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DIMENSIONAMENTO

CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO


(POSTO SÃO JOSÉ II)

1 - Introdução

A presente instrução técnica tem a finalidade de apresentar um sistema adequado de


caixa separadora de água e óleos que atenda ao Posto São José.

2 – Utilização

A utilização adequada do sistema proposto contribui para evitar o lançamento direto de


óleos e graxas nos corpos receptores, auxiliando na recuperação dos mesmos.

3 – Legislação

De acordo com a Resolução Conama 514/2004, que define o limite de 20 mg/L para
emissão de óleos e graxas minerais e 50 mg/L para óleos e graxas vegetais.

4 – Sistema de Tratamento

O sistema proposto compõe-se de: caixa de areia (desarenador), seguida do Sistema


Separador Líquido-Líquido (Caixas separadoras de óleo)

4.1 – Caixa de areia

Esta é uma unidade destinada a reter areia ou material cujo peso específico seja
semelhante ao da areia. Pode ser instalada junto a areia de lavagem, junto ao sistema
de retenção de óleo ou simplesmente no ponto de descarte da água resíduária gerada.
São dimensionadas baseando-se nos mesmos princípios da sedimentação discreta.

4.2 – Sistema Separador de Óleo

Destina-se a separar o óleo contido na água resíduária proveniente das operações


poluidoras passíveis de geração de resíduos oleosos, que se acumulam na superfície
da lâmina líquida, permitindo o extravasamento da água e retenção do sobrenadante,
o óleo e a graxa.
5 – Dados para Dimensionamento

Para o correto dimensionamento de sistema de coleta e tratamento de água e óleo são


necessários considerar os seguintes dados:
5.1 – velocidade de escoamento na caixa de areia, pré-estabelecida para a
sedimentação da areia, que é em torno de 0,30 m/seg  20%;
5.2 – em caso de lavador de veículos uma média de 5 (cinco) veículos/hora
(pequenos) e 2 (dois) veículos/hora (grandes);
5.3 – o consumo médio de água por veículo é em torno de 0,6 m³, entre veículos de
pequeno e grande porte;
5.4 – a profundidade da caixa separadora de óleo deverá ser de 50 cm;
5.5 – dispositiva de entrada e saída;
5.6 – a parte submersa da cortina de entrada deve ser de 1/4 a 1/5 da profundidade.
A parte submersa da cortina de saída deve ser de 1/1,2 a 1/1,5 da profundidade.

7 – Dimensionamento
A seguir é demonstrado os dados para o correto dimensionamento de um sistema
Separador de Água e Óleo (SÃO) conforme sugerido no item 5.
7.1 – Caixa de areia:
Altura útil (h) : 0,85 m
Comprimento (c): 0,70 m
Largura (L) : 0,70 m

7.1.1 - Parâmetros de Dimensionamento


7.2 – Caixa Separadora de Óleo – A
7.2.1 – Formato Retangular – Caixa A
Volume (v) : 28 L
Área (A) : 0,49 m²
Altura útil (h) : 0,85 m
Comprimento (c): 0,70 m
Altura total (ht): 0,90 m
Largura (L) : 0,70 m

7.2.2 – Formato Retangular – Caixa B


Volume (v) : 28 L
Área (A) : 0,49 m²
Altura útil (h) : 0,85 m
Comprimento (c): 0,70 m
Altura total (ht): 0,90 m
Largura (L) : 0,70 m

7.2.3 – Formato Retangular – Caixa C


Volume (v) : 28 L
Área (A) : 0,49 m²
Altura útil (h) : 0,85 m
Comprimento (c): 0,70 m
Altura total (ht): 0,90 m
Largura (L) : 0,70 m

8 – Operação e manutenção do sistema

8.1 – Caixa de areia

A limpeza deverá ser realizada toda vez que o volume de sólidos sedimentáveis (lama)
atingir a metade do volume útil da caixa ou antes, caso a eficiência da mesma seja
afetada.
O material retirado deverá ser acondicionado em recipiente adequado para posterior
envio para local de disposição final (aterros).

8.2 – Caixa separadora de óleo

O dimensionamento deste sistema prevê tempo de retenção suficiente para que os


sólidos mais leves, que por ventura não sejam retidos na caixa de areia.
9.0 – Planta Caixa Separadora de Água e Óleo
Anexo 01

Responsabilidade Técnica:

ROGERIO NUNES
ENG. AMBIENTAL
CREA-RO 13451-D

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