabelecido na ABNT NBR 9062:2006,10.3.

4 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados


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ABNT NBR 8451-6:2013

4.4 Furação

Os furos destinados à fixação de ferragens, equipamentos e passagem de cabos devem ser cilíndricos
ou oblongos, permitindo-se o arremate na saída dos furos para garantir a obtenção de uma superfície
[13.298.832/0001-88]

tal que não dificulte a colocação do equipamento ou cabo. Devem ser submetidos a aprovação
do comprador e atender ainda às seguintes exigências:

a) nenhuma parte da armadura pode ser aparente nos furos;

b) os furos para fixação do equipamento devem ter eixo perpendicular ao eixo do poste;
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c) os furos devem ser totalmente desobstruídos;

d) o diâmetro dos furos para parafusos não pode exceder o diâmetro dos parafusos em mais
do que 3 mm.

4.5 Características e tolerâncias

As características dos postes de concreto são as indicadas no Anexo C.

Em relação aos valores indicados, admitem-se as seguintes tolerâncias, que não são cumulativas:

a) comprimento da peça: ± 50 mm;

b) dimensões transversais: ± 2 % do valor, com limite de ± 10 mm;

c) diâmetro dos furos: + 2 mm ou – 1 mm;

d) posição entre-eixos dos furos: ± 2 mm;

e) espessura: + 10 mm ou – 5 mm.

4.6 Comprimento de engastamento

É recomendável a execução de projeto específico para as fundações, pelo qual fica definido
o comprimento de engastamento do poste. No caso de não haver definição do comprimento
de engastamento do poste pelo comprador, são adotados os seguintes valores:

a) para L ≤ 24,0 m: e = 0,1 × L + 0,60;

b) para 24,0 m < L ≤ 34,0 m: e = 3,0 m;

c) para L > 34,0 m: e = 0,1 × L – 0,40.

onde:

e o comprimento de engastamento, expresso em metros (m);

L o comprimento do poste, expresso em metros (m).

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ABNT NBR 8451-6:2013

A profundidade mínima de engastamento deve atender ao estabelecido na ABNT NBR 9062:2006,


6.2.3, com:

Leng ≥ 2,0 × h
[13.298.832/0001-88]

onde

Leng é a profundidade mínima de engastamento, expresso em metros (m);

h a maior dimensão da seção do engastamento, que pode ser reduzido para 80 %


deste valor, se as superfícies de contato poste/fundação tiverem rugosidade, expresso
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em metros (m).

4.7 Dimensionamento das seções do poste

Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender ao diagrama de momentos fletores devido
à carga no estado-limite de utilização em cada direção, considerada além das cargas de içamento
e manuseio.

4.8 Vida útil de projeto

Os postes e acessórios fabricados conforme esta Norma devem atender ao disposto


na ABNT NBR 6118:2007, 6.2.

4.9 Aterramento

Os postes de concreto devem prever um sistema de aterramento ao solo de todos os acessórios


metálicos (escadas e ferragens).

Quando as especificações do comprador não contiverem detalhes relativos ao aterramento, estes


devem ser estabelecidos pelo fornecedor, quando da execução do projeto dos postes, que deve ser
aprovado entre as partes, e atender a um dos requisitos a seguir:

a) dispor de eletroduto embutido no concreto;

b) dispor de furos nas seções próximas ao topo e ao nível de engastamento, para entrada e saída
do cabo;

c) dispor de sistema de porcas de aço galvanizado, soldadas e interligadas por uma barra de aço
contínua, excluindo-se os postes para subestação, cujo aterramento deve ser externo, desde que
com fixação adequada.

No caso de aplicação de postes com emendas, deve ser garantida a continuidade elétrica
do aterramento entre as seções.

4.10 Emenda de postes

4.10.1 Generalidades

No caso de haver necessidade de emendas em postes, os seguintes tipos podem ser adotados,
desde que o seu comportamento seja verificado por meio de cálculo e/ou comprovado por testes
de carga, tanto no regime elástico quanto no de ruptura, e que não comprometa a sua vida útil,
respeitando-se a amostragem prevista nesta Norma.

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ABNT NBR 8451-6:2013

4.10.2 Tipos de emendas de postes

A emenda de postes, quando necessária, deve ser feita em seções cujo nível de solicitação seja mais
favorável. Caso a emenda seja executada em seções em que o momento fletor ou o esforço cortante
[13.298.832/0001-88]

seja máximo, sua eficiência deve ser comprovada por meio de ensaio. Os seguintes tipos de emendas
podem ser aceitos:

a) emenda por flange metálico aparafusado;

b) emenda por encaixe;


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c) emenda por traspasse;

d) emenda por soldagem.

4.11 Dispositivos de escalada

Os postes devem prever um sistema que permita o acesso ao seu topo, com parafusos tipo-degrau,
fixados ao poste e afastados no máximo a cada 500 mm, ou escadas fixadas por braçadeiras ou ainda
parafusos passantes.

O primeiro degrau deve estar a uma altura de aproximadamente 6 m do solo e, o último, a uma
distância máxima aproximada de 1 m do topo.

O sistema que utiliza um furo na alma do poste duplo T (furo para escalada) só pode ser usado
até a seção B-6 (mínima para receber o furo com 150 mm de largura). Para as seções acima deste
nível, o sistema deve ser complementado com parafusos tipo degrau.

Os dispositivos de escalada, quando fabricados em aço-carbono (parafusos tipo degrau, cintas


e pedarolas) galvanizados à quente, devem atender à ABNT NBR 6323.

5 Requisitos específicos
5.1 Fabricação

Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Seção 5.

5.2 Controle de qualidade do produto

Todo o processo produtivo deve ser controlado, a fim de garantir a qualidade final do produto.

O produto final deve atender aos requisitos apresentados na Seção 6, evidenciados em documentos
específicos.

No caso de poste de concreto protendido, os fios e cordoalhas para protensão devem estar
livres de óleo, fissuras e corrosão aparente, aceitando-se oxidação superficial (ABNT NBR 7482
e ABNT NBR 7483) e não sendo admitido qualquer tipo de solda.

5.3 Durabilidade

Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 5.2.

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ABNT NBR 8451-6:2013

5.4 Absorção de água

Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 5.3.


[13.298.832/0001-88]

5.5 Elasticidade

5.5.1 Generalidades

No caso de não terem sido fornecidas indicações específicas, aplica-se o estabelecido em 5.5.2
a 5.5.4.
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5.5.2 Flechas

Os postes submetidos a uma tração igual à carga do estado-limite de utilização não podem apresentar
flechas superiores a:

— 3,0 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia
no poste de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrado. Para postes
de concreto protendido, este valor é reduzido para 2,5 %;

— 4,0 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor inércia
no poste de seção duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido
para 3,5 %.

Os postes de subestações submetidos a uma tração igual à carga do estado-limite de utilização não
podem apresentar flechas superiores a:

— 2,0 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia
no poste seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrado. Para postes
de concreto protendido, este valor é reduzido para 1,8 %;

— 3,0 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor inércia
no poste seção duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido
para 2,5 %.

5.5.3 Flecha residual

A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de uma carga correspondente a 140 %
da carga do estado-limite de utilização, não pode ser superior a:

— 0,3 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia
no poste de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrado. Para postes
de concreto protendido, este valor é reduzido para 0,25 %;

— 0,4 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor inércia
no poste de seção duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido
para 0,35 %.

Para postes de subestações, a flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de uma carga
correspondente a 140 % da carga do estado-limite de utilização, não pode ser superior a:

— 0,2 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia
no poste de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrado. Para postes
de concreto protendido, este valor é reduzido para 0,18 %;

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ABNT NBR 8451-6:2013

⎯ 0,3 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor inércia
no poste de seção duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, este valor
é reduzido para 0,25 %.
[13.298.832/0001-88]

5.5.4 Fissura

Quando submetido a uma carga igual à carga no estado-limite de utilização (ver 3.1), os postes
de concreto armado não podem apresentar fissuras superiores a 0,3 mm para as classes
de agressividade II e III, e 0,2 mm para a classe de agressividade IV, com medição feita por fissurômetro
com lâminas. Os postes de concreto protendido (protensão parcial) não podem apresentar fissuras
superiores a 0,2 mm.
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As fissuras que aparecem durante a aplicação da carga correspondente a 140 % da carga


no estado limite de utilização devem fechar-se ou tornar-se capilares, após a retirada da carga
(ver ABNT NBR 8451-1:2011, 3.26).

5.6 Retilineidade do poste

Os postes podem apresentar, em qualquer trecho, tolerância de retilineidade de até 0,25 % de seu
comprimento nominal.

5.7 Carga de ruptura (Cr)

A carga de ruptura não pode ser inferior a duas vezes a carga do estado-limite de utilização. Os postes
simétricos, de seção duplo T e retangulares têm, na direção de menor inércia, resistência igual a 50 %
e 70 %, respectivamente da indicada para a direção de maior inércia, mas nunca aplicadas as cargas
simultâneamente (ver ABNT NBR 8451-1:2011, 6.4.1 e ABNT NBR 8451-3:2011, 4.2.2).

5.8 Armadura

5.8.1 Cobrimento

Qualquer parte das armaduras longitudinal e transversal deve ter cobrimento de concreto
com espessura mínima de 20 mm para classe de agressividade ambiental II, com exceção dos furos,
que não podem ter armadura exposta.

Para postes de classes de agressividade ambiental III e IV, o cobrimento da armadura deve ser
de 25 mm, devendo ser prevista proteção dos furos com cobrimento mínimo de 5 mm.

As extremidades da armadura longitudinal devem estar localizadas a 20 mm da base e do topo


do poste, admitindo-se tolerância de + 10 mm e – 5 mm.

Para postes de concreto protendido (pré-tensionado), os fios ou cordoalhas podem facear as superficies
do concreto das seções do topo e da base, desde que com uma proteção anticorrosiva nas suas
extremidade.

5.8.2 Espaçamento e emendas

Recomenda-se espaçamento máximo entre os estribos de 300 mm.

As armaduras longitudinais e transversais (estribos) devem ser dimensionadas para carga no estado
limite de utilização, cargas de manuseio e montagem.

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ABNT NBR 8451-6:2013

Os estribos devem ser distribuídos ao longo de todo o poste, necessariamente até as extremidades
da armadura longitudinal.

As emendas das barras de aço devem atender ao que estabelece a ABNT NBR 6118:2007.
[13.298.832/0001-88]

5.9 Cura

Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 5.8.

5.10 Liberação para manuseio e transporte


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Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 5.9.

5.11 Manuseio

Conforme Anexo D.

6 Inspeção
6.1 Generalidades

Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 6.1.

6.2 Verificação do controle da qualidade

Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 6.2.

6.3 Inspeção geral

Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 6.3.

6.4 Ensaios

Os ensaios são destinados à verificação das exigências estabelecidas em 6.4.1 a 6.4.4, devendo ser
utilizados dinamômetros eletrônicos.

Para os ensaios complementares (de protótipos em campo) para postes de linha de transmissão
e subestação, verificar as informações do Anexo A.

6.4.1 Elasticidade

O poste deve satisfazer as exigências de flechas e fissuras previstas em 5.5, quando ensaiado
conforme ABNT NBR 8451-3.

6.4.2 Carga no estado-limite último (ruptura)

O poste deve satisfazer as exigências previstas em 5.7, quando ensaiado conforme


ABNT NBR 8451-3.

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ABNT NBR 8451-6:2013

6.4.3 Cobrimento e espaçamento da armadura

O poste deve satisfazer as exigências de cobrimento, incluindo as extremidades, e do espaçamento


dos estribos da armadura prevista em 5.8.1 e 5.8.2 quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3.
[13.298.832/0001-88]

6.4.4 Absorção de água

O poste deve satisfazer as exigências de absorção de água previstas em 5.4, quando ensaiado
conforme ABNT NBR 8451-4.
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O plano de amostragem deve obedecer ao estabelecido em 6.6.

6.5 Condições de inspeção

Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 6.5.1 e 6.5.2.

6.6 Planos de amostragem para a inspeção geral e para o ensaio de elasticidade

6.6.1 Tamanho da amostra

O tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostra, bem como o critério de aceitação do lote
para a inspeção geral e para o ensaio de elasticidade, devem estar de acordo com as Tabelas 1 a 4.

Quando o lote possuir postes de comprimentos e cargas diferentes, pode ser considerado um lote
o somatório de todos os postes. Dentro da amostragem definida, fica a cargo do comprador escolher
os tipos de postes a serem ensaiados.

Por meio de acordo entre o comprador e o fabricante, pode ser feita mudança do regime de inspeção,
adotando-se o sistema de comutação definido na ABNT NBR 5426.

6.6.2 Especificação do Nível de Qualidade Aceitável (NQA)

O NQA a ser usado deve ser determinado em contrato de fornecimento ou pelo comprador.

O NQA a ser usado deve ser definido no início dos ensaios, ou seja, escolhido um nível de NQA,
este deve ser seguido até o final dos ensaios das amostras escolhidas conforme as Tabelas 1 e 2,
que apresentam os critérios de amostragem e de aceitação e rejeição baseados na ABNT NBR 5426.

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ABNT NBR 8451-6:2013

Tabela 1 – Critério de aceitação para ensaio de inspeção geral


Inspeção geral
(amostragem dupla normal)
[13.298.832/0001-88]

Nível geral de inspeção I


Tamanho do lote

NQA 1,5 % crítico NQA 4,0 % grave NQA 10,0 % tolerável

Amostra Amostra Amostra


Sequência

Sequência

Sequência
Tamanho

Tamanho

Tamanho
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Ac Re Ac Re Ac Re

1a 3 0 2
2 a 25 Única 8 0 1 Única 3 0 1
2a 3 1 2

1a 3 0 2
26 a 90 Única 8 0 1 Única 3 0 1
2a 3 1 2

1a 8 0 2 1a 5 0 3
91 a 150 Única 8 0 1
2a 8 1 2 2a 5 3 4

1a 8 0 2 1a 8 1 4
151 a 280 Única 8 0 1
2a 8 1 2 2a 8 4 5

1a 20 0 2 1a 13 0 3 1a 13 2 5
281 a 500
2a 20 1 2 2a 13 3 4 2a 13 6 7

1a 20 0 2 1a 20 1 4 1a 20 3 7
501 a 1 200
2a 20 1 2 2a 20 4 5 2a 20 8 9

1a 32 0 3 1a 32 2 5 1a 32 5 9
1 201 a 3 200
2a 32 3 4 2a 32 6 7 2a 32 12 13

1a 50 1 4 1a 50 3 7 1a 50 7 11
3 200 a 10 000
2a 50 4 5 2a 50 8 9 2a 50 18 19

NOTA 1 Conforme a ABNT NBR 5426, os valores de NQA dados na Tabela 1 são considerados NQA
preferenciais. Se para qualquer produto for designado um NQA diferente dos preferenciais, as Tabelas desta
Norma deixam de ser aplicáveis. Se o número de unidades que compõem o lote for menor que o tamanho
da amostra, deve ser inspecionado 100 %.
NOTA 2 Esta Tabela deve ser utilizada conforme 6.6 e Tabela 3.
NOTA 3 Ac é o número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
NOTA 4 Re é o número de peças defeituosas que implica a rejeição do lote. Para amostra dupla, ensaiar
um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida nesta Tabela. Se o número inicial de
unidades defeituosas estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes valores), deve ser ensaiada
a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deve ser
igual ou inferior ao maior Ac especificado.
NOTA 5 Para entendimento da montagem dos planos de amostragem, deve ser consultada
a ABNT NBR 5427.

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ABNT NBR 8451-6:2013

Tabela 2 – Critério de aceitação para ensaio de elasticidade


Ensaios (amostragem normal e simples)
[13.298.832/0001-88]

Nível especial de inspeção – S3


Tamanho do lote NQA 1,5 % crítico NQA 4,0 % grave
Tamanho da Tamanho da
Ac Re Ac Re
amostra amostra
2 a 15 Nota 1 0 1 Nota 1 0 1
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16 a 50 Nota 1 0 1 Nota 1 1 2
51 a 150 8 0 1 3 1 2
151 a 500 8 0 1 13 1 2
501 a 3 200 8 0 1 13 1 2
3 201 a 10 000 32 1 2 20 2 3
NOTA 1 Conforme ABNT NBR 5426, os valores de NQA dados na Tabela 2 desta Norma são
considerados NQA preferenciais. Se para qualquer produto for designado um NQA diferente dos
preferenciais, as Tabelas desta Norma deixam de ser aplicáveis. Se o número de unidades que compõem
o lote for menor que 50 peças, o tamanho da amostra será igual a 15 % do lote arredondados para cima.
NOTA 2 Esta Tabela deve ser utilizada conforme 6.6 e Tabela 4.
NOTA 3 Ac é o número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
NOTA 4 Re é o número de peças defeituosas que implica a rejeição do lote.
NOTA 5 Para entendimento da montagem dos planos de amostragem, consultar a ABNT NBR 5427.

NOTA Como exemplo de aplicação das Tabelas 1 e 2, para os defeitos constantes nas Tabelas 3 e 4
e para um lote de 60 peças, selecionam-se aleatoriamente oito amostras para avaliação técnica por atributos.
Com o propósito de otimização do processo, estas amostras são numeradas de 1 a 8. De posse de uma
planilha, registra-se a presença de defeitos (toleráveis, graves e críticos) nas primeiras três amostras
selecionadas. Para defeitos toleráveis, a amostra é dupla (no caso do lote previsto neste exemplo)
e, se houver apenas uma amostra com defeito tolerável na primeira sequência (resultado que está entre
o Ac e o Re da Tabela), passa-se para a avaliação de outras três amostras; se permanecer este resultado,
ou seja, apenas um defeito tolerável, o lote é aceito como defeituoso tolerável. Defeitos graves podem ser
verificados nas primeiras três amostras e o lote não é aceito neste caso, se houver alguma amostra defeituosa.
Para defeitos críticos são avaliadas as oito amostras retiradas do lote é este também não é aceito se houver
alguma amostra defeituosa. A aceitação definitiva do lote depende do cumprimento do número de defeitos
aceitáveis conforme o estabelecido nas Tabelas 1 e 2.

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ABNT NBR 8451-6:2013

Tabela 3 – Grau de defeito para inspeção geral


Crítico Grave Tolerável
[13.298.832/0001-88]

Presença de fissura Presença de ninho de Presença de reparos


não capilar concretagem
Acabamento – fratura
– pintura
– armadura aparente
Não atendimento aos Não atendimento aos
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requisitos: Não atendimento aos requisitos de:


requisitos de :
– distância entre furos – identificação fora de
– topo, base e cotas posição
Dimensões – simetria das seções
da geometria da peça
– comprimento da
em desacordo com
identificação, fora do
as tolerâncias citadas
estabelecido
no item 4.5
– retilineidade ≤ 0,25%
– diâmetro dos furos Obstrução de furos
– falta de furos
Furação – alinhamento dos —
furos em relação à
geometria da peça
– falta das – características gerais das
informações informações mínimas fora
Identificação —
mínimas indicadas do estabelecido em 4.1
em 4.1

Na classificação do grau de defeito estabelecido nesta Tabela, observar às tolerâncias previstas


em 4.5.

Tabela 4 – Grau de defeito para ensaio de elasticidade


Flecha Crítico Grave
– valor acima do
Flecha sob carga nominal —
especificado em 5.5.2
– presença de fissura não – valor acima do especificado
Flecha residual
capilar em 5.5.3

Consultando-se o critério de aceitação e rejeição das Tabelas 1 e 2, o lote deve ser aceito ou rejeitado.

Exemplo de categorias de inspeção e seu respectivo grau de defeito:

a) inspeção geral (ver 6.3 e Tabela 3);

b) elasticidade (ver 6.4.1 e Tabela 4).

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ABNT NBR 8451-6:2013

6.7 Planos de amostragem para os ensaios de resistência à ruptura, cobrimento


e afastamento da armadura e absorção de água
[13.298.832/0001-88]

Conforme 6.6.

6.8 Inspeção por atributos

Para qualquer consideração adicional sobre determinação de planos de amostragem, devem ser
consultadas as ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5427.
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7 Aceitação e rejeição
Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Seção 7.

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ABNT NBR 8451-6:2013

Anexo A
(informativo)
[13.298.832/0001-88]

Ensaios complementares (de protótipos em campo) para postes de linha


de transmissão e subestação

Estes ensaios, quando solicitados, devem ser realizados em um protótipo que represente as famílias
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das estruturas a serem fornecidas.

Antes do início, o fabricante deve fornecer o programa de ensaio, contendo no mínimo as seguintes
informações:

a) diagrama (hipóteses) de cargas e a sequência em que as cargas serão ensaiadas;

b) equipamentos de aplicação das cargas e seus arranjos;

c) instrumental para medição das cargas e deflexões.

O protótipo a ser ensaiado deve ser montado de modo que as cargas possam ser aplicadas em planos
ortogonais, representando cargas horizontais, verticais e longitudinais.

As cargas devem ser aplicadas nos níveis de fixação das cadeias de isoladores e do cabo para-raios.

O vento considerado no cálculo deve ser aplicado no poste em quantidade de pontos a ser acordada
previamente com o comprador.

A fundação do protótipo deve resistir até o colapso da estrutura, sem sofrer deformações indevidas.
É necessário um controle eficiente da deformação para não invalidar o ensaio. Tal deformação deve
ser considerada no cálculo da flecha.

A.1 Procedimento para carregamento dos protótipos


O modo de fixar as cargas à estrutura deve se aproximar das condições de projeto. Quando as cargas
aplicadas forem inclinadas (ancoradas no solo), devem ser corrigidas para sua componente horizontal.

As cargas devem ser aplicadas em etapas, da seguinte forma:

a) antes da aplicação integral do primeiro carregamento, 100 % de toda carga deve ser aplicada
gradualmente, e a seguir descarregada lentamente para fins de acomodação inicial da estrutura
na fundação;

b) as cargas de cada hipótese de carregamento devem ser aplicadas na estrutura em etapas


de 50 % e 75 %, mantidas 2 min em cada estágio e 100 %, mantida por 5 min, sendo medidas as
flechas e fissuras conforme 5.5.2 a 5.5.4;

c) após aplicação de 140 % do carregamento correspondente a cada hipótese, mantidos


por 2 min, o protótipo deve ser descarregado totalmente, medindo-se a flecha residual
e as fissuras conforme 5.5.3 e 5.5.4;

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ABNT NBR 8451-6:2013

d) em caso de ensaio destrutivo, deve ser aplicado 180 %, mantendo esta carga por 10 min, fazendo
a leitura da flecha no início e no final neste intervalo de tempo, conforme 3.3, levando a seguir até
a ruptura;
[13.298.832/0001-88]

e) recomenda-se que no sistema de aplicação de cargas o atrito nas roldanas seja reduzido;

f) recomenda-se que os equipamentos de medição de cargas (ABNT NBR 8451-3:2011, 3.1.3)


situem-se entre os elementos de redução e os pontos de engate das cargas (tração integral), para
permitir a leitura direta no dinamômetro sem a necessidade do uso de fatores de multiplicação
para cálculo da carga real aplicada;
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g) as deflexões devem ser medidas antes e após a aplicação de cada estágio de carregamento
e depois da retirada total das cargas (deflexão residual);

h) a leitura dos deslocamentos da estrutura e a observação de fissuras de acordo com


ABNT NBR 8451-3:2011, 5.4.3, só devem ser feitas após transcorrido o tempo especificado,
inclusive para a etapa de 100 %.

A.2 Equipamentos de medição


O fabricante deve apresentar ao comprador, antes do início dos ensaios, os certificados de calibração
em conformidade com Sistema Brasileiro de Calibração de todos os instrumentos de medição.

A.3 Aceitação e rejeição (referente ao ensaio complementar de carregamento)


A aceitação do fornecimento ou parte dele não invalida qualquer reclamação posterior que o comprador
possa fazer devido a irregularidades ocorridas posteriormente, nem isenta o fabricante de executá-lo
de acordo com o projeto e esta Norma.

O fornecimento é considerado aprovado se o protótipo ensaiado for capaz de resistir à aplicação


das cargas propostas no programa de ensaio, sem apresentar algum tipo de dano (deformação,
fissuras) de acordo com as condições estabelecidas.

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ABNT NBR 8451-6:2013

Anexo B
(normativo)
[13.298.832/0001-88]

Acessórios de concreto

As estruturas de concreto para linhas de transmissão e subestação de energia são compostas, além
dos postes citados nesta parte da Norma, de acessórios de concreto (cruzetas, braços, braçadeiras,
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colares de geminação, cruzeta-braçadeira, anéis, colares, vigas, suporte para chave seccionadora,
para equipamentos e outros).

Os acessórios de concreto, além de obedecer ao projeto específico quanto às dimensões, furação,


aterramento e carga de projeto (nominal), devem seguir os requisitos de B.1 a B.16.

B.1 Identificação
Os acessórios devem apresentar a identificação gravada diretamente no concreto de forma legível
e indelével, ou com chapa metálica resistente à corrosão fixada no concreto.

A identificação feita diretamente no concreto deve atender aos seguintes requisitos:

a) nome ou marca comercial do fabricante;

b) data (dd/mm/aa) de fabricação;

c) tipo da peça (item da lista de material).

B.2 Acabamento
Os acessórios devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, sem apresentar ninhos
de concretagem, armadura aparente, fendas ou fraturas (exceto pequenas fissuras capilares,
não orientadas segundo o comprimento dos acessórios, inerentes ao próprio material), não sendo
permitida pintura (exceto para identificar a condição de liberação das peças) nem cobertura superficial
com o objetivo de cobrir ninhos de concretagem ou fissuras.

Nos acessórios de concreto protendidos podem ser aceitas extremidades aparentes dos fios
de protensão, nas faces da peça, conforme 5.8.1.

São permitidos reparos durante o processo de fabricação para recomposição da seção do acessório,
desde que:

— não haja implicações de natureza estrutural nem modificação na armadura;

— não haja descaracterização do alinhamento nem da planicidade da peça;

— não haja retrações ou destaques superficiais.

O material de preenchimento deve ter resistência no mínimo igual à resistência do elemento estrutural.

O reparo executado deve ser comprovado por meio de procedimento técnico que descreva o processo
de reconstituição da seção do acessório e com aprovação do comprador.

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ABNT NBR 8451-6:2013

B.3 Furação
Os furos destinados à fixação de equipamentos e passagem de cabos devem ser cilíndricos
ou oblongos, permitindo-se o arremate na saída dos furos para garantir a obtenção de uma superfície
[13.298.832/0001-88]

tal que não dificulte a colocação do equipamento ou cabo. Eles devem atender, ainda, aos seguintes
requisitos:

a) todos os furos devem ser totalmente desobstruídos;

b) os furos para passagem de cabos devem estar de acordo com o projeto executivo.
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B.4 Tolerâncias
As tolerâncias não são cumulativas e devem estar indicadas no projeto correspondente de cada tipo
de acessório.

B.5 Vida útil de projeto


Conforme 4.8

B.6 Fabricação

B.6.1 Materiais para fabricação dos acessórios

Os componentes devem ser verificados segundo as seguintes Normas:

a) cimento: conforme as ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736,
ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578 ou ABNT NBR 12989;

b) agregados: conforme a ABNT NBR 7211;

c) água: destinada ao amassamento do concreto e isenta de teores prejudiciais de substâncias


estranhas, conforme a ABNT NBR 15900-1;

d) barras, fios e cordoalhas de aço utilizados para as armaduras: conforme as ABNT NBR 7480,
ABNT NBR 7481, ABNT NBR 7482 ou ABNT NBR 7483;

e) concreto – para dosagem e controle tecnológico do concreto, conforme ABNT NBR 12655:2006.

A resistência característica do concreto (fck) deve atender no mínimo à classe de agressividade


ambiental II da ABNT NBR 12655:2006, Tabela 2. Condições de exposição mais agressivas
(classes III ou IV da ABNT NBR 12655:2006, Tabela 2) devem ser informadas pelo comprador.

B.6.2 Controle de qualidade do produto


Todo o processo produtivo deve ser controlado, a fim de garantir a qualidade final do produto.

O produto final deve atender aos requisitos apresentados na Seção 6 desta Norma, evidenciados
em documentos específicos.

No caso peças de concreto protendido, os fios e cordoalhas para protensão devem estar livres de óleo,
fissuras e corrosão aparente, aceitando-se oxidação superficial (ABNT NBR 7482 e ABNT NBR 7483)
e não sendo admitido qualquer tipo de solda.

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ABNT NBR 8451-6:2013

B.7 Durabilidade
A durabilidade dos acessórios de concreto é a sua capacidade de resistir à ação das intempéries,
ataques químicos, abrasão ou qualquer outro processo de deterioração; isto é, o acessório de concreto
[13.298.832/0001-88]

durável deve conservar a sua forma original, qualidade e capacidade de utilização, quando exposto
ao meio ambiente pelo período de vida útil estabelecido.

A qualidade do concreto deve atender ao prescrito na ABNT NBR 12655:2006, 5.2.2.1, que trata
da correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto.

Para condições especiais de exposição, atender ao apresentado na ABNT NBR 12655:2006, 5.2.2.2.
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Para concreto exposto a soluções contendo sulfatos, atender ao apresentado na


ABNT NBR 12655:2006, 5.2.2.3.

De forma a proteger as armaduras do concreto, o valor máximo da concentração de íons cloreto


no concreto endurecido, considerando a contribuição de todos os componentes do concreto no aporte
de cloretos, não pode exceder os limites estabelecidos na ABNT NBR 12655:2006, 5.2.2.4; o índice
de absorção de água e o cobrimento da armadura devem atender, respectivamente, ao prescrito
em 5.4 e 5.8.1.

B.8 Absorção de água


O ensaio de absorção de água deve ser realizado em amostra de acessórios, conforme
a ABNT NBR 8541-4. O plano de amostragem deve obedecer a 6.6

Os acessórios de concreto devem atender aos teores de absorção de água segundo as classes
de agressividade ambiental conforme 5.4.

B.9 Fissuras – Ensaios de elasticidade


Quando submetido a uma carga igual à carga no estado-limite de utilização (ver 3.1), os acessórios
de concreto armado não podem apresentar fissuras superiores a 0,3 mm para as classes de
agressividade II e III, e 0,2 mm para a classe de agressividade IV, com medição por meio de fissurômetro
com lâminas. Os acessórios de concreto protendido (protensão parcial) não podem apresentar fissuras
superiores a 0,2 mm.

As fissuras que aparecem durante a aplicação da carga correspondente a 140 % da carga


no estado limite de utilização devem fechar-se ou tornar-se capilares, após a retirada da carga
(ver ABNT NBR 8451-1:2011, 3.26).

B.10 Elasticidade
Os acessórios de concreto (vigas biapoiadas) devem ser dimensionadas para atender às cargas
solicitadas de projeto, não podendo apresentar flechas superiores a L/250, onde L é comprimento
da viga, expresso em metros (m).

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ABNT NBR 8451-6:2013

B.11 Cobrimento
Conforme 5.8.1.
[13.298.832/0001-88]

B.12 Cura
Após a pega do cimento, o concreto continua a ganhar resistência, desde que não falte água
necessária para a continudade das reações de hidratação. Por esse motivo, nos serviços de execução
de estruturas em concreto, a cura é uma das etapas mais importantes, pela influência que exerce
não só no desenvolvimento da resistência como também na durabilidade do concreto.
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Cura é o processo usado para manter um teor de umidade adequado a uma temperatura favorável
no interior do concreto, durante a hidratação dos materiais aglomerantes, de modo a propiciar
o adequado desenvolvimento de suas propriedades.

A cura deve ser iniciada imediatamente após a concretagem do acessório, podendo ser realizada
com o auxílio de coberturas (lonas plásticas, exceto as de cor preta) colocadas sobre as formas
ou outros processos equivalentes, até o momento da desforma, quando deve ser iniciada a cura
definitiva, conforme orientações descritas em 5.9.

B.12.1 Cura com água

Recomenda-se a cura com água por ser o processo mais indicado para aplicação, por sua facilidade
de execução e grande eficiência, além de favorecer a dissipação superficial da temperatura,
que se desenvolve na massa do concreto devido à hidratação do cimento.

O estabelecimento do período de duração da cura está intimamente ligado ao tipo de cimento utilizado
na fabricação do concreto, devendo ter duração mínima de três dias.

B.12.2 Cura térmica

A cura térmica pode ser iniciada antes da desforma.

Recomenda-se a cura térmica nas situações em que o endurecimento do concreto pode ser acelerado
por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se dispensando as medidas
de proteção contra a secagem de acordo com B.12.

O tratamento térmico deve ser cuidadosamente controlado, levando-se em conta as seguintes fases:

a) tempo de espera entre o fim da concretagem e o início da aplicação do calor;

b) velocidade máxima da elevação da temperatura;

c) temperatura máxima;

d) tempo de aplicação do calor;

e) esfriamento.

As condições de cada uma destas fases devem ser criteriosamente estabelecidas por meio de ensaios
experimentais, que devem levar em conta os tipos de aglomerantes, agregados e aditivos utilizados,
o fator água/cimento, assim como as resistências mecânicas que devem ser atingidas pelo concreto
por ocasião da aplicação da protensão, da desmoldagem, do manuseio e transporte, da montagem
e do uso final.

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ABNT NBR 8451-6:2013

Na cura a vapor sob pressão atmosférica devem ser tomados cuidados especiais para que
os acessórios de concreto sejam aquecidos uniformemente.

A cura térmica deve ser efetuada em ambiente vedado por material isolante (lonas, lençóis plásticos
[13.298.832/0001-88]

ou outro material adequado), de maneira a garantir a saturação de vapor e impedir excessiva perda
de calor e umidade. A vedação deve impedir, também, a formação de correntes de ar frio do exterior.

As saídas dos pontos de alimentação de vapor devem ser posicionadas de forma a evitar a descarga
direta sobre a superfície do concreto e das fôrmas ou sobre os corpos de prova.

As temperaturas da câmara de vapor e do poste de concreto devem ser convenientemente controladas.


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Ao se utilizar a cura a vapor deve-se estabelecer a curva de temperatura em função do tempo mais
conveniente para o processo de produção.

B.12.3 Cura química

Processo de cobrimento com produto químico, aplicado após a desforma da peça, capaz de formar
película plástica (barreira física) que impeça a saída da água do interior da massa de concreto.

B.13 Inspeção

B.13.1 Generalidades

Para o recebimento de um lote de acessórios, deve-se proceder à:

a) verificação do controle da qualidade;

b) inspeção geral;

c) ensaios.

B.13.2 Verificação do controle da qualidade

Devem ser apresentados ao cliente, quando solicitados, os relatórios dos ensaios de controle
da qualidade dos materiais, conforme as normas e requisitos relacionados em B.6. Mediante acordo
entre as partes, o comprador pode presenciar a realização dos ensaios de controle da qualidade
e acompanhar todas as fases de fabricação.

B.13.3 Inspeção geral

Antes de iniciar os ensaios, o comprador deve fazer uma inspeção geral para comprovar se os acessórios
de concreto estão em conformidade com os elementos característicos requeridos, verificando:

a) acabamento;

b) dimensões;

c) retilineidade (no caso de vigas);

d) furação (posição, diâmetro e desobstrução);

e) identificação.

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ABNT NBR 8451-6:2013

B.13.4 Ensaios

B.13.4.1 Generalidades
[13.298.832/0001-88]

Os ensaios devem ser realizados simulando as solicitações de projeto.

B.13.4.2 Elasticidade

Os acessórios de concreto devem satisfazer os requisitos de flechas e fissuras previstos em B.9


e B.10.
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B.13.4.3 Carga de ruptura

A carga de ruptura dos acessórios de concreto não pode ser inferior a duas vezes a carga de projeto.

B.13.4.4 Cobrimento da armadura

Os acessórios de concreto devem satisfazer os requisitos de cobrimento da armadura previstos


em B.11.

B.13.4.5 Absorção de água

Os acessórios de concreto devem satisfazer os requisitos de absorção de água previstos em B.8.

B.14 Planos de amostragem para a inspeção geral e para o ensaio de elasticidade


Conforme 6.6.

B.15 Condições de inspeção


B.15.1 O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem necessários para a realização dos ensaios
ou contratar, às suas expensas, laboratório reconhecido. A aparelhagem deve estar devidamente
calibrada por laboratório acreditado.

B.15.2 Os ensaios são realizados às expensas do fabricante. As repetições, quando solicitadas


pelo comprador, são realizadas às expensas deste, se os acessórios de concreto tiverem sido
aprovados. Caso contrário, os custos dos ensaios são assumidos pelo fabricante.

B.16 Aceitação e rejeição


B.16.1 Todos os acessórios de concreto rejeitados nos ensaios de recebimento devem ser
substituídos por unidades novas e perfeitas pelo fabricante, sem qualquer ônus para o comprador.

B.16.2 A aceitação de um determinado lote pelo comprador não exime o fabricante da responsabilidade
de fornecer acessórios de concreto em conformidade com os requisitos desta Norma, nem invalida
as reclamações que o comprador possa fazer a respeito da qualidade do material empregado e/ou
fabricação dos acessórios de concreto.

B.16.3 A critério do comprador, o fabricante pode apresentar certificados na execução do controle


da qualidade de fabricação.

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ABNT NBR 8451-6:2013

Anexo C
(informativo)
[13.298.832/0001-88]

Características dos postes de concreto

Tabela C.1 — Poste tipo R (seção circular)


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Tabela C.1 (continuação)

Tipo de poste R-3 R-4 R-5 R-6 R-7,5 R-9 R-10 R-11 R-12,5 R-14 R-15 R-16 R-18 R-20

a
Altura total Conicidade Dimensões das bases
m mm mm
[13.298.832/0001-88]

20 650 670 690 710 740 770 790 810 850 870 890 910 970 990
23,00
15 535 555 575 595 625 655 675 695 725 755 775 795 835 875

20 670 690 710 730 760 790 810 830 870 890 910 930 990 1 010
24,00
15 550 570 590 610 640 670 690 710 740 770 790 810 850 890

20 690 710 730 750 780 810 830 850 890 910 930 950 1 010 1 030
25,00
15 565 585 605 625 655 685 705 725 755 785 805 825 865 905
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20 710 730 750 770 800 830 850 870 910 930 950 970 1 030 1 050
26,00
15 580 600 620 640 670 700 720 740 770 800 820 840 880 920

20 730 750 770 790 820 850 870 890 930 950 970 990 1 050 1 070
27,00
15 595 615 635 655 685 715 735 755 785 815 835 855 895 935

20 750 770 790 810 840 870 890 910 950 970 990 1 010 1 070 1 090
28,00
15 610 630 650 670 700 730 750 770 800 830 850 870 910 950

20 770 790 810 830 860 890 910 930 970 990 1 010 1 030 1 090 1 100
29,00
15 625 645 665 685 715 745 765 75 815 845 865 885 925 965

20 790 810 830 850 880 910 930 930 990 1 010 1 030 1 050 1 100 1 130
30,00
15 640 660 680 700 730 760 780 800 830 860 850 880 940 980

a
Para conicidade 15 mm/m:

Dtopo = 130 + h0 × 15

Dbase = 130 + ( h0 + h ) ×15

Para conicidade 20 mm/m:


Dtopo = 130 + h 0 × 20

Dbase = 130 + ( h0 + h ) × 20

onde

D topo é o diâmetro do topo do poste, expresso em milímetros (mm);

D base é o diâmetro da base do poste, expresso em milímetros (mm);

h0 é o número que define o tipo de poste. Por exemplo, para postes tipo R-6, h0 = 6,0, para postes tipo A-2, h0 = 2,0, para postes tipo B-3,5, h0 = 3,5.

Topo Base

Figura C.1 — Poste tipo R (seção circular)

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Tabela C.2 — Poste tipo A (seção retangular)

Tipo de poste A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8 A-9
[13.298.832/0001-88]

a
Dimensões do topo
210 184 245 206 280 228 315 250 350 272 385 294 420 316 455 338
mm

Crescimento
35 22 35 22 35 22 35 22 35 22 35 22 35 22 35 22
mm/m

Espessura
60 60 80 80 80 80 80 80
mm

Carga nominal
Arquivo de impressão gerado em 14/12/2017 12:34:41 de uso exclusivo de LUZIANIA BISPO DE CAMARGO JB POSTES EIRELE ME

2 000 2 500 3 000 3 500 4 000 4 500 5 000 5 500 6 000 6 500 7 000 7 500 8 000
daN

Limite elástico
2 800 3 500 4 200 4 900 5 600 6 300 7 000 7 700 8 400 9 100 9 800 10 500 11 200
daN

Carga de ruptura
4 000 5 000 6 000 7 000 8 000 9 000 10 000 11 000 12 000 13 000 14 000 15 000 16 000
daN

Altura total
Informações complementares
m

DB 700 492 735 514 770 535 805 558 840 580 875 602 910 624 945 646
14,00
P 2 810 3 010 4 180 4 580 4 800 5 110 5 420 5 830

DB 735 514 770 538 805 558 840 580 875 602 910 624 945 646 980 668
15,00
P 3 110 3 350 4 640 4 970 5 310 5 640 5 970 6 310

DB 770 538 805 558 840 580 875 602 910 624 945 646 980 668 1 015 690
16,00
P 3 440 3 700 5 120 5 480 5 840 6 190 6 650 6 910

DB 805 558 840 580 875 602 910 624 945 646 980 668 1 015 690 1 050 712
17,00
P 3 800 4 070 5 630 6 010 6 390 6 670 7 150 7 530

DB 840 580 875 602 910 624 945 646 980 668 1 015 690 1 050 712 1 085 734
18,00
P 4 170 4 460 6 170 6 570 6 970 7 370 7 770 8 170

DB 875 602 910 624 945 646 980 668 1 015 690 1 050 712 1 085 734 1 120 756
19,00
P 4 450 4 860 6 720 7 140 7 570 7 990 8 420 8 840

DB 910 624 945 646 980 668 1 015 690 1 050 712 1 085 734 1 120 756 1 155 778
20,00
P 4 950 5 280 7 300 7 740 8 190 8 640 9 080 9 530

DB 945 646 980 668 1 015 690 1 050 712 1 085 734 1 120 756 1 155 778 1 190 800
21,00
P 5 370 5 710 7 900 8 360 8 830 9 300 9 770 10 240

DB 980 668 1 015 690 1 050 712 1 085 734 1 120 756 1 155 778 1 190 800 1 225 822
22,00
P 5 810 6 170 8 520 9 010 9 500 9 990 10 480 10 970

DB 1 015 690 1 050 712 1 085 734 1 120 756 1 155 778 1 190 800 1 225 822 1 260 844
23,00
P 6 260 6 630 9 160 9 670 10 190 10 700 11 210 11 730

DB 1 050 712 1 085 734 1 120 756 1 155 778 1 190 800 1 225 822 1 260 844 1 295 866
24,00
P 6 730 7 120 9 830 10 360 10 900 11 430 11 970 12 510

DB 1 085 734 1 120 756 1 155 778 1 190 800 1 225 822 1 260 844 1 295 866 1 330 888
25,00
P 7 210 7 620 10 520 11 070 11 630 12 190 12 750 13 300

DB 1 120 756 1 155 778 1 190 800 1 225 822 1 260 844 1 295 866 1 330 888 1 365 910
26,00
P 7 710 8 130 11 230 11 810 12 390 12 970 13 550 14 130

DB 1 155 778 1 190 800 1 225 822 1 260 844 1 295 866 1 330 888 1 365 910 1 400 932
27,00
P 8 230 8 670 11 960 12 560 13 160 13 770 14 370 14 970

26 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados


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ABNT NBR 8451-6:2013

Tabela C.2 (continuação)

Tipo de poste A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8 A-9
[13.298.832/0001-88]

Altura total
Informações complementares
m

DB 1 190 800 1 225 822 1 260 844 1 295 866 1 330 888 1 365 910 1 400 932 1 435 954
28,00
P 8 760 9 210 1 2710 13 340 13 960 14 590 15 210 15 840

DB 1 225 822 1 260 844 1 295 866 1 330 888 1 365 910 1 400 932 1 435 954 1 470 976
29,00
P 9 310 9 780 13 490 14 140 14 790 15 430 16 080 16 730
Arquivo de impressão gerado em 14/12/2017 12:34:41 de uso exclusivo de LUZIANIA BISPO DE CAMARGO JB POSTES EIRELE ME

DB 1 260 844 1 295 866 1 330 888 1 365 910 1 400 932 1 435 954 1 470 976 1 505 998
30,00
P 9 870 10 360 14 290 14 960 15 630 16 300 16 970 17 640

DB 1 295 866 1 330 888 1 365 910 1 400 932 1 435 954 1 470 976 1 505 998 1 540 1 020
31,00
P 10 450 10 960 15 110 15 810 16 500 17 190 17 880 18 570

DB 1 330 888 1 365 910 1 400 932 1 435 954 1 470 976 1 505 998 1 540 1 020 1 575 1 042
32,00
P 11 050 11 570 15 960 16 670 17 390 18 100 18 820 19 530

DB 1 365 910 1 400 932 1 435 954 1 470 976 1 505 998 1 540 1 020 1 575 1 042 1 610 1 064
33,00
P 11 660 12 200 16 830 17 560 18 300 19 040 19 770 20 510

DB 1 400 932 1 435 954 1 470 976 1 505 998 1 540 1 020 1 575 1 042 1 610 1 064 1 645 1 086
34,00
P 12 300 12 850 17 720 18 470 19 230 19 990 20 750 21 510

DB 1 435 954 1 470 976 1 505 998 1 540 1 020 1 575 1 042 1 610 1 064 1 645 1 086 1 680 1 108
35,00
P 12 940 13 510 18 630 19 410 20 190 20 970 21 750 22 530

DB Dimensão da base, expressa em milímetros (mm).


P Massa do poste, expressa em quilogramas (kg).
a
Para o topo:
a = 140 + h0 × 35
b = 140 + h0 × 22
Para a base (DB):
a = 140 + (h0 + h) × 35
b = 140 + (h0 + h) × 22
onde
a é a dimensão menor da seção transversal do poste, conforme Figura C.2, expressa em milímetros (mm);
b é a dimensão maior da seção transversal do poste, conforme Figura C.2, expressa em milímetros (mm);
h0 é o número que define o tipo de poste. Por exemplo, para postes tipo R-6, h0 = 6,0, para postes tipo A-2, h0 = 2,0, para postes tipo B-3,5, h0 = 3,5.

a
Topo a Base
b
h b

Figura C.2 — Poste tipo A (seção retangular)

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ABNT NBR 8451-6:2013

Tabela C.3 — Postes tipo B (duplo T)

Tipo de poste B B-1 B-2 B-3 B-3,5 B-4 B-4,5 B-5 B-6
[13.298.832/0001-88]

a
Dimensões do topo
140 110 168 130 196 150 224 170 238 180 252 190 266 200 280 210 308 230
mm

Carga nominal
600 700 800 900 1 000 1 100 1 500 1 600 1 800 1 900 2 100 2 200 2 400 2 500 2 700 2 800 3 000
daN

Limite elástico
840 980 1 120 1 260 1 400 1 540 2 100 2 240 2 520 2 660 2 940 3 080 3 360 3 500 3 780 3 920 4 200
daN
Arquivo de impressão gerado em 14/12/2017 12:34:41 de uso exclusivo de LUZIANIA BISPO DE CAMARGO JB POSTES EIRELE ME

Carga de ruptura
1 200 1 400 1 600 1 800 2 000 2 200 3 000 3 200 3 600 3 800 4 200 4 400 4 800 5 000 5 400 5 600 6 000
daN

Altura total
Informações complementares
m

DB 532 390 560 410 588 430 616 450 630 460 644 470 658 480 672 490 700 510
14,00
P 1 630 1 800 1 950 2 100 2 220 2 330 2 620 2 720 2 970

DB 560 410 588 430 616 450 644 470 658 480 672 490 686 500 700 510 728 530
15,00
P 1 840 2 010 2 200 2 400 2 700 2 800 2 930 3 060 3 310

DB 588 430 616 450 644 470 672 490 686 500 700 510 714 520 728 530 756 550
16,00
P 2 070 2 260 2 460 2 840 3 020 3 160 3 250 3 400 3 660

DB 616 450 644 470 672 490 700 510 714 520 728 530 742 540 756 550 784 570
17,00
P 2 330 2 540 2 940 3 200 3 330 3 480 3 650 3 760 4 090

DB 644 470 672 490 700 510 728 530 742 540 756 550 770 560 784 570 812 590
18,00
P 2 600 3 000 3 330 3 520 3 720 3 830 4 000 4 170 4 480

DB 700 510 728 530 756 550 770 560 784 570 798 580 812 590 840 610
19,00
P 3 330 3 610 3 900 4 080 4 240 4 390 4 570 5 010

DB 728 530 756 550 784 570 798 580 812 590 826 600 840 610 868 630
20,00
P 3 680 3 980 4 300 4 450 4 650 4 950 5 100 5 520

DB 756 550 784 570 812 590 826 600 840 610 854 620 868 630 896 650
21,00
P 3 980 4 420 4 740 5 020 5 180 5 400 5 600 5 960

DB 784 570 812 590 840 610 854 620 868 630 882 640 896 650 924 670
22,00
P 4 370 4 820 5 220 5 460 5 680 5 830 6 060 6 470

DB 812 590 840 610 868 630 882 640 896 650 910 660 924 670 952 690
23,00
P 4 780 5 350 5 750 5 920 6 140 6 390 6 560 7 050

DB 840 610 868 630 896 650 910 660 924 670 938 680 952 690 980 710
24,00
P 5 210 5 820 6 200 6 460 6 640 6 900 7 150 7 600

DB 868 630 896 650 924 670 938 680 952 690 966 700 980 710 1 008 730
25,00
P 5 740 6 300 6 700 6 980 7 230 7 430 7 700 8 170

DB 924 670 952 690 966 700 980 710 994 720 1 008 730 1 036 750
26,00
P 6 800 7 290 7 500 7 780 8 060 8 260 8 860

DB 952 690 980 710 994 720 1 008 730 1 022 740 1 036 750 1 064 770
27,00
P 7 380 7 840 8 140 8 340 8 730 8 960 9 480

DB 980 710 1 008 730 1 022 740 1 036 750 1 050 760 1 064 770 1 092 790
28,00 —
P 7 910 8 400 8 730 9 040 9 250 9 580 10 120

DB 1 008 730 1 036 750 1 050 760 1 064 770 1 078 780 1 092 790 1 120 810
29,00
P 8 480 9 080 9 320 9 650 9 970 10 220 10 920

DB 1 036 750 1 064 770 1 078 780 1 092 790 1 106 800 1 120 810 1 148 830
30,00
P 9 180 9 700 10 060 10 300 10 850 11 000 11 600

28 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados


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ABNT NBR 8451-6:2013

Tabela C.3 (continuação)


DB Dimensão da base, expressa em milímetros (mm).
P Massa do poste, expressa em quilogramas (kg).
[13.298.832/0001-88]

a
Para o topo:
a = 140 + h0 × 28
b = 110 + h0 × 20
Para a base (DB):
a = 140 + (h0 + h) × 28
b = 110 + (h0 + h) × 20
onde
Arquivo de impressão gerado em 14/12/2017 12:34:41 de uso exclusivo de LUZIANIA BISPO DE CAMARGO JB POSTES EIRELE ME

a é a dimensão menor da seção transversal do poste, conforme Figura C.3, expressa em milímetros (mm);
b é a dimensão maior da seção transversal do poste, conforme Figura C.3, expressa em milímetros (mm);
h0 é o número que define o tipo de poste. Por exemplo, para postes tipo R-6, h0 = 6,0, para postes tipo A-2, h0 = 2,0, para postes tipo B-3,5, h0 = 3,5.

Tabela C.4 — Postes tipo B especiais (duplo T)


Tipo de poste B-7 B-8 B-9 B-10

Dimensões do
topo 336 250 364 270 392 290 420 310
mm

Carga nominal
daN 3 100 3 400 3 500 3 900 4 000 4 500 4 600 5 000

Limite
elástico 4 340 4 760 4 900 5 460 5 600 6 300 6 440 7 000
daN

Carga de
ruptura 6 200 6 800 7 000 7 800 8 000 9 000 9 200 10 000
daN

Altura
total Informações complementares
m

DB 728 530 756 550 784 570 812 590


14,00
P 3 300 3 460 3 750 4 020

DB 756 550 784 570 812 590 840 610


15,00
P 3 600 3 880 4 150 4 540

DB 784 570 812 590 840 610 868 630


16,00
P 4 000 4 280 4 680 5 040

DB 812 590 840 610 868 630 896 650


17,00
P 4 400 4 810 4 910 5 520

DB 840 610 868 630 896 650 924 670


18,00
P 4 900 5 300 5 650 5 960

DB 868 630 896 650 924 670 962 690


19,00
P 5 400 5 790 6 100 6 600

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Arquivo de impressão gerado em 14/12/2017 12:34:41 de uso exclusivo de LUZIANIA BISPO DE CAMARGO JB POSTES EIRELE ME [13.298.832/0001-88]

ABNT NBR 8451-6:2013

Tabela C.4 (continuação)

Altura total
Informações complementares
[13.298.832/0001-88]

m
DB 896 650 924 670 962 690 980 710
20,00
P 5 900 6 250 6 740 7 150
DB 924 670 962 690 980 710 1 008 730
21,00
P 6 400 6 870 7 280 7 600
DB 962 690 980 710 1 008 730 1 036 750
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22,00
P 7 000 7 410 7 860 8 400
DB 980 710 1 008 730 1 036 750 1 064 770
23,00
P 7 550 8 000 8 540 9 020
DB 1 008 730 1 036 750 1 064 770 1 092 790
24,00
P 8 100 8 670 9 160 10 460
DB 1 036 750 1 064 770
25,00
P 8 800 9 300 9 800 10 640
DB 1 064 770 1 092 790
26,00
P 9 400 9 900 10 600 11 180
DB 1 092 790 1 120 810
27,00
P 10 000 10 730 11 310 11 690
DB 1 120 810 1 148 830
28,00
P 10 850 11 450 11 920 13 440
DB 1 148 830 1 176 850
29,00
P 11 560 11 950 13 580 14 280
DB 1 176 850 1 204 870
30,00
P 12 280 13 700 14 420 16 830
DB Dimensão da base, expressa em milímetros (mm).
P Massa do poste, expresso em quilogramas (kg).
b Para o topo:
a = 140 + h0 × 28
b = 110 + h0 × 20
Para a base (DB):
a = 140 + (h0 + h) × 28
b = 110 + (h0 + h) × 20
onde
a é a dimensão menor da seção transversal do poste, conforme Figura C.3, expressa em milímetros (mm);
b é a dimensão maior da seção transversal do poste, conforme Figura C.3, expressa em milímetros (mm);
h0 é o número que define o tipo de poste. Por exemplo, para postes tipo R-6, h0 = 6,0, para postes tipo A-2,
h0 = 2,0, para postes tipo B-3,5, h0 = 3,5.
150
100
100

b a Base
Topo
a
1 500 1 500 e
100
100
100

Figura C.3 — Poste tipo B (duplo T)

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Anexo D
(informativo)
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Postes de concreto – Manuseio, armazenagem e transporte de postes de


concreto armado e protendido
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D.1 Objetivo
Este Anexo orienta a realização das operações de manuseio, armazenagem e transporte
de postes de concreto armado de seção circular, retangular ou duplo T, destinados ao suporte de linha
de transmissão de energia elétrica.

NOTA Entende-se por manuseio toda e qualquer operação destinada a promover movimentos
em um determinado poste.

D.2 Equipamentos
Para realizar as operações mencionadas, são comumente utilizados os equipamentos descritos
em D.2.1 a D.2.4.

D.2.1 Cinta polimérica para elevação de carga

Conforme Figura D.1.

Figura D.1 — Cinta polimérica para elevação de carga

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D.2.2 Garras pantográficas

São os equipamentos mais indicados para movimentação de postes (ver Figura D.2). São práticos
e seguros no transporte interno, empilhamento, carga e descarga de carretas, ou seja, sempre
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que se trabalha com os postes na posição horizontal, podendo em condições especiais transportar
mais de um poste por vez.
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Figura D.2 — Exemplos de garras pantográficas

D.2.3 Balancins

São equipamentos muito utilizados para movimentação e manuseio de postes na posição horizontal
(ver Figura D.3). Como diferencial, realizar a suspensão em dois pontos afastados, reduzindo
a concentração de esforços e o fissuramento. São recomendados para postes de carga nominal baixa
e/ou comprimento elevados.

balancim

C.G.

poste

C.G.

L/2 L/2

Figura D.3 — Exemplo de balancim

D.2.4 Alavancas

Podem ser usadas para pequenos deslocamentos horizontais (ver Figura D.4).

Alavancas

L ≅ 1,50 m

Figura D.4 — Exemplo de alavanca

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D.3 Procedimentos de transporte


Este Anexo trata somente dos procedimentos recomendados de transporte rodoviário, e de acordo
com os veículos mais utilizados nesse modal (ver Figuras D.5 e D.6).
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D.4 Segurança no transporte


Além dos equipamentos de proteção individual, são recomendados alguns equipamentos de acordo
com a sua finalidade:
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a) proteção da lateral das cargas:

— fueiros;

— cabos com esticadores/cinta de amarração;

b) proteção da base das pilhas:

— cunhas de madeira;

c) pontaletes de madeira: apoio dos postes e fixação das cunhas;

d) tábuas de madeira: apoio dos postes e fixação das cunhas;

e) cunhas de madeira: proteção da lateral das cargas.

Fueiro

Poste

Pontalete
Suporte para fueiro

Figura D.5 — Exemplo de disposição para transporte

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Poste
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Fueiro
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Figura D.6 — Exemplo de disposição para transporte

D.5 Procedimentos de estocagem


Com relação à estocagem, são descritos procedimentos e cuidados básicos, para que os postes
possam permanecer estocados sem comprometimento de suas características.

D.5.1 Terreno
Recomenda-se que o terreno tenha boa compactação e drenagem. O leito deve estar regularizado,
podendo-se usar areia, pedrisco ou outro material.

D.5.2 Área disponível


Deve haver espaço entre as pilhas de postes para facilitar o manuseio.

D.5.3 Formato
Pode ser utilizado formato piramidal ou retangular com altura máxima de quatro camadas, com
bases e topos alinhados. No caso de poste de seção circular, o formato da pilha pode ser piramidal
com bases e topos alinhados. Ver Figura D.7.
Recomenda-se que os apoios de madeira, no caso de poste duplo T, sejam localizados fora
das regiões “cavadas”.
Poste
Poste Apoio de madeira

Apoio de madeira

h
h

≥h ≥h
Cunha
Apoio de madeira ou concreto

Figura D.7 — Bases e topos alinhados

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Bibliografia
[13.298.832/0001-88]

[1] ABPC – Associação Brasileira da Indústria de Postes e Pré-fabricados de Concreto – Manual


procedimentos. São Paulo. ABPC. 1991. 48 p

[2] Andriolo, F.R.; Sgarbosa, B.C. Inspeção e controle de qualidade do concreto. São Paulo. Edições
Loyola.1993. 572 p.
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[3] CE-011:32 – Comissão de Estudo de concreto armado para linhas aéreas de transmissão
de energia elétrica. Especificação do COBEI – Comitê Brasileiro de Eletricidade – CB-03 –
São Paulo. 16 p. Projeto de Norma 3.09.11 2001 Componentes de Concreto Armado para
Suportes de Linhas de Transmissão e Subestações

[4] CIGRÉ BRASIL – Recomendação técnica para projeto de estruturas autoportante de concreto
armado para linhas de transmissão. São Paulo. CIGRÉ. 2004. 27 p

[5] Mehta, P.K; Monteiro P.J.M. Concreto: Estrutura, propriedades e materiais. São Paulo. Ed. Pini.
1ª edição. 1994. 573 p.

[6] Sinprocim – Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do estado de São Paulo. Postes
de concreto. Manual procedimentos. São Paulo. SINPROCIM. 1994. 48 p.

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