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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

- URI- CAMPUS DE SANTO ÂNGELO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

LEONARDO MARQUES

SISTEMA DE SEPARAÇÃO DE AGUA E ÓLEO

SANTO ÂNGELO - RS
2019
LEONARDO MARQUES

SISTEMA DE SEPARAÇÃO DE AGUA E ÓLEO

Projeto de Pesquisa apresentado à


disciplina de Metodologia da Pesquisa, do
Curso de Engenharia Mecânica, do
Departamento de Ciências Exatas e da Terra
da Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e das Missões – URI, Campus Santo
Ângelo.

Orientador (a): Sandra Balbe de Freitas

SANTO ÂNGELO - RS
2019
SUMÁRIO

1 TEMA..........................................................................................................................4

2 DELIMITAÇAO DE TEMA.....................................................................................4

3 ASUNTO.....................................................................................................................4

4 PROBLEMA...............................................................................................................4

5 HIPOTESE.................................................................................................................5

6 OBJETIVO GERAL..................................................................................................5

7 OBJETIVO ESPECIFICO........................................................................................5

8 JUSTIFICATIVA.......................................................................................................6

9 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................6

9.1 Impactos
Ambientais...............................................................................................6

10 METODOLOGIA....................................................................................................7

10.1 Caixa separadora..................................................................................................8


10.2 Resultados..............................................................................................................8
11 CRONOGRAMA.....................................................................................................9
13 REFERENCIAS.......................................................................................................9
1 TEMA

Sistema de separação de agua e óleo.

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

A não utilização do sistema da caixa separadora de agua e óleo em pequenas oficinas


em Santo Ângelo.

3 ASSUNTO

Cada vez mais temos a preocupação com o meio ambiente, consequentemente com os
resíduos despejados pelas oficinas mecânicas, pois se trabalha com lavagens de peças e trocas
de óleo.

Dentre as principais exigências ambientais propostas pela Companhia de Tecnologia


de Saneamento Ambiental (CETESB), se encontra a do tratamento do efluente antes do
descarte como forma de controle.

O que tem causado preocupação entre os órgãos de proteção ambiental é a maneira


como o lubrificante é destinado após o uso. O descarte de forma inapropriada pode causar
grandes prejuízos tanto para a empresa que realizou o procedimento como para o meio
ambiente.

Preocupados com esse assunto este trabalho abordara o funcionamento da caixa


separadora e porque ela não é utilizada em pequenas oficinas em Santo Ângelo.

4 PROBLEMA

No começo o manuseio que se tinha a respeito do lançamento de resíduos, era de ser


feito o mais longe da própria fonte geradora sem ter o mínimo de preocupação com efeitos
decorrentes dessa ação. As empresa se viram obrigadas a tomar medidas para um controle a
respeito da poluição ambiental, levando a necessidade de um desenvolvimento mais
sustentável, dando origem a regulamentações cada vez mais exigentes. Grandes centros de
cidades tem comprometendo a qualidade de seus mananciais devido ao descarte de efluentes
industriais e urbanos sem devido tratamento. O Brasil tem um problema que é seu tratamento
de esgoto sanitário, ele está presente, mas ainda em processo de implantação, deixando de
atender a grande maioria da população (BOHN, 2014).
Em muitas oficinas de pequeno porte em nossa cidade não existe a caixa separadora ou
se existe não tem o funcionamento correto e como sabemos se não tivermos o devido cuidado
os resíduos poder acabar indo para o saneamento básico, por exemplo, a norma NBR 10004,
classifica o óleo lubrificante descartado como um produto altamente toxico e perigoso.

Porque muitas vezes a agua utilizadas nas oficinas não é reutilizada.

5 HIPOTESE

Para que em pequenas oficinas se tenha uma caixa separadora com o funcionamento
desejável e preciso uma maior atenção dos donos das oficinas que eles busquem o melhor
funcionamento possível para caixa e que realmente ocorra a separação da agua e óleo e
decorrente do bom funcionamento da caixa é indispensável que seja reutilizada a agua para
lavagens de peça e limpeza da oficina.

A solução para essa questão é o tratamento pontual do resíduo, realizado diretamente


no local onde este for gerado.

6 OBJETIVO GERAL

Investigar porque em oficinas de pequeno porte em Santo Ângelo não utilizam a caixa
separadora.

7 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Verificar se os proprietários de pequenas oficinas não tem o conhecimentos da caixa


separadora .

Verificar se os proprietários não enxergam a caixa separadora como uma forma de


reduzir gasto em médio ou longo prazo.

Identificar o mal funcionamento da caixa quando existe esse sistema nas pequenas
oficinas.

Verificar se os proprietários não tem o conhecimento da contribuição e a necessidade


com o pensamento no meio ambiente.

8 JUSTIFICATIVA

O reuso de água é uma forma de aliviar o gasto desenfreado de água e também


controlar o lançamento de efluentes. Muitos proprietários da oficinas mecânicas de pequeno
porte em Santo Ângelo não tem o conhecimentos os benefícios de terem uma caixa
separadora ou tem os cuidados necessários com sua manutenção.

A Caixa Separadora tem como objetivo a retenção de descartes oleosos em águas de


lavagens e afins, ela efetua a separação de água e óleo, de forma a prevenir o lançamento de
efluentes isentos de óleo, sem a presença do óleo a água pode ser reutilizada para outros fins
ou descartada de forma adequada, conforme as especificações das resoluções do CONAMA
273 e 430.

O descarte correto dos resíduos ajuda a amenizar os impactos que a oficina pode gerar
para o meio ambiente e também representara em uma economia na conta de agua pois será
reutilizado a agua que passará pela caixa separadora para lavagens de peças e limpeza da
oficina.

9 REFERENCIAL TEÓRICO

9.1 Impactos Ambientais

Segundo Braga et al. (2015, p. 1) “a água doce é elemento essencial ao abastecimento


do consumo humano e ao desenvolvimento de suas atividades industriais e agrícolas e é de
importância vital aos ecossistemas das terras emersas.”

Segundo Mancuso e Santos (2003, p. 25), a Organização Mundial da Saúde definiu em


1973 que o reuso possui três formas:
• Reuso direto: quando a água já utilizada algumas vezes para usos industriais ou
domésticos é liberada em águas superficiais ou até mesmo subterrâneas, e logo é usada de
forma diluída.
• Reuso indireto: é o uso de esgotos tratados de forma planejada para atividades como
uso industrial, irrigação de plantios, entre outros.

• Reciclagem interna: quando a água é usada internamente dentro da própria indústria,


ou seja, o objetivo é economizar e diminuir o índice de poluição.
Os óleos e graxas residuais que estão presentes no esgoto, não são removidos por
completo nas estações de tratamentos convencionais, o que gera sérios problemas ao meio
ambiente, pois vão diretamente para rios e lagos. (REVISTA SANEAMENTO
AMBIENTAL, 2003 apud COSTA, 2006, p. 16).
Devido a resíduos oleosos lançados em corpos hídricos se tem danos estéticos e à vida
aquática, dificultando a regeneração, por formar-se sobre a superfície d’água uma película
oleosa, atrapalhando na utilização do oxigênio dos peixes, entupindo suas vias respiratórias
causando asfixia nos mesmos(SECRON; GANDHI; FILHO, 2010).

10 METODOLOGIA

O trabalho apresenta a verificação técnica das oficinas mecânicas de pequeno porte,


localizada no município de Santo Ângelo, sendo que o foco estava em entender porque não
tinha a caixa separadora, e nas oficinas que havia acompanhar o tratamento da caixa
separadora de água e óleo e propor ações de melhoria.
"Pesquisa-ação é uma forma de investigação baseada em uma autorreflexão
coletiva empreendida pelos participantes de um grupo social de maneira a melhorar
a racionalidade e a justiça de suas próprias práticas sociais e educacionais, como
também o seu entendimento dessas práticas e de situações onde essas práticas
acontecem. A abordagem é de uma pesquisa-ação apenas quando ela é
colaborativa...” (KEMMIS e MC TAGGART,1988, apud Elia e Sampaio, 2001,
p.248).

10.1 Caixa separadora


O modelo de caixa separadora FEEMA, adotado nesta dissertação como um
referencial de estudo para os sistemas convencionais típicos encontrados nas atividades
automotivas, é composto em linhas gerais das seguintes etapas:
I - Caixa de Areia O sistema de pré-tratamento, composto de gradeamento e caixa de
sedimentação de areia, deverá ser instalado dentro do box de lavagem, ou área de geração dos
efluentes, sendo o entorno da área de lavagem provida de canaletas (providas com grelhas),
segregando as águas servidas das pluviais, ao mesmo tempo em que retêm sólidos grosseiros e
materiais sedimentáveis (areia), provenientes dos chassis, rodas dos veículos e lavagem de
piso. Os efluentes são destinados à caixa separadora de óleo A (FEEMA/COPPETEC, 2003).
II - Caixa Separadora de Óleo A A caixa separadora de óleo A tem a função de
reduzir a velocidade do fluxo e reter a maior parte do óleo livre proveniente da área de
geração de efluentes, além de pequena parcela de óleo emulsionado, especialmente as
emulsões instáveis. O efluente final é drenando para a caixa separadora de óleo B por
gravidade (FEEMA/COPPETEC, 2003).
III - Caixa Separadora de Óleo B A caixa separadora de óleo B tem a mesma função
da caixa A, porém apresenta o objetivo de aumentar a eficiência do sistema, através do
recebimento do efluente oriundo do pré-tratamento realizado pela caixa A. O efluente final é
encaminhado para a galeria de águas pluviais, rede de esgoto ou lançado diretamente em um
corpo hídrico, desde que sejam atendidos os padrões de lançamento estabelecidos. O óleo
livre separado é retirado periodicamente, impedindo que o mesmo venha a se emulsionar
novamente (FEEMA/COPPETEC, 2003).

10.2 Resultados
Após algumas visitas em oficinas que não conheciam a caixa separadora foi possível
observar que os empresários tiveram grande interesse em construir a caixa pois entenderam
que tomando essa medida reduziriam gasto com agua e não menos importante terão
contribuindo com o meio ambiente já nas oficinas que já tinham esse sistema começaram a ter
os cuidados com a manutenção para que a caixa tenha seu melhor desempenho.
Também pode se concluir que seria primordial ter uma maior fiscalização não só para
aplicar multa e sim para fim de esclarecimentos dos malefícios que esses resíduos causam ao
meio ambiente e também os benéficos com a diminuição de gastos com agua pelo
reaproveitamento da agua usada nos processos do dia.

11 CRONOGRAMA

Atividade/mê Março 2019 Abril 2019 Maio 2019 Junho 2019 Julho 2019
s
Elaboração do X X
projeto
Realização X X
das visitas
Redigir X X X
projeto
Entrega X

13 REFERENCIAS

FOX, Robert W. Introdução a Mecânica dos Fluidos.6 ed. São Paulo: ETC, 2006.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Considerações
do grupo de revisão da NBR-14605 sobre normas internacionais de sistemas separadores
água e óleo. Rio de Janeiro, 2005. 3p
BOHN, Fernando P. Tratamento do efluente gerado na lavagem de veículos.2014.
em:<http://bibliodigital.unijui.edu.br:80810/xmlui/bitstream/handle/123456789/2289/TCC.pd
f?sequence=1>.Acesso em:10 de maio. ás 18h25min.

NUNES, Gerson B.; BARBOSA, Andra Francisca F. Gestão dos resíduos sólidos
provenientesdos derivados de petróleo em oficinas mecânicas da cidade de Natal/RN.
2012. Disponível em:
http://www.editorarealize.com.br/revistas/enect/trabalhos/Comunicacao_659.pdf>.Acesso
em:12 de maio. ás 23h30min.
PLANTIER, Renato D. Poluição por óleo.2011. Disponível
em:<http://meioambiente.culturamix.com/poluicao/poluicao-por-oleo>.Acesso em:10 de
maio. ás 23h45min.

SSMA/RS – Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente do Estado do Rio


Grande do Sul. Norma Técnica SSMA Nº 01/89 - SSMA. Estabelece critérios e
padrões de emissão de efluentes líquidos. 1989, p. 2–7.

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução N 357, de 17 de


Março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e
padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. 2005.

_________. Resolução Nº 430, de 13 de Maio de 2011. Complementa e altera


a Resolução nº 357/2005. Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento
de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de
2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. 2011.

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